Wednesday, July 22, 2020

Immensity

Navio de carga geral, Immensity carregando no cais do Poço do Bispo. O navio carregou areia com destino a Manfredonia, um porto na Costa Leste de Itália, viagem que ainda se encontra a realizar apesar de já ter largado de Lisboa no passado dia 16 de Julho pela tarde. 
O navio e a sua carga a granel.
Entretanto parou em Gibraltar, a gasolineira dos navios que entram e saem do Mediterrâneo, e dali saiu para o porto onde deverá descarregar a areia Portuguesa.
O Immensity é um navio pequeno com capacidade de transporte de 9766t. Navega com a bandeira de Malta. Tem 18 anos, 108,5 m de comprimento e 18,6 m de boca.
O Immensity quando ainda tinha os porões vazios, em cais.

Saturday, July 11, 2020

No cais, sem portaló...

É tão esranho ver um navio amarrado ao cais, mas sem portaló, durante meses a fio...e ainda para mais quando se trata do mais bonito veleiro do Mundo, que a muitos tem passado completamente ao lado. Se algumas pessoas soubessem faziam fila para o virem ver, mas era preciso que pudessem saber admirá-lo, com a beleza, imponência e toda a graciosidade que ele tem. Por cá continua o Royal Clipper ainda sem data conhecida para deixar Lisboa.



Friday, July 10, 2020

Harvest Frost na Trafaria

Navio graneleiro Harvest Frost a descarregar no terminal de granéis sólidos (cereais), da Trafaria. Este terminal é o que os maiores navios recebe em Lisboa, devido a ser um terminal de águas profundas e estar equipado para operar com navios de grande porte, tal como são os navios de transporte de granéis sólidos.
O Harvest Frost e a Trafaria, do outro lado de Lisboa (Belém).
O Harvest Frost teve proveniência de Santarém, Brasil e tem a sua saída agendada para o próximo dia 14, com destino a Nova Orleães. É um navio com 6 anos de idade, 237 m de comprimento e 40 m de boca (largura). Tem 95263 toneladas, navega com o IMO 9643879, e com a bandeira das ilhas Marshall, porto de registo Majuro, um porto bem conhecido dos navios que apenas existem para ter lucro, e não se interessam com as pessoas nem com a vida dos tripulantes, condições sociais ou regalias de saúde. 
A capacidade de armazenagem da Trafaria, faz com que qualquer navio grande pareça pequeno.

Thursday, July 9, 2020

A visita do Ocean Diamond

O navio Ocean Diamond efectuou uma escala técnica ao largo de Cascais na passada sexta-feira, dia 3 de Julho. O navio proveniente de Portsmouth; dali largou no passado dia 27 de Junho, esteve cerca de 24 h fundeado em Cascais, e daqui saiu com destino a Las Palmas de Gran Canária onde chegou no dia de ontem e ali se encontra agora atracado.
O Ocean Diamond ao largo de Cascais na passada sexta-feira.
Os navios continuam a navegar com tripulações reduzidas ao máximo possível e algumas companhias começam a elaborar planos de retoma e reestruturação. O efeito mais notório na Quark Expedions é a redução descarada de valores nos preços das suas viagens.
A drástica redução de preços que mostra a possibilidade de oferta do mesmo produto por valores bem menores.
Numa viagem de exploração de 20 dias, os valores baixaram cerca de 5 mil euros por passageiro, uma prova mais do que evidente de que os preços dos cruzeiros de exploração estão hiper inflacionados e são um nicho de mercado cuja tendência é diminuir o crescimento desenfreado que tinha vindo a acontecer nos últimos dois anos, tudo isto devido à atual pandemia. 
 O Ocean Diamond, é o ex-Le Diamant, um navio que tem vindo a visitar os portos Portugueses de forma assídua sempre que passa por este lado da costa do Oceano Atlântico, nas suas subidas e descidas de e para a Antártida, ou Ártico. Inclusive, foi em Lisboa que ganhou o atual aspecto, numa longa paragem técnica, quando em 2011 deixou de pertencer à Compagnie du Ponant e passou a pertencer à Quark Expeditions.
É já um navio de 1973 embora reconstruído em 1986, pelo que apresenta um design de linhas clássicas, embora agressivas, por ter demasiadas angulosidades. Contudo estas linhas fazem dele um navio único, sem navios irmãos, tal como os navios novos que chegam a ter 10 navios sob o mesmo projecto tornando-os apenas mais um entre muitos. Assim o Ocean Diamond, consegue manter a sua dignidade e postura por ser único e um navio facilmente identificável por quem se dedica um pouco mais a este tipo de assuntos.

Tuesday, July 7, 2020

Os cargueiros das ilhas


Encontravam-se atracados ao final do dia de hoje, no terminal de contentores de Santa Apolónia, os navios Rebecca S e Laura S, ambos navios da GS Lines, uma empresa do grupo Madeirense, Sousa; Grupo Sousa Lines.
O Rebecca S, vendo-se o Convento e igreja da Madre de Deus ao fundo, por detrás da sua proa.
O Rebecca S (ex-Samba) é um navio que se encontra na linha da ilha da Madeira, efectuando a ligação entre este arquipélago e Portugal continental. Chegou a Lisboa, no passado domingo dia 6, proveniente da ilha do Porto Santo e daqui deve sair com destino a Leixões. É um navio de 2007, com 7584 toneladas, 129,6 m de comprimento e 20,6 m de boca.

Laura S


Já o Laura S (ex-Heinrich J), está ao serviço dos Açores, efectuando um serviço semelhante. Chegou a Lisboa, ontem de manhã e daqui deve sair com destino a Leixões no dia de amanhã. O serviço que efectuam chama-se cabotagem, uma vez que transportam carga entre portos do mesmo país. O Laura S é mais velho (1998) do que o Rebecca S e menor. Tem 119,65 m de comprimento, por 20,63 m de boca, distribuindo assim as suas 5850 toneladas. Estes navios receberam os nomes das filhas do proprietário dos navios, Laura Sousa a filha mais velha e Rebecca Sousa. Além destes existe um outro navio o Raquel S de Raquel Sousa. 
O Laura S, pela sua popa o Rebecca S e ao fundo o Wes Janine

O Royal Clipper continua também a sua longa escala em Santa Apolónia.

Monday, July 6, 2020

Ainda o Ice Glacier

Mais algumas perspectivas do muito bonito navio frigorífico Ice Glacier que entretanto ainda continua por Lisboa, atracado no cais do Beato, tal como já tinha mostrado Aqui. Este navio deveria já ter largado mas razões desconhecidas mantêem-no por cá. Muito provavelmente a falta de fretes...mas não se sabe.


Pela popa do Ice Glacier o navio de carga geral Pola Anastacia e o Funchal ao fundo.

Thursday, July 2, 2020

Doca do Beato

Uma parte do porto de Lisboa, a doca do Beato, situada a Este do centro de Lisboa, esta doca serve como local de atraque de batelões e algumas embarcações de pesca tradicionais e de pobres. Na baixa-mar, fica a seco, com a lama a impedir a sua utilização por embarcações. Apenas limícolas podem frequentar a doca nessa parte do dia, em que os crustáceos ficam mais vulneráveis, à predação. 
As embarcações que aqui atracam são rebocadas de e para aqui, e normalmente são as mesmas que efectuam os desembarques e embarques de mercadorias no meio do rio. Ao fundo pode ver-se o paquete Funchal atracado no cais da Matinha e em primeiro plano os batelões sem propulsão Rute junto ao cais e Raio. À sua direita, na foto, vemos o rebocador Canopus e mais seis batelões atracados pelo exterior do cais da Doca do Beato.

Futuros incertos

Se a situação antes da pandemia já era incerta para muitos navios, então pós pandemia, muita coisa terá mudado na situação atual de muitos navios, sendo a sucata o destino final de muitos. Para quem ainda não se apercebeu o mundo atravessa a pior situação económica jamais vivida...e ainda existe quem pense que o vírus é apenas uma gripe...Para os dois navios das fotos, paquete Funchal e Azores, o futuro continua uma incógnita. O Funchal está desde 2015 atracado na Matinha e por lá deverá continuar nos próximos meses, já o Azores está pelo que tudo indica a dias de eventualmente poder chegar ao seu lado, caso a situação da atual operadora se agrave. Tentou sair do Reino Unido, indicando os jornais Ingleses que se dirigia para Lisboa, para efectuar uma docagem em estaleiro, mas foi impedido devido a um arresto das autoridades Britânicas, após uma inspecção que detectou algumas irregularidades a bordo e obrigou o navio a permanecer em porto.

Navio Frigorífico Ice Glacier

O Ice Glacier com o Arklow Brave pela popa e ao fundo o Arklow Cliff
Encontra-se a descarregar no cais do Beato o navio frigorífico Ice Glacier, proveniente da Argentina, porto de Campana. Sem certezas, quase se pode dizer que a carga será carne ou frutas, uma vez que são os perecíveis mais comuns importados por Portugal, desde os países da América Latina. Este navio tem 145 m de comprimento, 23,6 m de boca e um calado de 10 m. É um navio de 1988 pelo que apresenta já umas linhas clássicas que lhe atribuem um certo glamour. Pertence à Maestro Refeers com sede na Dinamarca, embora navegue com a bandeira das ilhas Marshall. A presença de navios inteiramente frigoríficos não é muito comum em Lisboa, embora não seja de todo inexistente. Acontece que com o transporte deste tipo de carga, em contentores refrigerados, muita dessa carga passa então a ser transportada em navios porta contentores que têm capacidade de refrigeração de parte dos contentores transportados. 


Ao fundo vemos o navio porta contentores Max Stability da Transinsular e o paquete Funchal no seu longo lay-off.

Tuesday, June 23, 2020

Reggedijk carregando Big Bags

Imagens do navio Reggedijk a carregar esta tarde no cais do Beato, em Lisboa. A carga tem destino ao porto de Londonderry na Irlanda do Norte. Pela popa do Reggedijk vemos o Spanaco Fidelity, um navio de carga geral também e ao fundo o Moon Step. O Reggedijk carrega big bags com um sistema de estiva comum que permite o carregamento de vários big bags em simultâneo. Nas imagens pode ver-se o porão do navio a compôr-se.