As primeira imagens do novo navio da GS Lines, o Jaime S (ex-Orion), que tem dominado a atualidade deste blogue nos últimos dias. O navio veio até ao estaleiro em Lisboa, efetuar a troca de nome e bandeira. Ainda não foi apresentado formalmente pela companhia, o que deverá acontecer nos próximos dias. Desconhece-se a linha em que ficará e a opção de compra de um navio sem gruas, o que limita a sua operação em alguns portos. Poderá este navio destinar-se a uma nova linha desta companhia, tipo Roterdão-Lisboa, ou Algeciras-Lisboa?
O castelo de proa, que permita uma melhor protecção da carga, melhor ataque das ondas e aerodinânica.É sempre bom saber que existe mais um navio na frota da marinha mercante nacional, seja lá de qual for o operador. O que interessa é o regresso de Portugal ao mar, o que nos últimos anos até tem acontecido de uma forma mais ou menos interessante com a introdução de alguns navios novos nas frotas nacionais, exemplo dos ferrys locais e da introdução com sucesso de navios de cruzeiros num mercado bastante competitivo e onde parecia não haver grandes hipóteses já para Portugal. Note-se que continua a construção de 2 novos navios de cruzeiros para a companhia WindStar Cruises nos estaleiros de Viana do Castelo, o que de certa forma orgulha todos aqueles que gostam dos navios e do mar.
Boa noite senhora barconauta obrigado para estes fotografia muitos lindas. Pois tens razao, a minha foi só uma elucubração a paragem em Cadiz pode não ser devido a reparação do estrailero mas a adicionar carga no terminal de container. E também verdade que o nosso Portugal não consegue ter um terminal tao eficiente como aquele de Algeciras porque Sines foi completamente subjugado ao interesse de um único operador o seja a Mac que pode fazer o que quer ali. Este foi um erro imenso pelo nosso portugal
ReplyDeleteUm dado muito interessante proporcionado por este conjunto de imagens, é que o «JAIME S» está registado no Registo Convencional Português [designação 'Portugal' à pôpa, em vez do nome do porto de registo, como acontecia antes de 2018...] e não no Registo MAR ['Madeira'], como acontece com a esmagadora maioria dos navios da nossa Marinha Mercante. Por que será?
ReplyDeleteBoa noite senhor comentador. Nós mais comuns website de tracking o navio tem a bandeira de Madeira. Se calhar foi só uma escrita provisória porque no momento tive conhecimento graça a um contacto em Cadiz que o navio encontra-se no estradeiro de navalvia. Vamos ver se em este contexto vá ser escrito o nome da nossa ilha querida
ReplyDeleteMuito obrigado pela sua informação. Curiosamente, no Marine Traffic, que é o que costumo consultar, aparece bandeira portuguesa. Mas, entretanto, vamos ver como o «JAIME S» regressa dos estaleiros da Navantia.
ReplyDeleteBoa tarde senhor comentador. O problema é que o marinetraffic considera o registo de madeira como registo Portuguese. Um exemplo são os navios MSc Palak, MSc meline é o rebocador vb Antares, so para falar de navio agora em Sines que são todo de registro madeirense mas são considerado no marinetraffic como de registro continental
DeleteMuito obrigado pela sua atenção e explicação. Neste caso, o facto do mesmo país ter dois regimes de registos de navios a funcionar em paralelo – o convencional e o MAR -, pode dar aso a confusões, pois, por razões óbvias, utilizam a mesma bandeira.
ReplyDeleteParece-me importante e até muito saudável que o regime convencional volte a ganhar importância, criando-se condições para que possa ‘coabitar’ com o MAR. No entanto, para mim que sou leigo na matéria, com o que já não posso concordar é, em qualquer dos casos, com a eliminação da designação dos portos de registo, substituindo-os pela designação ‘Portugal’ ou ‘Madeira’. Parece-me, no mínimo, redutor, e contraria uma antiga tradição da Marinha Mercante, ainda prevalecente na maioria dos países onde estas questões são tratadas com o merecido cuidado.
No caso do «JAIME S», é inquestionável que o navio se encontra matriculado no registo convencional, nem que seja temporariamente, tal como o comprova a designação ‘Portugal’ à popa. Agora, se haverá lugar a mudanças no futuro, é algo pelo qual teremos que aguardar e acompanhar com expetativa aqui no blogue. Mais uma vez obrigado e até breve!
Em publicação da DGRM - Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, confirma-se que o JAIME S se encontra efetivamente inscrito no Registo Convencional Português, tendo o respetivo processo tramitado na Capitania do Funchal. Na mesma comunicação, a DGRM informa que também o FUNCHALENSE 5 se encontra agora matriculado no Registo Convencional, deixando assim o anterior registo MAR. Será esta a nova tendência de registo de navios mercantes no nosso país?
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