Sunday, April 18, 2021

3 clandestinos em cargueiro no porto de Lisboa

Bomar Regina após ter reabastecido no rio Tejo. Podia ser mais um navio cargueiro a vir até ao rio Tejo abastecer, não fosse terem sido detectados 3 imigrantes clandestinos a bordo do navio aquando da sua entrada do Tejo. Os 3 sujeitos foram detectados pelos tripulantes do rebocador que auxiliava a manobra do navio. Após o alerta as autoridades tomaram conta da ocorrência e impediram o desembarque desses migrantes, em Lisboa. O navio teve proveniência da Libéria e deverá continuar a sua viagem após a resolução deste incidente. Neste momento ainda aguarda as ordens de partida, do porto de Lisboa.

A porta do leme, o sítio onde os imigrantes ilegais viajaram até Lisboa. É um dos locais mais perigosos do navio, para a integridade física, representa uma morte quase certa em determinadas condições de ondulação, mas mesmo assim existe quem arrisque...

Trammo Paris

O navio tanque, Trammo Paris, deixando a barra de Lisboa, após ter saído do cais do terminal de granéis líquidos do Barreiro. O navio após a passagem pelo Bugio, teve mesmo de abrandar a sua velocidade para que o desembarque do piloto fosse possível.  Saiu com destino ao Norte da Europa.

O Trammo Paris é um navio de 2017, com 17242 t GT, 154 m de comprimento e 24 m de largura. Tem capacidade para transportar 23237 metros cúbicos de gás em estado líquido.Navega com o registo em Singapura e o IMO 9792515. 

Thursday, April 15, 2021

Montalvo com registo Hamilton?

O rebocador Montalvo prestes a deixar a doca seca, na Lisnave. O registo Setúbal caiu do costado deste rebocador ostentando agora um registo da capital das Bermudas, Hamilton. Será que vai deixar os portos Portugueses para sempre? Não. Trata-se apenas do registo anterior ainda por pintar e ficará na mesma pelos portos nacionais com a matrícula Portuguesa. 

Wednesday, April 14, 2021

Vasco da Gama na Lisnave

Deu início esta semana à sua actividade com passageiros o navio Português, World Voyager, nas ilhas Canárias com passageiros Alemães. Enquanto isso o seu "irmão" de frota continua a sua extensa reparação no estaleiro da Lisnave, em Setúbal, local onde ainda permanece o também navio de cruzeiros Hamburg, fora de serviço devido à atual pandemia.

Friday, April 9, 2021

Fiesta

A falta de asa da ponte e o mastro de proa que tornam este navio feio...
O ferry Fiesta, na doca seca do estaleiro da NavalRocha. Tal como se previu o ferry está a fazer uma mudança de cores para mudar de operador. Por enquanto o azul e o branco sobressaem e ao que tudo indica serão essas as cores do seu novo esquema de cores. Quanto ao nome não se consegue ainda descortinar se irá manter o antigo ou mudar, mas observando os trabalhos, parece que se prepara também para uma mudança de nome, para assim começar a operar em Cabo Verde.




As cores antigas ainda presentes no car-deck...

Wednesday, March 31, 2021

Acidente na ponte 25 de Abril

O navio graneleiro Ionic Hawk, embateu esta tarde no pilar Sul da ponte 25 de Abril. O navio precedente de Casablanca, devia ter fundeado no Quadro Ocidental do porto de Lisboa, para efectuar um reabastecimento. Não conseguiu efectuar essa manobra e acabou por embater no pilar Sul da ponte 25 de Abril, tendo avançado para montante. Posteriormente regressou ao fundeadouro onde deveria ter lançado âncora, a jusante da ponte. Aí foi submetido a inspecções segundo a informação da Autoridade Marítima Nacional. Pelo estado do casco do navio e pela sua bandeira, este tipo de acidentes são de prever. A bandeira das ilhas Marshall significa que a tripulação que opera o navio é mal paga e os tripulantes são tratados como escravos pelos seus patrões. Logo os resultados são acidentes deste tipo com maior frequência. O péssimo estado de conservação do casco do navio também indica uma poupança excessiva na manutenção e cuidado com o navio, pelo que neste incidente a culpa deve recair sobre quem autoriza que este tipo de situações aconteça.

O bolbo do navio, a zona que embateu na ponte. Aparenta estar não danificado pela foto registada depois do incidente.

Apesar de maltratado o Ionic Hawk tem um esquema de pintura do costado, bastante bonito. É um navio de 2012, com 22432 t GT, com 180 m de comprimento e 30 m de largura. Navega com o IMO 9608673 sob uma bandeira de um país que permite que os tripulantes a bordo trabalhem e sejam escravizados. Situação que nem deveria ser permitida. As bandeiras que permitem a escravidão a bordo deviam ser eliminadas dos mares.

Segundo o comunicado da Autoridade Marítima Nacional a ponte não sofreu danos, tal como era de esperar, pois está construída para resistir a choques de navios sem que a sua capacidade resistente estrutural seja afectada. Para aqueles que não sabem ou desconhecem, a base dos pilares da ponte possui um maciço de betão que é bem visível desde as margens do rio, cuja função, além de toda a componente relacionada com a hidráulica é assegurar que um embate de um navio não cause danos na ponte. Está construída de modo a que numa situação destas o navio "afunde" e a ponte continue cumprindo a sua função.

A base dos pilares da ponte 25 de Abril, ao nível da linha de água, comparada com um navio de grandes dimensões que por ali navegam. Registo do dia anterior ao incidente.

Esta situação é semelhante àquela dos armadores nacionais que registam os seus navios na ilha da Madeira e vendem isso nos meios de comunicação social privados, como se fosse uma coisa boa para o país. Na verdade o registo de navios na Madeira também permite umas leis laborais que facilitam o esclavagismo a bordo de navios, incluindo navios de passageiros. Significa que conseguem mais lucros à conta do trabalho dos seus empregados, e fogem aos direitos laborais dos mesmos. O Ionic Hawk tem prevista a sua saída de Lisboa, amanhã após reabastecer. A mesma deverá acontecer caso o navio não possua nenhum rombo no casco que o impeça de navegar.

Fassa

Saída do navio graneleiro Fassa. Um dos maiores navios que conseguem atracar no cais do Beato. Esteve neste cais cerca de 10 dias, onde descarregou a sua carga. 

Na saída ainda se cruzou com o Phobos, que estava de chegada
Daqui saiu em lastro com destino à Argentina, onde muito provavelmente voltará a carregar com destino à Europa. O Fassa está registado nas famosas ilhas Cayman. Pertence à Equinox Maritime lda, uma companhia especializada no transporte marítimo de longa distância, com origens Gregas.


É um navio com 15 anos de idade (2006), 190 m de comprimento e 32,26 m de boca. Tem 30936 t GT, e 4 gruas que lhe permitem operar sozinho.

Este navio já fez história em Viana do Castelo, ao tornar-se no maior navio de sempre que aquele porto recebeu a 16 de Fevereiro de 2019, quando ali atracou para descarregar 17 000 toneladas de soja.

Tuesday, March 30, 2021

Phobos

É cada vez mais raro fotografar navios antigos ou navios bonitos. Conjugar as duas coisas então mais difícil ainda se torna. Contudo por vezes acontece e deparo-me com algumas raridades como o Phobos que esteve alguns dias fundeado ao largo de Cascais a aguardar cais, e acabou por entrar em Lisboa, directo ao cais do Poço do Bispo, hoje ao final da tarde. 

O Phobos veio das Canárias e vai carregar no Poço do Bispo, devendo depois sair com destino à proveniência. É um navio de 1983 com o IMO 8208919, propriedade da empresa armadora Arabella Enterprises Corp, com sede nas Canárias. 

Já teve vários nomes desde que saiu do estaleiro JJ Sietas em Hamburgo. Entre eles Hans Gunter Bulow (1983), Timbus (2000), Langenes (2013), P (2018), PCQ E C (2018), estes dois últimos nomes a denunciarem uma proximidade a algum sucateiro...

É um navio de carga geral, bonito, com gruas antigas e design elegante, como já não se constroem navios. Tem apenas 94 m de comprimento, 17 m de boca, e 4043 t (GT). Navega com a bandeira do Panamá muito provavelmente para disfarçar os muitos dias de mar e milhas navegadas. Tem 5,1 m de calado e capacidade para 290 TEUS. 

Enquanto o Phobos chegava a Lisboa, em Alcântara operavam os navios Vega Vela e o Elan.

Sunday, March 28, 2021

Pesqueiros Irlandeses

Registo de alguns navios de pesca, Irlandeses, neste caso dragas de mexilhão fotografadas em plena actividade ao largo da baía de Howth, Dublin.

O Emerald Gratia, com 49 m de comprimento e 10 m de largura. Tem o IMO 9342449 e registo em Westport, Irland. O número de casco é o WT-231 e o ano de construção foi 2005 (16 anos).
O Rona é uma draga de mexilhão. Tem o número de casco SO-977, registo em Sligo, um porto precisamente no lado Oeste da ilha Esmeralda e da sua principal cidade Dublin.
O Rona é um navio de 2005, com 343 t GT, 40 m de comprimento e 9 m de largura. Navega com a bandeira da Irlanda.
A draga de mexilhão, Maria. Apesar de Irlandesa, o nome é bem Português. Navio registado no porto de Sligo e com ano de construção de 1978. Apesar de ser uma construção diferente dos navios nacionais a idade consegue-se notar, pelo design do casco. Tem registo de casco SO 964A.
Para finalizar deixo este interessante vídeo sobre esta técnica de pesca, que para muitos poderá ser desconhecida. De referir que apenas é efectuada em locais devidamente licenciados e que se dispensa comentários sobre amigos de animais e comedores e fumadores de erva.

Thursday, March 25, 2021

Halki e Anafi


O navio Anafi deu saída da doca seca no dia de hoje para dar lugar ao ferry Fiesta. O Anafi como se pode ver pela foto, deu o braço ao seu irmão Halki e encontram-se ambos agora acostados ao cais de aprestamento do estaleiro da Naval Rocha.