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Monday, October 7, 2024

Menos 3 navios na Transtejo

 O Madragoa no seu estado atual, na Doca 13, em Cacilhas.
A Transtejo está novamente a reduzir a sua frota de navios mais antigos, sem antes adicionar novas unidades no serviço regular de passageiros, na travessia do rio Tejo. Uma boa prática de gestão de frota e de serviço e atenção para com os passageiros, ou não...

Desta vez os navios que estão a deixar a frota são o Madragoa, o Aroeira, e o Campolide. O valor da venda e procedimentos encontram-se disponiveis no site da Transtejo.

Entretanto aguarda-se a entrada ao serviço dos navios elétricos que se espera entrem ao serviço quando Deus quiser.

O Aroeira em plena actividade em setembro de 2021.

A surpresa deste lote de venda vai para a retirada do Campolide...um dos últimos sobreviventes da travessia do Tejo entre Cacilhas e Cais do Sodré.

Monday, August 12, 2024

S. Jorge de regresso ao Tejo



O navio S. Jorge ex-Transtejo, realizou no sábado passado a sua primeira viagem pelo novo operador. Andou pelo Tejo berrando sons e cheio de humanos em cima, que achavam que estavam a dar um passeio pelo rio, caso o seu estado de consciência assim ainda o permitisse.
As  principais diferenças são o deck exterior superior, ampliado, para que agora seja possível viajar bem próximo da chaminé e quase ao nível desta para que a inalação de fumos seja mais agradável a quem ali se expõe.
Também existem balsas no deck inferior, colocadas já no exterior do navio.
Em termos de pintura, o esquema de pintura da transtejo era-lhe mais favorável, no entanto parece que ainda não estão terminados todos os trabalhos de reconversão.

Saturday, March 30, 2024

Campolide


O ferry de tráfego local, Campolide, efectuando mais uma travessia do Tejo, entre Cacilhas e Cais do Sodré. Este navio está em fim de vida e deverá ser substituído logo que a frota de 10 navios eléctricos, prevista para entrar em serviço ainda este ano, esteja operacional. É um dos últimos resistentes desta classe a par do Dafundo e do Seixalense. Já o Madragoa, já perdeu a luta, estando em aparente desmantelamento na doca 13 da Margueira.

Dafundo e Seixalense em estado de reserva. Os sobreviventes da classe a par do Campolide.

O Madragoa em aparente estado de desmantelamento

Dois dos novos elementos da frota eléctrica, o Garça Vermelha em primeiro plano, ao lado do Flamingo Rosa. Além destes já chegou também o Garça Branca.

Monday, January 22, 2024

Navios da Transtejo à venda

A Transtejo está a vender 3 dos seus navios que agora já se encontram fora de serviço. Deixamos um registo dos 3 navios sobre os quais está a decorrer o processo de venda. registos do Chiado e do São Jorge quando ainda estavam operacionais e cruzando as águas do Tejo com passageiros. O Chiado, terá como destino final o abate, já o S. Jorge e o Pedro Nunes ainda poderão vir a ter outros destinos que não o abate.
O São Jorge é uma ótima escolha para quem pretender um navio robusto para cruzeiros fluviais.
Abaixo fica o registo do Pedro Nunes no local onde se encontra, aguardando comprador e novo destino.

Tuesday, September 19, 2023

Cegonha Branca

Chegou a Lisboa a 18 de março último, o navio Cegonha Branca, o primeiro navio 100% eléctrico da frota da Transtejo. Desde que chegou a Lisboa não efetuou nenhuma viagem com passageiros, para o serviço para o qual foi construído. Portanto, este activo da empresa pública está a desvalorizar mesmo sendo novo e sem utilização.

Mostramos algumas imagens do Cegonha Branca atracado na doca 13 da antiga Lisnave da Margueira. Esta que já foi  a maior doca seca do mundo e que agora serve apenas de abrigo à decadente frota de navios de passageiros de tráfego local.

Em nossa opinião este e os próximos navios iguais a este que ainda estão para chegar são um erro. Como só possuem uma proa, isso torna-os mais difíceis de manobrar em viagens curtas o que faz a viagem demorar mais tempo para os passageiros. Além disso continua sendo um erro não apostar em navios com espaços abertos numa região em que existem mais dias de sol do que chuva ao longo do ano e onde a travessia convida a uma viagem desfrutando o rio. 

A utilização de baterias é uma aposta de futuro, mas convém comprá-las quando se compra o equipamento, que neste caso é o navio, que nem carregador trouxe também...
A ponte do Cegonha Branca, que deverá estar equipada com câmaras de visibilidade lateral Se com o passar do tempo lhe acoplarem uns espelhos retrovisores significará que é disfuncional, tal como fizeram aos antigos cacilheiros, que devem ser os únicos navios no mundo que possuem espelhos retrovisores.

Tuesday, May 30, 2023

Damião de Goes

O ferry de tráfego local Damião de Goes, efectuando mais um regresso ao terminal do Terreiro do Paço, em mais uma das suas viagens diárias entre o Barreiro e Lisboa. No costado ostenta o logótipo TTSL, a união das empresas Transtejo e Soflusa.

Abaixo a informação sobre o Damião e os seus 7 irmãos, que é disponibilizada no site da empresa que recentemente esteve envolvida no escândalo da compra de navios eléctricos sem baterias. Esses navios destinam-se a substituir navios como este, o Damião de Goes.


Saturday, May 27, 2023

Frota TTSL na reserva

A Transtejo, empresa pública que recentemente esteve envolvida no escândalo da compra de navios sem baterias, tem uma política de operar tendo sempre navios parados, em reserva. Das 5 linhas que explora, costuma ter sempre navios de reserva. Caso aconteçam imprevistos com os navios a operar, os navios de reserva entram em acção. Assim esta tarde, pudemos constatar que estavam na reserva os navios, Fantasia, S. Jorge, Lisbonense, Algés, Carnide, Sé, Dafundo e Cegonha Branca. São 8 navios para 5 linhas regulares, portanto estamos bastante bem em termos de reservas, ou não, não fossem existir navios parados por avarias há muito tempo...



Wednesday, March 22, 2023

Cegonha Branca

Chegou a Lisboa no passado dia 18 de março de 2023, o navio eléctrico Cegonha Branca. O primeiro de 10 navios novos que irão substituir os velhinhos cacilheiros laranja. O Cegonha Branca foi construído pelos estaleiros Espanhóis Gondan. Trata-se de um navio de propulsão eléctrica, o único que neste momento ao que parece, possui bateria. É um navio com 40 m de comprimento, 12 m de boca e 3,13 m de calado. Tem uma capacidade de 2x930kWh, com 2 motores de 2x550 kW e 2 propulsores de proa com 55kW cada. Pode atingir velocidades de até 17 nós sendo a sua velocidade de serviço 16 nós. A média de cada ciclo de baterias em operação é de 70 minutos. O Cegoha Branca homenageia a fauna do Estuário do Tejo, onde irá navegar no Tráfego Local (TL) com o registo PT-111767-TL
    

O estaleiro divulgou as imagens que aqui se apresentam. Na nossa opinião continuamos a achar este tipo de navio não adequado para travessias curtas tais como Cacilhas - Cais do Sodré, onde se deveria implementar navios de duas proas, para evitar manobras e gastos de energia desnecessários mesmo que isso implique a adaptação dos cais existentes. O interior apresentado parece pobre em conforto e estética, para os passageiros, algo que não é de todo muito diferente para este tipo de navios em toda a parte.

Monday, September 19, 2022

A estreia do Apex em Lisboa

Estreou-se hoje no porto de Lisboa o Celebrity APEX. O navio está a descer do Norte da Europa para efectuar alguns cruzeiros no Mediterrâneo com partidas de Civitavecchia, antes de rumar para a temporada de Inverno Europeu, nas Caraíbas. 

Este navio que se estreou em 2020 e cuja entrada em serviço foi adiada pela pandemia, apenas deverá voltar a Lisboa a 19 de Setembro do próximo ano. Este é o segundo navio da classe Edge, uma classe de navios construídos em Saint Nazaire, que se diferencia pelo design de proa e popa e com a principal característica a ser o denominado tapete voador (originalmente como Magic Carpet) que não é nada mais nada menos que uma plataforma que sobe e desce ao longo do costado do navio onde se servem refeições tanto ao nível da água como suspensos a 12 decks de altura. 


O Apex tem 306 m de comprimento por 39 m de boca. Tem 16 decks e 129500 t GT. A capacidade de passageiros ronda os 2910. A principal moeda a bordo é o Dolar Americano.





Os 16 decks e 306 m do Apex comparados com os 2 decks e 31 m do cacilheiro Campolide.

Tuesday, March 9, 2021

O choque dos Fernandos


Fernando Namora, navio gémeo do Fernando Pessoa
Segundo o site da Autoridade Marítima Nacional, ontem os dois Fernandos da Transtejo/Soflusa, sofreram um pequeno acidente do qual apenas resultaram danos materiais em ambos os navios de transporte fluvial no rio Tejo. Os navios acidentados foram o Fernando Pessoa e o Fernando Namora, resultando deste acidente a impossibilidade dos navios voltarem a navegar sem novo certificado de capacidade de navegabilidade válido. Um pequeno acidente em dezenas de manobras diárias que estes navios efectuam com sucesso no Tejo.

Duas imagens da Autoridade Marítima Nacional, onde mostram os danos resultantes do acidente, disponibilizadas no seu site, aqui.


Thursday, January 21, 2021

Ilha da Madeira

Desde há algum tempo que a Transinsular está a operar com este bonito navio, na linha da Madeira. E para homenagear a ilha, deu-lhe o nome, Ilha da Madeira. Vemo-lo nestas imagens, entrando o rio Tejo, hoje pela hora de almoço. Num dia de muita chuva e bastante cinzento e em que alguns navios se refugiaram no porto para fugirem ao mau tempo. Caso do navio Francês, Ile D'aix, que se supõe que esteja envolvido na operação de lançamento do cabo submarino entre Sines e a ilha da Madeira. 
O Ile D'aix encontra-se atracado no Cais da Rocha, onde o Ilha da Madeira se cruzou com ele na sua subida do rio Tejo.
Cruzou-se também com os cacilheiros que incessantemente cruzam o Tejo entre Cacilhas e o Cais do Sodré, numa altura em que todos os transportes verificam uma nova baixa no transporte de passageiros, devido ao confinamento que se atravessa para enfrentarmos a atual pandemia.
Em frente à Praça do Comércio encontrava-se fundeado o ANL Wyong, um navio da CMA CGM que aguardava cais para operar em Lisboa. Chegou ontem pelas 20h, desde Le Havre.
 

Sunday, November 1, 2020

Cacilheiros do Tejo

Sintrense a cruzar-se com o Campolide
São os únicos navios de passageiros que visitam Lisboa todos os dias e são os mais ignorados por todos, excepto por todos aqueles que dependem deles para as suas deslocações diárias. Encontram-se em fim de vida, mas a cada ano que passa, lá o seu certificado de navegabilidade é renovado, são pintados de novo, inspeccionados e revisionados a fundo e lá voltam a cruzar o Tejo vezes sem fim até que chegue a concretizar-se a promessa de navios novos com melhores condições de conforto do que as que estes oferecem. Verdade que já são clássicos, mas continuam sendo a imagem de marca de Lisboa e da ligação da cidade ao rio. Diz-se que serão substituídos por navios eléctricos que já se encontram a caminho. Enquanto os novos não chegam, vamos registando estes no seu rodopio diário entre as margens do Tejo.
Campolide

Sintrense

Wednesday, January 8, 2020

S. Jorge

São Jorge com capacidade para 996 passageiros e 5 tripulantes, é o maior navio que a Transtejo coloca ao serviço na linha Cacilhas-Lisboa. É também o melhor ferry que opera na mesma linha com a particularidade de permitir aos passageiros viajar no exterior do navio proporcionando dessa forma uma agradável travessia do Tejo e um curto passeio panorâmico no rio. O S. Jorge tem o IMO 9042635 e o registo de tráfego local LX-3163-TL. Tem 49,94 m de comprimento, 9,46 m de boca e 1,85 m de calado. 
Foi construído em 1992 nos estaleiros Deggendorf Werf und Eisenbau, na Alemanha, estaleiros estes que fecharam portas em 2001 após serem adquiridos pelo grupo MAN AG. Estes estaleiros nasceram em 1926 em Deggendorf e especializaram-se na construção de embarcações de tráfego interior (embarcações que navegam em rios, lagos, albufeiras, etc), foram também os primeiros a construir dragas de descarga de fundo.
O S. Jorge tem um irmão gémeo o Martim Moniz que entretanto deixou a frota da Transtejo e foi navegar para o rio Douro após trasnformação. O ex-Martim Moniz agora efectua cruzeiros no rio Douro com o nome Acqua Douro, desde 2016. Ambos formam a classe Martim Moniz. Foram construídos por encomenda pela Transtejo e navegaram na linha do Barreiro até 2004 quando foram substituídos no serviço pelos catamarãs mais recentes com menor capacidade (600 passageiros). O Martim Moniz esteve no Tejo até 2016.