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Friday, June 21, 2024

Ilha da Madeira no estaleiro

Algumas imagens que mostram o Ilha da Madeira no interior da doca seca do estaleiro da NavalRocha, efectuando uma revisão mais profunda e melhorando o seu aspecto visual, para melhor se adequar à operação da Transinsular.



O Ilha da Madeira no interior da doca. No exterior o rebocador Moss Wilson (ex-Montalvo) aguarda a saída de Lisboa.

Pode ver-se que as tampas de porão foram removidas para manutenção, podendo ver-se os porões do navio vazios, com as guias de carga na vertical das paredes do navio.

Saturday, April 24, 2021

HB Tucunare

 O estaleiro da Lisnave em Setúbal repara os maiores navios do mundo. Navios que vêem a Portugal única e exclusivamente para serem reparados e depois seguem as suas vidas normais. Não chegam a operar nos portos Portugueses, salvo algumas excepções em que aproveitam para reabastecer e seguir viagem. É o exemplo do navio Brasileiro HB Tucunare que se encontra em reparação na Lisnave. Este é um navio denominado na nomenclatura Anglo Saxónica por Ore Carrier. É um tipo de navio destinado ao transporte de minérios a granel. Operam muitas vezes em lastro, uma vez que a maior parte das suas viagens, é de apenas uma direcção, sendo que apenas vão carregados num sentido, e no regresso vem vazios. O HB Tucunare é um navio com 6 anos, construído em 2015, tem 48495 t GT, 245 m de comprimento e 40 m de boca. Como se pode ver pelas imagens possui 6 porões de carga e parte da bandeira Brasileira pintada no seu casario. Nas imagens vê-mo-lo em doca seca no estaleiro da Lisnave em Setúbal. Anteriormente chamou-se Log in Tucunare.

O HB Tucunare é um navio gigante e que demonstra o enorme potencial deste estaleiro Português que tem capacidade para receber os maiores navios do mundo, repará-los e ao mesmo tempo ainda proceder à reparação de mais cerca de 10 navios. Este estaleiro enfrenta a desleal concorrência dos  estaleiros Turcos, que são capazes de oferecer melhores preços do que os estaleiros da União Europeia, mas que são também conhecidos por terem mão de obra menos qualificada e mais escrava, o que resulta em reparações com menor qualidade.