Cale de Aveiro, o final

Chegou hoje a Lisboa, o navio ferry Cale de Aveiro, para entrar na doca seca pela última vez. O navio do grupo ETE foi rebocado desde São Jacinto pelo rebocador Baía do Seixal, que o deixou na entrada do estaleiro da NavalRocha, para aqui ser desmantelado.

Com a entrada ao serviço do navio ferry Salicornia, o Cale de Aveiro ficou obsoleto e foi retirado de serviço. Chegou a Lisboa, já com alguns problemas de flutuabilidade, como as imagens documentam.

Abaixo um breve resumo das suas características técnicas da Autoria do Paul Peixoto.

Nome: CALA DE AVEIRO.

Tipo: Ro/Ro de Passageiros / Veiculos.

IMO: 8423882.

Indicativo: CSPR.

MMSI: 263702690.

Bandeira: Portugal.

Porto de Registo: Aveiro.

Numero Oficial: A-2653-TL.

Donos: Câmara Municipal de Aveiro - Aveiro, Portugal.

Operadores: Aveiro Bus - Aveiro, Portugal.

Classe: Korean Register.

Ano de Construção: 1960.

Estaleiro: Estaleiros Navais Orlogsvarvet - Karlskrona, Suécia - Casco# 286.

Comprimento Registado: 36,79 metros.

Boca Máxima: 8,01 metros.

Calado: 2,26 metros.

Arqueacao Bruta: 174,00 toneladas.

Arqueacao Liquida: 79,00 toneladas.

Porte Bruto: 100,00 toneladas.

Numero de Passageiros: 120. Numero de Carros: 24.

Potencia de Maquinas: 1X Volvo Penta MD100, 338,00 kW (460,00 hp). 1 helice FP.

Nome Anteriores: Farja 61/247 (1960-1980), Aspoe Strom (1980-05/1993), Breitling (05/1993-01/2004).

O Galbot e o Argus

Registo dos dois navios que se encontram nas docas secas do estaleiro NavalRocha em Lisboa, o Galbot, navio tanque e o Argus, que já se encontra a flutuar na doca número 2.

 

Milos e Lefkas

Lefkas e Milos, os dois navios do MM Marine que se encontram no estaleiro da NavalRocha em reparações. O Lefkas quase de partida e o Milos recém chegado desde Gibraltar onde efectua serviços de bancas a outros navios, no porto Gibraltino, Algeciras e fundeadouros na zona.

O Milos com os seus 90m de comprimento e 3220 t GT é ligeiramente inferior aos 102 m de comprimento e 4580 t GT do Lefkas, tal como documentam as fotos dos dois navios irmãos de mão dada no cais de aprestamentos do estaleiro.

Seaventure

Aspectos dos trabalhos no navio de cruzeiros Seaventure. Trabalhos que estão a decorrer no estaleiro Naval Rocha, em Lisboa.

 

Seaventure despido

 O Seaventure com parte da sua pele, despida, no estaleiro da NavalRocha. Aguarda-se pela nova pelagem, a ver o que sairá, se uma repintura ou se o novo esquema de cores para o novo operador.

Seaventure em estaleiro

O navio Seaventure encontra-se em Lisboa, numa docagem programada no estaleiro NavalRocha, tal como documenta este registo obtido do navio parcialmente oculto pelo passadiço da Gare Marítima da Rocha Conde D'Óbidos, pelos equipamentos do estaleiro e rebocadores ali atracados, disfarçando-se assim na paisagem ribeirinha de Lisboa, a par do navio escola Sagres a estibordo do Seaventure, dentro da doca 2 deste estaleiro.

NRP Sagres no estaleiro

O NRP Sagres com o Palácio Nacional da Ajuda, ao pano de fundo, em mais uma noite de estadia em doca seca, nesta grande reparação a que está a ser sujeito.

De entre as intervenções que estão a ser realizadas a substituição de chapas do casco ganha algum destaque, por ser uma intervenção mais profunda. Esta intervenção está a decorrer no estaleiro da NavalRocha em Lisboa desde 17 de julho de 2024, estando a saída da Sagres prevista apenas para Abril (dia 19).

 

Kefalónia em Lisboa

O navio tanque Kefalonia, com o casco num estado menos apresentável, aguardando entrada no estaleiro da NavalRocha, para melhorar este visual. O Kefalonia é um navio da MM Marine um cliente habitual deste estaleiro e que aqui tem trazido os seus navios para diversas reparações, sobretudo pequenos navios tanque e de "bunkering". O Kefalonia, aguarda vaga na doca seca, para entrar no estaleiro, vaga que deverá acontecer na próxima quarta-feira, na doca nº 1.

 

Cisne Branco e Sagres em doca seca

Da esquerda para a direita: Monte Brasil, Sagres, Cisne Branco, Celtic Explorer, e atrás à direita o Mário Ruivo e o Altair.

Não é comum e até é raro, o momento em que dois grandes veleiros estão simultanemanete no estaleiro da Naval Rocha, em Lisboa. De momento encontram-se no estaleiro, os navios, Sagres e o veleiro Brasileiro, Cisne Branco. Mais curioso, o facto do Cisne Branco estar a partilhar a doca com o Celtic Explorer, um navio de investigação Irlandês, que atesta a capacidade deste estaleiro em reparar navios de todo o Mundo.

Cisne Branco

NRP Sagres

Ilha da Madeira, em aprestamentos

O Ilha da Madeira em aprestamentos no Cais do estaleiro da NavalRocha. A mudança de cores favorece a sua imagem. Aguarda-se a sua entrada em serviço na linha da Madeira.

O "novo" Ilha da Madeira

Após a docagem para mudança de "pelagem", o "novo" Ilha da Madeira já se encontra no cais de aprestamento do estaleiro da NavalRocha, em Lisboa. De destacar o regresso do castelo de proa branco, a este navio que tão bem lhe fica e identifica como um navio da Transinsular.

Já as letras no costado ficaram pouco expressivas embora se perceba que quando o navio estiver carregado as mesmas já ficaram pela linha de água e aí talvez até pareçam melhor.

Ao lado do Ilha da Madeira, está de passagem por Lisboa o navio de guerra Francês, Guepratte, que tem saída agendada para o dia de amanhã, pelas 9h.

Ilha da Madeira no estaleiro

Algumas imagens que mostram o Ilha da Madeira no interior da doca seca do estaleiro da NavalRocha, efectuando uma revisão mais profunda e melhorando o seu aspecto visual, para melhor se adequar à operação da Transinsular.

O Ilha da Madeira no interior da doca. No exterior o rebocador Moss Wilson (ex-Montalvo) aguarda a saída de Lisboa.

Pode ver-se que as tampas de porão foram removidas para manutenção, podendo ver-se os porões do navio vazios, com as guias de carga na vertical das paredes do navio.

Jaime S

Já se apresenta como Jaime S., nos sites de tracking de navios, dando assim a indicação de que é o novo navio da GS Lines, o ex-Orion. Este navio ficará a ostentar o nome do pai de Luís Miguel de Sousa, o atual dono da GS Lines e quebra assim a recente tradição de atribuir aos navios nomes femininos recebendo este o nome de um dos fundadores da Empresa de Navegação Madeirense.

Aguarda-se a formalização da apresentação por parte do grupo e a indicação de qual a rota a que ficará ligado este navio.

Orion na NavalRocha

O navio cargueiro Orion atracado no cais de aprestamento do estaleiro da NavalRocha, em Lisboa. Nesta viagem o Orion veio de Gibraltar para o estaleiro em Lisboa e daqui deverá sair com destino a Cádiz já no próximo fim de semana. É um navio porta contentores construído em 2008, com 130 m de comprimento e 20 m de largura. Navega com a bandeira de Antigua e Barbuda, e com o IMO 9428217.

Na imagem acima vemo-lo atracado ao cais com uma defensa, e a estibordo o rebocador Fogueteiro, dentro da doca seca em reparações. Já ostentou os nomes Samskip Blafell, Sunrise X, e Ice Moon.

O Orion tem 16 anos de idade que começa a expressar-se na pintura do casco. Curiosamente é mais um navio sem gruas, ótimo para o short sea, e serviços feeder. Tem 7545 t GT e foi construído na China, no estaleiro Saint Yangzhou shipbuilding. Tem características muito idênticas e é em tudo muito semelhante ao anterior navio Ilha da Madeira atual Conmar Najade e ao atual que se encontra a alguns metros no interior da doca seca número 1 deste estaleiro.

Naxos II

O regresso do Nsxos II ao estaleiro da NavalRocha, em Lisboa. O navio encontra-se neste estaleiro em trabalhos de manutenção. Já havíamos registado este navio neste mesmo estaleiro em 2021, reveja aqui. Note-se que a MM Marine costuma atribuir nomes de ilhas gregas aos seus navios, caso do Naxos (II).

Bob Barker

O famoso navio da Sea Shepherd, encontra-se em Lisboa desde 29 de Setembro de 2021. Atualmente está no cais do estaleiro NavalRocha onde efectua alguns trabalhos. Anteriormente tem permanecido atracado no cais do Barreiro, longe dos olhares de todos e em trabalhos de manutenção também. Fala-se da preparação de novas campanhas de luta e protecção dos oceanos que aqui se preparam. Este é um dos mais famosos navios do Mundo na luta pela defesa da protecção dos animais marinhos e salvaguarda dos oceanos.

É um navio que dispensa apresentações devido à sua enorme popularidade, tendo até protagonizado programas de televisão de enorme popularidade como o Whale Wars.