Uma decisão hiper tardia, mas acertada. A Tall Ships 2020, que iria acontecer em Lisboa de 2 a 5 de Julho, foi adiada para 2021. Acontecerá de 2 a 5 de Setembro de 2021. O adiamento do evento está relacionado com o elevado aglomerado de pessoas que este evento trazia à cidade. Em 2021, esperamos pelos grandes veleiros e por uma normalidade da situação a nível mundial.
Thursday, April 30, 2020
Terminal de Santa Apolónia afectado pela Covid-19
O terminal de contentores de Santa Apolónia foi afectado pela doença Covid-19. Segundo a comunicação social um dos seus trabalhadores foi detectado com a doença e as medidas da Direcção Geral de Saúde foram implementadas no local, estando a actividade do terminal suspensa. Apenas de notar que é a partir deste terminal que as ilhas Portuguesas fazem as trocas comerciais com a região de Lisboa, podendo dessa forma esta situação poder afectar o normal decurso das operações com as ilhas.
Tuesday, April 28, 2020
Cais de Gaia
Bonita imagem do cais de Gaia, antes dos actuais acontecimentos, onde se pode ver da frente para trás, no cais, os dois veteranos dos mares da Madeira, o Pirata Azul e o Independência da Barcadouro, atrás destes está o navio da Douro Azul, Douro Queen e o mais escondido de todos o navio Douro Cruiser da Nicko Cruises. De braço dado com este, está o Viking Osfrid, no meio, da Viking Cruises e por fora encontra-se o Douro Splendour também da Douro Azul. Melhores dias virão e espera-se que todos voltem a navegar com turistas pelo Douro acima e Douro abaixo, até à fronteira com Espanha.
De um outro ângulo vemos de braço dados os navios Viking Osfrid, por fora, e Viking Torgil no meio. No cais, o Douro Cruiser e na proa destes o Douro Queen.
De um outro ângulo vemos de braço dados os navios Viking Osfrid, por fora, e Viking Torgil no meio. No cais, o Douro Cruiser e na proa destes o Douro Queen.
Monday, April 27, 2020
Pormenores
Saturday, April 25, 2020
Douro Internacional
A pequena embarcação, Douro Internacional, navega na parte do rio Douro que já não é acessível aos hotéis que navegam no Douro. Parte do cais da Congida em Freixo de Espada à Cinta, e faz percursos de cerca de uma hora e meia no rio Douro. Possui capacidade para 40 pessoas, bar, instalações sanitárias e ar condicionado. Ao remarcar as suas férias deste ano não se esqueça qual é o país mais bonito para visitar. Visite a página do operador, fique a conhecer mais algumas imagens deste destino e os contactos do mesmo.
Esta parte do rio Douro, conhecido como Douro Internacional, é a fronteira natural entre Portugal e Espanha. É uma região de parque natural, onde se podem observar enormes escarpas sobre o rio e onde habitam aves de rapina que se encontram ameaçadas de extinção. Estas ali encontram a sua casa e um lugar seguro para nidificar. Entre as espécies ameaçadas que vivem nesta zona podem observar-se a cegonha preta, o abutre do Egipto e a águia real, entre cerca de 125 espécies que se podem encontrar no parque natural do Douro Internacional.
O desenvolvimento do percurso desta embarcação faz-se entre duas barragens, numa zona não acessível por eclusas, num troço onde rio chega a atingir 70 m de profundidade entre as escarpas estreitas.
Os operadores desta região são por norma operadores mistos, por razões geográficas.
Thursday, April 16, 2020
Quarentena em Lisboa
Desde o início da pandemia por Covid-19, que um pouco por toda a parte se voltou a ouvir falar em quarentena, uma palavra desconhecida do léxico de muitos e por outros conhecida mas quase impensável de acontecer, devido a estarmos em 2020 e termos acesso a cuidados e serviços de saúde que pareciam infalíveis. Contudo alguns aperceberam-se que tudo é ténue, e pode quebrar-se e acabar a qualquer momento da forma que conhecemos. E em pleno ano de 2020 deparamos-nos com uma doença para a qual ainda não sabemos qual a cura ou tratamento adequado.
As doenças epidemiológicas que exigem quarentena, deixaram de ser frequentes na população Portuguesa e os Lazaretos foram substituídos por hospitais e cuidados médicos que evitam as quarentenas e o isolamento social, como sejam medicamentos eficazes no combate a certas doenças, vacinas, meios de diagnóstico e tratamento avançados que permitem identificar doenças e preveni-las e assim evitar isolamento.
As doenças epidemiológicas que exigem quarentena, deixaram de ser frequentes na população Portuguesa e os Lazaretos foram substituídos por hospitais e cuidados médicos que evitam as quarentenas e o isolamento social, como sejam medicamentos eficazes no combate a certas doenças, vacinas, meios de diagnóstico e tratamento avançados que permitem identificar doenças e preveni-las e assim evitar isolamento.
Contudo ainda existem vestígios do passado que nos remetem a situações idênticas àquela que estamos a viver actualmente. Mostro hoje um desses exemplos, às portas de Lisboa e que serviu a população Lisboeta e possui uma ligação ao mar e aos navios.
Tratam-se das ruínas do Lazareto de Lisboa, ou também conhecido como Asilo 28 de Maio, em Porto Brandão, Almada, sobranceiro ao rio Tejo.
Lazareto é um edifício próprio para quarentenas, com capacidade para receber e desinfectar pessoas e objectos provenientes de lugares onde existam doenças epidémicas ou contagiosas. Teve a sua origem como um dos dispositivos criados no combate à lepra, considerada uma doença muito grave e que atingiu o Ocidente pela Idade Média. Doença que ainda hoje existe mas é facilmente curável com medicação. Tiveram uma boa aceitação social, devido à segregação e isolamento social dos doentes da restante sociedade.
Este soberbo edifício com uma vista deslumbrante sobre Lisboa, actualmente ao abandono, foi o centro de acolhimento aos suspeitos de infecção com doenças contagiosas, à chegada a Lisboa, quando o meio de entrada ainda eram os navios e ainda não existia aviação comercial.
Terminada a construção do actual edifício em 1869 (151 anos depois a história repete-se!), mas existindo já desde 1570 neste local, o edifício apresenta planta em forma de ferradura, que permitia a ronda de militares para controlo daqueles que tentassem quebrar o isolamento a que eram ali sujeitos. Fazem parte destas ruínas espaços que foram jardins interiores, cozinha, salões e corredores que ligavam as áreas de enfermaria com as de quarentena.
O acesso era feito desde o cais existente na base da escarpa, onde actualmente se situa parte de uma unidade industrial, e ao longo desse acesso ainda existem as ruínas dos armazéns de desinfecção de bagagens. Bem no centro da construção é possível ainda ver uma enorme chaminé que fazia parte do forno crematório, onde eram cremados aqueles que não resistiam às doenças que traziam consigo, nos navios, de países assolados por doenças infecto contagiosas.
O edifício possuía também um cemitério anexo onde eram enterrados aqueles que pereciam. Este edifício efectuava o serviço sanitário do Porto de Lisboa e a quarentena abrangia também as bagagens e mercadorias dos navios, que eram sujeitas a desinfecção em câmaras de desinfecção próprias, devidamente equipadas. Uma figura célebre que aqui permaneceu em quarentena foi Rafael Bordalo Pinheiro, o célebre escultor e criador da figura Zé-Povinho, na sua viagem de regresso do Brasil. Ali escreveu um livro, com o título No Lazareto de Lisboa que pode ser facilmente obtido na internet de forma livre.
Sabe-se que em 1919 já se encontrava fora de funções. A partir de 1928 (há 92 anos) foi ali instalado o Asilo 28 de Maio, uma dependência da Casa Pia de Lisboa, que servia de alojamento feminino para indigentes. Por volta de 1960 (+-60 anos), o edifício foi abandonado após uma derrocada parcial do edifício em que houve vítimas mortais.
Desde então encontra-se ao abandono, sendo propriedade do Estado mas sem entidade conhecida pela sua tutela, embora o acesso esteja fechado e com sinais de alguma vigilância por entidades ou pessoas desconhecidas. É só um dos melhores lugares com vista sobre Lisboa, onde os doentes nunca se queixaram da paisagem que lhes era proporcionada nos longos dias que ali eram sujeitos a permanecer. Tal como em todos os outros episódios da história muitas outras histórias este local guarda, mas que não se enquadram no principal objecto deste blogue, os navios. Na região de Lisboa existem mais ruínas de edifícios deste tipo, mas as quais não estão ligadas aos navios, tal como esta está.
Contíguo a este espaço existe um outro monumento de interesse patrimonial e classificado como monumento nacional desde 2012, o Forte de São Sebastião da Caparica cuja história se encontra ligada também a este edifício e à protecção militar da entrada do rio Tejo. Ambos se encontram em situação de abandono. Aconselho a visita virtual aos seguintes links para obtenção de mais informação sobre este sítio: 1 2 3. É também fácil aceder a algumas fotografias recentes deste espaço disponibilizadas na internet.
Quando os passageiros entram ou saem de Lisboa certamente que reparam neste edifício o qual hoje demos a conhecer neste blogue, pois não passa nada despercebido, a sua imponência e estado avançado de degradação. É facilmente observado por quem navega no Tejo e mesmo a partir de Lisboa. Existe quem defenda a sua reconstrução e aproveitamento para outros fins, devido ao elevado valor e localização que possui, porém parecem não existir meios para que tal aconteça.
Desde então encontra-se ao abandono, sendo propriedade do Estado mas sem entidade conhecida pela sua tutela, embora o acesso esteja fechado e com sinais de alguma vigilância por entidades ou pessoas desconhecidas. É só um dos melhores lugares com vista sobre Lisboa, onde os doentes nunca se queixaram da paisagem que lhes era proporcionada nos longos dias que ali eram sujeitos a permanecer. Tal como em todos os outros episódios da história muitas outras histórias este local guarda, mas que não se enquadram no principal objecto deste blogue, os navios. Na região de Lisboa existem mais ruínas de edifícios deste tipo, mas as quais não estão ligadas aos navios, tal como esta está.
O lazareto quase imperceptível no seu abandono, no topo da chaminé do Ventura, visto desde Lisboa. |
Tuesday, April 14, 2020
Sea Dreams
Após a recusa de entrada ao paquete Marella Explorer 2, com passageiros, Lisboa recebe hoje o pequeno navio de cruzeiros SeaDream I. O navio tem chegada prevista para as 17 h com acostagem e permanência no cais até ao dia 29 de Abril, data em que deverá partir para o Mediterrâneo onde tem os seus próximos cruzeiros agendados a partir do dia 9 de Maio com início em Málaga. A Seadream Yacht Club suspendeu as suas operações com passageiros no passado dia 18 de Março e pretende voltar a operar no dia 8 de Maio. Nesta viagem vem da capital da Jamaica, e esta seria apenas mais uma viagem de reposicionamento no regresso do navio das Caraíbas para a operação de Primavera-Verão Europeus, não fosse o Mundo estar na presente data quase todo desregulado. A escolha de Lisboa, deverá dever-se ao facto do navio irmão, SeaDream II estar em Lisboa, em reparação no estaleiro e isso poder proporcionar algum tipo de compatibilização de operações e logística entre ambos os navios e tripulações da mesma companhia.
Monday, April 13, 2020
Marella Explorer 2, versão mundo de ficção
Um registo fotográfico e introspectivo a quando tudo estava bem e Lisboa recebia de braços abertos passageiros e tripulantes do Celebrity Century, atual Marella Explorer 2, para passearem nos triciclos comprados em Itália imitando Portugal o Bangladesh e a Índia dando oportunidade aos turistas de conhecerem um verdadeiro país do terceiro mundo, que ensina a Europa a lidar com pandemias.
Os mesmos passageiros ávidos de descoberta que compravam excursões até Fátima e Óbidos e no final ainda levavam os ímans produzidos na China imitando uma torre de Pisa, parecida com a Torre de Belém ou mistura das duas coisas num pedaço de gesso pintado talvez por uma criança, que teve de ser importado de tão longe para ser vendido por um imigrante, demonstrando a incapacidade da economia nacional em aproveitar o turismo para gerar emprego.
Recusado o pedido de desembarque em águas dos Açores, o navio aproximou-se das ilhas do Grupo Central e ali pediu novamente para aportar em Lisboa. Pedido recusado e o navio é também informado que fica excluído de navegar em águas territoriais Portuguesas. Uma exclusão que nem aos barcos do narcotráfico é aplicada pois esses até no Algarve conseguem descarregar, em praias onde Holandeses se bronzeiam, demonstrando a forte competência e profissionalismo das nossas forças de segurança ao impor a soberania nacional a um navio cheio de moribundos e cadáveres...
Talvez a recusa se tenha devido ao facto de termos os aeroportos nacionais sem tráfego aéreo internacional e o navio poder não estar a necessitar de apoio humanitário urgente. Contudo será sempre bem vindo quando voltar a trazer jovens de andarilho ávidos de comprarem os ímanes chineses para ajudarem a economia nacional, comendo uma pizza congelada ao almoço na mais pronunciada rua de Lisboa, sob o olhar atento de um vendedor de folhas de louro e um carteirista Romeno, enquanto um polícia cego procura incessantemente os carros mal estacionados pela zona fazendo imperar a ordem e a lei aos que se portam mal.
Os navios da Tui UK, são presença habitual pelos portos nacionais, onde costumam operar com passageiros maioritariamente do Reino Unido e em épocas baixas.
O Marella Discovery 2, é um navio que sempre operou para os maiores gigantes do turismo, mas que usou a bandeira da Libéria durante 7 anos, a das Bahamas durante 6 e aos 25 anos de serviço navega com a bandeira de Malta, em direcção ao Reino Unido. Certo é que esta recusa poupa recursos ao serviço nacional de saúde e que assim já poderão ser aplicados a todos aqueles que receberam a cidadania temporária Portuguesa, antes de serem espancados no aeroporto.
Tuesday, April 7, 2020
Astor saindo de Lisboa
O Astor deixando Lisboa com a benção do Cristo Rei e sob uma ténue neblina que pairava sobre o rio, ao final da tarde. |
Registo do Astor da Cruise & Maritime Voyages, deixando Lisboa pelas 18h, rumo à Alemanha. O navio efectuou esta escala técnica para reabastecimento, depois de uma "tirada" desde a África do Sul até Lisboa. Daqui fará uma outra longa viagem até Bremerhaven onde deverá chegar e parar, no Domingo de Páscoa. Os navios com "casa - mãe" na Europa, que se encontravam em pontos mais longínquos do globo, encontram-se de regresso a casa alguns com passageiros ainda a bordo, que pretendem desembarcar nos seus países de origem (neste caso passageiros Alemães, ficam na Alemanha). As escalas estão bastante limitadas e acontecem apenas nos portos que lhes abrem portas para abastecimentos, como é o caso do que tem acontecido em Lisboa e irá acontecer nos próximos dias, recebe navios, mas sem embarques ou desembarques de passageiros, lmitando-se a escala ao reabastecimento do navio, combustível, alimentos e outros bens essenciais que sejam necessários a bordo. Entretanto, o navio Português, Worl Explorer chegou hoje também a Viana do Castelo, onde se encontra atracado, no estaleiro navio e próximo de outros navios que efectuam cruzeiros no Douro, que ali foram encontrar também porto de abrigo para uma escala que ainda poucos têm a garantia de quanto tempo irá durar.
Astor e Royal Clipper em Lisboa
Astor, foto de Arquivo. |
Hoje encontra-se em Lisboa, o Astor, numa escala técnica para abastecimentos. Deverá largar da capital Portuguesa pelas 17h rumo a Bremerhaven. Chegou de Durban pelas 5 h:30 do dia de hoje. Atracou em Santa Apolónia perto do MSC Fantasia que por aqui ainda permanece, após desembarque dos seus passageiros e grande parte dos tripulantes. Pela tarde será capaz de chegar a Lisboa também o Royal Clipper para uma reparação programada em estaleiro, já agendada há muito tempo. Contudo o navio está a antecipar a sua chegada em cerca de 12 dias ao inicialmente previsto. Ambos os navios, Astor e Royal Clipper estão em escalas técnicas, ou seja não se encontram a operar normalmente com passageiros efectuando embarques e desembarques. Também a Viana do Castelo deverá chegar ao longo do dia de hoje o World Explorer, num regresso a casa antecipado, face à programação de cruzeiros prevista, em condições normais.
Royal Clipper, foto de Arquivo. |
Sunday, April 5, 2020
Saturday, April 4, 2020
Show must go on
Photo: Dennie Blessing |
A célebre música de Queen, interpretada pelo cantor Freddie Mercury, quando já se encontrava em fase terminal a lutar com uma broncopneumonia, passados 20 anos continua a fazer mote e é ainda uma das músicas mais famosas de todos os tempos. Foi escolhida pelo AIDAperla para exibição ontem à noite fundeado ao largo das Caraíbas juntamente com o navio colega de frota AIDAluna de onde foi obtida a foto. A frota mundial de navios de cruzeiros encontra-se praticamente parada, estando os tripulantes a bordo. Algumas companhias já equacionam utilizar os próprios navios para irem deixar os tripulantes a casa, visto que estes não podem se deslocar através de meios aéreos também parados devido à pandemia.
De referir apenas que os E.U.A. não estavam a deixar os navios entrarem nos seus portos, porque pediram ajuda às companhias de navegação, e uma delas, uma das maiores, respondeu que não tinha de ajudar, uma vez que tem registo na Libéria! Enfim...Neste momento já se equaciona também a possível falência de alguns destes gigantes mundiais, o que pode ser possível, embora até há poucos dias impensável. Os navios de transporte de petróleo também já começaram a parar uma vez que não existe procura e em alguns países as refinarias pararam mesmo. Estão a servir de armazém.
Thursday, April 2, 2020
A saída de mansinho do Agat
Saiu de Lisboa em pleno estado de emergência, mas foi com muito aparato e aos comandos das forças de segurança que aqui havia chegado. O Agat deixou Lisboa no passado dia 24 de Março. Ao que parece o estado Português conseguiu vender o navio mais de dois anos após este ter sido arrestado em Portugal, por envolvimento em actividades ilícitas. Assim o cargueiro aprestou-se com a nova tripulação alguns dias antes e saiu de Lisboa no dia 24 de Março com destino a Malta. Desconheço se irá voltar a navegar ou se esta viagem o leva directamente para a sucata.
O registo que levanta suspeitas de que pode estar a caminho da sucata. |
Viking Sea amanhã em escala técnica, em Lisboa
A Viking Cruises, foi a primeira companhia a nível mundial a suspender as suas operações, mesmo depois de já se terem registado casos graves na Princess Cruises, que anunciou apenas um dia depois, no dia 12 de Março, a paragem dos seus 18 navios por 60 dias (até 10 de Maio). Dois dias depois (13 de Março), a associação internacional de companhias de navegação, CLIA, aconselhava as suas associadas a suspender as suas operações. A Viking Cruises, suspendeu as suas operações no passado dia 11 de Março, com efeitos a partir do dia 12, e até ao dia 1 de Maio. A Viking opera 79 navios entre oceânicos e fluviais, tendo suspendido também a operação dos navios fluviais.
Por esta altura o navio deveria estar a realizar viagens pela Grécia, e Mediterrâneo Oriental, depois de ter regressado das Caraíbas. Contudo cancelou 13 das suas viagens previstas e neste momento dirige-se para o Reino Unido onde deverá ficar atracado próximo aos outros navios irmãos. A próxima viagem está prevista apenas para o próximo dia 8 de Julho.
Sobre o Viking Sea:
O Viking Sea é um navio de 2016, o segundo de vários (6) navios gémeos. Tem 227 m de comprimento, 29 m de largura e 6,3 m de calado. Navega com a bandeira Norueguesa. Tem capacidade para 480 tripulantes e 930 passageiros.
É considerado um navio de médio porte e opera com um segmento de mercado médio-alto a alto, em viagens que saem fora do padrão vulgar, comercial (circuitos e posicionamentos). Recebeu o nome em antecipação de um outro navio da mesma frota e gémeo, o atual Viking Sky, aquando da sua construção nos estaleiros Italianos de Fincantieri.
A Viking Cruises opera em Portugal, com os seus navios fluviais no rio Douro e é habitual efectuar escalas com os seus navios oceânicos nos portos nacionais. Além disso efectua várias excursões turísticas, algumas até um pouco evasivas no habitual quotidiano de quem vive e trabalha na cidade, com grupos de turistas que visitam a pé vários pontos turísticos ou culturais. Opera também um frota de autocarros de aluguer com caracterização própria, com imagens dos seus navios.
Sobre o Viking Sea:
É considerado um navio de médio porte e opera com um segmento de mercado médio-alto a alto, em viagens que saem fora do padrão vulgar, comercial (circuitos e posicionamentos). Recebeu o nome em antecipação de um outro navio da mesma frota e gémeo, o atual Viking Sky, aquando da sua construção nos estaleiros Italianos de Fincantieri.
A Viking Cruises opera em Portugal, com os seus navios fluviais no rio Douro e é habitual efectuar escalas com os seus navios oceânicos nos portos nacionais. Além disso efectua várias excursões turísticas, algumas até um pouco evasivas no habitual quotidiano de quem vive e trabalha na cidade, com grupos de turistas que visitam a pé vários pontos turísticos ou culturais. Opera também um frota de autocarros de aluguer com caracterização própria, com imagens dos seus navios.
RCGS Resolute
O RCGS Resolute, para quem segue os navios é apenas o pequeno e malfadado ex-Hanseatic, embora agora esteja a atravessar uma situação difícil nas empresas suas operadoras e nos últimos tempos tenha estado envolto em algumas polémicas que em nada lhe dão bom nome no mercado, apesar de ser um excelente navio. Certamente que o final da sua carreira pode estar a aproximar-se em passos muitos largos. De Português apenas tem a bandeira no mastro de popa. Significa isso que pagaram para utilizar a nossa bandeira e Portugal assim o permite em troco de dinheiro. O que é certo é que agora as questões burocráticas irão envolver Portugal, uma vez que o registo do navio assim o obriga. Já recentemente os E.U.A. também ponderaram enviar os navios que se encontravam fundeados nas suas águas, para os respectivos países de registo. Estes navios têm a bordo doentes e mortos, com Covid-19. Encontram-se a aguardar autorização para entrada nos portos Americanos, de onde alguns tinham saído e onde é normalíssimo operarem. Parece que entretanto já alteraram a situação, mas dá para entender que os países de registo permitem "lavar as mãos" em algumas situações.
A proa do Resolute sem estragos, após à chegada ao Curaçao. |
Das várias versões que circulam sobre o acidente a mais engraçada é a que diz que se tratou de um acto de pirataria, o que não deixa de ser irónico, pois o navio provocou mesmo um naufrágio. Segundo uma versão mais credível, o navio encontrava-se em águas internacionais a pairar enquanto reparava um motor, quando foi abordado por um navio de guerra de um país da América Latina e aí as versões divergem, porque cada um dos lados da história diz que foi atacado. A verdade é que o casco à prova de gelo do RCGS Resolute foi mais forte e venceu. Quanto ao resto os tribunais irão apurar a verdade. É para isso que servem os tribunais nos países onde reina a Democracia. A notícia foi engraçada uma vez que até de "lancha" os jornalistas apelidaram o outro navio que se afundou.
RCGS Resolute, ex-Hanseatic, nesta fotografia, numa das suas passagens por Lisboa, com este nome. |
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