Sunday, July 14, 2024

Tiziana

 

O graneleiros, Tiziana, atracado no cais avançado de Alcântara, junto à ponte 25 de Abril. Daqui saiu com destino ao cais do Beato onde se encontra a operar.

Saturday, July 13, 2024

Visita ao veleiro Chileno Esmeralda




Esteve hoje à tarde aberto ao público, no Cais da Rocha Conde D'Óbidos, o veleiro Esmeralda, da Marinha do Chile. A guarnição do navio esforçou-se por receber muito bem os visitantes e por explicar de forma simples mas cativante alguns dos principais elementos do navio e instrumentos de navegação, assim como a sua utilidade e razão de existência a bordo, assim como falar da história do navio. Fica a indicação de que existe a intenção de festejar os 70 anos do navio em Cádiz, seu local de construção.
 
Condor, o único passageiro que nunca desceu em nenhum porto que o navio visitou. A ave nacional Chilena.




O lema Chileno Vencer o Morir, presente no topo da ponte de comando do Esmeralda.

As luzes de navegação do navio, neste caso, luz de bombordo e o canhão de salva, utilizado para as saudações de entrada nos portos, por onde passa.
Virgen del Carmen, presente na ponte de comando. 
O pavilhão Chileno hasteado na ponta dos mastros principais. Desejamos boas navegações ao Esmeralda e a toda a sua tripulação que tão bem nos recebeu a bordo.

Ilha da Madeira, em aprestamentos

O Ilha da Madeira em aprestamentos no Cais do estaleiro da NavalRocha. A mudança de cores favorece a sua imagem. Aguarda-se a sua entrada em serviço na linha da Madeira.

Plantijngracht em segunda escala

O Plantijngracht voltou a efectuar uma escala em Lisboa, apenas para reabastecimento. Novamente  com uma carga igual à sua anterior escala registada por nós em Abril deste ano. Veja aqui.
O navio de transportes especiais, transporta o que parecem ser estruturas submersíveis de equipamentos de produção de energia. Chegou ao Tejo no dia 11, pela manhã, e saiu no mesmo dia, pelas 22 h com destino ao Canadá.

Friday, July 12, 2024

Esmeralda

Esmeralda, o navio escola da Armada Chilena, encontra-se em Lisboa. Chegou ontem dia 11 pela manhã, por volta das 8h. Amanhã pela tarde o navio estará a receber visitantes, da Comunidade Chilena residente em Portugal e outros. Nesta viagem que não é a primeira visita, deste navio de 1953, a Lisboa, o Esmeralda encontra-se a realizar a sua 68ª viagem de instrução com o itinerário abaixo:

Lisboa é o último porto Europeu, desta viagem. Oportunidade que os Marinheiros Chilenos aproveitaram para homenagear os navegadores Portugueses através da deposição de flores, no túmulo de Vasco da Gama, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. 
Foto: Marinha Chilena

O Esmeralda foi recebido com uma salva de tiros de canhão pela Marinha Portuguesa. Foi auxiliado nas manobra de atraque, pelos rebocadores Portugs Cascais e Montemuro. Para conhecer a interessante história do Esmeralda, um veleiro de construção Espanhola, recomendo a visita à página do navio, aqui.
Como dimensões principais o Esmeralda, tem 113 m de comprimento, 13,11 m de largura e 7 m de calado. Tem uma altura de 48,5m e 29 velas com uma área de 2870 metros quadrados, uma tonelagem de 3673 t. Consegue navegar o seu Condor, figura de proa, a ave heráldica e que faz parte do escudo nacional Chileno, a 13 nós de velocidade. O Esmeralda navega com o IMO 8642799.
Pode ver um vídeo de arquivo da RTP, de uma anterior visita do Esmeralda a Lisboa, a 26 de Julho de 1965, ou seja sensivelmente pela mesma altura do ano, mas há 59 anos...veja aqui.
A manobra de acostagem ao cais, assistido pela proa pelo Portugs Cascais e pela popa pelo Montemuro. Atrás podemos ver o porta contentores, Ilha da Madeira atracado ao cais do estaleiro naval. O Esmeralda já visitou cerca de 165 portos em 64 países do mundo.

Wednesday, July 10, 2024

Bolette na Praia da Vitória

Registo do navio de cruzeiros Bolette, atracado esta tarde no porto de Praia da Vitória quando o porta contentores Furnas manobrava de saída para Vila do Porto na ilha de Santa Maria, apoiado pelo rebocador, O Bravo.

O Bolette está a efectuar a viagem abaixo, com escalas ainda previstas para a Madeira e Lisboa, nos próximos dias.

Encalhe do Príncipe da Beira


Esta manhã o navio Príncipe da Beira, encalhou na frente ribeirinha da Praça do Comércio, em Lisboa. Uma manobra à imitação do comandante Schettino, que ficou resolvida pelo rebocador Poseidon. Este tipo de incidentes mostra a qualidade das tripulações e a segurança a bordo das mesmas. Foi noticiado que a bordo não estavam passageiros. De certa forma serve como uma desculpa aceitável e está tudo bem, até ao próximo incidente ou acidente. Deixa andar...

Fotos de Rui Agostinho.

Tuesday, July 9, 2024

Tellina e Diplodus

Registo de dois navios de investigação das pescas, propriedade do IPMA. O Tellina, entretanto foi colocado à venda, desconhecendo-se o seu paradeiro...Pode ver o Diplodus, neste blogue num registo de 2020, aqui. O Diplodus ainda se encontra como activo ao serviço do IPMA.

O "novo" Ilha da Madeira

Após a docagem para mudança de "pelagem", o "novo" Ilha da Madeira já se encontra no cais de aprestamento do estaleiro da NavalRocha, em Lisboa. De destacar o regresso do castelo de proa branco, a este navio que tão bem lhe fica e identifica como um navio da Transinsular.

Já as letras no costado ficaram pouco expressivas embora se perceba que quando o navio estiver carregado as mesmas já ficaram pela linha de água e aí talvez até pareçam melhor.

Ao lado do Ilha da Madeira, está de passagem por Lisboa o navio de guerra Francês, Guepratte, que tem saída agendada para o dia de amanhã, pelas 9h.

Saturday, July 6, 2024

Kamenari e Teodo

Kamenari, navio ferry construído na Croácia em 1954 e ainda em operação no estreito de entrada em Kotor. Navega as suas 161 t GT, com o IMO 8133906 e a bandeira do Montenegro. Tem 27 m de comprimento e 13 m de boca.  Abaixo o Teodo de 2011, com 43,70 m de comprimento, 15 m de boca e 1,5 m de calado. Tem 348 t GT, e navega com o IMO 8671582.


Dois pequenos e antigos ferry de tráfego local, no estreito de Verige entre Kamenari e Lepetane, que me fazem lembrar o quanto é errado a Transtejo investir em navios que atracam pelos bordos aos cais. Defendo que para ligações curtas os navios devem ter duas proas, só dessa forma conseguem operar com maior celeridade num cais e obter uma maior frequência de travessias numa zona de tráfego local. Os ferrys acima operam rotas que demoram no máximo 10 minutos a percorrer, situação idêntica à da travessia Cacilhas - Cais do Sodré. 
É assim um pouco por todo o mundo exceto com as travessias curtas da Transtejo. Aqui a desculpa é que as maré de vazante do rio Tejo não permitem operar em segurança nos cais existentes, a resposta é: adaptam-se os cais, nem que se construam cais de embraque e desembarque para maré enchente e maré vazante. Adapta-se e melhora-se o serviço ao invés de se optar por navios que atracam de bordo perdendo demasiado tempo em manobras, contribuindo para a insegurança dos passageiros a bordo, sobretudo os mais impacientes que se levantam antes do tempo e caem com os choques do navio contra o cais, e o desperdício de energia que isso gera. Que sejam combustíveis fósseis ou energia eléctrica que é gasta de forma desnecessária em manobras demoradas.