Sunday, November 20, 2022

Estreia do Azamara Onward em Lisboa

Depois de ter feito uma escala em Lisboa, para reabastecimento como P Prince, reveja-a aqui, estreou-se agora em Lisboa o novo navio da Azamara, o Azamara Onward, ex-Pacific Princess.

O navio que vem de Gibraltar e segue para Hamilton (o porto onde esteve registado anteriormente como P Prince), esteve em Lisboa cerca de 31 h. Resultado de uma escala com pernoita na capital Portuguesa.

Agora o navio da Azamara segue para a América, ficando por ali no Inverno Europeu. Deve voltar a Lisboa, para nova escala com pernoita, a 3 e 4 de Abril de 2023, apenas.

Este navio que tem o IMO 9187887, foi o R-Three da Renaissance, classe R, construído em 1999 nos estaleiros Franceses Chantiers de l'Atlantique. Tem 181m de comprimento, 25 m de largura e um calado de aproximadamente 6 m. 

Tem  9 decks de passageiros, com 351 camarotes, que podem acomodar até 762 passageiros e 372 tripulantes. Pode navegar as suas 30312 t GT até 18 nós.

No sábado o Azamara Onward teve por companheiro de cais o Costa Fascinosa, que saiu no sábado ao final da tarde, deixando-o sozinho em cais até à hora de partida de Lisboa.

Thursday, November 17, 2022

Um navio de cereais Ucraniano

Com a invasão da Ucrânia, um dos principais produtores de cereais a nível mundial, os cereais produzidos por este país deixaram de ser exportados livremente, estando sujeitos a um acordo com os bandidos. Fomos encontrar um navio Ucraniano a descarregar cereais em Creta, na Grécia. O Mekhanik Cherevko que está a utilizar os portos mais ocidentais da Ucrânia para operar e sair do país com cereais utilizando uma rota quase costeira o mais longe possível da zona de bombardeamentos selvagens e inadmissíveis para os dias em que se pretende viver num mundo de paz e união entre povos, salvaguardando e respeitando para tal o seu espaço físico e fronteiras.




O Mekhanik Cherevko, é um navio graneleiro, construído em 1999, com o IMO 9137222, que navega orgulhosamente com a bandeira Ucraniana. Tem 97,98 m de comprimento, 16 m de largura e 4,m de calado. Nota-se que está a precisar de alguns cuidados no casco, situação que pode estar directamente relacionada com a guerra que o país está a viver. Este navio tem 2842 t GT e porto de registo em Kherson, cidades que nem conhecíamos mas que agora sabemos que são território Ucraniano. O Mekhanik Cherevko foi construído  no estaleiro Navol Oltenita, em Oltenita na Roménia, e é propriedade da Ukrrichflot Shipping com sede em Kiev.

Wednesday, November 16, 2022

Athena em Santorini


O pequeno navio de cruzeiros, Athena fundeando para largada de passageiros no porto velho de Santorini. Daqui rumou a Oia, onde fundeou, tendo regressado mais tarde ao ponto de desembarque dos passageiros, para voltar a embarcá-los e seguir viagem pelas ilhas Gregas.
O Athena é um navio de 2007, construído em Split, Croácia. Opera pela Grand Circle Holdings de Boston, com a marca Overseas Adventure Travel. Tem apenas 59 m de comprimento, 10 m de largura e pesa 1206 t. Tem o IMO 9398008, e opera com a bandeira de Malta porto de registo La Valleta. Faz parte do vastíssimo lote de pequenos navios de cruzeiros, que não têm os portos Portugueses nas suas rotas de viagens de cruzeiros. 
O Athena fundeado em frente a Oia, Santorini, onde os seus 3 metros de calado lhe permitem uma aproximação a terra muito superior do que a navios de maiores dimensões. Inclusive consegue atracar no porto velho de Santorini.

O Athena consegue transportar 50 passageiros distribuídos nos seus 3 decks destinados a passageiros.

AIDAstella

Registo da escala do AIDAstella, em mais uma das suas escalas regulares por Lisboa. Escalas que se vão prolongar, até Outubro de 2023, altura em que passará a operar nas Canárias. Note-se que este navio já está a realizar escalas regulares em Lisboa, desde Novembro de 2021, um ano portanto.



Tuesday, November 15, 2022

Ventura e Amera

Registo da passagem do Ventura e do Amera por Lisboa, no dia em que o Spitsbergen deixou a capital com destino ao porto de Leixões, no seu regresso ao norte da Europa.

O Spitsbergen ao fundo, deixando Lisbolândia.

Monday, November 14, 2022

Nissos Chrissi ex-Rungholt

O "novo" ferry boat Grego, o ex-Rungholt da companhia Alemã  W.D.R. (Wyker Dampfshiffs-Reederei Föhr-Amrum GmgH. Este ferry efectuou as ligações entre o continente Alemão e as ilhas muito próximas deste, Foehr e Amrum, desde 1992, ano em que entrou ao serviço nesta linha. Com 2268 t GT, 67,85 m de comprimento, 14,8 m de largura, capacidade para 1190 passageiros e 53 veículos este ferry está sendo transformado e adaptado para operar na ilha de Creta, Grécia, para onde foi vendido em Outubro de 2019. A capacidade de passageiros é visível que foi aumentada com o aumento de espaços exteriores do navio e total adaptação da porta de proa, criando um deck superior na proa. A popa também foi alterada criando mais espaços exteriores para os passageiros, no geral o Rungholt ficou bem mais bonito com a transformação que sofreu nos estaleiros de Perama, em Piraeus.
Os gregos decidiram não alterar o antigo nome e mantém-no na placa identificativa no topo do convés, contudo na popa e proa ostenta o novo nome escrito em Grego e em Inglês.


Emerald Princess

 

Registo de mais uma passagem de um navio Princess em Lisboa, no dia de hoje, desta vez o Emerald Princess a caminho da América, fugindo do Inverno Europeu. Antes ainda irá fazer mais uma paragem em terras de Portugal, pelo porto de Ponta Delgada.

Sunday, November 13, 2022

Bancas no Tejo

O serviço de bancas (reabastecimento de navios, directamente de um navio para outro, estando ambos fundeados), continua sendo uma actividade bastante frequente no porto de Lisboa e com elevada procura. Muitos dos navios que recorrem a este serviço nem chegam a estar nos cais do porto de Lisboa. A imagem recolhida no dia de ontem mostra o navio tanque Scot Berlin e o graneleiro Star Trader, a ser abastecidos pelos navios Sacor II e Guanarteme, respectivamente.

Saturday, November 12, 2022

Spitsbergen ex-Atlântida de regresso a Lisboa

O ferry Atlântida, atual Spitsbergen, no Alfeite onde permaneceu atracado alguns anos.

O Spitsbergen passando pelos maiores símbolos nacionais de um país que já foi de marinheiros.

O Spitsbergen em Lisboa 7 anos depois daqui ter saído após uma venda que continua a levantar dúvidas nos tribunais.

Regressou ao fim de 7 anos a Lisboa, o navio Spitsbergen, ex-ferry Atlântida. O famoso ferry boat cuja venda fraudulenta e lesiva ao estado Português continua sendo investigada nos tribunais. 

O Spitsbergen entrou no Tejo, vindo de Leixões, por volta do meio dia. Tem agendada a sua saída para a próxima terça-feira de manhã com destino a Bremerhaven.

Ao serviço da Hurtigruten o navio que foi rejeitado pelo governo Açoriano e pela Venezuela, efectua viagens ao longo da Costa Norueguesa e pequenos cruzeiros dedicados ao mercado Norueguês.

Na proa ganhou uma varanda em passadiço que serve de observatório.

Após sair de Portugal, passou pelo estaleiro onde foram corrigidos alguns erros que o navio tinha e foi adaptado a navio de cruzeiros, sendo aproveitado todo o seu potencial e robustez de navio, construído com muita qualidade.
Na popa ganhou uma cauda de pato que lhe aumenta a estabilidade e novos camarotes onde antes existia uma rampa lateral para carregar e descarregar veículos, nos portos Açorianos.

A recepção tímida por um rebocador da Svitzer, disfarçado como Portugs Sines.

O Spitsbergen tem o IMO 9434060, 100 m de comprimento e 22,27 m de boca. Foi construído em 2009, em Viana do Castelo, teve um início de carreira muito triste, e apenas em 2015, foi transformado em navio de cruzeiros e então começou a navegar a sério até aos dias de hoje. Foi uma sensação de enorme Felicidade vê-lo de novo por Lisboa, com as cores de um operador estrangeiro, navegando e cheio de passageiros. Desejamos que se mantenha longe de Portugal, navegando por muitos mais anos.
Os meios de salvamento foram reduzidos com a redução da capacidade máxima de passageiros, o que beneficiou esteticamente o Spitsbergen.

A passagem pela baixa da Capital Portuguesa.

O navio ostenta o nome Spitsbergen, a maior ilha do arquipélado de Svalbard, um arquipélago ártico Norueguês que é composto por 6 ilhas. A ilha de Spitsbergen tem 39,044 km quadrados, e é a única ilha que tem habitantes permanentes no arquipélago que se situa entre o mar de Barents e mar da Gronelândia a 500 kms a Norte do Cabo Norte. 

A chegada ao cais de Santa Apolónia, onde o esperava o Seven Seas Voyager.


Após deixar os registos de Portugal, o Spitsbergen adoptou o registo de Tromso.

O nome atribuído ao ex-Atlântida foi o nome vencedor de um concurso que a Hurtigruten lançou na altura, nas redes sociais. De momento tem capacidade para 180 passageiros e 7344 t GT. Tem a particularidade de não ter piscinas, contudo na remodelação foram-lhe adicionados jacuzzis na popa.

A palavra que deu origem à existência deste navio.

O navio ainda no estaleiro em aprestamentos finais como ferry-boat. Entretanto os Açores continuam a necessitar de um ferry que faça uma ligação de qualidade entre todas as ilhas podendo transportar carga rodada e veículos, com um nó a mais de velocidade do que este navio.

Thursday, November 10, 2022

Seaven Voyager

Depois de termos mostrado o navio cimenteiro Seaven Luck, hoje apresentamos mais um dos navios desta companhia Grega, o Seaven Voyager, um navio tanque. Com o ex-nome Oana, o Seaven Voyager é um tanque químico, com 100 m de comprimento, 18 m de boca, 9,6 de calado e bandeira Grega. Foi construído em 2008 com duplo casco, no estaleiro Chinês Sopo, em Zhenjiang. Tem 5031 t GT e navega com o IMO 9405796. O seu homeport é Piraeus. 
Cruzarmo-nos com ele, fundeado no porto de Souda abrigado de uma tempestade no mar. 
Nos seus 14 tanques pode carregar até 7300 m3 de derivados de petróleo com os quais abastece a ilha de Creta desde Atenas.