Revisitando o Funchal

Esquecido no Cais da Matinha, continua a morrer aos poucos o paquete Funchal. Depois de ter sido vendido a um pirata que o esventrou e tirou parte da identidade de navio. Depois de muitas  promessas parvas onde se incluía muita mentira e tentava captar lavagens de dinheiro, com construções megalómanas de marinas e luxos, acabou no mesmo cais de onde saiu, mas muito mais destruído e com pior aspecto do que quando dali saiu. Triste Funchal, apenas precisa de uns retoques interiores, uns cuidados no Cais e está pronto a receber hóspedes a bordo como navio hotel neste mesmo lugar...sem que para isso seja preciso lavar dinheiro ou criptomoedas. Não basta ter muito dinheiro, para realizar projectos, basta gostar-se daquilo que se faz, para o conseguir de forma perfeita. Não se pode ver lucro em tudo, porque depois acontece isto que está a acontecer ao Funchal...

As madeiras retiradas dos decks do navio. Pelos vistos o estaleiro não quis ficar com o lixo.

As baleeiras abertas, cada vez mais raras de avistar em navios.

A proa desprovida de aparelhos de navegação que ali existiam

Ventura

O navio Ventura habitual frequentador do porto de Lisboa, está a efetuar uma escala de 2 dias em Lisboa. Chegou hoje pelas 7 h e sairá apenas amanhã pelas 17:30 h com destino a Leixões. Nesta viagem com início em Southampton, antes de Lisboa escalou Vigo.

Enchanted Princess

O porto de Lisboa voltou a receber uma escala inaugural de um navio Princess. Hoje foi a vez do Enchanted Princess se estrear em Lisboa numa escala com cerca de 15 h de duração. Este é um dos navios que viu a sua entrada em serviço ser adiada pela pandemia tendo sido entregue em Setembro de 2020 e apenas realizado a sua viagem inaugural em Novembro de 2021. 

É um navio com 330 m de comprimento, 38,4 m de largura e com um calado de 8,49 m. Tem a bandeira de Hamilton, 19 decks e capacidade para 3660 passageiros assistidos por 1346 tripulantes. 

Construído em Monfalcone, pelos estaleiros Fincantieri é um navio da Royal Class classe onde se inclui o navio Britannia da P&O Cruises e os irmãos da Princess; Royal, Regal, Majestic, Sky e Discovery. 

O Enchanted Princess desceu o Tejo por volta das 19 h com destino a Gibraltar.

Ilha da Madeira, de azul

O mais bonito navio porta contentores das ilhas. Isto porque ostenta o nome mais bonito de todos. Com a ida ao estaleiro, ainda ficou mais bonito, com o casco azul e vermelho as típicas cores da Transinsular. Nas imagens vemo-lo prestes a largar de Santa Apolónia com destino a Leixões com um carregamento de Fiat Panda que provavelmente se destinam a reforçar a frota de veículos de aluguer da ilha da Madeira para o Verão que aí se aproxima. 

No meio dos contentores transporta ainda um autocarro também. Na foto acima pela popa vemos o Insular a carregar para largar com destino a Ponta Delgada e ainda ao fundo é possível ver o Corvo também a carregar para largar com o mesmo destino que o Insular. O Ilha da Madeira e o Insular são navios da Transinsular e o Corvo é da Mutualista Açoreana.

Costa Diadema

 

O Costa Diadema, ao lado do terminal de cruzeiros de Lisboa, numa escala prolongada. Deve partir com destino a La Coruña pelas 22h, nesta viagem de 14 noites que o leva desde Barcelona até Copenhaga.

O navio atracado em Santa Apolónia, onde se encontra o bairro Francês de Lisboa, antigo bairro de Alfama.

O museu militar, um dos museus que escapou às jogadas políticas e ainda não foi transformado em hotel ou residências de luxo, tal como aconteceu a muito património público nos últimos anos.

Britannia e Le Bellot

Foram estes os 2 navios que desfilaram no Tejo pelas 18 h com destino a Southampton (Britannia) e Leixões (Le Bellot). O Britannia efectua a segunda escala em menos de um mês. Esteve cá a 21 de Abril numa viagem ao Mediterrâneo. Desta vez está de regresso a Southampton depois de uma viagem à Madeira e ilhas Canárias.

Já o Le Bellot, vai para Norte depois de uma série de viagens na Grécia e navegação para Ocidente com escalas em vários portos de Itália e Espanha.

A passagem frente à praia do Porto Brandão.

A torre de Belém já é demasiado pequena para este tipo de fotografias...

Mas continua grandiosa perante outros navios mais pequenos.

Costa Diadema

O Costa Diadema registou mais uma escala em Lisboa no dia de hoje. Deixou a capital Portuguesa, por volta das 16 h com destino a Gibraltar. Teve precedência de Cádiz. Encontra-se a realizar cruzeiros no Mediterrâneo depois de ter deixado o Brasil a 19 de Abril último.

Raquel S auxilia imigrantes ao largo das Canárias

O navio porta contentores Português, Raquel S, esteve envolvido na busca e salvamento de imigrantes ao largo das ilhas Canárias. O navio teve de permanecer próximo de uma embarcação do tipo pneumática com 71 pessoas a bordo. Fica o registo da rota efetuada pelo navio português, enquanto prestava auxílio aos imigrantes. Após a chegada do navio da Guardia Civil, Guardamar Caliope, o Raquel S prosseguiu a sua viagem que o trás de Bissau para Algeciras. Veja mais pormenores sobre este salvamento aqui.

Marella Discovery

 

A chegada do Marella Discovery a Lisboa, ontem ao final do dia, por volta das 21h. Passagem pela ponte 25 de Abril, numa viagem que o trás das Caraíbas de regresso à Europa com escala nos Açores, Ponta Delgada antes de ter rumando até Lisboa. 

A escala despercebida do Sea Spirit

O navio de cruzeiros Sea Spirit efectuou uma escala na passada quinta-feira dia 5, em Lisboa. Uma escala quase despercebida ao cidadão comum, mas tratou-se de um dos mais icónicos navios de cruzeiros de exploração que por aqui passou.

O Sea Spirit é um navio de 1991, ano em que ostentava o nome Hanseatic Renaissance num afretamento pela Hanseatic Kreuzfahrten, da Alemanha. Em 1992 foi renomeado como Renaissance Five, nome que manteve até Novembro de 1997 quando foi renomeado Sun Viva. Voltou a ter mais reconhecimento no ano 2000 quando foi adquirido pela Star Cruises e navegou como Megastar Sagittarius. Em 2002 este navio com aproximadamente 91 m de comprimento e 16 m de boca, foi novamente vendido e renomeado Spirit of Oceanus. Finalmente em 2010 ganhou o atual nome que tem mantido. 

Outra curiosidade é que este navio navega com o registo da ilha da Madeira e na popa leva a bandeira da região autónoma da Madeira, em vez da bandeira Portuguesa.

É um dos pioneiros navios de exploração que tem sobrevivido e passado despercebido ao mercado global uma vez que anda por lugares menos comuns do que outros navios. Conta já com 31 anos de idade.