O heliporto do navio na proa, que serve também de observatório, quando as condições de navegação assim o permitem. |
Demorou 21 anos até que se estreou em Lisboa, pela primeira vez, o irmão gémeo do Brilliance of the Seas, do Jewel of the Seas e do Radiance of the Seas.
O navio com capacidade para cerca de 2578 passageiros, e 859 tripulantes com a bandeira das Bahamas, esteve ao longo do dia de hoje em Lisboa, numa viagem que o trás do Mediterrâneo (Barcelona) para o Norte da Europa (Southampton), onde irá ficar até meados de Agosto.
O Serenade of the Seas, passou pela sua última reconversão em 2022. Tem 1074 camarotes e 13 decks de passageiros, sendo 7 deles apenas com camarotes. Consegue navegar até 25 nós, sensivelmente 46 km/h.
Tem 293 m de comprimento, 39 m de largura e 90090 t GT. Navega com o IMO 9228344.
O Serenade of the Seas em Lisboa, com o pólo náutico de Almada em primeiro plano. Submarino Barracuda e a Fragata D. Fernando II e Glória. |
Saiu pelas 18h de Lisboa com destino a Leixões onde vai estar no dia de amanhã. deverá voltar aos EUA a 19 de agosto e por lá ficará novamente garantidamente até final de setembro de 2025, não tendo mais escalas programadas em Lisboa até essa data.
Neste belo conjunto de imagens ressalta, pelas piores razões, o estado lastimável em que se encontra a fragata Dom Fernando II e Glória, cada vez mais desmastreada e desprovida dos mínimos olímpicos de dignidade, como que a ilustrar o estado de decadência em que se encontra a Marinha Portuguesa. Na vizinha Base Naval de Lisboa, o Creoula agoniza há anos, lado a lado com as fragatas da classe Vasco da Gama, eternamente à espera de reabilitação e atualizações que não há meio de se concretizarem. E nem mesmo para dar um fim condigno às unidades abatidas há dinheiro, pois estas vão sendo subtil e irresponsavelmente abandonadas nos antigos cais da Lisnave, com as consequências que nos foram aqui tão bem reportadas, neste blogue. É uma tristeza...
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