Rebocadores em Alhos Vedros

Alguém consegue identificar quais são os 3 rebocadores que restam no estaleiro de Alhos Vedros? O da direita acima teve registo em Gdansk. O da esquerda o nome começa por "LE".

Quem quiser ajudar e ou souber, que deixe a resposta através dos comentários ou contactos do blogue.

Titlis descarregando sucata

 

Portugal, contribui para a reciclagem do lixo que é produzido no nosso país, assim como para a daquele que também é importado por nós. Um dos exemplos da importação de lixo, por Portugal, é o caso de sucata ferrosa. São quase semanais os navios que descarregam sucata vinda sobretudo da Europa, com destino à transformação, em Portugal. A maior parte destina-se à siderurgia nacional, situada em Paio Pires no Seixal. Os navios que a trazem até Portugal normalmente descarregam no terminal do Barreiro, ou então no terminal da Sapec em Setúbal. Dali a sucata é transportada por rodovia até ao Seixal, onde será transformada nos mais diversos tipos de materiais ferrosos, normalmente varões para a construção, biletes, chapas de aço ou até mesmo arame de vedações. O caso que hoje mostro é o navio Titlis, um navio com registo na ilha da Madeira, descarregando sucata no terminal da Sapec em Setúbal.

A sucata é descarregada com uma grua com garra directamente para o cais, onde segundas gruas de menores dimensões carregam os camiões que irão efectuar o transporte deste tipo de resíduos até ao local onde os mesmo serão transformados em segundos produtos.

Dentro do navio uma pá carregadora, auxilia amontoado a sucata de forma a que a garra consiga mais facilmente carregar a maior quantidade de material possível de cada vez, para assim esvaziar os porões do navio mais rapidamente. O Titlis é um navio de carga geral, construído há 12 anos. Navega com o IMO 9352353, e tem 4990 t GT. A sua capacidade de carga vai até às 7763 t. Tem 118 m de comprimento e 15 m de boca, com um calado de cerca de 5 m. 

A falsa venda do paquete Funchal para sucata

Ao longo do dia de hoje, surgiu na internet o rumor de que o paquete Funchal havia sido vendido para sucata, citando um broker Grego. Acontece que o visado apenas publicou um relatório onde incluiu o paquete Funchal na lista de navios à venda para demolição, não contendo este dados suficientes que provem a sua venda efectiva para demolição. Nada mais do que isso. A má interpretação de um simples relatório deu origem a que jornais com jornalistas profissionais copiassem a informação de uma fonte menos credível e a difundissem como correcta, o que prova uma vez mais que hoje em dia um bom profissional deve ser bem pago, face a um mau profissional, de forma a evitar-se erros grosseiros que resultam em desinformação e descredibilização de fontes que deviam ser fidedignas. 

O navio Funchal atracado no Cais da Matinha, local onde se encontra desde Janeiro de 2015.

Entretanto surge a informação de que o navio foi adquirido por investidores Americanos o que a seu tempo irá saber-se, na semana em que o navio completou os seus 60 anos de existência, um facto que é raro em navios, mas contudo não anormal. Foi a 10 de Fevereiro de 1961 que o paquete Funchal foi lançado à água no estaleiro de Helsingør, próximo de Copenhaga, Dinamarca. 

Wilson Drammen

Navio de carga geral, Wilson Drammen, descarregando sucata vinda de Belfast, no terminal do Beato. Após a descarga o navio seguiu para o porto de Setúbal. O ex-Kastor da Wessels, é um navio com 13 anos, 2452 t GT, com 87,9 m de comprimento, 12,9 m de boca e que navega com a bandeira de Antigua e Barbuda. Navega com o IMO 9390094 e tem um calado de 5,8 m. 

Os ferrys abandonados

O velhinho Recordação e o Expresso

O Mar e Sol, morrendo na praia

Na zona da Mitrena, em Setúbal encontram-se os antigos ferrys da ligação Setúbal-Tróia. Encontram-se encalhados numa pequena praia de areia, em avançado estado de abandono e desconhece-se qual o futuro previsto para os mesmos. Ficam as imagens daqueles que a muitos boas memórias de idas à praia, em Tróia, trazem.