Eco Malta

Eco Malta o ferry ro-ro cargo da Grimaldi que não emite gases poluentes em porto. É o sexto de um grupo de 12 navios bastante eficientes em termos energéticos. Este navio foi entregue à Grimaldi no início de Março deste ano. Nas imagens vemo-lo a navegar no Adriático rumo ao Sul de Itália com saída de Ravenna.

Com 238 m de comprimento e navegando sob a bandeira Italiana, o Eco Malta tem 38 m de boca, 67311 t (GT), e uma velocidade de serviço de 20,8 nós. Tem 7 decks de carga que podem albergar cerca de 500 trailers e 180 veículos. Ou seja, 7800 m lineares de espaço de carga sendo 2 decks ajustáveis.

Em porto pode cortar a emissão de gases para zero devido ao abastecimento de eletricidade desde terra para as suas baterias de 5 MWh. Conta ainda com 350 metros quadrados de painéis solares.

Faz parte de um lote ainda restrito de navios bastante avançados em termos ambientais, face aos outros. A quase ausência de emissões deve-se aos sistemas de retenção avançados de partículas, que minimizam a sua exaustão quando o navio se encontra a navegar consumindo combustíveis fósseis.

Um dos elementos de design que mais se destacam neste navio é a sua proa, além do casario bem distribuído a meio navio, assim como a larga porta de popa, para rápidas operações em porto.

Hav Zander saindo de Setúbal

Por estes dias, rumamos até Setúbal onde apanhamos o Hav Zander a zarpar. O navio da Norueguesa HAV, estava de partida para Gijón, Espanha. A HAV é uma companhia que opera uma frota de navios de carga geral de pequeno porte, no short sea Europeu. São habituais nos portos Portugueses os navios desta companhia.

O Hav Zander é um navio com 32 anos de idade. Tem o IMO 9001849, e navega com a bandeira das Bahamas registado em Nassau. Tem 88,28 m de comprimento, 12,5 m de largura e 6,5 m de calado. A curiosidade deste navio além das reduzidas dimensões é o facto das tampas dos porões serem nervuradas. Apesar dessa diferença face aos restantes navios consegue carregar 1,6 t /m2 no topo das tampas. Pode carregar até 154 TEUS.

Norwegian Gem e Balmoral

Num dia em que Lisboa foi novamente fustigada por inundações e chuvas fortes no espaço de 5 dias, dois navios visitaram a capital e os seus passageiros puderam aventurar-se pelas ruas inundadas de Lisboa. Uma cidade que não oferece condições para o turismo em dias de chuvas fortes, nem mesmo para os que chegam de navio.

Ambos deixaram Lisboa ao final da tarde, com destino a Cádiz, o Balmoral e Funchal o Norwegian Gem.

Rebocadores em Alhos Vedros

Alguém consegue identificar quais são os 3 rebocadores que restam no estaleiro de Alhos Vedros? O da direita acima teve registo em Gdansk. O da esquerda o nome começa por "LE".

Quem quiser ajudar e ou souber, que deixe a resposta através dos comentários ou contactos do blogue.

Portuense

O barco Portuense, com a matrícula P-230-AL, construído em Aveiro, é um falso rabelo. É uma embarcação construída apenas com a finalidade turística, com capacidade para transportar 45 passageiros, num casco de aço ao contrário dos tradicionais rabelos com casco em madeira. Tem 4 m de boca, 19 m de comprimento e um calado de apenas 0,60 m. Destina-se apenas ao transporte de turistas no rio Douro, imitando uma embarcação tradicional, os rabelos que antigamente serviam para transportar o vinho do Douro até Gaia. Além do Portuense, existem ainda mais alguns falsos rabelos que navegam no Douro. São bastante fáceis de identificar, uma vez que possuem cascos em aço e não em madeira como os tradicionais. Além disso possuem mais comodidades para o fim a que se destinam, transporte de turistas.

Norwegian EPIC

É epicamente um dos navios de cruzeiros, mais feios que navegam e que já visitou Lisboa. O Norwegian Epic é um erro concepcional da Norwegian Cruise Line a par do Pride of America.

Esteve em Lisboa numa escala prolongada de quase 3 dias, e daqui saiu com destino às Bermudas, o território Ultramarino do Reino Unido, após efectuar embarque de passageiros.

Y/B NHPEYΣ

O Submarino Grego Nereus. De origem Alemã este submarino insere-se numa classe de 4 encomendados à Alemanha pela Grécia entre 1968 e 1972. Com 1100 t GT estes submarinos têm vindo a sofrer actualizações ao longo dos anos, podendo estar provavelmente já perto do seu final de vida. O Nereus foi fotografado na base naval do porto de Souda.

Baltic Tern

Um dos navios regulares em Lisboa, associados ao short sea, o Baltic Tern, operado pela X-Press feeders. Efectua transhipment desde Roterdão até Lisboa com escala em Leixões. No sentido inverso, efectua escala em Vigo e Roterdão. Tem bandeira Cipriota e efectua esta linha juntamente com o navio Essence.

Os produtos frescos são uma das principais cargas devido à rapidez de transporte dada pelos 5 dias de mar, entre Roterdão e Lisboa. É um navio porta contentores com a particularidade de não possuir gruas por isso está limitado a operar apenas em portos que disponham destes meios de descarga/carga.

Bow Saga

Mais um navio dos que apenas vêm ao Tejo reabastecer e depois partem. Neste caso o navio tanque Bow Saga, que veio do Médio Oriente e saiu com destino aos Estados Unidos, Charleston. 

Navio da Odfjell tankers, companhia que se orgulha de ser centenária através da mensagem pintada no casario do navio 1914-2014. Navega com a bandeira Norueguesa, um dos poucos países que gosta de manter os seus navios tanque sob a sua bandeira.

A passagem pelo Bugio antes de entrar em pleno Oceano Atlântico para mais alguns dias de viagem até ao destino.

Norwegian Sun

 

Alguns aspectos no Norwegian Sun, atracado no cais do Jardim do Tabaco, aos pés de Alfama. O navio que nos visita neste Inverno e dá a possibilidade aos Portugueses de conhecerem um dos navios mais antigos da frota da Norwegian Cruise Line. Ao fundo ainda é possível ver o porta contentores CT Daniel.

Tripla escala em Lisboa

No primeiro dia de Dezembro, Lisboa registou uma tripla escala de navios de cruzeiros. O AIDAbella cuja tripulação aproveitou para fazer um simulacro e treino de incêndio, o Costa Fascinosa e o Norwegian Sun que regressou com os primeiros Portugueses que viajaram neste navio com embarque e desembarque em Lisboa.

Ao fundo o Diane A que aguarda cais para descarregar, juntamente com o CT Daniel, ambos fundeados no Tejo.

Sea Star

Sea Star, não o navio que efectua cruzeiros diários no rio Douro pela Barcadouro, mas sim um seu homónimo em Santorini. Estes pequenos navios da Santotini Boat Men, efectuam serviços de desembarque de passageiros dos navios de cruzeiros, em Santorini e portos Gregos próximos. 

O Sea Star é um dos maiores navios desta associação que dinamiza também excursões pela ilha de Santorini e outras próximas, assim como presta serviços de transporte e aluguer de embarcações para fins turísticos. O Sea Star é uma embarcação com casco em fibra de vidro, construído na Grécia em 2020. Tem 25 m de comprimento e 7 m de largura. Consegue transportar 284 passageiros até 28 nós de velocidade.

SS La Venezia

 

O navio que homenageia Veneza, o S.S. La Venezia da Uniworld. Nas fotos vemo-lo atracado justamente no porto de Veneza, quase a partir para mais um dos seus cruzeiros pela região de Veneza e Verona. 

Em termos de dimensões o S.S. La Venezia tem 110 m de comprimento, 11,4 m de largura e capacidade para 128 passageiros e 44 tripulantes. Navega com o ENI 7001802. Tem 63 camarotes incluindo suites de grandes dimensões. Entrou ao serviço da Uniworld em Veneza no ano de 2020, até então navegava com o nome River Countess também pela Uniworld, mas nos rios Europeus a Norte de Veneza tais como Danúbio, Sena e Reno, desde 2003 ano que foi construído.

Note-se que a Uniworld também opera no rio Douro com o navio São Gabriel.

Um dos itinerários de 7 dias do navio S.S. La Venezia. Viagens que são preenchidas por muitas actividades e excursões em terra, pratica bastante usual nos navios fluviais.

Pellestrina

O ferry dos transportes públicos de Veneza, Pellestrina que liga Pellestrina à ilha de Lido di Venezia (Alberoni), num pequeno estreito com apenas algumas dezenas de metros, viagem que é realizada numa rota com pouco mais de 1200 m.

O Pellestrina foi construído em 1972 (50 anos), no estaleiro de Poli em Veneza. Tem 282 t GT, um comprimento de 41 m, 9 m de boca e 2,20 m de calado. Navega com o IMO 8137988. 

"Autocarro" Veneziano

 

Numa região onde se vive entre canais, é normal a deslocação por via marítima e fluvial. Tão normal que se chega a confundir "autocarro" com embarcação e o transporte público adapta-se ao ponto de ser feito pela água em embarcações. Esta é a realidade dos locais onde existem muitos canais, mas uma realidade bastante conhecida no caso Veneziano, talvez o mais famoso a nível mundial. Na imagem vemos uma dessas situações, um "autocarro" com o registo VE 9163 que aguarda na paragem pelo início da sua carreira, em Punta Fusina, extremo sul da região de Marghera. Carreira que liga Punta Fusina a Zaterre próximo da Praça de São Marcos. Note-se o abrigo de paragem, muito melhor do que qualquer um abrigo de paragem de autocarro nas cidades e vilas de Portugal. 

MSC Giovanna

MSC Giovanna um dos mais de 200 navios cargueiros propriedade da MSC Cargo, visto operando no porto de Marghera. Este navio costuma operar no Mediterrâneooriental nomeadamente entre Turquia, Israel e Itália.

É também um dos navios mais velhos da frota com 35 anos.

Encontro de Azamaras em Lisboa

O isolamento da zona destinada a estaleiro de obras em Santa Apolónia, nos próximos anos.

 Lisboa teve hoje em cais os navios em escala longa, Azamara Pursuit e do Azamara Journey.

Ambos deverão deixar Lisboa com destino ao Funchal, pelas 2h do primeiro dia de Dezembro.

Michelangelo em Veneza

De momento os únicos navios autorizados a atracar no porto de Veneza são os navios fluviais e os navios de pequeno porte. O Michelangelo da Croisieurope é um desses navios autorizados, apesar dos seus 110 m de comprimento e 11,4 m de largura.

Construído no ano 2000 e renovado em 2017, oferece 2 decks os seus 154 passageiros que podem ser servidos por apenas 25 tripulantes, média de 6 passageiros para cada tripulante. Um rácio que quase demonstra a selva em que se tornou Veneza, um destino fabuloso mas que se encontra poluído biologicamente por humanos, que não bebem a verdadeira essência cultural da cidade.

Registado na cidade Francesa de Estrasburgo, como é normal nos navios da CroisiEurope, O Michelangelo carrega apenas o nome de um Italiano que está entre os mais famosos criadores de arte do Ocidente, de sempre. Opera sobretudo com as partidas de Veneza e navega pelas diferentes ilhas e canais Venezianos, indo a locais como Burano, ou navegando no Canal Bianco, para que passageiros consigam visitar e conhecer cidades como Milão ou Pádua.