Chemical Master

Chemical Master, o navio que teve um acidente grave a bordo, ao largo de Portugal, do qual resultaram mortos. O navio encontra-se agora fundeado no rio Tejo, aguardando reparações. Segundo a comunicação social o navio sofreu um incêndio na casa das máquinas. Foi dado o alerta e pedido de socorro quando navegava a cerca de 25 milhas náuticas a Sul do Cabo Espichel. Foram evacuados 2 homens por via aérea, que vieram a falecer tendo o seu óbito sido declarado na chegada ao hospital, supondo-se que tenha tido origem na inalação de fumo. O acidente podia ter tido consequências bem mais graves, visto que este é um navio de transporte de mercadorias perigosas, nomeadamente ácidos altamente inflamáveis.

Rolldock Storm

Navio de transportes especiais Rolldock Storm, que se encontra em Lisboa a descarregar carris. Proveniente de Piombino em Itália, lá carregou os carris e para lá irá voltar muito provavelmente para carregar novamente mais carris.

 Assim começa a evolução da  ferrovia em Portugal, nos portos.

O Rolldock Storm é um navio de transportes especiais, construído em 2014, com 15382 t GT. Tem 151,5 m de comprimento, por 25,5 m de largura. O seu calado é de 5,67 m. Navega com a bandeira Holandesa e com o IMO 9656503.

O pequeno Funchal

Foi um navio bastante bonito, o Porto, ex-Arion. Construído em 1965 na Jugoslávia, nada teve a ver com o projeto do paquete Funchal, mas após as obras a que foi sujeito quando foi adquirido pela Classic International Cruises, ficou conhecido como o pequeno Funchal. Foi mais um navio condenado ao fracasso por gente que nada percebia de navios e de negócios com navios. Uma vez mais ficou provado que lavar dinheiro é diferente de investir.

Sunborn Barcelona

Revisitando o Sunborn Barcelona, um dos poucos navios que servem apenas como hotel. Com as mesmas funções do que este, pelo mundo ainda não muitos os que existem. Este navio foi construído mesmo com este propósito, na Malásia. Encontra-se atracado e preso a terra em Gibraltar. 

Num dos locais do Mundo onde a falta de espaço é um problema, esta foi a solução encontrada para oferecer mais um espaço de alojamento com preços ainda mais caros do que os outros hotéis do Rochedo. Pelos vistos o negócio está a funcionar bem visto que ali se mantém já desde 2013. O Sunborn Barcelona, mais conhecido como Sunborn Gibraltar Hotel/Casino, é um navio com propulsão própria e com número IMO 9475272. Tem 142 m de comprimento e 23 m de largura num calado de apenas 3,9 m. Tem um outro navio hotel semelhante como irmão de frota, que se encontra em Londres.

Mestre Jaime Feijó

O navio de tráfego local, Mestre Jaime Feijó, atracado na entrada da doca de Alcântara, em aprestamentos após a saída da doca seca, no estaleiro naval do porto de Lisboa.

O brasão de armas dos Açores, presente no costado no navio, com as duas vacas bravas que foram lançadas nas ruas dos Açores, em defesa da sua população face à invasão Espanhola, que deram origem à divisa, "Antes morrer livres que em paz sujeitos" (1582).

O logótipo da Atlântico Line, um design suave e bastante simplificado.

NavalRocha

Um registo do movimento de navios em reparação no estaleiro da NavalRocha, neste fim de semana. Da esquerda para a direita, o navio tanque Naxos II, o iate Balto e o rebocador Sapartacus que aguarda entrada na doca seca. Na doca nº 2 o navio Sam Simon da Sea Sheperd, o Tejo Algés da TSL na doca nº1 e ainda os navios Mestre Jaime Feijó da Atlântico Line que se encontra a finalizar trabalhos de pintura. Ao fundo ainda o navio Corinthian que aguarda a entrada no estaleiro.

 Gostamos de ver os estaleiros assim, sempre cheios de navios.

Sam Simon

O navio da Sea Sheperd, Sam Simon, em reparação no estaleiro da NavalRocha. O Sam Simon, chegou a Lisboa no dia 5 de Setembro. Depois de ter estado algum tempo em reparação no porto de Lisboa, mais concretamente no Barreiro, o navio veio até ao estaleiro da NavalRocha onde se encontra a limpar e retocar o casco, na sua docagem trianual. O outro navio da frota da Sea Sheperd, o Bob Barker também se encontra no Barreiro em reparações.

A Sea Sheperd tem assim os seus dois navios em Portugal, em reparações. A associação está a aceitar donativos para a manutenção dos navios e para a compra de mantimentos para a tripulação, para dar início a novas campanhas de conservação dos oceanos, na Europa. 

Podem fazer os donativos via:

IBAN - PT50 0035 0001 00042147130 64

Mbway – 960343484

Paypal - paypal.com/paypalme/SeaShepherdPortugal

/ ssportugal.paypal@gmail.com

Quem quiser contribuir com donativos para os navios ou tripulação deverá contactar a associação através do seguinte email: joana@seashepherd.pt

Donativos iguais ou superiores a 5€ garantem o sorteio para uma visita aos navios, após concluídas as obras.

Abaixo algumas fotos da associação, divulgadas nas redes sociais dos mesmos, sobre os trabalhos em curso no Sam Simon.

Naxos II

O 

O navio tanque Naxos II, um navio de bancas, que tal como os restantes navios da MM Marine, têm vindo ao estaleiro NavalRocha efectuar as suas reparações. Veja aqui e aqui. O Naxos II chegou a Lisboa no dia 8 de Novembro e tem a sua partida prevista apenas para o final da presente semana. Este é um navio de 2009 com 3220 t GT, 90 m de comprimento, 15 m de largura e está a navegar com o registo de Limassol. Apresenta um esquema de cores que é comum a todos os navios da frota. À popa possui uma reentrância que não é comum nos navios tanque, mas que lhe garante um aproveitamento de espaço e o diferencia dos demais navios do mesmo género.

O Naxos II no cais de aprestamento do estaleiro naval. Este navio navega com o IMO 9371335, e antes de chegar a Lisboa, estava a navegar na zona Este de Inglaterra, mais concretamente na zona de Falmouth e Milford Haven.

Corinthian

O navio de cruzeiros, Corinthian e o rebocador Peneda. O Corinthian é um assíduo visitante, do estaleiro NavalRocha, passando cá praticamente anualmente para efectuar as suas revisões e manutenções periódicas. Deverá entrar na doca seca logo que esta fique livre. 

Encontra-se atracado no cais da Rocha, pelo exterior, devido ao elevado número de navios que se encontram em reparação atualmente no estaleiro.

A comparação de dimensões entre um navio de cruzeiros pequeno, um camião, a ponte 25 de Abril e o rio Tejo.

Os trabalhos de pintura que já se desenvolvem a bordo, numa zona inacessível aos passageiros, mas que necessita de tratamento e cuidados para que o navio se possa manter em excelentes condições de navegação.

Tejo Algés

Tejo Algés, o navio da TSL (Tejo Shipping Lines), a empresa Portuguesa que veio tomar o lugar da extinta Naveiro. Este é o ex-Parma, navio de 2001, adquirido em 2017 pela TSL aguando do arranque da sua operação como empresa. A par deste navio a TSL possui o Tejo Belém, ex-Chaves da Naveiro.

O Tejo Algés preparando-se para largar a doca seca com a pintura nova. Este navio dedica-se ao trumping, ou seja é um navio que transporta a carga consoante as encomendas. Não tem uma linha regular de transporte, dependendo as suas viagens das encomendas e clientes que contratam o navio para o transporte. O mercado em que opera é sobretudo o Mediterrâneo, Península Ibérica, Báltico, Norte de África e da Europa e mar do Norte, com o transporte de carga seca.

O Tejo Algés entrou nesta doca a 6 de Novembro. Deverá sair nas próximas horas da doca seca. Desconhece-se qual será a próxima paragem. Navega com o registo na Madeira e com tripulação Portuguesa, a maior parte formada na Escola Náutica Infante D. Henrique. É um navio com 2999 t GT, 90 m de comprimento e 15,2 m de largura.

Paquete Funchal

O atual aspecto do paquete Funchal, após ter saído da doca seca do estaleiro NavalRocha. Ao que parece, as obras no navio continuam, embora o seu futuro ainda seja incerto. O navio saiu do estaleiro com a pintura semi-acabada tal como se pode ver e com lixo acumulado a bordo, ainda. Aguardam-se os próximos episódios desta novela, não acreditando contudo nesta fase que o projecto de o transformar em hotel venha mesmo a realizar-se...

O AIDAsol, pela popa do navio Funchal.

Lixo acumulado no deck da piscina. A bandeira Portuguesa mantém-se na popa do agora navio Americano.

AIDAsol em viagem de 40 dias

O AIDAsol, em mais uma escala em Lisboa. O navio pernoitou na capital Portuguesa, depois de ter feito uma escala em Ponta Delgada, no passado dia 17 de Novembro. Nesta viagem de 40 dias que teve partida de Hamburgo o AIDAsol navegou até às Caraíbas e regressará a  Hamburgo no próximo dia 25 de Novembro.

O AIDAsol no terminal de cruzeiros de Lisboa, com o HMS Scott (H131) na sua popa, o navio de investigação da Marinha Britânica que apenas deverá deixar Lisboa na próxima segunda feira de manhã.

Após chegar a Hamburgo, o AIDAsol, irá repetir esta mesma viagem, estando agendada a escala em Lisboa, para o último dia do ano de 2021, com partida no primeiro dia de 2022. 

AmaVida

O navio AmaVida, navio da Douro Azul operado em exclusivo para a AmaWaterways, atracado no cais do Pinhão. Este navio destaca-se por possuir um heliporto, que possibilita a realização de voos panorâmicos no Douro. Uma oferta distinta dos outros. 

Navega neste rio desde 2013, após a sua construção nos estaleiros da NavalRia (2012), em Aveiro, juntamente com o Queen Isabela, o outro navio da Douro Azul. É um navio que tem capacidade para 108 passageiros, em 79 m de comprimento e 11,4 m de largura. Tem dois motores que lhe garantem uma velocidade máxima de 12 nós.  A tripulação do navio acomoda-se em 13 camarotes. Já os passageiros dispõem de 54 camarotes.

Gil Eanes

Navio Hotel Gil Eanes, operado pela CroisiEurope, no rio Douro desde 19 de Abril de 2015. Altura em que iniciou as suas viagens semanais pelo rio Douro, dando assim o primeiro passo nos cruzeiros no rio Douro que tem vindo a ganhar cada vez mais notoriedade e popularidade entre os turistas que por enquanto ainda são em maior número, estrangeiros do que cidadãos nacionais. O Gil Eanes tem capacidade para 132 passageiros em 66 camarotes. As suas dimensões são as medidas padrão dos navios hotel no rio Douro, 80 m de comprimento, 11,4 m de largura e 1,8 m de calado. Navega com o ENI 1840470 e com a bandeira Francesa. Tem 262 toneladas e 4 decks. Foi construído em 2015, na Bélgica ao contrário da maior parte dos navios que atualmente operam no Douro que já são felizmente de construção nacional. O Gil Eanes foi construído na Bélgica no estaleiro Meuse et Sambre em Beez-Namur, ao longo do rio Mosa. A CroisiEurope opera no rio Douro desde 2002.

O navio de cruzeiros fluviais, Gil Eanes atracado no cais do Pinhão, concelho de Alijó. Importante não confundir este Gil Eanes com o Gil Eannes, o navio museu, antigo navio hospital que se encontra atracado em Viana do Castelo. Ambos nem o nome possuem em comum, uma vez que o Gil Eannes de Viana do Castelo possui o nome com dois "n's" e ambos desempenham funções distintas. 

O Gil Eanes em construção na Bélgica, foto de Hugues Van Peel

Foto: Alain Pascal 16-12-2014

Emerald Radiance

O navio Emerald Radiance atracado no Pinhão, concelho de Alijó. O navio de cruzeiros fluviais construído em 2017 nos estaleiros da West Sea, em Viana do Castelo, navega para a Emerald Cruises no Douro. Tem 79 m de comprimento, 11,4 m de largura e 1,8 m de calado, as dimensões padrão dos maiores navios que operam no rio Douro. Isto porque encontram-se limitados pelas dimensões das eclusas das barragens e pelos fundos do rio Douro na zona do Pinhão-Tua, que rondam os 2,5 m de profundidade, apenas.

Navega a 11 nós de velocidade, com dois motores Scania de 552 kW. A capacidade de transporte é de 112 passageiros e 38 tripulantes, um rácio que é praticamente comum a também todos os navios hotel que operam no rio Douro.

Navega com a matrícula Portuguesa, PT-110190-AL, e com o registo no Douro.

Este navio fluvial, faz parte do grupo Scenic Cruises, que opera no rio Douro com dois navios, o Emerald Radiance e o Scenic Azure.

As viagens normalmente têm 8 dias de duração com partidas e chegadas ao Porto, com passagem dos passageiros do navio em excursão até Salamanca, Espanha. O mercado preferencial é Britânico com as viagens a serem vendidas com valores a começar nas 1700 £ por pessoa.