O navio de investigação do IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera), Mário Ruivo atracado no terminal da Rocha Conde d'Óbidos. Anteriormente ostentou o nome Mar Portugal, no seu primeiro registo nacional.
O «MÁRIO RUIVO» poderá até ser um excelente navio de investigação mas tem uma proa que não deve nada à beleza. Curiosamente, este enquadramento da fotografia é-lhe particularmente favorável, disfarçando bem o infeliz ‘inchaço’ do seu castelo de proa.
Neste âmbito, e para um país tão pequeno, questiono se não seria de se concentrar a tutela dos navios do Estado com funções idênticas num único organismo. Deste modo, temos navios hidrográficos que pertencem à Marinha Portuguesa e temos este navio de investigação tutelado pelo IPMA. Será que são unidades com missões tão distintas e incompatíveis entre si que justifiquem uma duplicação das entidades gestoras e até de uma série de meios?
E o mesmo acontece noutros casos, sendo provavelmente o mais gritante a existência de uma Unidade de Controlo Costeiro da GNR – de que faz parte a famosa lancha «BOJADOR» [encalhada em Carcavelos pouco depois de ter entrado ao serviço] –, e que funciona em paralelo com a Marinha Portuguesa, que sempre desempenhou missões de patrulhamento. Quero crer que possam existir ótimas razões para que tudo isto funcione desta forma, embora para o cidadão comum seja difícil de entender o sentido de determinadas opções. Sobretudo, quando estas custam [muito] dinheiro aos contribuintes...
Quanto à mudança de nome do navio do IPMA, sinceramente ficou apenas a cheirar a 'politiquice', mas não discarto que possam haver as melhores razões para tal: só gostava que fossem dadas a conhecer ao grande público. E se porventura foram dadas, peço desde já desculpa, porque a mim passou-me completamente ao lado...
Concordo plenamente. A proa do navio não abona na sua estética. Quanto a várias entidades estatais gerirem navios com as mesmas funções...nem vale a pena comentarmos. Má gestão de recursos, apenas para manter egos de determinadas hierarquias, penso eu.
O «MÁRIO RUIVO» poderá até ser um excelente navio de investigação mas tem uma proa que não deve nada à beleza. Curiosamente, este enquadramento da fotografia é-lhe particularmente favorável, disfarçando bem o infeliz ‘inchaço’ do seu castelo de proa.
ReplyDeleteNeste âmbito, e para um país tão pequeno, questiono se não seria de se concentrar a tutela dos navios do Estado com funções idênticas num único organismo. Deste modo, temos navios hidrográficos que pertencem à Marinha Portuguesa e temos este navio de investigação tutelado pelo IPMA. Será que são unidades com missões tão distintas e incompatíveis entre si que justifiquem uma duplicação das entidades gestoras e até de uma série de meios?
E o mesmo acontece noutros casos, sendo provavelmente o mais gritante a existência de uma Unidade de Controlo Costeiro da GNR – de que faz parte a famosa lancha «BOJADOR» [encalhada em Carcavelos pouco depois de ter entrado ao serviço] –, e que funciona em paralelo com a Marinha Portuguesa, que sempre desempenhou missões de patrulhamento. Quero crer que possam existir ótimas razões para que tudo isto funcione desta forma, embora para o cidadão comum seja difícil de entender o sentido de determinadas opções. Sobretudo, quando estas custam [muito] dinheiro aos contribuintes...
Quanto à mudança de nome do navio do IPMA, sinceramente ficou apenas a cheirar a 'politiquice', mas não discarto que possam haver as melhores razões para tal: só gostava que fossem dadas a conhecer ao grande público. E se porventura foram dadas, peço desde já desculpa, porque a mim passou-me completamente ao lado...
Concordo plenamente. A proa do navio não abona na sua estética. Quanto a várias entidades estatais gerirem navios com as mesmas funções...nem vale a pena comentarmos. Má gestão de recursos, apenas para manter egos de determinadas hierarquias, penso eu.
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