O navio da Ambassador Cruise Line efectuou a sua segunda escala no porto do Funchal no passado dia 22 de fevereiro. Nesse dia teve a companhia do Iona da P&O Cruises, embora o gigante de 184000 t não conseguisse nesse dia tirar o protagonismo ao ex-navio das bitcoins que comprovam que não valem absolutamente nada, uma vez que o ex-Satoshi teve de ser vendido à Ambassador, antes de ir parar à sucata.
Já com uma carreira longa e notável o Ambience foi construído como Regal Princess, numa encomenda inicial baseado no design do ex-Columbus (inicialmente Star Princess que mais se notabilizou como Arcadia na P&O Cruises). A diferença deste navio e do seu irmão Crown Princess, para o Arcadia, centra-se na superestrutura da proa, por cima da ponte de comando que é uma curva inspirada na cabeça de um golfinho. Tendo o Crown Princess sido desmantelado em 2021, devido à pandemia de covid 19 que assolou o mundo. O Ambience é assim o único navio com este design que ainda navega, design que imita as criaturas marinhas, a par das chaminés dos navios Carnival que imitam as caudas das baleias.
Este foi o meu primeiro registo deste navio que conta já com 31 anos de idade. Infelizmente nunca consegui fotografar o seu irmão Crown Princess. Foram dois navios icónicos na frota da Princess Cruises nos anos 90 e princípio dos anos 2000.O Ambience é um navio com 245 m de comprimento, 32 m de boca e um calado de 8,2m. Navega com o IMO 8521232 e já teve quase tantos registos como os portos por onde passou...actualmente navega com o registo das Bahamas. Em 1991 iniciou a carreira com o registo de Palermo, pois foi construído pelos estaleiros Fincantieri em Monfalcone, Itália. Tem 70285 t GT, e capacidade para 1400 passageiros e 660 tripulantes.
Tem 15 decks e atinge os 19,5 nós de velocidade máxima. As áreas exteriores já nada oferecem de novo, face aos navios gigantes actuais, notando-se assim a evolução rápida dos mega navios.O Iona que acompanhou a escala do Ambience no porto do Funchal, tendo inclusive chegado mais cedo ao porto apenas para lhe dificultar a manobra de amarração que teve de ser feita em marcha à ré passando a estibordo pelo gigante da P&O Cruises.
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