Black Watch leaving Lisboa

Black Watch impedido de desembarcar passageiros em Lisboa

O navio Black Watch efectuou hoje uma escala em Lisboa, que fazia parte da sua programação de escalas normal neste porto. Devido às medidas de contenção decretadas pelo governo Português e atendendo à grave situação a nível mundial, os passageiros foram impedidos de desembarcar e permaneceram a bordo enquanto o navio foi abastecido. Partiu mais cedo em relação ao horário previsto, tendo agora Southampton como porto de destino e desembarque dos passageiros. Após isto o navio irá parar, tal como aconteceu já com 13 companhias de cruzeiros a nível mundial que estão a parar a sua actividade. A Fred. Olsen irá parar a sua actividade até ao dia 23 de Maio. 

Desejo boa viagem aos passageiros do Black Watch e espero que possam regressar a Lisboa e conhecer a cidade que hoje viram recusar a sua entrada, por motivos de saúde pública e global, pois assim evitou-se que aqui possam ter sido infectados com um inimigo que não se vê nem se sabe onde está. Uma das medidas de controlo mais eficaz da pandemia é evitar os contactos pessoais e interacções sociais. O mercado de cruzeiros, uma importante indústria de turismo a nível mundial, está a parar a sua actividade implicando isso perdas incontáveis em valores numerários, mas acima de tudo a prioridade é a mesma que a principal regra de quem anda no mar; a salvaguarda da vida Humana, que é o valor maior.

Limitação de navios de cruzeiros (Covid-19)

Os navios de cruzeiros estão proibidos de desembarcar passageiros nos portos nacionais, excepto se forem cidadãos nacionais. Os navios podem continuar a atracar mas não podem efectuar desembarques. Só podem efectuar abastecimentos. Estas medidas decretadas pelo governo Português visam o impedimento de surgimento de cadeias de contágio, quer importação quer exportação das mesmas. Inserem-se nas directivas da Organização Mundial de Saúde e devido ao estado de Pandemia decretado por esta.

Grande Sicilia

O navio Italiano Grande Sicilia atracado no cais de exportação da Auto Europa, em Setúbal.

Lisnave - Mitrena

Registo fotográfico de alguns dos navios que se encontravam este fim de semana em reparação no maior estaleiro de reparação naval Português, a Lisnave, na Península da Mitrena, no rio Sado, Setúbal.

O East Coast no momento de manobra de entrada numa doca seca do hydrolift da Lisnave. 

A HAM 318 uma das dragas que se encontram ali em reparação.

As dragas HAM 318 e a draga Pedro Alvares Cabral que apesar do nome não é Portuguesa.

O navio Essayra que gerou um alerta de Covid-19 quando chegou a Setúbal, vindo da China. Estava tudo bem com a tripulação.

Graneleiro com 180 m de comprimento por 30 m de boca.

O porta contentores Monte Sarmiento (272 m x 40 m). Bandeira do Brasil

East Coast, navio tanque químico com bandeira do Canadá. 183x27m. 

Monte Sarmiento, Essayra e Ham 318

O East Coast já na doca nº 33

O Graneleiro Azul Victoria com 299 m e 50 m de boca. Registo do Panamá.

Alps

O Alp Winger e o Alp Centre, dois navios que se encontram em Lisboa a aguardar a ida ao estaleiro para reparação programada. Trata-se de um rebocador oceânico e de um navio de apoio logístico (à direita na foto). Desconheço se o facto de atracarem lado a lado, estará relacionado com factos económicos.

Star Legend

Continua atracado em Santa Apolónia a preparar a ida ao estaleiro, em Itália, o navio Star Legend da WindStar Cruises. Desconhece-se as razões do atraso, mas podem relacionadas com a situação de doença infecciosa que se vive de momento, com as notícias que chegam de Itália.

A movimentação em torno do navio é grande, nomeadamente nas quantidades de materiais que saem do navio, devido à limpeza imperativa que tem de ser feita na zona do casco onde será efectuado o corte e acréscimo de secção.

A zona onde o navio será cortado ao meio e onde será adicionada uma nova secção com 25 m de comprimento

A partida do navio que chegou a estar prevista para o dia 1 de Março foi adiada para o dia 9 de Março, quando deverá largar cabos e partir de Lisboa. Quando aqui regressar trará um novo motor e uma nova secção na zona central, onde ao final do dia se servia o jantar à tripulação.

O Star Legend,  o rebocador Oceânico Alp Winger e o navio de apoio Alp Centre

Amstel Botel

Plataforma flutuante transformada em botel (boat + hotel), hotel, em Amesterdão. No topo da plataforma estão as letras que identificam a sua condição. Cada letra corresponde a um espaço de alojamento. Pelos relatos dos clientes do botel, o espaço corresponde a uma escolha razoável para quem visita Amesterdão, embora alguns clientes deixem alguns comentários de aspectos menos positivos, como limpeza, pouco espaço das instalações sanitárias ou de outro tipo. Na maior parte dos casos a "tripulação" recebe sempre avaliação positiva. O Botel encontra-se fixo ao cais, embora a flutuar. Está registado com o nome Amstel, e registo de popa em Amesterdão.

O Botel encontra-se numa zona de Amesterdão onde existem outras embarcações na mesma condição, sendo esta zona da cidade considerada uma zona alternativa, em termos de diversidade cultural e frequentadores.

ALP Winger e ALP Centre

 Rebocador Oceânico ALP Winger e navio abastecedor ao largo ALP Centre. Ambos encontram-se em Lisboa para efectuarem uma docagem programada no estaleiro da NavalRocha. São navios especiais que não passam despercebidos a quem por perto deles circula desde o passado dia 24 de Fevereiro.

Pela popa o Star Legend que também aqui continua a aguardar a ida ao estaleiro.

Nordica

Porta Contentores Nordica, navio de 2011 que navega com bandeira Holandesa, atracado no terminal de contentores de Santa Apolónia.Ao fundo podemos ver a ponte Vasco da Gama. O Nordica é um navio com 151 m de comprimento e 23,4 m de boca que efectua ligações regulares entre Portugal (Lisboa e Leixões), Reino Unido e Holanda.