Explorer of the Seas e AIDAluna

Ambos os navios desfilaram na descida do Tejo pelas 18h do dia de hoje, embora com destinos bem distintos. O Explorer of the Seas chegou hoje a Lisboa vindo do estaleiro da Navantia em Cádiz pelas 6 horas depois de um compasso de espera ao largo que o levou desde a tarde de ontem até à madrugada de hoje até ao largo de Torres Vedras e Lourinhã. 

Ainda restam vestígios de reparações por terminar num navio que enverga o símbolo daquela que foi a maior empresa a introduzir "novidades" nos navios e no mar, como as paredes de escalada e os escorregas de água, entre outros.

Esteve 24 dias em estaleiro sobretudo em trabalhos de manutenção e revisão do casco. Saiu pelas 18h uma hora mais tarde do que inicialmente previsto novamente com destino a Cádiz. Daí seguirá para as Canárias e atravessará o Atlântico com destino a Port Canaveral na Flórida onde é esperado a 1 de Novembro. As próximas escalas deste navio em Portugal estão agendadas para 30 de abril e 5 de novembro do próximo ano em Ponta Delgada, no seu regresso e saída da operação verão europeu 2026, nas ilhas Gregas.

O AIDAluna que seguiu o Explorer of the Seas pelas popa na descida do Tejo, Está a realizar a sua viagem de posicionamento do Norte da Europa para Palma de Maiorca onde vai realizar alguns cruzeiros e para mais tarde se posicionar nas Canárias com algumas escalas no porto do Funchal. Deverá regressar ao Norte da Europa em Abril de 2026, tendo por essa altura, uma escala prevista novamente em Lisboa a 2 de abril de 2026.

A passagem do Spitsbergen por Lisboa

No dia de ontem, o porto de Lisboa recebeu a escala do navio Spitsbergen. O navio construído em Viana do Castelo, rejeitado pelo governo Açoriano, e entretanto vendido, pelo Estado português a interesses privados que o revenderam à Hurtigruten, onde tem sido muito bem tratado.

Com as novas cores da HX Explorations o Spitsbergen que conta com uma remodelação efetuada este ano, tem capacidade apenas para 150 passageiros e capacidade para navegar em qualquer parte remota do mundo.

Chegou no dia 17 pelas 07h e saiu ontem ao final da tarde (17h) com destino a Larne na Irlanda do Norte. Nesta escala trás um novo porto de registo na popa, tendo abandonado o anterior, Tromso.

O observatório de proa, uma das alterações significativas que foram introduzidas no Spitsbergen, quando deixou de ser Português. E a mais significativa a alteração da popa com a remoção das portas de entrada e saída de veículos e introdução de uma cauda de pato.

Em cais teve a companhia do MSC Musica que continua a fazer escalas regulares em Lisboa destinadas ao mercado Português.

Promise e Wec Boumeester na Figueira da Foz

Os navios de carga geral e porta contentores, Promise e Wec Boumeester atracados no porto da Figueira da Foz. Ao fundo vemos a ponte Edgar Cardoso inaugurada em 1982, a primeira ponte atirantada construída em Portugal.

Island Sky na Figueira da Foz

O navio Island Sky efectuou uma escala no dia 21 de Setembro no porto da Figueira da Foz. Apesar de não ser a primeira vez que lá esteve, este navio, a passagem de navios de cruzeiros por este porto é rara. O porto da Figueira da Foz, está limitado em termos de operacionalidade à recepção de navios de cruzeiros pequenos. Uma das limitações deste porto é a recepção de navios com calado máximo de 5,5m. Situado na foz do rio Mondego, o porto utiliza as suas margens como cais acostáveis e não tem fundeadouros internos. Opera sobretudo com navios de carga geral de pequeno e médio porte e não possui terminais para operar com passageiros.

O Island Sky com as torres sineiras da Igreja Matriz de São Julião, em fundo

O Island Sky e o Carlos Simão, o ferry eléctrico que une as duas margens do rio Mondego por apenas 1,5 € ida e volta.

A ponte Edgar Cardoso, a outra alternativa para atravessar os 200m de largura do rio Mondego nesta zona.

Edifício da administração do Porto da Figueira da Foz

As praias que levam milhares de pessoas até à Figueira da Foz.

O património edificado onde o antigo se mistura com o mais recente, na paisagem urbana da cidade.

O Forte de Santa Catarina

O island Sky teve a companhia dos navios Promise e Wec Bourmeester

O momento em que o piloto deixava o navio a apenas alguns metros do cais.

O momento em que o Island Sky deixa as águas do Mondego e navega no estreito de 320 m que separam o molhe Norte do molhe Sul da entrada da barra deste porto.

O porto situa-se muito próximo do centro da cidade da Figueira da Foz, sendo acessível a pé. Auto intitula-se como o porto do centro de Portugal. 

O Island Sky está a realizar uma viagem intitulada Great British Military Heroes, que  percorre a costa Portuguesa levando os passageiros a locais icónicos de batalhas onde os Ingleses apoiaram as tropas Lusas. No caso da Figueira da Foz, os passageiros foram até ao Bussaco recordar a Batalha do Bussaco. Em alternativa os passageiros puderam conhecer a cidade de Coimbra, incluindo a visita à universidade e mosteiro de Santa Cruz.

O Island Sky saiu da Figueira pelas 17 h com destino a Lisboa, onde os passageiros foram visitar as linhas defensivas de Wellington, nas Linhas de Torres, incluindo o Forte de São Vicente em Pero Negro e Casal Cochim. Em alternativa puderam conhecer os monumentos de Belém e o Palácio Nacional da Ajuda, incluindo ainda uma visita ao Museu da Marinha.

O Island Sky atracado no porto da Figueira da Foz, nas margens do rio Mondego 

Atlantis Almeria

 

O pequeno navio Tanque Atlantis Almeria, chegando a Lisboa e dirigindo-se para o cais do terminal de granéis líquidos do Porto dos Buchos, num momento em que iniciava as manobras de passagem de cabos para os rebocadores que o iam acompanhar até ao cais. Curiosidade deste registo é a boa visibilidade que se registava, podendo ver-se ao fundo o farol e o Cabo Espichel, que estava a cerca de 32 kms de distância do ponto de obtenção da foto.

Navio de Investigação e apoio logístico

O navio de investigação N Sea Geosea dos Países Baixos e um raro navio americano de abastecimento o Gary Chouest, que andam ao largo de Sesimbra em trabalhos que se desconhece a natureza dos mesmos. Atrás do navio Americano vemos o navio de investigação do IPMA, Mário Ruivo, ex-Mar Portugal e ex- Kommandor Calum da Hays Ships,que está em Portugal desde 21 de Outubro de 2015.

Hebridean Sky e Ilma

O Hebridean Sky, que antes de estar em Lisboa, esteve no porto da Figueira da Foz, um porto que começa a ganhar algumas escalas de navios de cruzeiros. Navios de menor dimensão que tentam fugir aos destinos de turismo de massas. Note-se que o Porto da Figueira da Foz, tem como principal oferta a visita à cidade de Coimbra. O navio esteve na Figueira da Foz, depois da escala em Leixões, trazendo a bordo apenas 98 passageiros e 73 tripulantes.

A passagem pelo terminal de passageiros da Trafaria, em fundo, quase a abraçar o Oceano aberto.

O Ilma a passar pela praia da Cova do Vapor, vendo-se ao fundo o Cabo Espichel e o farol do Cabo Espichel.

Registo das descidas do Tejo, dos navios Ilma e Hebridean Sky, ontem ao final do dia, por volta das 18-19h altura em que abandonaram o cais de Santa Apolónia e rumaram a Cádiz e a Sevilha respectivamente. Antes destes dois navios desceu o tejo o Independence of the Seas, o navio da Royal Caribbean que foi para Cádiz também.

O Independence of the Seas, indo embora como um caracol, com o parque de diversões às costas...

Cale de Aveiro, o final

Chegou hoje a Lisboa, o navio ferry Cale de Aveiro, para entrar na doca seca pela última vez. O navio do grupo ETE foi rebocado desde São Jacinto pelo rebocador Baía do Seixal, que o deixou na entrada do estaleiro da NavalRocha, para aqui ser desmantelado.

Com a entrada ao serviço do navio ferry Salicornia, o Cale de Aveiro ficou obsoleto e foi retirado de serviço. Chegou a Lisboa, já com alguns problemas de flutuabilidade, como as imagens documentam.

Abaixo um breve resumo das suas características técnicas da Autoria do Paul Peixoto.

Nome: CALA DE AVEIRO.

Tipo: Ro/Ro de Passageiros / Veiculos.

IMO: 8423882.

Indicativo: CSPR.

MMSI: 263702690.

Bandeira: Portugal.

Porto de Registo: Aveiro.

Numero Oficial: A-2653-TL.

Donos: Câmara Municipal de Aveiro - Aveiro, Portugal.

Operadores: Aveiro Bus - Aveiro, Portugal.

Classe: Korean Register.

Ano de Construção: 1960.

Estaleiro: Estaleiros Navais Orlogsvarvet - Karlskrona, Suécia - Casco# 286.

Comprimento Registado: 36,79 metros.

Boca Máxima: 8,01 metros.

Calado: 2,26 metros.

Arqueacao Bruta: 174,00 toneladas.

Arqueacao Liquida: 79,00 toneladas.

Porte Bruto: 100,00 toneladas.

Numero de Passageiros: 120. Numero de Carros: 24.

Potencia de Maquinas: 1X Volvo Penta MD100, 338,00 kW (460,00 hp). 1 helice FP.

Nome Anteriores: Farja 61/247 (1960-1980), Aspoe Strom (1980-05/1993), Breitling (05/1993-01/2004).

Flore

Uma das muitas embarcações em fim de vida, que foram colocadas nos passeios marítimo turísticas no rio Tejo.

Ao que aparenta, parece trata-se de um iate do modelo Princess 66 Fly, um modelo popular em 1995/1996 (há 30 anos), que atualmente é valorizado abaixo de meio milhão de euros, tendo até algumas unidades anúncios de venda com valores já muito mais abaixo.

SF Chalisa

 O SF Chalisa a terminar de descarregar no terminal da Silotagus, no Beato.  O navio graneleiro, esteve praticamente a roçar o casco no cais, como as imagens documentam. O SF Chalisa é um graneleiro com 180 m de comprimento e 28,4 m de largura. Deixou Lisboa com destino a Marrocos, porto de Agadir. Navega com o IMO 9502726 e com a bandeira da Tailândia.