Wednesday, June 26, 2024

O pequeno Marie

Registo da saída do pequeno navio de carga geral, Marie, operado pela empresa Belga Boeckmans. Navio com apenas 88m de comprimento e 11 m de boca. Impressiona pela sua construção com um "pescoço" para poder ter visibilidade para a proa e mar. Também impressiona pelas reduzidas e parcas acomodações que deve a tripulação desfrutar, pois o casario do navio é quase inexistente. São os denominados navios de navegação costeira, mas que sulcam o Atlântico tal como os outros. Foi construído em 2002 na Eslováquia. 
Atualmente navega com a bandeira da Bélgica registo de Antuérpia, com o IMO 9252929. Anteriormente já se chamou Wani River (2005), depois em 2006 Harleriff, em 2017 mudou o nome para Fehn Mirage, tendo no mesmo ano mudado para MK08K e em 2018 para MAP4E, atualmente Marie. Tem apenas 2061 t GT. Veio descarregar ao terminal do Beato em Lisboa e seguiu viagem para Casablanca.
Aproveitei a sua descida do Tejo e efetuei alguns registos da sua passagem pelo forte da Trafaria e pelo terminais de cereais da Trafaria onde se encontrava a descarregar o navio graneleiro da Polsteam Podhale.

Registei também a enorme diferença de dimensões dos silos da Trafaria com as dimensões dos navio Marie, mesmo estando os silos em segundo plano.

O casario em miniatura que aparenta ser muito desconfortável para quem trabalha nestes navios.
E o registo da passagem pelo cais da NATO onde quase nunca se vislumbra qualquer actividade de navios, ou movimentos.

Tuesday, June 25, 2024

Insignia






Uma sequência de imagens da partida de Lisboa, que mostram a saída do navio Insignia da Oceania Cruises com destino ao porto de Leixões, depois de uma escala com pernoita neste porto. O Insignia é o ex-R-One (2001) e Columbus 2 (2013) mais recentemente.

Wilson Clyde

O navio Wilson Clyde carregando big bags com mercadoria num dos seus 2 porões, no  terminal do Beato. Este terminal que opera com cargas fracionadas e a granel, recebe muitos navios cargueiros, de pequeno porte, que carregam e descarregam as mais variadas matérias primas e produtos transformados de uma forma bastante subtil. 
O Wilson Clyde é um navio de carga geral que já se chamou Admiral Sun (2004) e Dutch Trader (2001). Navega com o IMO 9178458 e a bandeira de Barbados. Tem 99m de comprimento e 12 m de boca e 2999 t GT. É operado pela Wilson de Bergen, na Noruega. 
A Wilson é uma outra das empresas que é bastante regular nos portos nacionais com os seus navios/serviços.

Monday, June 24, 2024

Doggersbank carregando cereais?



Operação de carga do navio de carga geral Doggersbank do que aparenta serem cereais, ou algo destinado a alimentação (humana ou de animais). A carga é transportada a granel, até ao cais por camiões com caixa adequada, ali é descarregada para um tapete rolante que a eleva diretamente para descarga no porão do navio. Simples e funcional. 
O Doggersbank é um navio de 2006, com 110m de comprimento e 14m de boca. Navega com o IMO 9341768 e bandeira dos Países Baixos. Tem 3990t GT e esta registado em Delfzijl sede do seu proprietário. Foi construído pelo estaleiro Ferus Smit Sheepswerf em HoogeZand, Países Baixos. É operado pela Pot Scheepvaart, que entre outros navios opera também o Sagasbank , navios "habituais" por Lisboa e Setúbal. Veja o Sagasbank fundeado em Setúbal, aqui

Saturday, June 22, 2024

Ainda o Jaime S

As primeira imagens do novo navio da GS Lines, o Jaime S (ex-Orion), que tem dominado a atualidade deste blogue nos últimos dias. O navio veio até ao estaleiro em Lisboa, efetuar a troca de nome e bandeira. Ainda não foi apresentado formalmente pela companhia, o que deverá acontecer nos próximos dias. Desconhece-se a linha em que ficará e a opção de compra de um navio sem gruas, o que limita a sua operação em alguns portos. Poderá este navio destinar-se a uma nova linha desta companhia, tipo Roterdão-Lisboa, ou Algeciras-Lisboa? 
O castelo de proa, que permita uma melhor protecção da carga, melhor ataque das ondas e aerodinânica.



É sempre bom saber que existe mais um navio na frota da marinha mercante nacional, seja lá de qual for o operador. O que interessa é o regresso de Portugal ao mar, o que nos últimos anos até tem acontecido de uma forma mais ou menos interessante com a introdução de alguns navios novos nas frotas nacionais, exemplo dos ferrys locais e da introdução com sucesso de navios de cruzeiros num mercado bastante competitivo e onde parecia não haver grandes hipóteses já para Portugal. Note-se que continua a construção de 2 novos navios de cruzeiros para a companhia WindStar Cruises nos estaleiros de Viana do Castelo, o que de certa forma orgulha todos aqueles que gostam dos navios e do mar.

Friday, June 21, 2024

Ilha da Madeira no estaleiro

Algumas imagens que mostram o Ilha da Madeira no interior da doca seca do estaleiro da NavalRocha, efectuando uma revisão mais profunda e melhorando o seu aspecto visual, para melhor se adequar à operação da Transinsular.



O Ilha da Madeira no interior da doca. No exterior o rebocador Moss Wilson (ex-Montalvo) aguarda a saída de Lisboa.

Pode ver-se que as tampas de porão foram removidas para manutenção, podendo ver-se os porões do navio vazios, com as guias de carga na vertical das paredes do navio.

VSC Poseidon

 

Mais um gigante Japonês de 225 m descarregando no terminal da Tagol, junto à ponte 25 de Abril. O navio graneleiro VSC Poseidon navega com o IMO 9673757 e com a bandeira da Libéria.
É um navio de 2013 com uma boca de 32 m e 40357 t GT. Saiu de Lisboa com destino ao porto de Itaqui, em São Luís no Brasil, onde deverá chegar no próximo dia 28 de Junho.

Thursday, June 20, 2024

Jaime S

Já se apresenta como Jaime S., nos sites de tracking de navios, dando assim a indicação de que é o novo navio da GS Lines, o ex-Orion. Este navio ficará a ostentar o nome do pai de Luís Miguel de Sousa, o atual dono da GS Lines e quebra assim a recente tradição de atribuir aos navios nomes femininos recebendo este o nome de um dos fundadores da Empresa de Navegação Madeirense.




Aguarda-se a formalização da apresentação por parte do grupo e a indicação de qual a rota a que ficará ligado este navio.

Wednesday, June 19, 2024

Corvetas Abandonadas e NRP Cacine


As Corvetas Baptista de Andrade (F486 junto ao Cais, desativada em 2007), e a Corveta João Coutinho (F485, desativada em 2014) parcialmente submersas, atracadas no antigo estaleiro da Lisnave na Margueira, junto à base militar no Alfeite. Pela popa de ambas o navio balizador Schultz Xavier (A521, desativado em 27 de Fevereiro de 2017).

Embora não estejam propriamente abandonadas, uma vez que mantém vigilância, estes navios estão à espera de um final definitivo. Na foto acima vemos o NRP Cacine também parcialmente submerso e aguardando o mesmo final. O NRP Cacine (P1140) desempenhou inúmeras missões nos mares da ilha da Madeira.



O Schultz Xavier, apresenta alguns sinais de vandalismo, com grafittis já um pouco por todo o costado.


As proas e as chaminés de ambas as corvetas. A variação das marés define a cota inundada a cada dia.



Ainda dentro da base militar do Alfeite, encontra-se o NRP Bérrio, o único navio abastecedor da Marinha Portuguesa que já foi desativado e que é mais um candidato a esta lista de navios "abandonados".




O NRP Cacine (P1140), um navio patrulha de 1969 que recebeu o nome de rios dos territórios então Ultramarinos.

Falou-se na possibilidade destes navios criarem recifes artificiais na Madeira e nos Açores, mas o avançado estado de degradação e naufrágio comprometem esse plano, o que de certa forma é uma pena, pois assim perde-se uma grande oportunidade de lhes dar uma segunda vida condigna e de enorme potencial turístico a nível nacional e internacional, pois seriam poucos os países que possuiriam um cemitério de navios militares naufragados visitáveis com fins lúdicos e desportivos.


De todos estes 4 navios, o Schultz Xavier, navio balizador da Marinha é o único que ainda flutua. Os restantes 3 já submergiram parcialmente, tocando já no leito do rio Tejo. o NRP Cacine inclusive apresenta adorno, e as corvetas assentaram no fundo marinho do cais.