Tuesday, May 9, 2023
Star Astrid
Saturday, May 6, 2023
Duke Santos
O navio graneleiro Duke Santos fundeado em Cascais aguardando espaço em cais para descarregar os cereais brasileiros em Lisboa. O navio teve precedência do porto de Santarém, na Amazónia, Brasil. Daí zarpou no dia 19 de abril e chegou a Cascais no dia 1 de maio.
Thursday, November 17, 2022
Um navio de cereais Ucraniano
Thursday, August 18, 2022
Valentin Butuzov
Thursday, June 2, 2022
Hatice C
Saturday, April 2, 2022
Hoanya Wisdom
Amis Dolphin
O Amis Dolphin navegando a Sul da ilha da Madeira com o mar ligeiramente encrespado.
Wednesday, February 23, 2022
Balboa
Tuesday, October 12, 2021
Roaz
Friday, September 3, 2021
Alpha Hero
Tuesday, August 24, 2021
Roaz
Sunday, August 22, 2021
Corinna
Saturday, April 24, 2021
HB Tucunare
Rimona
Navega com a bandeira de Malta, o IMO 9468750, e tem 5222 t GT. Já ostentou os nomes Sider Puma (2008), Nicolaos M (2013) e Kavafis (2017), desde que saiu dos estaleiros Chineses em 2007.
Wednesday, March 31, 2021
Acidente na ponte 25 de Abril
O navio graneleiro Ionic Hawk, embateu esta tarde no pilar Sul da ponte 25 de Abril. O navio precedente de Casablanca, devia ter fundeado no Quadro Ocidental do porto de Lisboa, para efectuar um reabastecimento. Não conseguiu efectuar essa manobra e acabou por embater no pilar Sul da ponte 25 de Abril, tendo avançado para montante. Posteriormente regressou ao fundeadouro onde deveria ter lançado âncora, a jusante da ponte. Aí foi submetido a inspecções segundo a informação da Autoridade Marítima Nacional. Pelo estado do casco do navio e pela sua bandeira, este tipo de acidentes são de prever. A bandeira das ilhas Marshall significa que a tripulação que opera o navio é mal paga e os tripulantes são tratados como escravos pelos seus patrões. Logo os resultados são acidentes deste tipo com maior frequência. O péssimo estado de conservação do casco do navio também indica uma poupança excessiva na manutenção e cuidado com o navio, pelo que neste incidente a culpa deve recair sobre quem autoriza que este tipo de situações aconteça.
O bolbo do navio, a zona que embateu na ponte. Aparenta estar não danificado pela foto registada depois do incidente. |
Apesar de maltratado o Ionic Hawk tem um esquema de pintura do costado, bastante bonito. É um navio de 2012, com 22432 t GT, com 180 m de comprimento e 30 m de largura. Navega com o IMO 9608673 sob uma bandeira de um país que permite que os tripulantes a bordo trabalhem e sejam escravizados. Situação que nem deveria ser permitida. As bandeiras que permitem a escravidão a bordo deviam ser eliminadas dos mares.
Segundo o comunicado da Autoridade Marítima Nacional a ponte não sofreu danos, tal como era de esperar, pois está construída para resistir a choques de navios sem que a sua capacidade resistente estrutural seja afectada. Para aqueles que não sabem ou desconhecem, a base dos pilares da ponte possui um maciço de betão que é bem visível desde as margens do rio, cuja função, além de toda a componente relacionada com a hidráulica é assegurar que um embate de um navio não cause danos na ponte. Está construída de modo a que numa situação destas o navio "afunde" e a ponte continue cumprindo a sua função.
A base dos pilares da ponte 25 de Abril, ao nível da linha de água, comparada com um navio de grandes dimensões que por ali navegam. Registo do dia anterior ao incidente. |
Esta situação é semelhante àquela dos armadores nacionais que registam os seus navios na ilha da Madeira e vendem isso nos meios de comunicação social privados, como se fosse uma coisa boa para o país. Na verdade o registo de navios na Madeira também permite umas leis laborais que facilitam o esclavagismo a bordo de navios, incluindo navios de passageiros. Significa que conseguem mais lucros à conta do trabalho dos seus empregados, e fogem aos direitos laborais dos mesmos. O Ionic Hawk tem prevista a sua saída de Lisboa, amanhã após reabastecer. A mesma deverá acontecer caso o navio não possua nenhum rombo no casco que o impeça de navegar.