3 Sousas

O Jaime S já com o seu costado de cor azul, carregando em Santa Apolónia pela proa do Funchalense 5.

Note-se que os navios da GS Lines possuem as lanças das gruas, pintadas de azul, algo que estéticamente é menos bonito do que outros navios que optam por uma cor diferente para estes elementos, destacando-os do costado do navio. Mas gostos não se discutem e certamente existirá quem ache que assim é mais bonito. Certo é que o casario branco lhes assenta bem.

Acima o Laura S(ousa), no mesmo terminal. 3 navios que navegam com a bandeira nacional e fazem parte do orgulho da pequena marinha mercante nacional. 

Ilhéu da Mina

Registo da draga Ilhéu da Mina (ex-Serenitas) no porto do Caniçal. Esta draga operou anteriormente nos Açores e atualmente está a operar na Madeira, reforçando assim a capacidade de extracção de areia na ilha, após a ida para a sucata da areeira Arco.

Ao fundo o porta contentores Laura S

A Ilhéu da Mina é uma draga com 46 anos de idade, que navega com o IMO 7533288. As suas dimensões principais são apenas 63 m de comprimento por 10 m de largura, com um calado de 3,6 m. 

Já navegou com o nomes Riosal (1977 até 1983), River Herald até 1988, Espero I 1989, Sandettie até 1993, Sirenitas até 2002, e desde 2002 como Ilhéu da Mina. Foi construída nos Países Baixos em 1977 pelos estaleiros Buys Scheepsbouw - Krimpen Aan Den Ijssel.

Aurette A

O navio porta contentores Aurette A, carregando no terminal de contentores de Lisboa. Veja mais fotos do navio e as suas características no post anterior sobre o mesmo, aqui. 

Ao fundo podemos ver parte do Laura S.

Os cargueiros das ilhas

Encontravam-se atracados ao final do dia de hoje, no terminal de contentores de Santa Apolónia, os navios Rebecca S e Laura S, ambos navios da GS Lines, uma empresa do grupo Madeirense, Sousa; Grupo Sousa Lines.

O Rebecca S, vendo-se o Convento e igreja da Madre de Deus ao fundo, por detrás da sua proa.

O Rebecca S (ex-Samba) é um navio que se encontra na linha da ilha da Madeira, efectuando a ligação entre este arquipélago e Portugal continental. Chegou a Lisboa, no passado domingo dia 6, proveniente da ilha do Porto Santo e daqui deve sair com destino a Leixões. É um navio de 2007, com 7584 toneladas, 129,6 m de comprimento e 20,6 m de boca.

Laura S

Já o Laura S (ex-Heinrich J), está ao serviço dos Açores, efectuando um serviço semelhante. Chegou a Lisboa, ontem de manhã e daqui deve sair com destino a Leixões no dia de amanhã. O serviço que efectuam chama-se cabotagem, uma vez que transportam carga entre portos do mesmo país. O Laura S é mais velho (1998) do que o Rebecca S e menor. Tem 119,65 m de comprimento, por 20,63 m de boca, distribuindo assim as suas 5850 toneladas. Estes navios receberam os nomes das filhas do proprietário dos navios, Laura Sousa a filha mais velha e Rebecca Sousa. Além destes existe um outro navio o Raquel S de Raquel Sousa. 

O Laura S, pela sua popa o Rebecca S e ao fundo o Wes Janine

O Royal Clipper continua também a sua longa escala em Santa Apolónia.

Max Stability

O navio Max Stability da Transinsular a operar no terminal de contentores de Santa Apolónia juntamente com o Laura S. Ambos os navios encontram-se a efectuar serviços para as ilhas Portuguesas. O Max Stability regressava da Madeira e teve como destino seguinte o porto de Leixões. Já o Laura S tem como próximo destino o porto de Ponta Delgada nos Açores. É a partir deste terminal que chega às ilhas grande parte da carga com origem na zona centro e sul de Portugal continental. Leixões serve para carregar a carga com origem no norte de Portugal. Aqui também se fazem carregamentos das cargas vindas do exterior do país, com a mudança de navios a acontecer neste terminal. A carga sobretudo contentorizada é transferida dos navios maiores para estes mais pequenos, denominados navios de cabotagem, e aqui carregada para o seu destino final.

Pela popa do Laura S, escondido pelo pórtico estava o Furnas e ao fundo vemos o Wes Gesa proveniente de Roterdão.

Também é aqui que são descarregadas as cargas vindas das ilhas, madeiras para pasta de papel e sucatas são as mais fáceis de identificar, além do negócio do gás.