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Tuesday, May 9, 2023

Star Astrid

Fundeado em Cascais desde 19 de Abril está o Star Astrid numa viagem de cerca de um mês que o trouxe desde Adelaide na Austrália. O navio está a aguardar cais no terminal de granéis da Silopor, onde tem escala agendada no dia 12 de maio apenas.
O Star Astrid é um navio graneleiro construído em 2012 que navega com a bandeira das ilhas Marshall. Tem 229 m de comprimento e 32,26 m de boca. A sua capacidade de carga são 82158 t, nas suas 430004 t (GT). Já nevegou como Songa Hadong, e pela Hanjin como Hanjin Hadong. 

Saturday, May 6, 2023

Duke Santos

 

O navio graneleiro Duke Santos fundeado em Cascais aguardando espaço em cais para descarregar os cereais brasileiros em Lisboa. O navio teve precedência do porto de Santarém, na Amazónia, Brasil. Daí zarpou no dia 19 de abril e chegou a Cascais no dia 1 de maio.
A compra de cereais ao estrangeiro é bastante normal por parte do nosso país, por isso pagamos o papo seco mais caro da Europa, porque simplesmente vive-se num país onde se incentiva a não trabalhar para produzir a matéria prima mais básica da nossa alimentação.
O Duke Santos 44397 t (GT) é um graneleiro com 4 anos de idade, construído em 2019. Navega com a bandeira do Panamá. Tem o IMO 9785988 e como dimensões principais tem 229 m de comprimento, 32 m de boca e cerca de 12 m de calado.

Thursday, November 17, 2022

Um navio de cereais Ucraniano

Com a invasão da Ucrânia, um dos principais produtores de cereais a nível mundial, os cereais produzidos por este país deixaram de ser exportados livremente, estando sujeitos a um acordo com os bandidos. Fomos encontrar um navio Ucraniano a descarregar cereais em Creta, na Grécia. O Mekhanik Cherevko que está a utilizar os portos mais ocidentais da Ucrânia para operar e sair do país com cereais utilizando uma rota quase costeira o mais longe possível da zona de bombardeamentos selvagens e inadmissíveis para os dias em que se pretende viver num mundo de paz e união entre povos, salvaguardando e respeitando para tal o seu espaço físico e fronteiras.




O Mekhanik Cherevko, é um navio graneleiro, construído em 1999, com o IMO 9137222, que navega orgulhosamente com a bandeira Ucraniana. Tem 97,98 m de comprimento, 16 m de largura e 4,m de calado. Nota-se que está a precisar de alguns cuidados no casco, situação que pode estar directamente relacionada com a guerra que o país está a viver. Este navio tem 2842 t GT e porto de registo em Kherson, cidades que nem conhecíamos mas que agora sabemos que são território Ucraniano. O Mekhanik Cherevko foi construído  no estaleiro Navol Oltenita, em Oltenita na Roménia, e é propriedade da Ukrrichflot Shipping com sede em Kiev.

Thursday, August 18, 2022

Valentin Butuzov

O navio Valentin Butuzov saindo do estaleiro da Lisnave em Setúbal com destino a um país que fica situado a Norte, para lá da Estónia. O navio com bandeira da Libéria deixou o estaleiro de Setúbal e dirige-se para esse país ao que tudo indica sem carga, uma vez que está proibido o transporte de carga da UE para esse país. É provável que vá ser utilizado para transportar cereais roubados.

O Valentin Butuzov é um navio de 2015, com 199 m de comprimento e 32 m de boca. Tem 36355 t GT. Entrou na Lisnave a 2 de Agosto e saiu a 14 de Agosto, uma reparação que demorou apenas 12 dias. Este navio navega com a bandeira da Libéria.

Thursday, June 2, 2022

Hatice C

 

O Hatice C, um dos inúmeros navios graneleiros que demando o porto de Lisboa, para nos virem trazer os cereais que nem nos damos ao trabalho de produzir. Este navio é particularmente bonito, com uma linha de água a branco que lhe confere uma beleza ao casco. É um navio de 2007, com 147 m de comprimento e 21 m de largura. Navega com a bandeira do Panamá, uma das mais antigas bandeiras em navios. Navega as suas 10122 t (GT) com o IMO 9396555.

Saturday, April 2, 2022

Hoanya Wisdom

Registo de mais um navio graneleiro da Wisdom Line, operando no porto de Lisboa. O Hoanya Wisdom é um graneleiro com 153 m de comprimento, 23 m de boca e 12655 t GT. Navega com o IMO 9433896 e com a bandeira do Panamá. Foi construído em 2008, nos estaleiros Murakami Hide Shipbuilding no Japão.

Amis Dolphin

Navio graneleiro Amis Dolphin da Wisdom Line navegando ao largo do Funchal, ilha da Madeira. Este é um dos inúmeros navios que cruzam os mares da Madeira, sem no entanto entrarem nos portos madeirenses. Por vezes, tal como este, recorrem aos serviços do porto para efetuarem embarques ou desembarques de sobresselentes ou tripulantes, sem no entanto entrarem no porto, ficando fundeados além das 3 milhas de jurisdição do mesmo.
O Amis Dolphin veio de Omã e seguiu a sua viagem com destino aos Estados Unidos. É um graneleiro de 2015, com 199 m de comprimento, 32 m de largura e 33937 t GT. Navega com a bandeira do Panamá e sob o IMO 9636371. 

O Amis Dolphin navegando a Sul da ilha da Madeira com o mar ligeiramente encrespado.
Reveja aqui um dos irmãos de frota do Amis Dolphin, o Amis Glory carregando no rio Tejo em Lisboa.

Wednesday, February 23, 2022

Balboa

Balboa, apenas mais um dos grandes graneleiros que evidenciam a dependência de Portugal das importações dos produtos mais básicos como sejam aqueles que se destinam à alimentação. Infelizmente a maior parte destes navios efectua escala em Lisboa, apenas para descarregar, visto que não produzimos nada que aqui possa ser carregado para exportar. No caso deste navio veio do principal porto da Rússia, na exportação de grão, Novorossiysk. Após descarga seguiu viagem para Odessa, na Ucrânia, curiosamente os dois países que estão a liderar a atualidade e dos quais Portugal depende até para se alimentar e alimentar os seus animais. 


ACTUALIZAÇÃO 27/FEVEREIRO: DEVIDO À INVASÃO do pedaço de terra dos URSOS, à Ucrânia, o navio Balboa teve de reverter a sua viagem. Agora está de regresso passando ao largo de Gibraltar, numa viagem que já o levava ao largo da Sicília. 19:15h Atualmente o navio dirige-se para os Estado Unidos da América já navegando no Oceano Atlântico.

Tuesday, October 12, 2021

Roaz

Depois da reparação efectuada no estaleiro da Rocha, o navio já ali regressou pelo menos duas vezes para provavelmente afinar alguns pormenores que ficaram por terminar na reparação geral. No registo vemo-lo atracado ao cais do estaleiro, ao cair da noite. A julgar pela inclinação da proa dado pelo equilíbrio de lastro, quase se pode dizer que a intervenção será no propulsor de proa.

Mais fotos do Roaz, aqui e aqui.

Friday, September 3, 2021

Alpha Hero

O Alpha Hero, entrando em Lisboa, proveniente do Brasil. O navio veio ao Tejo algumas horas para efectuar um abastecimento e prosseguir viagem até ao porto de La Curuña. Esteve em porto sensivelmente 5:30 h, apenas para efectuar um abastecimento. Este é um navio de 2018 com 3 anos de idade e 229 m de comprimento. Navega com o IMO 9671826, e mede 32.26 m de boca. Navega totalmente carregado, com 14,45 m de calado, o que o faz parecer um navio pequeno.


Tuesday, August 24, 2021

Roaz

O navio cimenteiro Português, Roaz, esteve recentemente cerca de um mês na doca seca número dois do estaleiro NavalRocha, em reparações. Saiu quase como novo, não mostrando os seus 30 anos de idade. Construído em 1991, com o nome Formentor, em Vigo, o Roaz apenas veio a assim chamar-se em 2002, depois de ter sido adquirido pela Seacarrier, uma empresa do universo Secil. Antes entre 1994 e 2002, chamou-se Cementor. 


Tem apenas 82 m de comprimento, 13 m de boca e 2169 toneladas. Normalmente opera, em serviço "coastering"; transporte de bens entre portos próximos por via marítima, evitando dessa forma o transporte rodoviário. É habitual vê-lo por Leixões ou Vigo, descarregando o cimento carregado na fábrica da Secil no Outão (Setúbal).


O logótipo da Seacarrier pintado na chaminé do navio que leva aos diferentes portos por onde passa o nome do mamífero mais célebre de Setúbal e do rio Sado, o golfinho Roaz.

Sunday, August 22, 2021

Corinna

Mais um gigante no Tejo apenas para abastecer e partir com destino a Pontevedra. O Corinna veio do porto Brasileiro de Itaqui, fez escala em Lisboa, de cerca de 7 h para abastecimento e saiu novamente o Tejo com destino ao porto do norte de Espanha. Desconhece-se qual a carga que transporta mas poderá ser soja ou minérios de vários tipos. O calado da viagem nos 14,5 m situa-se dentro da margem mínima para atracar no terminal de graneis sólidos de Marín com fundos a 15 m. O Corinna tem 229 m de comprimento 32 m de boca e 43951 t (GT). É um navio de 2013, com o IMO 9593842 e com bandeira Grega.

Saturday, April 24, 2021

HB Tucunare

 O estaleiro da Lisnave em Setúbal repara os maiores navios do mundo. Navios que vêem a Portugal única e exclusivamente para serem reparados e depois seguem as suas vidas normais. Não chegam a operar nos portos Portugueses, salvo algumas excepções em que aproveitam para reabastecer e seguir viagem. É o exemplo do navio Brasileiro HB Tucunare que se encontra em reparação na Lisnave. Este é um navio denominado na nomenclatura Anglo Saxónica por Ore Carrier. É um tipo de navio destinado ao transporte de minérios a granel. Operam muitas vezes em lastro, uma vez que a maior parte das suas viagens, é de apenas uma direcção, sendo que apenas vão carregados num sentido, e no regresso vem vazios. O HB Tucunare é um navio com 6 anos, construído em 2015, tem 48495 t GT, 245 m de comprimento e 40 m de boca. Como se pode ver pelas imagens possui 6 porões de carga e parte da bandeira Brasileira pintada no seu casario. Nas imagens vê-mo-lo em doca seca no estaleiro da Lisnave em Setúbal. Anteriormente chamou-se Log in Tucunare.

O HB Tucunare é um navio gigante e que demonstra o enorme potencial deste estaleiro Português que tem capacidade para receber os maiores navios do mundo, repará-los e ao mesmo tempo ainda proceder à reparação de mais cerca de 10 navios. Este estaleiro enfrenta a desleal concorrência dos  estaleiros Turcos, que são capazes de oferecer melhores preços do que os estaleiros da União Europeia, mas que são também conhecidos por terem mão de obra menos qualificada e mais escrava, o que resulta em reparações com menor qualidade.

Rimona

Registo da chegada a Lisboa do navio graneleiro Rimona. Precedente de Casablanca este navio vem carregar no terminal do Poço do Bispo, devendo largar com destino a Itália no próximo dia 28, quarta-feira. Este navio tem 14 anos, 120 m de comprimento e 17 m de boca. 

Navega com a bandeira de Malta, o IMO 9468750, e tem 5222 t GT. Já ostentou os nomes Sider Puma (2008), Nicolaos M (2013) e Kavafis (2017), desde que saiu dos estaleiros Chineses em 2007.

Desta vez na porta do leme não vinham passageiros clandestinos, como há alguns dias aconteceu com um navio com proveniência de África.
As fixações que se vê no casco, existem para permitir a desmontagem da hélice e do leme, em estaleiro, quando necessário.

O Rimona é operado desde a Grécia, pela Pacific & Atlantic Shipamanagers.

Wednesday, March 31, 2021

Acidente na ponte 25 de Abril

O navio graneleiro Ionic Hawk, embateu esta tarde no pilar Sul da ponte 25 de Abril. O navio precedente de Casablanca, devia ter fundeado no Quadro Ocidental do porto de Lisboa, para efectuar um reabastecimento. Não conseguiu efectuar essa manobra e acabou por embater no pilar Sul da ponte 25 de Abril, tendo avançado para montante. Posteriormente regressou ao fundeadouro onde deveria ter lançado âncora, a jusante da ponte. Aí foi submetido a inspecções segundo a informação da Autoridade Marítima Nacional. Pelo estado do casco do navio e pela sua bandeira, este tipo de acidentes são de prever. A bandeira das ilhas Marshall significa que a tripulação que opera o navio é mal paga e os tripulantes são tratados como escravos pelos seus patrões. Logo os resultados são acidentes deste tipo com maior frequência. O péssimo estado de conservação do casco do navio também indica uma poupança excessiva na manutenção e cuidado com o navio, pelo que neste incidente a culpa deve recair sobre quem autoriza que este tipo de situações aconteça.

O bolbo do navio, a zona que embateu na ponte. Aparenta estar não danificado pela foto registada depois do incidente.

Apesar de maltratado o Ionic Hawk tem um esquema de pintura do costado, bastante bonito. É um navio de 2012, com 22432 t GT, com 180 m de comprimento e 30 m de largura. Navega com o IMO 9608673 sob uma bandeira de um país que permite que os tripulantes a bordo trabalhem e sejam escravizados. Situação que nem deveria ser permitida. As bandeiras que permitem a escravidão a bordo deviam ser eliminadas dos mares.

Segundo o comunicado da Autoridade Marítima Nacional a ponte não sofreu danos, tal como era de esperar, pois está construída para resistir a choques de navios sem que a sua capacidade resistente estrutural seja afectada. Para aqueles que não sabem ou desconhecem, a base dos pilares da ponte possui um maciço de betão que é bem visível desde as margens do rio, cuja função, além de toda a componente relacionada com a hidráulica é assegurar que um embate de um navio não cause danos na ponte. Está construída de modo a que numa situação destas o navio "afunde" e a ponte continue cumprindo a sua função.

A base dos pilares da ponte 25 de Abril, ao nível da linha de água, comparada com um navio de grandes dimensões que por ali navegam. Registo do dia anterior ao incidente.

Esta situação é semelhante àquela dos armadores nacionais que registam os seus navios na ilha da Madeira e vendem isso nos meios de comunicação social privados, como se fosse uma coisa boa para o país. Na verdade o registo de navios na Madeira também permite umas leis laborais que facilitam o esclavagismo a bordo de navios, incluindo navios de passageiros. Significa que conseguem mais lucros à conta do trabalho dos seus empregados, e fogem aos direitos laborais dos mesmos. O Ionic Hawk tem prevista a sua saída de Lisboa, amanhã após reabastecer. A mesma deverá acontecer caso o navio não possua nenhum rombo no casco que o impeça de navegar.