Wednesday, September 15, 2021

Cruzeiros no Douro

Metade da frota da CroisiEurope atracada no cais de Ribadouro, no rio Douro. Este cais situa-se aproximadamente no meio do percurso do rio, no território Português. É a confluência do rio Bestança com o rio Douro. 
Na foto podem ver-se o Vasco da Gama junto ao cais, o Infante D. Henrique no meio e por fora o Fernão de Magalhães, 3 dos 6 navios desta empresa, que operam nas águas do rio Douro.

Planet

Planet o estranho navio mais avançado da NATO, para pesquisa e desenvolvimento de torpedos e sismicidade oceânica.

Trata-se deste pequeno catamarã Alemão de 73 m de comprimento e 27 m de boca com 3858 t GT. Encontra-se em Portugal, Lisboa, a efectuar exercícios ao largo de Tróia que se supõe estejam relacionados com um programa que a Marinha está a desenvolver nestes dias, o REP (MUS) 21.

A onde gerada pelo avanço do Planet.
O Planet é um catamarã militar mas não bélico, apesar de ter capacidade para lançar torpedos e outras armas em teste. Navega com o IMO 9245732 e com a bandeira Alemã. Foi o primeiro de 2 catamarãs militares a visitar Lisboa no último fim de semana. 
O Planet e os turistas que iniciam o regresso ao Tejo.

Tuesday, September 14, 2021

Viking Sky

Registo da escala do Viking Sky no porto de Lisboa, no dia de ontem. O Viking Sky seguiu a sua viagem com destino a Málaga com um dia de navegação pela frente.

O Viking Sky tornou-se famoso, apesar da sua tenra idade - 4 anos e 1 ano e meio de paragem devido à pandemia, quando a 23 de Março de 2019, apareceu nos noticiários de todo o mundo, devido a uma paragem de motores que o colocou em perigo durante algumas horas e onde se chegou a proceder à evacuação aérea de cerca de metade dos passageiros, por na altura se temer o pior para o navio. O Viking Sky encontrava-se a navegar numa zona relativamente próxima da costa Norueguesa e ainda em águas pouco profundas, pelo que se temeu que se pudesse perder ou ser arrastado pela ondulação para a terra  e viesse a encalhar. Contudo após algumas horas, conseguiu-se colocar novamente os motores em marcha e o navio atracou no dia seguinte em segurança, apesar de com alguns danos consideráveis principalmente em móveis e decoração e passageiros com alguns ferimentos, sobretudo devido a quedas a bordo, devidas à enorme inclinação que o navio sofreu com a ondulação. Quando atracou já mais de 400 passageiros tinham sido evacuados por vários helicópteros.
Felizmente escapou a este mau momento seguido da paragem devido à pandemia e encontra-se agora em reinício de actividade.

Sunday, September 12, 2021

Friesch Poort

Até ao momento pode estar entre um dos menos conhecidos navios de cruzeiros fluviais do nosso país. Contudo já opera em Portugal desde 2018, este ex-navio Holandês, que manteve o seu nome, Friesch Poort.
Com apenas 25,9 m de comprimento e 5,6 m de largura, o Friesch Poort, chegou a Portugal a bordo de um camião de transportes especiais, para operar no rio Tejo. Fotos disponíveis no final deste artigo.

Este navio opera no Tejo interior, mais concretamente em Vila Velha de Ródão. O seu raio de acção está bastante limitado, e serve como navio de cruzeiros e restaurante flutuante nesta pequena vila do interior situada entre as barragens de Cedillo (Espanha, Tejo Internacional) e Fratel (Portugal), barragens não transponíveis por navios ou outras embarcações através de eclusas, por não as possuírem.

Propriedade de um empresário local, que se dedicou também à exploração das actividades náuticas no rio, este navio costuma mostrar aos seus passageiros, o monumento natural das Portas de Ródão, incluindo nas suas viagens a refeição e o prazer de navegar no rio Tejo, numa zona exclusiva onde este é o maior navio que ali opera, entre mais algumas embarcações de pequeno porte.

O cais de Vila Velha de Ródão, de onde partem e chegam os cruzeiros deste navio e das restantes embarcações que operam na zona, quase todas elas nesta foto.
O registo do navio é imperceptível, uma vez que não ostenta bandeira de popa nem as obrigatórias inscrições no costado com a indicação do porto de registo.  Ao que tudo indica parece manter o registo no Luxemburgo, por interpretação do seu número ENI 2009699, que não está presente nas suas laterais nem na popa como devia estar. O número ENI é o número Europeu de identificação de navios que navegam em águas interiores. É obrigatório para todos os navios com mais de 20 m de comprimento e deve estar inscrito nos bordos e popa dos navios.


O monumento natural, Portas de Ródão. O estreitamento natural causado por duas formações rochosas, que constituem o ponto mais estreito do Rio Tejo em Portugal. Estas formações rochosas marcam também a fronteira entre duas regiões de Portugal, o Alto Alentejo (Portalegre), concelho de Nisa, à direita da foto e a Beira Baixa, concelho de Vila Velha de Ródão (Castelo Branco) no lado esquerdo da foto.
Abaixo, fotos da transportadora especializada no transporte de embarcações Van de Wetering Boat & Special Transport que efectuou o transporte do navio desde a Holanda até Portugal.




Friday, September 10, 2021

Norwegian Breakaway no Funchal

Estreou-se hoje oficialmente no porto do Funchal o Norwegian Breakaway. Numa escala técnica com destino a Nova York. O navio veio de Gibraltar. Anteriormente tinha estado em Itália onde efectuou trabalhos de manutenção e em França. No Funchal desembarcou 19 passageiros que na verdade eram técnicos que estiveram a bordo aferindo o funcionamento do navio após reparações.

É uma estreia sem passageiros, mas com 1542 tripulantes, que marcou o regresso dos grandes navios ao porto do Funchal quase dois anos depois das últimas escalas regulares de navios de passageiros neste que um dos portos de maior movimento de navios de cruzeiros em Portugal.

Monday, September 6, 2021

Bojador

 

A nova lancha da GNR, a Bojador, que após sofrer um pequeno incidente foi rebocada para o local que adoptou como seu desde que chegou a Lisboa, o interior da doca de Alcântara. Mais um meio naval que veio reforçar a capacidade operacional das forças de segurança Portuguesas.

Statsraad Lehmkuhl

A visita do veleiro Norueguês, Statsraad Lehmkuhl, a Lisboa, aconteceu entre os dias 2 e 5 de Setembro, tendo o navio atracado no Cais de passageiros do Terminal da Rocha Conde D'Óbidos. Não é a primeira vez que o navio visita Lisboa, já cá esteve em outras oportunidades, mas é sempre bonito de ver um verdadeiro veleiro no Tejo. Provavelmente o navio encontra-se a realizar alguma viagem de instrução. De Lisboa saiu com destino a Cádiz.
 

Clio

O navio de cruzeiros Clio, atracado no cais do estaleiro NavalRocha, em Lisboa. O navio encontra-se no estaleiro onde já esteve noutras visitas a Lisboa, aguardando a entrada em doca seca. Nesta viagem veio desde a Polónia porto de Gdansk, com escala nas ilhas Frisian. 

Apresenta o logo da Oversear Adeventure Travel, uma companhia do grupo Grand Circle Coporation, conhecida por efectuar cruzeiros para grupos de viajantes bastante restritos e exclusivos. 

Sider Bilbao

Os navio Sider Bilbao e Ponta do Sol, operando no terminal do Beato em Lisboa. O Sider Bilbao, já apresenta o costado a precisar de nova pintura e tratamento, pois já está a aparentar mais do que os 14 anos de idade que o navio tem. Com 136 m de comprimento e 21,2 m de largura o Sider Bilbao apresenta um aspecto esguio, com um casario grande e uma balsa encavalitada à popa. 
Navega com a bandeira do Reino Unido, com registo na ilha de Man. O Sidel Bilbao teve proveniência do Belize, numa viagem que cruzou o Atlântico com passagem a Sul dos Açores e Norte da ilha da Madeira, já com rumo a Lisboa.

Sunday, September 5, 2021

Sea Shepherd, Sam Simon


Chegou hoje a Lisboa, para uma escala de longa duração, o navio Sam Simon. Entrou no Tejo pelas 9 h e rumou ao malogrado cais da Matinha onde deverá permanecer nos próximos tempos aguardando a entrada em estaleiro. Podia ser uma escala de mais um navio no Tejo, não fosse este um dos navios mais conhecido da organização Sea Shepherd, a organização ambientalista que luta pela conservação dos Oceanos a nível global e que adquiriu este navio Japonês com 54 m de comprimento e 720 t GT, de 1993, que curiosamente já serviu para observação das condições meteorológicas de apoio à caça à baleia. Possui o nome do produtor dos Simpsons que pertenceu a esta organização e cujos donativos tornaram possível a aquisição deste navio.