Uma das muitas embarcações que chegou ao Tejo nos últimos anos, à boleia do boom turístico que a cidade ainda está a viver. Vamos esperar e ver qual a evolução do número de turistas que consigam alimentar todos estes operadores turísticos que a qualquer custo e meio.
O boom turístico – com tudo o que trouxe de positivo e também de negativo -, teve o mérito de trazer mais embarcações para o rio e de abrir portas ao florescente mercado dos cruzeiros fluviais. No entanto, a esse benefício há que responder com a devida dignidade e, nesse aspeto, parece haver ainda muito caminho a fazer: a par de algumas unidades elegantes e bem preparadas, operam também embarcações com um aspeto no mínimo caricato [para não dizer outra coisa]. Nalguns casos, a avaliar pela sua aparência tão frágil e precária, chego mesmo a questionar as suas efetivas capacidades em matéria de segurança. Porém, à partida, tudo isso estará regulado, certificado e inspecionado por quem de direito. Pelo menos, assim o espero...
ReplyDeletePartilho da mesma opinião. Contudo com o boom turístico e com a vontade de se vender o nosso país aos turistas, simplificou-se muita coisa. Basta ver embarcações "familiares" transformadas em navios de passageiros, fazendo cruzeiros ao pôr do sol, por sinal a viagem que mais lucro dá a este tipo de mercado. Vai correr tudo bem até ao primeiro naufrágio destas embarcações no rio. Alguns até duvido que sejam marinheiros, observando a forma como se aproximam dos navios grandes e nem percebem que os apitos destes é a avisá-los para se afastarem, por segurança, e não um cumprimento ou saudação.
ReplyDelete