Kamenari, navio ferry construído na Croácia em 1954 e ainda em operação no estreito de entrada em Kotor. Navega as suas 161 t GT, com o IMO 8133906 e a bandeira do Montenegro. Tem 27 m de comprimento e 13 m de boca. Abaixo o Teodo de 2011, com 43,70 m de comprimento, 15 m de boca e 1,5 m de calado. Tem 348 t GT, e navega com o IMO 8671582.
Dois pequenos e antigos ferry de tráfego local, no estreito de Verige entre Kamenari e Lepetane, que me fazem lembrar o quanto é errado a Transtejo investir em navios que atracam pelos bordos aos cais. Defendo que para ligações curtas os navios devem ter duas proas, só dessa forma conseguem operar com maior celeridade num cais e obter uma maior frequência de travessias numa zona de tráfego local. Os ferrys acima operam rotas que demoram no máximo 10 minutos a percorrer, situação idêntica à da travessia Cacilhas - Cais do Sodré.
É assim um pouco por todo o mundo exceto com as travessias curtas da Transtejo. Aqui a desculpa é que as maré de vazante do rio Tejo não permitem operar em segurança nos cais existentes, a resposta é: adaptam-se os cais, nem que se construam cais de embraque e desembarque para maré enchente e maré vazante. Adapta-se e melhora-se o serviço ao invés de se optar por navios que atracam de bordo perdendo demasiado tempo em manobras, contribuindo para a insegurança dos passageiros a bordo, sobretudo os mais impacientes que se levantam antes do tempo e caem com os choques do navio contra o cais, e o desperdício de energia que isso gera. Que sejam combustíveis fósseis ou energia eléctrica que é gasta de forma desnecessária em manobras demoradas.