Vasco da Gama

O navio Vasco da Gama em Lisboa ao serviço da Nicko Cruises, numa escala de 2 dias, no seu cruzeiro posicional desde Barcelona para o Norte da Europa. Numa fase em que alguns navios começam a dar os primeiros sinais de abrandamento na subida de preços com algumas companhias a pararem devido à fraca procura, existem navios que ainda conseguem explorar bem alguns nichos de mercado.

Queen Victoria em Lisboa no dia da coroação.

Registo da saída do navio Queen Victoria em mais uma escala no porto de Lisboa. Esta escala apesar de banal, teve um registo especial uma vez que aconteceu no dia em que na Inglaterra foi coroado o novo rei, mais de 7 décadas depois da última coroação. A Cunard uma das mais antigas companhias de navegação Inglesas e uma das mais conservadoras em termos de mercado de passageiros, é uma habitual visitante dos portos nacionais dando continuidade à mais antiga aliança do mundo firmada entre Portugal e Inglaterra neste caso com benefícios mútuos para ambos.

Registo de uma escala do Queen Victoria em Lisboa em 2016.

O Queen Victoria deixando Lisboa no dia em que o Rei Carlos recebeu a coroa.

Passageiros nas varandas dos camarotes, esperam a saída do navio do porto para irem dormir, um cenário típico nos navios da terceira idade.

Duke Santos

 

O navio graneleiro Duke Santos fundeado em Cascais aguardando espaço em cais para descarregar os cereais brasileiros em Lisboa. O navio teve precedência do porto de Santarém, na Amazónia, Brasil. Daí zarpou no dia 19 de abril e chegou a Cascais no dia 1 de maio.

A compra de cereais ao estrangeiro é bastante normal por parte do nosso país, por isso pagamos o papo seco mais caro da Europa, porque simplesmente vive-se num país onde se incentiva a não trabalhar para produzir a matéria prima mais básica da nossa alimentação.

O Duke Santos 44397 t (GT) é um graneleiro com 4 anos de idade, construído em 2019. Navega com a bandeira do Panamá. Tem o IMO 9785988 e como dimensões principais tem 229 m de comprimento, 32 m de boca e cerca de 12 m de calado.

SH Diana

O pequeno novo navio da Swan Hellenic, o Diana. Passou por Lisboa numa viagem ao Mediterrâneo, este que é um navio de porte pequeno e diferenciador em relação aos atuais navios de maiores dimensões. Vemo-lo nas imagens a navegar num mar de prata, na sua passagem por Belém e Oeiras.

Fridtjof Nansen

A estreia absoluta do Fridtjof Nansen em Lisboa aconteceu, ontem dia 19 de Abril de 2023. O navio proveniente do Mindelo fez escala em Lisboa para carregar passageiros. Veio desde Buenos Aires até Lisboa sem passageiros. Neste porto fez um embarque que os levará até Hamburgo com uma quase navegação costeira pela Península Ibérica e França. 

O atraso à saída de quase 2h em nada o atrasou à chegada ao próximo porto, Leixões.

AIDAsol e Star Pride

 

Os dois navios que marcaram presença em Lisboa hoje, o Star Pride que chegou a Lisboa no dia 4 pelas 17:30 h proveniente de San Juan e que partiu ao final da tarde pelas 18 h para Portimão. Já o AIDAsol, só deverá deixar Lisboa amanhã pelas 14 h com destino a Vigo, nesta sua viagem que teve proveniência porto do Funchal.

O Star Pride na descida do Tejo cruzou-se como Ville de Bordeaux que se encontra no Tejo a abastecer. O Ville de Bordeaux é um famoso navio, porque está dedicado ao transporte de componentes da Airbus. O Ville de Bordeaux, efectuou uma viagem de Mobile para Saint Nazaire, antes de vir abastecer a Lisboa. É provável que vá partir com o mesmo destino, Mobile, uma vez que efectua o transporte dos componentes de Mobile para a Europa, sobretudo para o modelo A320.

Mein Schiff 6

O Mein Schiff 6 deixando as águas prateadas do rio Tejo e entrando no Oceano Atlântico com destino a Cádiz. O Mein Schiff 6 esteve em Lisboa, cais do Jardim do Tabaco cerca de 9h e meia. 

Passou pelo farol do Bugio à volta das 17h

Nautica de Portimão para o Funchal

O navio Nautica fez escala hoje em Lisboa juntamente com o Ventura. O Nautica veio de Portimão e dirige-se para o Funchal em mais uma escala do navio da Oceania Cruises em Lisboa. Neste porto deu início aos seus cruzeiros de 12 e 22 dias com término em Barcelona e La Valletta ambos portos do Mediterrâneo onde vai estar posicionado nos próximos meses após a sua passagem pelas ilhas Atlânticas da Madeira e Canárias na presente viagem. Pode recordar as escalas deste navio em 2019, antes da pandemia, em Lisboa, aqui e aqui. 

O Nautica e velhos equipamentos portuários.

Star Courage

O navio frigorífico Star Courage a operar no terminal do Beato, em Lisboa. Este terminal dispõe de armazenamento frigorífico. Este é um navio de transporte de cargas refrigeradas, vulgarmente conhecidos como navios frigorífico. Transporta frutas avaliando pelos registos da carga paletizada, e colocada armazenada no exterior do armazém à sombra.

O Star Courage é um navio que teve proveniência da África do Sul. Antes de escalar Lisboa, fez escalas em Durban, Port Elizabeth e Cape Town portos onde carregou e de onde saiu no passado dia 21 de Agosto com destino a Lisboa.

É um navio de 2017, relativamente recente e com características que assim o indiciam como a sua irreverente proa, que maximiza o espaço de carga, assim como a popa que imita um casco de catamarã, tudo pequenos segredos da engenharia naval que melhoram a eficiência de um navio que é obrigado a dispender muita energia para poder conservar em boas condições a carga que tranporta.

Tem 188 m de comprimento, 26 m de largura e 17411 t (GT). O seu calado nesta escala estava nos 9,20m com a capacidade de carga quase total (calado máximo de 9,72 m).

Navega com o IMO 9765859 e com a bandeira do Panamá, tal como a foto acima confere. 

Operou no terminal do Beato e daqui saiu com destino a Roterdão o seu próximo porto de descarga na Europa.

Este navio apareceu na ribalta, o ano passado quando as autoridades da Colômbia descobriram um contentor com cocaína, colocado abaixo da linha de água do navio, quando este se preparava para deixar a Colômbia com destino a Espanha. A tripulação do navio que pode chegar aos 23 elementos, foi ilibada do caso e o navio seguiu a sua viagem, após a remoção da carga extra.

Manisa Balu

Navio Italiano de carga geral, Manisa Balu, carregando cimento com destino a Bissau, no Cais do Beato, em Lisboa. O Manisa Balu é um dos navios da Manisa Bulk, que entre outros opera também o SDS Wind que recentemente vimos saindo o Tejo. O Manisa Balu navio de 2008, com 108 m de comprimento e 18 m de boca, com um calado de até 9 m. Opera com granéis sólidos, bandeira Maltesa com registo no porto de La Valleta. A tampa dos seus porões tem capacidade para receber cargas até 15t/m2. 

A carga sendo acondicionada no porão da proa do navio.

Amke

Na popa do Amke o Spanaco Reliability

O navio de carga geral, Amke a descarregar limalha de ferro no cais do Poço do Bispo. Segundo a comunicação social este navio está ali a operar, mas devia tê-lo feito no cais do Barreiro uma vez que esta matéria prima se destina a ser utilizada na siderurgia nacional, situada nas proximidades do terminal do Barreiro. Tal não acontece devido a problemas laborais no porto de Lisboa que envolvem o patronato e estivadores.

No interior da doca podemos ver o pequeno e bastante bonito rebocador Canopus.

Fica o registo desde cais pela primeira vez neste blogue. Este é o cais comercial mais a Leste do porto de Lisboa, se considerarmos apenas os cais com operações regulares de navios de grande porte, excluindo portanto o cais da Matinha onde se encontra o navio Funchal atracado e o cais do Oriente e todos os outros a montante destes onde ainda conseguem chegar batelões e embarcações de pequeno porte ou rasas. Por se situar bastante a montante do rio Tejo, ali só chegam os navios mais pequenos e de menores calados, tal como o Amke, navio que veio da Rússia mas que navega com a bandeira de conveniência do registo de navios da ilha da Madeira e tem 6,2 m de calado máximo. 

O que distingue este registo de navios do registo convencional é a facilidade de contratação de mão de obra escrava e mais facilmente explorável, contornando as leis e direitos laborais, que é permitida em troca de pagamentos à ilha da Madeira. De Português este navio não tem nada. É igual aos proprietários de embarcações de recreio Portuguesas que navegam com a bandeira Holandesa. O Amke, navega com o IMO 9374387, tem 115 m de comprimento por 17 m de boca, demorou cerca de 8 dias para chegar de São Petersburgo a Lisboa, ou seja como facilmente se entende, hoje em dia deslocamos-nos muito rapidamente de um ponto do globo ao outro, o que é bom e mau ao mesmo tempo, tal como estamos a experiênciar.

Fundeadouro de Cascais

Registo de dois navios que se encontravam esta tarde no fundeadouro de Cascais, o principal ponto de espera para os navios que aguardam entrada no porto de Lisboa. 

Assim encontravam-se ali os navios Lucky Spirit e o X-Press Monte Cervino. O Lucky Spirit é um navio graneleiro que aguarda entrada em Lisboa nest efundeadouro. O X-Press Monte Cervino é um porta contentores que é esperado no dia de amanhã em Lisboa, logo pelas 6h no terminal de contentores de Alcântara. É habitual em Lisboa, pois trata-se de um navio feeder que efectua serviço entre Espanha e Portugal, com passagem pelo Norte de África. 

A passagem das ondas, mostrando o seu efeito no navio fundeado.