Le Jacques Cartier

 

A estreia do navio Francês Le Jacques Cartier em Lisboa. Daqui saiu com destino a Portimão. O Le Jacques Cartier que esteve para chamar-se Le Surville, é o sexto navio da Ponant, que se destina ao mercado de exploradores. O mercado emergente e no qual muitas companhias estão a apostar construindo navios mais pequenos que possam levar a sítios recônditos turistas tornando esses sítios num verdadeiro inferno para quem lá vive e no caso das reservas naturais invadindo e incomodando os animais que lá habitam, contribuindo assim para a destruição massiva de habitats naturais.

A piscina infinita num navio de cruzeiros com 131,5 m de comprimento, por 18 m de largura que se disfarça de super iate.

O navio da Ponant navega com o IMO 9852420, e com o registo em Mata Utu a capital da ilha Francesa de Wallis e Futuna, com 1126 habitantes. Não se sabe o porquê de um registo num lugar tão remoto, mas como é habitual nos navios de cruzeiros, a fuga ao pagamento de impostos talvez seja a razão mais provável, além do possível facilitismo para a exploração de mão de obra, mal paga e escrava até.

Costa Diadema

Alguns aspectos do Costa Diadema, na sua saída de Lisboa, no dia de ontem. Regressa no próximo dia 8 de Outubro e até final de Novembro andará por cá regularmente. Navio de 2014 com 305 m de comprimento e 37 m de largura. Estreou-se assim em Lisboa, após 7 anos de operação. A Costa é uma habitual frequentadora de Lisboa, mas no caso deste navio esteve posicionado noutros mercados e assim só se estreou em Lisboa agora. Operou no Mediterrâneo Ocidental, sem nunca ter vindo até Portugal. Alternou esta operação com o Golfo Pérsico (Dubai). Tal como quase todos os navios de enorme capacidade, também a bordo deste navio foram registados casos de Covid-19, quando a pandemia teve o seu início, em Março de 2020.

O Costa Diadema faz parte da Classe Dream da Carnival, sendo o único navio desta classe fora da companhia mãe Carnival que possui mais três navios nesta classe, o Carnival Dream, o Carnival Breeze e o Carnival Magic.

Na proa podem ver-se dois nomes iguais, um deles apagado, que mostram a mudança de imagem que a Costa implementou nos seus navios pintando os seus nomes com caracteres de maior dimensão e mais destacados pelas cores da bandeira Italiana onduladas.

Em porto fez companhia ao Hamburg que aqui iniciou as suas viagens após pandemia e após uma longa paragem na Lisnave, em Setúbal.
 

MSC Virtuosa

 

Registo da saída do MSC Virtuosa na sua segunda escala em Lisboa. O navio efectuou uma escala em tournaround. Este navio irá efectuar mais escalas em Lisboa nos próximos 2 meses em cruzeiros que estão sendo vendidos de forma mais próxima aos portugueses.

Star Legend

Registo da saída do navio Star Legend do porto de Lisboa, após uma escala de 3 dias. Tem como destino o porto de Portimão. O Star Legend esteve em Lisboa no início da pandemia e aguardou neste porto até à sua ida ao estaleiro. Esta foi a sua estreia em Lisboa com a sua nova secção, com mais 25 m de comprimento.

Veja as imagens do navio em anteriores escalas em Lisboa. Clique aqui e aqui.

Spirit of Discovery

 

O elegante navio da Saga Cruises, Spirit of Discovery entrando no rio Tejo, tendo como pano de fundo o estádio nacional do Jamor, por entre a vegetação e praia da foz do rio Jamor.

De popa com o castelo de São Jorge como fundo e com o registo de Londres na popa, um registo cada vez mais raro em navios Britânicos.

Marella Explorer ex-Galaxy

Registo da descida do Tejo do navio Marella Explorer. O ex-Mein Schiff 1, e ex-Celebrity Galaxy e Galaxy. Navio com um já vasto historial de nomes e com 24 anos de idade. O ex-Galaxy, sofreu a sua maior transformação quando passou de Celebrity Galaxy a Mein Schiff 1. Aí foi-lhe adicionada a atual cauda de pato, os camarotes na popa ganharam varandas que descaracterizam bastante o navio e os adereços em metal que o identificavam como um X-ship, foram removidos na popa e na chaminé. Contudo o X da chaminé continua sendo possível de observar, uma vez que faz parte da estrutura construtiva da própria chaminé e até agora ainda não foi removido.

Este navio possuiu uns apontamentos estéticos que estilizavam as pontas de um X. No mastro principal ainda resta um desses apontamentos. Na popa os mesmos foram removidos quando deixou a Celebrity e se transformou em Mein Schiff (1).  

A chaminé mantém o X original que servia de suporte ao logótipo da Celebrity. Agora e para os mais entusiastas, nesta chaminé vemos dois logótipos num só navio...

A popa que até ficou bonita com a cauda de pato, mas muito descaracterizou o navio com a introdução de varandas em camarotes, numa zona que por excelência nos navios deve ser para áreas públicas.

Estreia do MSC Virtuosa em Lisboa

O MSC Virtuosa com o museu militar de Lisboa em primeiro plano.

O navio MSC Virtuosa estreou-se no dia de ontem em Lisboa. Proveniente da Coruña, porto de Ferrol o MSC Virtuosa chegou pela madrugada, cerca das 6 h, e saiu pelas 16 h com destino a Barcelona, tendo agora um dia de navegação pela frente até atracar de novo em terras Espanholas. Este navio com capacidade para receber 6334 passageiros, é uma construção de 2021, tendo sido entregue em Fevereiro deste ano. Tem 331 m de comprimento e 43 m de largura. Faz parte da classe Meraviglia Plus. É irmão gémeo do MSC Grandiosa. Deveria ter sido entregue pelos estaleiros Franceses de Saint Nazaire, em Novembro último, mas devido ao estado Mundial de pandemia, a entrega foi adiada para Fevereiro de 2021, tendo o navio entrado ao serviço em Maio de 2021, apenas. O MSC Virtuosa tem 16 decks de passageiros que lhe conferem mais de 65 m de altura.

O MSC Virtuosa teve a companhia em porto do Marella Explorer

Estas escalas iniciam assim o regresso dos grandes navios de cruzeiros a Lisboa. Sempre bem vindos à capital de Portugal, sobretudo navios de companhias que são assíduas visitantes de Lisboa, incluindo a MSC Cruzeiros que até antes da pandemia era líder de vendas de cruzeiros em Portugal.

Ambos os navios atracados no cais de Santa Apolónia, junto da estação ferroviária com o mesmo nome.

Cruzeiros no Douro

Metade da frota da CroisiEurope atracada no cais de Ribadouro, no rio Douro. Este cais situa-se aproximadamente no meio do percurso do rio, no território Português. É a confluência do rio Bestança com o rio Douro. 

Na foto podem ver-se o Vasco da Gama junto ao cais, o Infante D. Henrique no meio e por fora o Fernão de Magalhães, 3 dos 6 navios desta empresa, que operam nas águas do rio Douro.

Planet

Planet o estranho navio mais avançado da NATO, para pesquisa e desenvolvimento de torpedos e sismicidade oceânica.

Trata-se deste pequeno catamarã Alemão de 73 m de comprimento e 27 m de boca com 3858 t GT. Encontra-se em Portugal, Lisboa, a efectuar exercícios ao largo de Tróia que se supõe estejam relacionados com um programa que a Marinha está a desenvolver nestes dias, o REP (MUS) 21.

A onde gerada pelo avanço do Planet.

O Planet é um catamarã militar mas não bélico, apesar de ter capacidade para lançar torpedos e outras armas em teste. Navega com o IMO 9245732 e com a bandeira Alemã. Foi o primeiro de 2 catamarãs militares a visitar Lisboa no último fim de semana. 

O Planet e os turistas que iniciam o regresso ao Tejo.

Viking Sky

Registo da escala do Viking Sky no porto de Lisboa, no dia de ontem. O Viking Sky seguiu a sua viagem com destino a Málaga com um dia de navegação pela frente.

O Viking Sky tornou-se famoso, apesar da sua tenra idade - 4 anos e 1 ano e meio de paragem devido à pandemia, quando a 23 de Março de 2019, apareceu nos noticiários de todo o mundo, devido a uma paragem de motores que o colocou em perigo durante algumas horas e onde se chegou a proceder à evacuação aérea de cerca de metade dos passageiros, por na altura se temer o pior para o navio. O Viking Sky encontrava-se a navegar numa zona relativamente próxima da costa Norueguesa e ainda em águas pouco profundas, pelo que se temeu que se pudesse perder ou ser arrastado pela ondulação para a terra  e viesse a encalhar. Contudo após algumas horas, conseguiu-se colocar novamente os motores em marcha e o navio atracou no dia seguinte em segurança, apesar de com alguns danos consideráveis principalmente em móveis e decoração e passageiros com alguns ferimentos, sobretudo devido a quedas a bordo, devidas à enorme inclinação que o navio sofreu com a ondulação. Quando atracou já mais de 400 passageiros tinham sido evacuados por vários helicópteros.

Felizmente escapou a este mau momento seguido da paragem devido à pandemia e encontra-se agora em reinício de actividade.