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Tuesday, March 5, 2024

Fim do catamarã Bica

Chegou ao fim o navio catamarã Bica. Na imagem divulgada esta semana nas redes sociais da empresa Ambigoup (empresa de valorização de resíduos, vulgo empresa sucateira), vemos o navio a ser desmantelado para reciclagem numa fase bastante avançada da demolição. O Bica foi construído nos estaleiros do Mondego, na Figueira da Foz e estava no rio Tejo desde 1996. É um navio com 28 anos, que navegou com o IMO 9112624. Nos últimos anos esteve atracado no cais do Montijo. Abaixo deixamos alguns registos do Bica.
O Bica em 2013, já fora de serviço atracado no Montijo.

O Bica e o Castelo na doca 13 da Lisnave.

Saturday, February 10, 2024

Algés e Castelo

Os catamarãs Algés e Castelo, que ainda formam o trio com o catamarã Chiado, cujo destino poderá ser conhecido já no próximo dia 14 de fevereiro. Todos são navios com 45 m de comprimento, por 11,79 m de boca e com um calado de 1,35 m. 

Estas duas unidades foram construídos nos estaleiros de FBM Marine na ilha de Wight. Já o Chiado e o Bica, o quarto navio desta série, foram construídos no estaleiro da Figueira da Foz, em subcontratação. Foram todos construídos em alumínio, daí que o Chiado possa estar a apresentar danos estruturais que o obriguem a ser demolido. Apresentam uma arqueação de 431 t. Conseguem atingir 25 nós de velocidade máxima, mas normalmente operam no Tejo em velocidades inferiores. Maioritariamente faziam a ligação com o Montijo, onde a população os acusou da erosão das pequenas ilhas existentes no Tejo, como a ilha do Rato. Possuem 2 salões de passageiros e serviço de bar, embora esteja sempre fechado. Têm capacidade para 487 passageiros e estão ao serviço desde 1 de Agosto de 1995 (Algés) e 26 de setembro de 1995 (Castelo).
Coincidência, ou não, o facto de ambos os navios desta série que foram construídos em Portugal, estarem já abatidos ou em vias disso e estas duas unidades ainda estarem ao serviço. Poderá estar relacionado com os conhecimentos efetivos sobre construção em alumínio à data da sua construção, em Portugal e no estrangeiro.

Monday, January 22, 2024

Navios da Transtejo à venda

A Transtejo está a vender 3 dos seus navios que agora já se encontram fora de serviço. Deixamos um registo dos 3 navios sobre os quais está a decorrer o processo de venda. registos do Chiado e do São Jorge quando ainda estavam operacionais e cruzando as águas do Tejo com passageiros. O Chiado, terá como destino final o abate, já o S. Jorge e o Pedro Nunes ainda poderão vir a ter outros destinos que não o abate.
O São Jorge é uma ótima escolha para quem pretender um navio robusto para cruzeiros fluviais.
Abaixo fica o registo do Pedro Nunes no local onde se encontra, aguardando comprador e novo destino.

Tuesday, September 19, 2023

Cegonha Branca

Chegou a Lisboa a 18 de março último, o navio Cegonha Branca, o primeiro navio 100% eléctrico da frota da Transtejo. Desde que chegou a Lisboa não efetuou nenhuma viagem com passageiros, para o serviço para o qual foi construído. Portanto, este activo da empresa pública está a desvalorizar mesmo sendo novo e sem utilização.

Mostramos algumas imagens do Cegonha Branca atracado na doca 13 da antiga Lisnave da Margueira. Esta que já foi  a maior doca seca do mundo e que agora serve apenas de abrigo à decadente frota de navios de passageiros de tráfego local.

Em nossa opinião este e os próximos navios iguais a este que ainda estão para chegar são um erro. Como só possuem uma proa, isso torna-os mais difíceis de manobrar em viagens curtas o que faz a viagem demorar mais tempo para os passageiros. Além disso continua sendo um erro não apostar em navios com espaços abertos numa região em que existem mais dias de sol do que chuva ao longo do ano e onde a travessia convida a uma viagem desfrutando o rio. 

A utilização de baterias é uma aposta de futuro, mas convém comprá-las quando se compra o equipamento, que neste caso é o navio, que nem carregador trouxe também...
A ponte do Cegonha Branca, que deverá estar equipada com câmaras de visibilidade lateral Se com o passar do tempo lhe acoplarem uns espelhos retrovisores significará que é disfuncional, tal como fizeram aos antigos cacilheiros, que devem ser os únicos navios no mundo que possuem espelhos retrovisores.

Tuesday, March 9, 2021

O choque dos Fernandos


Fernando Namora, navio gémeo do Fernando Pessoa
Segundo o site da Autoridade Marítima Nacional, ontem os dois Fernandos da Transtejo/Soflusa, sofreram um pequeno acidente do qual apenas resultaram danos materiais em ambos os navios de transporte fluvial no rio Tejo. Os navios acidentados foram o Fernando Pessoa e o Fernando Namora, resultando deste acidente a impossibilidade dos navios voltarem a navegar sem novo certificado de capacidade de navegabilidade válido. Um pequeno acidente em dezenas de manobras diárias que estes navios efectuam com sucesso no Tejo.

Duas imagens da Autoridade Marítima Nacional, onde mostram os danos resultantes do acidente, disponibilizadas no seu site, aqui.