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Saturday, March 11, 2023

Cement Trader nos Socorridos

Continua a descarregar cimento no terminal dos Socorridos, o ex-Ponta de São Lourenço da Transinsular. Este navio que já muitas toneladas de cimento transportou da Secil na Arrábida para os Cimentos Madeira, nos Socorridos, uma empresa controlada a 100% pela Secil, em Câmara de Lobos.

Agora com o nome de Cement Trader e com escalas mais regulares, do que nos últimos anos, devido à elevada procura nomeadamente pelas obras públicas em curso na ilha, podemos ver neste registo o navio a descarregar para o cais que conduz o cimento a granel para os silos, onde posteriormente será ensacado ou seguir a granel para as obras, em camiões cisterna.

Foi construído na Suécia em 1980, como Valluga nome com que navegou até 1996, altura em que foi adquirido pela Transinsular e ganhou o nome que mais o notabilizou junto dos Portugueses, Ponta de São Lourenço, até 2014. Depois foi novamente vendido a interesses Alemães, continuando contudo a navegar e operar normalmente nos portos Portugueses tal como até essa data o fazia. Com o IMO 7716763, e 3993 t GT, o Cement Trader é um navio pequeno apesar dos seus 106,18 m de comprimento e 14,91 m de boca. O calado de 6,88 m permitem-lhe operar sem problemas no terminal dos Socorridos com fundo a -8m e com capacidade para receber navios até 130 m de comprimento que ficam atracados a 3 bóias, uma na proa e duas na popa, com ferro a bombordo e proa a 292 graus. O terminal é constituído por dois duques d'alba, e um pontão com 200 m de comprimento ligado a terra onde passa o cimento por bombagem.

O Cement Trader que ainda deixa, ver no seu constado o nome Valluga, o seu primeiro nome colocado no estaleiro Sueco Solvesborg Gotaverken, em Solvesborg.
A descarga do cimento a granel, por bombagem para o cais de 200 m que liga o navio a terra. Nos seus porões pode carregar até 4370 m3 de cimento.
O Cement Trader passando pelo ilhéu Chão das ilhas Desertas numa viagem para carregar em Setúbal e regressar novamente à Madeira.

Monday, August 30, 2021

Perseus

O Perseus, descendo o Tejo em mais um final de tarde, após ter operado nos terminais de contentores de Santa Apolónia, em Lisboa. 
Este é um navio porta contentores de 2008 que tem capacidade para 925 TEUS, nos seus 140 m de comprimento e 23 m de boca.
É um navio de porte médio, mas que passa despercebido a muitos. Já ostentou o nome Perseus J e Wec Van Eyck. Costuma fazer o transhipment de contentores descarregados em Algeciras, para Casablanca e Lisboa.
Tecnicamente pertence à Baas Shipping uma companhia Alemã que agrega outras duas companhias (a Brise e a F&L), e em que ambas operam navios em autonomia, como o Perseus. Todas estas companhias colocam navios nos portos nacionais em operação. A Brise, por exemplo, possui uma extensa frota de navios cimenteiros, entre eles o Cemsol que neste fim de semana esteve em Setúbal a carregar na Secil (foto abaixo).

Tuesday, August 24, 2021

Roaz

O navio cimenteiro Português, Roaz, esteve recentemente cerca de um mês na doca seca número dois do estaleiro NavalRocha, em reparações. Saiu quase como novo, não mostrando os seus 30 anos de idade. Construído em 1991, com o nome Formentor, em Vigo, o Roaz apenas veio a assim chamar-se em 2002, depois de ter sido adquirido pela Seacarrier, uma empresa do universo Secil. Antes entre 1994 e 2002, chamou-se Cementor. 


Tem apenas 82 m de comprimento, 13 m de boca e 2169 toneladas. Normalmente opera, em serviço "coastering"; transporte de bens entre portos próximos por via marítima, evitando dessa forma o transporte rodoviário. É habitual vê-lo por Leixões ou Vigo, descarregando o cimento carregado na fábrica da Secil no Outão (Setúbal).


O logótipo da Seacarrier pintado na chaminé do navio que leva aos diferentes portos por onde passa o nome do mamífero mais célebre de Setúbal e do rio Sado, o golfinho Roaz.

Sunday, July 25, 2021

Funchal na doca seca

Ao lado do Funchal encontra-se o navio cimenteiro Roaz, um navio mesmo Português.
Ao longo do dia de ontem foi avançado pela comunicação social que o navio Funchal irá mesmo transformar-se em navio hotel no cais da Matinha, em Lisboa. Informação que já circulava pelo meio marítimo sem confirmação oficial contudo. Assim, sabe-se através da lavagem cerebral aos jornalistas que o Funchal irá transformar-se num navio hotel de luxo. Luxo, palavra que ultimamente é empregue ao desbarato uma vez que fica associada a boas vendas. 

Notícia essa que teve origem num convite à imprensa realizado no estaleiro onde o navio se encontra em obras, NavalRocha. Fala-se num proprietário Americano que tem como representação um mandatário permanente no navio e de quem vieram as primeiras declarações à comunicação social. Os projectos são gigantes, interessantes e serão excelentes caso se venham a realizar. 

Fala-se na retirada da totalidade do amianto presente a bordo do Funchal, para que exista segurança e confiança na sua frequência pelos seus futuros hóspedes. Fala-se também no redimensionamento dos camarotes do Funchal, para serem transformados em acomodações maiores e com comodidades que actualmente não possuem.

A mesma empresa através do seu representante, informou também que adquiriu o navio Astoria, que deverá chegar a Lisboa nos próximos tempos, para ser reparado e colocado numa linha regular de passageiros, entre a Madeira e Lisboa. Linha que se diz ser de baixo custo. Algo inovador umas vez que ainda não existiu nada semelhante no mercado. Note-se que por 75€ conseguia-se navegar entre Portimão e Madeira, num anterior armador que não vendia a viagem como sendo de baixo custo. Pelo que qualquer valor inferior a este será considerado um verdadeiro LOW cost, apesar da saída ser em portos diferentes mas as distâncias já pouco consideráveis no valor final.

Ideias fantásticas que fazem-nos recordar os navios de cruzeiros de Rui Alegre e do Montepio Geral, ou a mais recente ideia de transformar o Funchal em boate flutuante no Mediterrâneo. Ambos estes dois projectos não se realizaram, tendo no entanto o banco Montepio investido uns bons milhões que entretanto se "perderam algures". São muitas vezes projectos que ainda não passam de ideias, mas que são apresentados como realidades.