Antero de Quental

 

O ferry da Transtejo Soflusa saindo esta tarde do terminal do Terreiro do Paço em mais uma das suas viagens com destino ao Barreiro com o seu novo "livery" de um refrigerante com gás. 

Duas gerações de cacilheiros...

Duas gerações de navios que estão prestes a se despedir do rio Tejo. O Sintrense que pertence à classe cacilhense é ainda uma das últimas unidades desta classe no activo e o Castelo, mais moderno e de linhas elegantes a imitar um iate, numa das suas travessias do Tejo.

O Sintrense é tão velho que ainda utiliza um espelho retrovisor adaptado num braço metálico de camião, para controlar os movimentos de entrada e saída de passageiros nos portalós. Mas serão estes pequenos pormenores que irão morrer com esta classe de navios e deixar memórias do seu legado pelo Tejo. O Sintrense com o seu espelho retrovisor e o Castelo com o seu aileron a imitar um iate...

Perna Verde

 

Outro dos novos Ferries da Transtejo e Soflusa que já navegam pelo Tejo há algum tempo, o Perna Verde aqui visto atracado no terminal do Cais do Sodré. 

Trepadeira Azul

Os novos ferries eléctricos da Transtejo, começam a navegar no Tejo. Quando têm bateria lá aparecem eles vindos normalmente do Seixal e atracando no Cais do Sodré. Este, a Trepadeira Azul que já perdeu parte do nome nos encostos aos cais, foi avistado na tarde do dia de ontem chegando ao Cais do Sodré. São uma série de 10 navios iguais que por enquanto ainda não demonstraram nada de novo à ligação fluvial que efectuam, além do escândalo com a (não) compra de baterias que lhes deu algum tempo de antena na comunicação social.

 

S. Julião

O catamarã S. Julião navegando no rio Tejo, quando se avizinham novos tempos para a Transtejo Soflusa, com a entrada ao serviço dos navios elétricos que foram comprados sem baterias.

Menos 3 navios na Transtejo

 O Madragoa no seu estado atual, na Doca 13, em Cacilhas.

A Transtejo está novamente a reduzir a sua frota de navios mais antigos, sem antes adicionar novas unidades no serviço regular de passageiros, na travessia do rio Tejo. Uma boa prática de gestão de frota e de serviço e atenção para com os passageiros, ou não...

Desta vez os navios que estão a deixar a frota são o Madragoa, o Aroeira, e o Campolide. O valor da venda e procedimentos encontram-se disponiveis no site da Transtejo.

Entretanto aguarda-se a entrada ao serviço dos navios elétricos que se espera entrem ao serviço quando Deus quiser.

O Aroeira em plena actividade em setembro de 2021.

A surpresa deste lote de venda vai para a retirada do Campolide...um dos últimos sobreviventes da travessia do Tejo entre Cacilhas e Cais do Sodré.

Campolide

O ferry de tráfego local, Campolide, efectuando mais uma travessia do Tejo, entre Cacilhas e Cais do Sodré. Este navio está em fim de vida e deverá ser substituído logo que a frota de 10 navios eléctricos, prevista para entrar em serviço ainda este ano, esteja operacional. É um dos últimos resistentes desta classe a par do Dafundo e do Seixalense. Já o Madragoa, já perdeu a luta, estando em aparente desmantelamento na doca 13 da Margueira.

Dafundo e Seixalense em estado de reserva. Os sobreviventes da classe a par do Campolide.

O Madragoa em aparente estado de desmantelamento

Dois dos novos elementos da frota eléctrica, o Garça Vermelha em primeiro plano, ao lado do Flamingo Rosa. Além destes já chegou também o Garça Branca.