Cement Trader nos Socorridos

Continua a descarregar cimento no terminal dos Socorridos, o ex-Ponta de São Lourenço da Transinsular. Este navio que já muitas toneladas de cimento transportou da Secil na Arrábida para os Cimentos Madeira, nos Socorridos, uma empresa controlada a 100% pela Secil, em Câmara de Lobos.

Agora com o nome de Cement Trader e com escalas mais regulares, do que nos últimos anos, devido à elevada procura nomeadamente pelas obras públicas em curso na ilha, podemos ver neste registo o navio a descarregar para o cais que conduz o cimento a granel para os silos, onde posteriormente será ensacado ou seguir a granel para as obras, em camiões cisterna.

Foi construído na Suécia em 1980, como Valluga nome com que navegou até 1996, altura em que foi adquirido pela Transinsular e ganhou o nome que mais o notabilizou junto dos Portugueses, Ponta de São Lourenço, até 2014. Depois foi novamente vendido a interesses Alemães, continuando contudo a navegar e operar normalmente nos portos Portugueses tal como até essa data o fazia. Com o IMO 7716763, e 3993 t GT, o Cement Trader é um navio pequeno apesar dos seus 106,18 m de comprimento e 14,91 m de boca. O calado de 6,88 m permitem-lhe operar sem problemas no terminal dos Socorridos com fundo a -8m e com capacidade para receber navios até 130 m de comprimento que ficam atracados a 3 bóias, uma na proa e duas na popa, com ferro a bombordo e proa a 292 graus. O terminal é constituído por dois duques d'alba, e um pontão com 200 m de comprimento ligado a terra onde passa o cimento por bombagem.

O Cement Trader que ainda deixa, ver no seu constado o nome Valluga, o seu primeiro nome colocado no estaleiro Sueco Solvesborg Gotaverken, em Solvesborg.

A descarga do cimento a granel, por bombagem para o cais de 200 m que liga o navio a terra. Nos seus porões pode carregar até 4370 m3 de cimento.

O Cement Trader passando pelo ilhéu Chão das ilhas Desertas numa viagem para carregar em Setúbal e regressar novamente à Madeira.

Mestre Sacadura

Embarcação de pesca, Mestre Sacadura, navegando nos mares da Madeira, com o registo de Ponta Delgada 120360. Um bom exemplar da frota pesqueira Portuguesa, mais moderna.

Ambience no Funchal

O navio da Ambassador Cruise Line efectuou a sua segunda escala no porto do Funchal no passado dia 22 de fevereiro. Nesse dia teve a companhia do Iona da P&O Cruises, embora o gigante de 184000 t não conseguisse nesse dia tirar o protagonismo ao ex-navio das bitcoins que comprovam que não valem absolutamente nada, uma vez que o ex-Satoshi teve de ser vendido à Ambassador, antes de ir parar à sucata.

Já com uma carreira longa e notável o Ambience foi construído como Regal Princess, numa encomenda inicial baseado no design do ex-Columbus (inicialmente Star Princess que mais se notabilizou como Arcadia na P&O Cruises). A diferença deste navio e do seu irmão Crown Princess, para o Arcadia, centra-se na superestrutura da proa, por cima da ponte de comando que é uma curva inspirada na cabeça de um golfinho. Tendo o Crown Princess sido desmantelado em 2021, devido à pandemia de covid 19 que assolou o mundo. O Ambience é assim o único navio com este design que ainda navega, design que imita as criaturas marinhas, a par das chaminés dos navios Carnival que imitam as caudas das baleias.

 

Este foi o meu primeiro registo deste navio que conta já com 31 anos de idade. Infelizmente nunca consegui fotografar o seu irmão Crown Princess. Foram dois navios icónicos na frota da Princess Cruises nos anos 90 e princípio dos anos 2000.

O Ambience é um navio com 245 m de comprimento, 32 m de boca e um calado de 8,2m. Navega com o IMO 8521232 e já teve quase tantos registos como os portos por onde passou...actualmente navega com o registo das Bahamas. Em 1991 iniciou a carreira com o registo de Palermo, pois foi construído pelos estaleiros Fincantieri em Monfalcone, Itália. Tem 70285 t GT, e capacidade para 1400 passageiros e 660 tripulantes. 

Tem 15 decks e atinge os 19,5 nós de velocidade máxima. As áreas exteriores já nada oferecem de novo, face aos navios gigantes actuais, notando-se assim a evolução rápida dos mega navios.

O Iona que acompanhou a escala do Ambience no porto do Funchal, tendo inclusive chegado mais cedo ao porto apenas para lhe dificultar a manobra de amarração que teve de ser feita em marcha à ré passando a estibordo pelo gigante da P&O Cruises.

Norwegian Sun na Madeira

Registo de duas escalas do Norwegian Sun na ilha da Madeira. Numa das escalas teve a companhia do veleiro Christian Radich e na outra escala o Norwegian Sun teve a companhia do Mein Schiff 4 um outro navio que também está a fazer cruzeiros circulares com escala na ilha da Madeira. O Norwegian Sun está a efectuar cruzeiros com saída de Lisboa, numa estratégia da Norwegian Cruise Line de diversificar os mercados e captar novos passageiros.

O veleiro Norueguês, Christian Radich e o rebocador Cte Passos Gouveia, atracado pela popa do "Sol Norueguês" no molhe do cais Sul do porto do Funchal.

Marella Explorer no Funchal

 

Registo de uma das escalas semanais do Marella Explorer no porto do Funchal, num cruzeiro de 7 dias com saída das Canárias e escala de 13h no porto do Funchal às quintas-feiras.

O Marella Explorer visto deste as montanhas do Funchal, a par dos dois teleféricos que são uma das atrações na ilha para os passageiros dos cruzeiros. O teleférico do Monte e o teleférico do Jardim Botânico, em destaque na foto. Por sua vez o teleférico do Monte é visível através de uma das suas torres, atrás do edifício em primeiro plano do lado direito da foto.

As últimas viagens realizadas pelo Marella Explorer, tocando os portos das ilhas Canárias, com o vértice da triangulação a acontecer no porto do Funchal, ilha da Madeira.

Cte Passos Gouveia

O rebocador da APRAM, navegando ao largo de Machico, num mar ondulado, que proporcionou estes registos e vídeo que aqui se apresenta.

Chegada do AIDAsol ao Funchal

 

Registo da passagem do navio AIDAsol pelo Azura e AIDAnova, quando efectuava a manobra de atracação ao cais Norte do porto do Funchal, em marcha à ré. No momento da foto encontrava-se a passar pelo cais 8, um cais que continua sem utilização no porto do Funchal, cais este que foi construído após a aluvião do dia 20 de fevereiro de 2010. Precisamente 13 anos antes deste registo fotográfico de 20 de Fevereiro de 2023.

O AIDAsol foi recebido em apoteose por 2 almas no extremo do cais sul.

A breve passagem do Sea Installer por Lisboa

Efectuou uma escala de apenas 7 horas para reabastecimento em Lisboa, a plataforma Sea Installer. Este tipo de navio bastante raro neste porto, está em trânsito da Turquia (Yalova) para Roterdão.

O Sea Installer atracou no terminal do Porto Brandão, onde reabasteceu combustível e seguiu a sua viagem. Este navio tem a particularidade de conseguir erguer-se da água, subindo nos 4 pilares cilíndricos que transporta, que por sua vez assentam no solo subaquático. Serve para efectuar trabalhos marítimos onde seja exigida estabilidade de uma plataforma de trabalho.

Está ao serviço da DEME. Como principais características tem 132,4 m de comprimento, 39 m de boca e 6,6 m de calado. Tem uma tonelagem de 15966 t GT e navega com o IMO 9646481 e porto de registo em Fredericia (Dinamarca). 

Lobo Marinho de regresso à Madeira

 

O navio Lobo Marinho está a navegar de Viana do Castelo para a Madeira, para retomar o seu serviço regular de ligação insular, após reparação nos estaleiros navais de Viana do Castelo.

A passagem do Borealis por Lisboa

 

Apesar de ser Inverno o porto de Lisboa continua a registar algumas escalas de navios de cruzeiros. Certo que são as operações de Turnaround com o navio AIDAstella e o Norwegian Sun, que mais têm marcado este Inverno, mas o regresso de companhias habituais como a Fred. Olsen ajudam a animar o caótico centro de diversões para turistas tesos em que se tornou Lisboa.

Assim a Fred. Olsen esta semana colocou cá os dois navios "novos" em substituição dos manos Boudicca e Black Watch. O Borealis efectou a sua escala no último dia de Janeiro e hoje dia 2 de Fevereiro foi a vez do Bolette efectuar a sua escala em Lisboa.

O ex-Rotterdam, que recebeu o nome Borealis, acabou por zarpar de Lisboa com algumas horas de atraso em relação à hora inicialmente prevista no seu cruzeiro de 14 dias com término em Liverpool amanhã. 

Estas viagens de Inverno são bastante apreciadas pelos Britânicos e realizam-se desde sempre pelas companhias Inglesas.

O pôr do sol sintonizando-se com o nome do navio. Com capacidade máxima para até 1695 passageiros, o ex- Holland America Line Rotterdam VI é neste momento já quase considerado um navio pequeno quando em 1997 data em que foi construído era um navio considerado de grande porte.

Estas viagens marcam também o regresso aos cruzeiros dos navios da Fred. Olsen depois do cancelamento de algumas viagens devido aos elevados preços dos combustíveis e pouca procura.