Showing posts with label Transtejo. Show all posts
Showing posts with label Transtejo. Show all posts

Saturday, March 30, 2024

Campolide


O ferry de tráfego local, Campolide, efectuando mais uma travessia do Tejo, entre Cacilhas e Cais do Sodré. Este navio está em fim de vida e deverá ser substituído logo que a frota de 10 navios eléctricos, prevista para entrar em serviço ainda este ano, esteja operacional. É um dos últimos resistentes desta classe a par do Dafundo e do Seixalense. Já o Madragoa, já perdeu a luta, estando em aparente desmantelamento na doca 13 da Margueira.

Dafundo e Seixalense em estado de reserva. Os sobreviventes da classe a par do Campolide.

O Madragoa em aparente estado de desmantelamento

Dois dos novos elementos da frota eléctrica, o Garça Vermelha em primeiro plano, ao lado do Flamingo Rosa. Além destes já chegou também o Garça Branca.

Sunday, March 10, 2024

Lisbonense e Almadense

O ferry de tráfego local, Lisbonense atracado no cais do Sodré e em baixo o Almadense partindo da Trafaria em direção a Belém.
São dois navios que têm sérias dividas com a estética e com a funcionalidade, ambos pertencem à frota da empresa pública de transporte fluvial no rio Tejo, Transtejo. 

Tuesday, March 5, 2024

Fim do catamarã Bica

Chegou ao fim o navio catamarã Bica. Na imagem divulgada esta semana nas redes sociais da empresa Ambigoup (empresa de valorização de resíduos, vulgo empresa sucateira), vemos o navio a ser desmantelado para reciclagem numa fase bastante avançada da demolição. O Bica foi construído nos estaleiros do Mondego, na Figueira da Foz e estava no rio Tejo desde 1996. É um navio com 28 anos, que navegou com o IMO 9112624. Nos últimos anos esteve atracado no cais do Montijo. Abaixo deixamos alguns registos do Bica.
O Bica em 2013, já fora de serviço atracado no Montijo.

O Bica e o Castelo na doca 13 da Lisnave.

Saturday, February 10, 2024

Algés e Castelo

Os catamarãs Algés e Castelo, que ainda formam o trio com o catamarã Chiado, cujo destino poderá ser conhecido já no próximo dia 14 de fevereiro. Todos são navios com 45 m de comprimento, por 11,79 m de boca e com um calado de 1,35 m. 

Estas duas unidades foram construídos nos estaleiros de FBM Marine na ilha de Wight. Já o Chiado e o Bica, o quarto navio desta série, foram construídos no estaleiro da Figueira da Foz, em subcontratação. Foram todos construídos em alumínio, daí que o Chiado possa estar a apresentar danos estruturais que o obriguem a ser demolido. Apresentam uma arqueação de 431 t. Conseguem atingir 25 nós de velocidade máxima, mas normalmente operam no Tejo em velocidades inferiores. Maioritariamente faziam a ligação com o Montijo, onde a população os acusou da erosão das pequenas ilhas existentes no Tejo, como a ilha do Rato. Possuem 2 salões de passageiros e serviço de bar, embora esteja sempre fechado. Têm capacidade para 487 passageiros e estão ao serviço desde 1 de Agosto de 1995 (Algés) e 26 de setembro de 1995 (Castelo).
Coincidência, ou não, o facto de ambos os navios desta série que foram construídos em Portugal, estarem já abatidos ou em vias disso e estas duas unidades ainda estarem ao serviço. Poderá estar relacionado com os conhecimentos efetivos sobre construção em alumínio à data da sua construção, em Portugal e no estrangeiro.

Monday, January 22, 2024

Navios da Transtejo à venda

A Transtejo está a vender 3 dos seus navios que agora já se encontram fora de serviço. Deixamos um registo dos 3 navios sobre os quais está a decorrer o processo de venda. registos do Chiado e do São Jorge quando ainda estavam operacionais e cruzando as águas do Tejo com passageiros. O Chiado, terá como destino final o abate, já o S. Jorge e o Pedro Nunes ainda poderão vir a ter outros destinos que não o abate.
O São Jorge é uma ótima escolha para quem pretender um navio robusto para cruzeiros fluviais.
Abaixo fica o registo do Pedro Nunes no local onde se encontra, aguardando comprador e novo destino.

Tuesday, September 19, 2023

Cegonha Branca

Chegou a Lisboa a 18 de março último, o navio Cegonha Branca, o primeiro navio 100% eléctrico da frota da Transtejo. Desde que chegou a Lisboa não efetuou nenhuma viagem com passageiros, para o serviço para o qual foi construído. Portanto, este activo da empresa pública está a desvalorizar mesmo sendo novo e sem utilização.

Mostramos algumas imagens do Cegonha Branca atracado na doca 13 da antiga Lisnave da Margueira. Esta que já foi  a maior doca seca do mundo e que agora serve apenas de abrigo à decadente frota de navios de passageiros de tráfego local.

Em nossa opinião este e os próximos navios iguais a este que ainda estão para chegar são um erro. Como só possuem uma proa, isso torna-os mais difíceis de manobrar em viagens curtas o que faz a viagem demorar mais tempo para os passageiros. Além disso continua sendo um erro não apostar em navios com espaços abertos numa região em que existem mais dias de sol do que chuva ao longo do ano e onde a travessia convida a uma viagem desfrutando o rio. 

A utilização de baterias é uma aposta de futuro, mas convém comprá-las quando se compra o equipamento, que neste caso é o navio, que nem carregador trouxe também...
A ponte do Cegonha Branca, que deverá estar equipada com câmaras de visibilidade lateral Se com o passar do tempo lhe acoplarem uns espelhos retrovisores significará que é disfuncional, tal como fizeram aos antigos cacilheiros, que devem ser os únicos navios no mundo que possuem espelhos retrovisores.

Saturday, May 27, 2023

Frota TTSL na reserva

A Transtejo, empresa pública que recentemente esteve envolvida no escândalo da compra de navios sem baterias, tem uma política de operar tendo sempre navios parados, em reserva. Das 5 linhas que explora, costuma ter sempre navios de reserva. Caso aconteçam imprevistos com os navios a operar, os navios de reserva entram em acção. Assim esta tarde, pudemos constatar que estavam na reserva os navios, Fantasia, S. Jorge, Lisbonense, Algés, Carnide, Sé, Dafundo e Cegonha Branca. São 8 navios para 5 linhas regulares, portanto estamos bastante bem em termos de reservas, ou não, não fossem existir navios parados por avarias há muito tempo...



Wednesday, April 5, 2023

Barcos sem baterias


Parte da frota de catamarãs da Transtejo/Soflusa atracados no Barreiro. Brevemente terão mais navios aqui atracados, visto que os novos não trazem baterias, deverão então dar o braço a estes e ficarem a fazer parte da paisagem apenas.

Wednesday, March 22, 2023

Cegonha Branca

Chegou a Lisboa no passado dia 18 de março de 2023, o navio eléctrico Cegonha Branca. O primeiro de 10 navios novos que irão substituir os velhinhos cacilheiros laranja. O Cegonha Branca foi construído pelos estaleiros Espanhóis Gondan. Trata-se de um navio de propulsão eléctrica, o único que neste momento ao que parece, possui bateria. É um navio com 40 m de comprimento, 12 m de boca e 3,13 m de calado. Tem uma capacidade de 2x930kWh, com 2 motores de 2x550 kW e 2 propulsores de proa com 55kW cada. Pode atingir velocidades de até 17 nós sendo a sua velocidade de serviço 16 nós. A média de cada ciclo de baterias em operação é de 70 minutos. O Cegoha Branca homenageia a fauna do Estuário do Tejo, onde irá navegar no Tráfego Local (TL) com o registo PT-111767-TL
    

O estaleiro divulgou as imagens que aqui se apresentam. Na nossa opinião continuamos a achar este tipo de navio não adequado para travessias curtas tais como Cacilhas - Cais do Sodré, onde se deveria implementar navios de duas proas, para evitar manobras e gastos de energia desnecessários mesmo que isso implique a adaptação dos cais existentes. O interior apresentado parece pobre em conforto e estética, para os passageiros, algo que não é de todo muito diferente para este tipo de navios em toda a parte.

Tuesday, August 24, 2021

Pedro Nunes

O catamarã Pedro Nunes num horário de descanso, no cais do Barreiro, enquanto emprestava a sua imagem ao registo do nascer da lua, em mais uma noite de Verão.

Tuesday, March 9, 2021

O choque dos Fernandos


Fernando Namora, navio gémeo do Fernando Pessoa
Segundo o site da Autoridade Marítima Nacional, ontem os dois Fernandos da Transtejo/Soflusa, sofreram um pequeno acidente do qual apenas resultaram danos materiais em ambos os navios de transporte fluvial no rio Tejo. Os navios acidentados foram o Fernando Pessoa e o Fernando Namora, resultando deste acidente a impossibilidade dos navios voltarem a navegar sem novo certificado de capacidade de navegabilidade válido. Um pequeno acidente em dezenas de manobras diárias que estes navios efectuam com sucesso no Tejo.

Duas imagens da Autoridade Marítima Nacional, onde mostram os danos resultantes do acidente, disponibilizadas no seu site, aqui.


Sunday, November 1, 2020

Cacilheiros do Tejo

Sintrense a cruzar-se com o Campolide
São os únicos navios de passageiros que visitam Lisboa todos os dias e são os mais ignorados por todos, excepto por todos aqueles que dependem deles para as suas deslocações diárias. Encontram-se em fim de vida, mas a cada ano que passa, lá o seu certificado de navegabilidade é renovado, são pintados de novo, inspeccionados e revisionados a fundo e lá voltam a cruzar o Tejo vezes sem fim até que chegue a concretizar-se a promessa de navios novos com melhores condições de conforto do que as que estes oferecem. Verdade que já são clássicos, mas continuam sendo a imagem de marca de Lisboa e da ligação da cidade ao rio. Diz-se que serão substituídos por navios eléctricos que já se encontram a caminho. Enquanto os novos não chegam, vamos registando estes no seu rodopio diário entre as margens do Tejo.
Campolide

Sintrense

Wednesday, January 8, 2020

S. Jorge

São Jorge com capacidade para 996 passageiros e 5 tripulantes, é o maior navio que a Transtejo coloca ao serviço na linha Cacilhas-Lisboa. É também o melhor ferry que opera na mesma linha com a particularidade de permitir aos passageiros viajar no exterior do navio proporcionando dessa forma uma agradável travessia do Tejo e um curto passeio panorâmico no rio. O S. Jorge tem o IMO 9042635 e o registo de tráfego local LX-3163-TL. Tem 49,94 m de comprimento, 9,46 m de boca e 1,85 m de calado. 
Foi construído em 1992 nos estaleiros Deggendorf Werf und Eisenbau, na Alemanha, estaleiros estes que fecharam portas em 2001 após serem adquiridos pelo grupo MAN AG. Estes estaleiros nasceram em 1926 em Deggendorf e especializaram-se na construção de embarcações de tráfego interior (embarcações que navegam em rios, lagos, albufeiras, etc), foram também os primeiros a construir dragas de descarga de fundo.
O S. Jorge tem um irmão gémeo o Martim Moniz que entretanto deixou a frota da Transtejo e foi navegar para o rio Douro após trasnformação. O ex-Martim Moniz agora efectua cruzeiros no rio Douro com o nome Acqua Douro, desde 2016. Ambos formam a classe Martim Moniz. Foram construídos por encomenda pela Transtejo e navegaram na linha do Barreiro até 2004 quando foram substituídos no serviço pelos catamarãs mais recentes com menor capacidade (600 passageiros). O Martim Moniz esteve no Tejo até 2016.

Monday, August 12, 2019

Carnide

Em dias de boa visibilidade, desde Lisboa, quase conseguimos ver Setúbal, salvo seja se pelo meio não existisse a serra de Palmela com o seu imponente castelo. Na foto vemos o navio ferry Carnide, com destino ao Montijo, passar em frente a Palmela e ao seu castelo, quando navegava próximo da margem Sul do Tejo mais propriamente junto ao Barreiro.

Sunday, March 31, 2019

Estaleiro da Rocha

Quando em Lisboa, o movimento de navios no porto é menor, o estaleiro naval da Rocha, acaba por ser um dos locais onde podemos sempre ver alguns navios. Aconteceu recentemente num dos períodos de menor procura do porto por parte dos navios de passageiros e em que era possível observar neste estaleiro dois navios de cruzeiros, nas suas reparações anuais. Tratou-se do Sea Dream I e do Corinthian, que ali fizeram as suas reparações e permaneceram algum tempo. Além destes navios, também foi possível registar aquando da nossa passagem pelo estaleiro, os navios S. Jorge da Transtejo e o Balto ambos simultâneamente dentro da mesma doca em reparação.

Almadense

Aspecto do catamarã Almadense da Transtejo, na doca seca do estaleiro da NavalRocha. Este navio efectua a travessia entre Lisboa e a margem Sul, estando neste momento ao serviço da carreira Belém-Porto Brandão-Trafaria. 

Monday, November 5, 2018

SeaDream I na doca

Registo da docagem do navio de cruzeiros SeaDream I, um navio que tem sido habitual no estaleiro da NavalRocha nos últimos anos. Ao fundo podemos ver também o Corinthian que será o próximo navio de cruzeiros a reparar por este estaleiro, e que já aguarda a entrada em doca seca no cais de espera deste estaleiro, onde se efectuam trabalhos, também. Na doca número dois deste estaleiro vemos ainda o topo do ferry local S. Jorge da Transtejo. Na doca número dois aquando deste registo, domingo passado, podíamos ver também o iate Balto, docado ao mesmo tempo que o S. Jorge.