Com um nome curioso (se analisado na língua Portuguesa), para um navio, que se associa facilmente ao balanço das ondas e do mar, o Abana é um navio de carga geral com o IMO 9158070 e que conta já com 27 anos de idade. Está a navegar com a bandeira de Barbados atualmente. Tem 121.5 m de comprimento e 15,85 m de boca. Tem 7,6 m de calado. Já navegou com os nomes Zuiderdiep, Netburg e agora como Abana. Tem 5638 t GT. A sua capacidade de carga é 401 TEU e 11240m³ de carga nos porões. Foi cnstruído pelos estaleiros Damen em Hoogezand nos Paises Baixos.
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Monday, March 10, 2025
Sunday, March 2, 2025
Turan C
O navio de carga geral Turan C, atracado no terminal do Poço do Bispo, em Lisboa. Apesar do aspecto mal tratado que lhe parece dar mais idade o Turan C é um navio relativamente recente. Encontra-se na sua meia idade, pois foi construído em 2010 (15 anos), e navega com a bandeira da Libéria e com o IMO 9558490. Tem 147 m de comprimento e 23 m de boca. Tem 11927 t GT. Tem 11 m de calado. Consegue atingir os 12 nós apenas, com o seu casco simples. Nos porões consegue carregar até 21649 m³ de carga. Já navegou com os nomes Fortune Eight, e mais recentemente como Phoenix.
Thursday, February 27, 2025
Poço do Bispo
Uma imagem portuária bonita, mas que corresponde ao fim de linha do porto de Lisboa e dos seus cais acostáveis a navios de maiores dimensões. Na realidade este cais no Poço do Bispo apenas serve para a acostagem dos batelões que prestam serviços no rio. Na imagem vemos sete desses batelões e as duas gruas portuárias flutuantes, que penso serem as duas únicas gruas deste tipo no país. O acesso a este cais é livre, um dos poucos onde tal ainda acontece.
Friday, May 8, 2020
Amke
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Na popa do Amke o Spanaco Reliability |
O navio de carga geral, Amke a descarregar limalha de ferro no cais do Poço do Bispo. Segundo a comunicação social este navio está ali a operar, mas devia tê-lo feito no cais do Barreiro uma vez que esta matéria prima se destina a ser utilizada na siderurgia nacional, situada nas proximidades do terminal do Barreiro. Tal não acontece devido a problemas laborais no porto de Lisboa que envolvem o patronato e estivadores.
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No interior da doca podemos ver o pequeno e bastante bonito rebocador Canopus. |
Fica o registo desde cais pela primeira vez neste blogue. Este é o cais comercial mais a Leste do porto de Lisboa, se considerarmos apenas os cais com operações regulares de navios de grande porte, excluindo portanto o cais da Matinha onde se encontra o navio Funchal atracado e o cais do Oriente e todos os outros a montante destes onde ainda conseguem chegar batelões e embarcações de pequeno porte ou rasas. Por se situar bastante a montante do rio Tejo, ali só chegam os navios mais pequenos e de menores calados, tal como o Amke, navio que veio da Rússia mas que navega com a bandeira de conveniência do registo de navios da ilha da Madeira e tem 6,2 m de calado máximo.
O que distingue este registo de navios do registo convencional é a facilidade de contratação de mão de obra escrava e mais facilmente explorável, contornando as leis e direitos laborais, que é permitida em troca de pagamentos à ilha da Madeira. De Português este navio não tem nada. É igual aos proprietários de embarcações de recreio Portuguesas que navegam com a bandeira Holandesa. O Amke, navega com o IMO 9374387, tem 115 m de comprimento por 17 m de boca, demorou cerca de 8 dias para chegar de São Petersburgo a Lisboa, ou seja como facilmente se entende, hoje em dia deslocamos-nos muito rapidamente de um ponto do globo ao outro, o que é bom e mau ao mesmo tempo, tal como estamos a experiênciar.
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