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Saturday, July 6, 2024

Kamenari e Teodo

Kamenari, navio ferry construído na Croácia em 1954 e ainda em operação no estreito de entrada em Kotor. Navega as suas 161 t GT, com o IMO 8133906 e a bandeira do Montenegro. Tem 27 m de comprimento e 13 m de boca.  Abaixo o Teodo de 2011, com 43,70 m de comprimento, 15 m de boca e 1,5 m de calado. Tem 348 t GT, e navega com o IMO 8671582.


Dois pequenos e antigos ferry de tráfego local, no estreito de Verige entre Kamenari e Lepetane, que me fazem lembrar o quanto é errado a Transtejo investir em navios que atracam pelos bordos aos cais. Defendo que para ligações curtas os navios devem ter duas proas, só dessa forma conseguem operar com maior celeridade num cais e obter uma maior frequência de travessias numa zona de tráfego local. Os ferrys acima operam rotas que demoram no máximo 10 minutos a percorrer, situação idêntica à da travessia Cacilhas - Cais do Sodré. 
É assim um pouco por todo o mundo exceto com as travessias curtas da Transtejo. Aqui a desculpa é que as maré de vazante do rio Tejo não permitem operar em segurança nos cais existentes, a resposta é: adaptam-se os cais, nem que se construam cais de embraque e desembarque para maré enchente e maré vazante. Adapta-se e melhora-se o serviço ao invés de se optar por navios que atracam de bordo perdendo demasiado tempo em manobras, contribuindo para a insegurança dos passageiros a bordo, sobretudo os mais impacientes que se levantam antes do tempo e caem com os choques do navio contra o cais, e o desperdício de energia que isso gera. Que sejam combustíveis fósseis ou energia eléctrica que é gasta de forma desnecessária em manobras demoradas.

Monday, April 15, 2024

Ainda o Nordalsfjord

Já adiou por várias vezes a sua saída de Lisboa, e o pior acabou mesmo por se confirmar. O Norddalsfjord tem mesmo uma avaria nos propulsores que o está a impedir de prosseguir viagem. No passado dia 10, foi até Cascais e voltou de novo para o cais da Rocha de onde não deverá sair antes de quinta-feira. Situações que são normais de acontecerem com máquinas novas, e que apenas carecem de ajustes e reparações para que fique tudo a trabalhar a 100%.
O Norddalsfjord atracado no Cais da Rocha Conde d'Óbidos, em Lisboa.

Friday, March 29, 2024

Norddalsfjord


O ferry Norueguês, de duas proas que se encontra em Lisboa para descanso da tripulação e refúgio ao mau tempo. Com o ano de construção a contar como 2024, na Turquia, este ferry encontra-se na viagem de entrega do estaleiro ao operador. Navega com o IMO 9941740. Tem 84 m de comprimento e 16 m de largura.



Deve sair ao final do dia de hoje com destino a Ijmuiden nos Países Baixos, depois de uma escala de 7 dias em Lisboa. Este tipo de ferrys bastante versátil para viagens de curta distância, é ainda olhado com pouca atenção pelos operadores fluviais portugueses, onde certamente seriam uma mais valia, sobretudo nas poupanças de combustível ou outros tipos de energia nas manobras de entrada e saída de cais, que repetem dezenas de vezes ao dia. 
O Norddalsfjord, brevemente irá juntar-se aos restantes mais de 75 navios da Fjord1, companhia que opera nos fiordes Noruegueses, inclusive com mais de 26 rotas de uso gratuito.

Thursday, November 23, 2023

Cale de Aveiro

Cale de Aveiro, o navio ferry que efetua as travessias da ria de Aveiro entre o Forte da Barra e São Jacinto, e que em breve será substituído pelo novo ferry 100% eléctrico, Salicórnia. 
O Cale de Aveiro é um navio com 34 m de comprimento e 10 m de boca que desloca cerca de 280 t com um calado de 3,5 m. Tem capacidade para 120 passageiros e 24 viaturas. Navega desde 1960 com o IMO 8423882, tendo sido construído na Suécia pelo estaleiro Karlskronavarvet - Karlskrona. Existe a informação de que navegou anteriormente com os nomes Farja 61/247, até 1980, Aspoe Atrom até Maio de 1993 e com o nome Breitling até Janeiro de 2004. 
Apesar de ser um navio antigo o Cale de Aveiro está a operar em Aveiro apenas desde 6 de Agosto de 2007 (16 anos), induzindo em erro aqueles que ao vê-lo pensam que está ali na Ria há muito mais décadas. 
Antes de operar na Ria de Aveiro, o Cale de Aveiro chegou a Portugal para operar no rio Douro assegurando a travessia provisória após a queda da ponte Hintze-Ribeiro, tendo surgido da necessidade de assegurar a travessia de passageiros e viaturas em substituição da ponte. A compra na Holanda e transporte para Portugal, no navio Condock I (IMO 7812749), está associada a um empresário conhecido na operação fluvial de navios de passageiros no rio Douro. O transporte foi feito desde o porto de Roterdão e as dimensões do ferry foram escolhidas de forma a que pudesse navegar no rio Douro, desde a Foz até Hintze-Ribeiro. Juntamente com o Cale de Aveiro veio para Portugal o ferry Castelo de Paiva, que mais tarde foi adaptado a doca flutuante no estaleiro da NavalRia em Aveiro, onde ainda permanece. O Cale de Aveiro navegou com o nome Cidade de Penafiel, no Douro, pela Douro Azul.
O que resta do ferry Castelo de Paiva, no estaleiro da NavalRia. 

Com a saída de serviço do Cale de Aveiro, é bem provável que a sucata seja o seu destino final, devido à idade avançada.

Tuesday, March 14, 2023

Mein Schiff 4

 



Mein Schiff 4, um dos navios que se encontra a efectuar cruzeiros com escalas regulares no porto do Funchal, no Inverno Europeu. 

Tuesday, November 29, 2022

Pellestrina

O ferry dos transportes públicos de Veneza, Pellestrina que liga Pellestrina à ilha de Lido di Venezia (Alberoni), num pequeno estreito com apenas algumas dezenas de metros, viagem que é realizada numa rota com pouco mais de 1200 m.
O Pellestrina foi construído em 1972 (50 anos), no estaleiro de Poli em Veneza. Tem 282 t GT, um comprimento de 41 m, 9 m de boca e 2,20 m de calado. Navega com o IMO 8137988. 

Wednesday, November 23, 2022

Superfast II

O Superfast II permite continuar os artigos sobre navios ro-ro, mas desta vez, este é um navio do tipo ro-ro passenger, ao invés dos anteriores 2 navios que são navios do tipo ro-ro cargo, utilizando as terminologias anglo saxónicas para a atribuição de nomenclaturas a tipos de navios.

O Superfast II é um navio de 2009 (Nuovi Cantieri Apuani, Itália),  com 199,14 m de comprimento, 26,6 m de largura e 102 camarotes. Com 25518 t GT, o Superfast II pode acomodar até 938 passageiros em camarotes e salões de passageiros. Em termos de carga tem 2505 m lineares. Navega com o registo Grego do porto de Piraeus e com o IMO 9458511.

O Superfast II efectua a rota entre Itália e Grécia, respectivamente entre ligando os portos de Bari, Igoumenitsa e Patras. Nas fotos vemo-lo em Bari, no Sul de Itália do lado do mar Adriático.

Os portos de Igoumenitsa e Patras são partilhados com o navio Asterion II que também liga a Itália à Grécia, mas com partidas de Veneza. 

Monday, November 14, 2022

Nissos Chrissi ex-Rungholt

O "novo" ferry boat Grego, o ex-Rungholt da companhia Alemã  W.D.R. (Wyker Dampfshiffs-Reederei Föhr-Amrum GmgH. Este ferry efectuou as ligações entre o continente Alemão e as ilhas muito próximas deste, Foehr e Amrum, desde 1992, ano em que entrou ao serviço nesta linha. Com 2268 t GT, 67,85 m de comprimento, 14,8 m de largura, capacidade para 1190 passageiros e 53 veículos este ferry está sendo transformado e adaptado para operar na ilha de Creta, Grécia, para onde foi vendido em Outubro de 2019. A capacidade de passageiros é visível que foi aumentada com o aumento de espaços exteriores do navio e total adaptação da porta de proa, criando um deck superior na proa. A popa também foi alterada criando mais espaços exteriores para os passageiros, no geral o Rungholt ficou bem mais bonito com a transformação que sofreu nos estaleiros de Perama, em Piraeus.
Os gregos decidiram não alterar o antigo nome e mantém-no na placa identificativa no topo do convés, contudo na popa e proa ostenta o novo nome escrito em Grego e em Inglês.


Thursday, November 3, 2022

Ferry Lido di Venezia


O ferry almirante dos transportes públicos de Veneza, o Lido di Venezia que liga a ilha de Lido ao terminal ferry de Veneza (Tronchetto), efectuando a linha 17 do transporte público de Veneza, que por água é operado por cerca de 160 unidades entre navios e embarcações. O Lido di Venezia, é um navio de 1998, com 24 anos portanto. Navega principalmente no canal Giudecca, o mesmo canal onde foram proibidos de navegar os navios maiores, como os navios de cruzeiros. Qualquer visitante desta cidade o pode ver cruzar várias vezes ao dia o canal Giudecca (o canal que passa em frente à Piazetta San Marco), navegando as suas 781 t GT. Tem 78,32 m de comprimento 16 m de largura e 2,2 m de calado, o que lhe permite aceder a zonas com pouca profundidade. Tem o IMO 8969044, capacidade para 700 passageiros e 100 veículos. O seu nome anterior era Salaminia fruto da sua construção no estaleiro Grego, Zervas Ambelaki na ilha de Salamina. O design que ostenta é o design típico dos ferrys Gregos que ligam as ilhas situadas a pouca distância entre si.

É um ferry com 2 rampas à proa e popa, que lhe permite embarques e desembarques rápidos quer de passageiros como veículos. Apesar de em Veneza os veículos não serem permitidos, na ilha de Lido com 18 kms de extensão já o são.

Friday, October 28, 2022

Asterion II

O ferry de 1991 Asterion II, atracado no porto de Marghera, Itália. O Asterion II é um navio com 32071 t GT, do tipo Ro-Ro/Passageiros, mais vulgarmente conhecido como ferry boat. No entanto é um ferry que transporta além de carga rodada, passageiros.

O Asterion II tem 192.5m de comprimento e 27 m de boca. Navega com a bandeira Cipriota com registo em Limassol. É um dos raros navios Gregos que navegam sem a bandeira mãe, para a empresa Grega Superfast Ferries. Pelo seu design consegue-se perceber que é um ferry Japonês. Foi construído pela Mitsubishi e operou até 2018 no Japão, altura em que a companhia Grega Anek adquiriu este ferry com capacidade para 720 passageiros e o trouxe para a Europa. Tem capacidade para 840 veículos, 117 camiões e possui 451 camas para os passageiros.



A chaminé do Asterion II faz lembrar a chaminé do extinto Melody da MSC. O Asterion II começou a navegar como Ishikaro na rota Nagoya-Sendai-Tomakomai. Entre 2010 e 2018 passou a navegar entre a China e a Coreia do Sul com o nome Grand Spring, ainda visível, oculto no casco. De momento serve a linha Veneza-Igoumenitsa-Patras. Tem um calado de 6.6 m e pode atingir 22 nós de velocidade. Tem 3 rampas, uma delas lateral na proa, tal como se pode ver abaixo. 

Monday, November 22, 2021

Mestre Jaime Feijó


O navio de tráfego local, Mestre Jaime Feijó, atracado na entrada da doca de Alcântara, em aprestamentos após a saída da doca seca, no estaleiro naval do porto de Lisboa.

O brasão de armas dos Açores, presente no costado no navio, com as duas vacas bravas que foram lançadas nas ruas dos Açores, em defesa da sua população face à invasão Espanhola, que deram origem à divisa, "Antes morrer livres que em paz sujeitos" (1582).
O logótipo da Atlântico Line, um design suave e bastante simplificado.

Thursday, October 14, 2021

Mestre Jaime Feijó

O navio Mestre Jaime Feijó da Atlântico Line, encontra-se no estaleiro NavalRocha em manutenção. Este pequeno navio ferry, efectua o seu serviço no arquipélago dos Açores maioritariamente entre as ilhas Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico e Faial.
Consegue transportar ate 333 passageiros, com 9 tripulantes e tem capacidade para até 15 viaturas. Um pequeno navio mas que oferece alguma versatilidade. Este navio foi construído para substituir o navio Mestre Simão, um navio em tudo idêntico que teve um acidente fatal a 6 de janeiro de 2018(encalhou  na Madalena-Pico e foi dado como perda total). Do acidente felizmente não houve fatalidades além da perda do próprio navio. 

Além do Mestre Jaime Feijó navega também nas águas dos Açores o seu irmão mais velho o Mestre Gilberto Mariano.
Para ver mais informação e fotos do Mestre Jaime Feijó, veja o site do seu construtor, aqui.

Wednesday, September 1, 2021

Recordação

Um dos mais conhecidos destroços marítimos "shipwerck" Português. O ferry Recordação que se encontra a montante do rio Sado na zona da rampa naval de Setúbal. Este antigo ferry que serviu a ligação marítima Setúbal-Tróia e anteriormente no Tejo, encontra-se no seu final de vida servindo de sala de chuto, cenário de fotografia de mulheres semi nuas, mural para vândalos aspirantes a pintores, fotos de nasceres e pores do sol, até ao dia que alguém se lembrar que não passa de lixo e dali o remover. Facto que já devia ter acontecido mas ao que parece a administração portuária e a APA (Agência Portuguesa do Ambiente), ainda não passaram por esta zona. Mantém-se assim a única memória viva dos antigos cacilheiros com casco em madeira, existentes no rio Tejo. Este navio apresenta características nas quais se supõe terem servido de base para os cacilheiros de aço que ainda hoje navegam no Tejo da classe Cacilhense. Este navio foi construído em 1961 na Arrentela, Seixal. Serviu no Tejo até 1983, depois no Sado até 2007, quando foi retirado de serviço definitivamente.

Sunday, August 22, 2021

Hidle

De vez em quando Lisboa recebe navios que aqui escalam ocasionalmente e provavelmente até apenas uma única vez na sua vida de navios. É o caso do Hidle, o novo ferry Norueguês que está em viagem de entrega desde o estaleiro Ada em Tuzla (Turquia), de onde saiu no passado dia 30 de Julho, até à Noruega. O ferry com 74 m de comprimento e 14 m de largura, esteve em Lisboa alguns dias, nesta viagem que já conheceu escalas em Cagliari (4 de Agosto), Ceuta (9 de Agosto), Portimão (10 a 13 de Agosto) e Lisboa (16 a 20 de Agosto).

Algumas devido a mau tempo outras para reabastecimento. Tratando-de de um navio pequeno e com proas baixas, a ondulação oceânica não pode ser muito grande caso contrário poderá o navio nunca chegar ao seu destino. Este é um ferry de 2 proas, com capacidade para 290 passageiros e 66 veículos incluindo 6 camiões. Um ferry em tudo semelhante aos que em Portugal fazem a travessia entre Setúbal e Tróia que por curiosidade foram construídos na Noruega, e agora a Noruega compra para si na Turquia, embora com projecto Norueguês dos estaleiros LMG Marine.

O navio irá integrar a frota da Norled, uma companhia Norueguesa com mais de 80 navios na sua frota e com mais de 1000 empregados e fazer parte de uma rede de transportes públicos, Kolumbus, que pretende integrar diferentes modos de transporte num só título de transporte. O Hidle terá um irmão gémeo que se chamará Ombo. 


Sunday, March 21, 2021

Fiesta, o novo ferry de Cabo Verde



Chegou a Lisboa na passada quinta-feira, dia 18 de Março, o pequeno ferry Fiesta, ex-Fiesta Mail. Um navio construído em 2002 na China e que operava até agora nas Caraíbas, na região onde normalmente operam os navios de cruzeiros. Portos como Miami, Fort Lauderdale, Cat Island ou Grand Bahama são alguns home ports deste pequeno ferry.  
Com 68,6 de comprimento e 15 m de boca este navio encontra-se em Lisboa com a bandeira de Vanuatu e a aguardar reparação programada no estaleiro da NavalRocha. Até agora operou pela Mail Boat Company nas Bahamas, empresa que atualmente se encontra com algumas restrições de operação devido à atual pandemia.

Atualmente o seu armador é a empresa Cabo Verdiana CV Interilhas, o que levanta suspeitas de que possa seguir para Cabo Verde quando deixar o estaleiro naval. É um ferry com algumas características que diferem dos outros navios deste tipo, nomeadamente o mastro colocado na proa e as cores que saem do padrão aceite como normal.

Tem o IMO 9266724, e 2485 t (GT). Tem capacidade para 450 passageiros. Deverá deixar Lisboa por volta do dia 18 de Maio.