Estreia em Lisboa do irmão gémeo do Spirit of Discovery. O navio da Saga Cruises estreou-se hoje em Lisboa, um porto que é habitual nos cruzeiros da companhia Britânica. Com a construção destes dois navios a Saga quer afirmar-se como uma companhia para pessoas mais jovens e quer atrair novos públicos.
Construído em 2020, foi um dos navios que teve de adiar a sua estreia devido à pandemia que se continua a viver nos dias de hoje. Tem 236 m de comprimento, 31 m de largura e 58119 t GT. Navega com o registo de Londres na popa, coisa extremamente muito rara nos dias de hoje um navio navegar com um registo que não é conhecido pelo esclavagismo de tripulantes. À saída pelas 17 h o navio foi escoltado pelo rebocador ex-Svitzer Viana, que o levou até ao Cristo Rei que o abençoou nesta viagem que o leva até Leixões no dia de amanhã..
Os camarotes exteriores com varanda. algo muito desejado pelos passageiros da Saga, e que agora finalmente conseguem ter esta comodidade nestes navios mais recentes da companhia.
A bonita chaminé do Spirit of Adventure algo que se está a tornar cada vez mais raro e difícil de encontrar nos navios atuais, chaminés bonitas.
O rebocador que acompanhou a saída do navio num gesto de boas vindas e saudação nesta sua estreia em Lisboa, o Portugs Viana.
Warnow Master o navio que liga o porto de Roterdão ao Porto de Lisboa. Roterdão o porto mais a Norte e Lisboa mais a Sul, numa viagem de distribuição de carga pela Península Ibérica, com origem em Roterdão e escalas em Leixões e Vigo. Efectua serviço pela Evergreen.
As mais recentes viagens efectuadas pelo Warnow Master.
O Warnow Master é um navio de porta contentores que navega com o IMO 9449833. Leva na popa o registo de Limassol, bandeira Cipriota. Tem 17068 toneladas GT, em 180 m de comprimento e 25 m de largura. É uma construção Chinesa (Zhejiang Ouhua Shipbuilding - Zhoushan), do ano 2009.
A lancha de pilotos Cabo Mondego, uma das unidades que efetua serviços de pilotagem no porto da Figueira da Foz. Cabo Mondego é o local onde a Serra da Boa Viagem encontra o oceano Atlântico na Figueira da Foz e onde se situa o farol com o mesmo nome, numa falésia de elevado valor geológico.
Voltou a Lisboa o navio AIDAnova numa escala assinalada como mudança de tripulação. Em tudo estará relacionada com o recente surto de doença a bordo. Recorde-se que o navio tem cruzeiros agendados para daqui a 5 dias nas ilhas Canárias. A hora de partida está assinalada para as 12h perfazendo uma escala de cerca de 6 h.
O navio Biglift Barentsz que se encontra em Lisboa a descarregar os novos pórticos de cais para o terminal de Alcântara. Estas novas gruas de descarga de navios, permitem alcançar até 22 fiadas de contentores o que permite que navios de maiores dimensões venham a operar em Lisboa num futuro que se pretende próximo. Assim navios post Panamax poderão vir a operar em Alcântara. Recorde-se que nos últimos anos os grandes navios porta contentores foram desviados de Lisboa, devido a conflitos laborais, os quais as companhias de transporte marítimo eram alheias e desviaram as suas operações encontrando alternativas em portos Espanhóis próximos onde as situações laborais estão mais resolvidas do que por cá. Porquanto, a carga que devia ser transportada para o hinterland do porto de Lisboa, era transportada por via terrestre desde os portos Espanhóis, acarretando maiores custos para o consumidor final.
Os novos pórticos de descarga de navios irão permitir uma maior eficiência na operação portuária neste terminal. Como shipspotters e apreciadores de navios, apenas esperamos que estas gruas permitam trazer mais navios a Lisboa. Este investimento, não é mais do que o cumprir de uma obrigação perante o Estado Português para a implementação de medidas ambientais mais eficientes na operação portuária e que já deviam ter sido realizadas em 2019, em função do contrato de concessão em vigor.
Parte dos equipamentos que serão substituídos e vista parcial de alguns recentemente adquiridos que ainda não operam em pleno. Os antigos pórticos e gruas de cais de fabrico Português com a marca Mague, ex-empresa de Vila Franca de Xira, mais concretamente Alverca do Ribatejo (Atual urbanização Malvarosa).
Encontra-se em Lisboa, numa viagem de entrega o navio ferry Salish Heron. Este navio é especial pois é um ferry que está a percorrer meio mundo para chegar ao destino final, a Columbia Britânica, no Canadá, onde irá operar. Faz parte das novas aquisições da BC Ferries para renovação de frota com unidades ambientalmente mais eficientes.
Tem capacidade para 600 pessoas, entre passageiros e tripulantes e 138 veículos. Navega nesta viagem com o registo de Oslo, mas por baixo já possui a inscrição Victoria, muito provavelmente porque ainda não é propriedade oficial da BC Ferries e poderá ainda pertencer ao estaleiro Remontowa Shipbuilding, em Gdansk, Polónia.
O Salish Heron tem propulsão de Gás Natural tal como os seus outros 3 irmãos gémeos mais velhos, da classe Salish, construídos desde 2016. São eles o Salish Orca, o Salish Eagle e o Salish Raven. Esta classe homenageia o povo Salish, um povo com elevada importância cultural neste país. Como tal, a BC Ferries convidou diversos artistas plásticos deste povo para efetuarem a decoração exterior e interior destes navios. Abaixo mostra-se como irá ficar o casco da "Garça Salish", no projecto do artista Maynard Johnny Junior.
Imagem BC Ferries
Das principais características desde navio que se destacam num ferry de curta distância como este, e que fazem dele um navio eficiente no tipo de transporte que efectua, é a existência de 2 proas. Este tipo de ferrys devia ser introduzido no rio Tejo nas travessias fluviais. Pois os ferries que virão substituir os atuais cacilheiros, já estão desatualizados e ainda nem cá chegaram, apesar de terem propulsão eléctrica. Outra característica deste ferry que podia ser introduzida nos navios que diariamente sulcam as águas do Tejo, são os decks abertos com cadeiras e até mesas para os passageiros desfrutarem do ar livre e exterior dos navios, tal como este navio que navegará num país onde o clima é bem mais severo do que em Lisboa, mas que possui espaços exteriores onde os passageiros poderão desfrutar da viagem.
Além do Salish Heron encontra-se também em Lisboa o ferry Ombo que se dirige em viagem de entrega também, da Turquia para a Noruega. A completar os ferries ao lado destes encontra-se na doca seca o ferry Pato Real que efectua as travessias do Rio Sado, em Setúbal. Perto desde 2 ferries até parece pequeno...
O Ombo visto desde Almada numa manhã de nevoeiro, deste início de ano 2022.
O navio ferry Ombo, irmão gémeo do Hidle que se encontra de passagem por Lisboa em viagem para a Noruega. OS navios são em tudo idêntico e com uma viagem e destino iguais, pelo que poderá rever o post sobre o Hidle para ficar a conhecer melhor estes 2 navios Noruegueses. Fazem escala em Lisboa, com espaço de 6 meses entre si, sensivelmente. Atrás do Ombo vemos o Corinthian, navio de cruzeiro que se encontra há já algum tempo em Lisboa reparando problemas no motor.
O navio de transportes especiais que se encontra em Lisboa, a descarregar 4 pórticos de cais, para o terminal de contentores de Alcântara. Este tipo de operação que acontece a cada 50 anos, é motivo de curiosidade. Afinal não são todos os dias que vemos um navio chegar com as próprias gruas do cais, ao invés de as utilizar para descarregar a carga. Neste navio a carga são os próprios pórticos que irão descarregar muita mercadoria em Lisboa, nos próximos anos.
A operação irá prolongar-se por mais alguns dias, uma vez que se trata de uma descarga especial e que tem de acontecer sob condições bastante controladas para não acontecerem acidentes. O navio teve proveniência no Japão, onde carregou estes pórticos. Inclusive teve de submergir para passar por baixo da ponte 25 de Abril em segurança.
A viagem do Biglift Barentsz, com navegação costeira em Durban anormal mas muito provavelmente para evitar condições de mar menos favoráveis e evitar a passagem pelo Canal do Suez, que estava condicionada pelas dimensões do transporte e navio.
O vídeo do Porto de Lisboa, com bonitas imagens deste transporte pouco habitual.
A chegada do AIDAstella a Lisboa, esta tarde, através das webcams do porto de Lisboa. Com uma qualidade de imagem aceitável para os cerca de 3 kms que separam a webcam do navio. O AIDAstella parte de Lisboa amanhã, para Puerto del Rosário nas Canárias, às 14 h.
O navio AIDAnova presente em Lisboa desde 29 de Dezembro, acabou por cancelar a continuação da presente viagem, devido aos casos de doença detectados a bordo. Assim os passageiros estão a desembarcar e a retomar os seus destinos, alguns de regresso a casa e outros para destinos à sua responsabilidade. Apenas passageiros não doentes estão a desembarcar e seguir as suas vidas de forma mais normal possível.