Britannia e Le Bellot

Foram estes os 2 navios que desfilaram no Tejo pelas 18 h com destino a Southampton (Britannia) e Leixões (Le Bellot). O Britannia efectua a segunda escala em menos de um mês. Esteve cá a 21 de Abril numa viagem ao Mediterrâneo. Desta vez está de regresso a Southampton depois de uma viagem à Madeira e ilhas Canárias.

Já o Le Bellot, vai para Norte depois de uma série de viagens na Grécia e navegação para Ocidente com escalas em vários portos de Itália e Espanha.

A passagem frente à praia do Porto Brandão.

A torre de Belém já é demasiado pequena para este tipo de fotografias...

Mas continua grandiosa perante outros navios mais pequenos.

Le Champlain

Registo do segundo navio da série de 6 irmãos, todos baptizados com nomes de exploradores Franceses, na sua escala do dia de hoje no porto de Lisboa. Devido ao cais de Santa Apolónia se encontrar lotado com 3 navios de maiores dimensões (Sky Princess, Mein Schiff 6 e Seven Seas Discovery), o Le Champlain e o Scenic Azure tiveram de atracar no Cais da Rocha Conde d'Óbidos. O Le Champlain tal como os seus irmãos é em tudo igual ao Le Boungainville, que se apresentou a 13 de Junho de 2019 neste blogue e que visitou Lisboa no passado sábado.

Le Bougainville, atracado em Santa Apolónia, pela popa o Aurora. Foto do dia 10 de abril 2022.

Le Bougainville e António Enes

A chegada a Lisboa do navio Le Bougainville, escoltado pelo António Enes, fundeado no Tejo. O NRP António Enes  Tinha hasteada a bandeira Romeo, mas pareceu que estava apenas a dar apoio a uma regata, de marinheiros de água doce, que decorria no Tejo.

O Le bougainville, aproximando-se do Cristo Rei com uma capa de nuvens bastante baixas, que trouxeram com elas a tão desejada chuva a Lisboa.

Le Lyrial

Escala de mais um navio da Ponant em Lisboa, desta vez o Le Lyrial que atracou no dia de ontem por volta do meio dia e saiu no dia de hoje pelas 15 h com destino à Lisnave em Setúbal. Irá entrar em doca seca e sair apenas no dia 26 de Outubro já com destino a Santa Cruz de Tenerife.

O Le Lyrial antes de chegar a Lisboa, veio desde a Croácia, contornando a Itália, fazendo navegação costeira, com escala em diversos portos (cerca de 20 portos).

Le Jacques Cartier

 

A estreia do navio Francês Le Jacques Cartier em Lisboa. Daqui saiu com destino a Portimão. O Le Jacques Cartier que esteve para chamar-se Le Surville, é o sexto navio da Ponant, que se destina ao mercado de exploradores. O mercado emergente e no qual muitas companhias estão a apostar construindo navios mais pequenos que possam levar a sítios recônditos turistas tornando esses sítios num verdadeiro inferno para quem lá vive e no caso das reservas naturais invadindo e incomodando os animais que lá habitam, contribuindo assim para a destruição massiva de habitats naturais.

A piscina infinita num navio de cruzeiros com 131,5 m de comprimento, por 18 m de largura que se disfarça de super iate.

O navio da Ponant navega com o IMO 9852420, e com o registo em Mata Utu a capital da ilha Francesa de Wallis e Futuna, com 1126 habitantes. Não se sabe o porquê de um registo num lugar tão remoto, mas como é habitual nos navios de cruzeiros, a fuga ao pagamento de impostos talvez seja a razão mais provável, além do possível facilitismo para a exploração de mão de obra, mal paga e escrava até.

Clio

Chegou a Lisboa, para ser reparado no estaleiro da NavalRocha o navio Clio. Proveniente do porto de Texel na Holanda. O navio chegou no dia 1 de Setembro pelas 23h. Deverá deixar Lisboa apenas depois da docagem. Recorde-se que foi neste estaleiro que este navio sofreu uma das transformações mais marcantes, quando deixou de se chamar Le Levant e passou a Tere Moana.

A visita do Ocean Diamond

O navio Ocean Diamond efectuou uma escala técnica ao largo de Cascais na passada sexta-feira, dia 3 de Julho. O navio proveniente de Portsmouth; dali largou no passado dia 27 de Junho, esteve cerca de 24 h fundeado em Cascais, e daqui saiu com destino a Las Palmas de Gran Canária onde chegou no dia de ontem e ali se encontra agora atracado.

O Ocean Diamond ao largo de Cascais na passada sexta-feira.

Os navios continuam a navegar com tripulações reduzidas ao máximo possível e algumas companhias começam a elaborar planos de retoma e reestruturação. O efeito mais notório na Quark Expedions é a redução descarada de valores nos preços das suas viagens.

A drástica redução de preços que mostra a possibilidade de oferta do mesmo produto por valores bem menores.

Numa viagem de exploração de 20 dias, os valores baixaram cerca de 5 mil euros por passageiro, uma prova mais do que evidente de que os preços dos cruzeiros de exploração estão hiper inflacionados e são um nicho de mercado cuja tendência é diminuir o crescimento desenfreado que tinha vindo a acontecer nos últimos dois anos, tudo isto devido à atual pandemia. 

 O Ocean Diamond, é o ex-Le Diamant, um navio que tem vindo a visitar os portos Portugueses de forma assídua sempre que passa por este lado da costa do Oceano Atlântico, nas suas subidas e descidas de e para a Antártida, ou Ártico. Inclusive, foi em Lisboa que ganhou o atual aspecto, numa longa paragem técnica, quando em 2011 deixou de pertencer à Compagnie du Ponant e passou a pertencer à Quark Expeditions.

É já um navio de 1973 embora reconstruído em 1986, pelo que apresenta um design de linhas clássicas, embora agressivas, por ter demasiadas angulosidades. Contudo estas linhas fazem dele um navio único, sem navios irmãos, tal como os navios novos que chegam a ter 10 navios sob o mesmo projecto tornando-os apenas mais um entre muitos. Assim o Ocean Diamond, consegue manter a sua dignidade e postura por ser único e um navio facilmente identificável por quem se dedica um pouco mais a este tipo de assuntos.