Sunday, January 5, 2020

A partida da Sagres


A saída aconteceu desde o cais de Santa Apolónia, onde havia pernoitado.
Desde o cais que foi acompanhada no desfile rio abaixo pela frota da náutica local.

O navio teve o cuidado de passar próximo da margem Norte para que mais pessoas pudessem assistir e ver a sua largada.

A passagem pelo edifício da Marinha. Ao fundo o Arco da Rua Augusta.
A Sagres e o Castelo da cidade de Lisboa.
O veleiro almirante rodeado de amigos.


A passagem "confusa" pelo pilar Norte da ponte 25 de Abril.
Um dos momentos em que mais espectadores o desfile naval teve, a passagem pelo MAAT.
Embora ao longo das margens sempre estivessem presentes turistas e locais
Partiu hoje de Lisboa, por volta do meio dia o navio escola Sagres, o navio almirante da Marinha Portuguesa e o embaixador flutuante de Portugal. A viagem de circum navegação de Fernão de Magalhães, terá a duração prevista de 371 dias. O navio tem passagem prevista em 22 portos e 19 países entre os quais Timor Leste. Em Tóquio, será também a casa da representação Portuguesa nos Jogos Olímpicos. Esta viagem destina-se à formação náutica dos alunos da Escola Naval.
Tal como é habitual neste tipo de eventos e momentos importantes a Sagres foi acompanhada na descida do Tejo por várias embarcações da náutica local, formando um quadro interessante de se ver e viver, com destaque para a presença da caravela Vera Cruz. Nas margens do rio Tejo, já o cenário foi de quase indiferença, limitando-se a concentração de pessoas aos locais turísticos, uma vez que os acessos à zona ribeirinha se encontravam bastante condicionados devido a um passeio de bicicletas que se realizou na cidade e que impedia a livre circulação de pessoas em transportes próprios para próximo da margem do rio. Contudo aqui e acolá sempre existiam alguns espectadores deste evento, que aproveitavam para o registar através de fotografias e vídeos.
Para mais informações sobre a viagem deverão consultar o seguinte site oficial.


A saída do Magellan


Registo da descida do rio Tejo, hoje, pelo navio Magellan, na sua "estreia" em Lisboa com o novo esquema de pintura da CMV. Depois de ter escalado a ilha da Madeira nesta sua viagem de Natal e passagem de ano. O Magellan é o ex-Grand Holiday e ex-Holiday da Carnival, um navio de 1985.
Um aproximar do navio em navegação onde de pode observar os seus botes salva vidas ainda abertos. Nos navios mais recentes são fechados.
O Magellan quando deixava em Santa Apolónia o seu colega de cais hoje, o Mein Schiff 4.
Os passageiros aproveitando a paisagem que Lisboa oferece na descida do Tejo e fazendo os seus últimos registos fotográficos da cidade.

Haksolok - Anticiclone

Haksolok, que em Tétum significa Felicidade é o nome do navio que começou a ser construído na Figueira da Foz em Junho de 2015, nos ex-estaleiros navais do Mondego. 
Este navio destinado a Timor Lorosae, foi lançado à água a 26 de Maio de 2017, e desde então permanece nas águas do Mondego na Figueira da Foz a aguardar o final da sua construção, devido ao processo de insolvência da Atlantic Eagle Shipbuilding (AES), empresa que adquiriu os Estaleiros Navais do Mondego após a hasta pública destes aquando da sua falência. 
O brasão de Timor na proa, e um pequeno barco com o nome do estaleiro Atlantic Eagle (A.E.S)
O Haksolok, é um navio construído em aço e alumínio. É um navio especial, uma vez que se trata dos blocos de construção do Anticiclone, o navio irmão do Atlântida que havia sido encomendado aos estaleiros navais de Viana do Castelo e cuja construção já havia sido iniciada mas acabou por ser declinada em 2009, pelo governo dos Açores que o havia encomendado. A venda das 720 toneladas de aço do casco do navio foi concretizada à República Democrática de Timor Leste, que assim pretendia ter um navio com 72 m de comprimento, 19 m de boca, 3,7 m de calado, capacidade para 377 passageiros e 23 viaturas que iria operar na zona Norte do país e desenvolver as região de Oé-Cusse Ambeno, um pequeno enclave Timorense na parte da Indonésia, e a ilha de Ataúro. 
Tais planos encontram-se adiados devido à situação em que se encontra o estaleiro naval. Desta forma este aço continua com má sorte e sempre na ribalta por maus motivos, desta vez é Portugal, considerado um país desenvolvido, a decepcionar um "país irmão", não sendo capaz de lhe fornecer atempadamente o navio por estes encomendado. 
O navio no casco ostenta as letras ZEESM TL, que significam, Zonas Especiais de Economia de Mercado de Timor Leste. Na chaminé o símbolo do enclave Oé-Cusse uma das regiões administrativas especiais, de Timor Leste. Na popa ostenta o registo da ilha da Madeira, e o IMO 9830446. Na proa tem o brasão da República Democrática de Timor Leste e ao longo do costado as cores do país. 

As semelhanças ao design do Atlântida são muito notórias neste navio.
A imagem acima, divulgada pelo próprio estaleiro, aquando da construção dos navios para os Açores. Podemos ver as enormes semelhanças entre ambos os navios, o projectado Anticiclone e o Haksolok.

Thursday, January 2, 2020

AIDAmar

AIDAmar, o navio que aparece na foto de topo deste blogue, deixando Lisboa, no primeiro dia de Janeiro de 2020. Este navio escolheu Lisboa para a sua noite de ano novo. Como curiosidade fica o registo do pinheirinho de Natal bem no cimo do mastro, tal como é normal nos navios de cruzeiro por esta época de festas.

Thursday, November 28, 2019

Monte Xisto e Mercúrio

O rebocador de porto, Monte Xisto e o rebocador de alto mar, Mercúrio, de braço dado no porto de Viana do Castelo, onde costumam operar. Ambos pertencem à Tinita, uma empresa de reboques que opera nos porto da Figueira da Foz,  Aveiro, Douro e Leixões e Viana do Castelo, neste último tem exclusividade. Curiosamente a Tinita foi fundada em Lisboa, mas daqui saiu em 1988. Regressa muito esporadicamente quando algum serviço assim o justifica.
O Mercúrio é um rebocador de 1978 com registo em Aveiro. Tem 28 m de comprimento e encontra-se equipado para combate a incêndios e poluição. Tem uma força de tração de 35 toneladas. 
O Monte Xisto é um rebocador portuário de 1968. Tem uma vida longa e dois irmãos, o Monte da Luz e o Monte da Lapa (na mesma empresa). Ambos pertencem à Tinita

Tuesday, November 26, 2019

Transporte de Veículos

Paglia
Algumas fotos obtidas em Setúbal no pretérito verão, onde se pode observar três navios de transporte de veículos. Este tipo de navios é bastante usual no porto Sadino, uma vez que é dali que parte grande parte da exportação nacional de veículos novos, nomeadamente da fábrica automóvel da Volkswagen, situada em Palmela.
Glovis Composer
Höegh Singapore

Thursday, November 21, 2019

Sky Princess



Estreou-se em Lisboa o mais recente navio da Princess Cruises o Sky Princess o segundo navio da companhia a ostentar este nome e em homenagem ao primeiro.
É também, segundo o porto de Lisboa, o último navio de cruzeiros a realizar uma escala inaugural em Lisboa, este ano. o Sky Princess é o terceiro da classe de navios Royal, que se iniciou com o Royal Princess em 2013, procedida pelo Regal Princess em 2014, depois o Majestic Princess em 2017 e que deverá ainda ter o Enchanted Princess em 2020 e o Discovery Princess em 2021.
Além da Princess e dentro do grupo Carnival do qual a Princess faz parte, existe ainda um outro navio desta classe com uma estética exterior ligeiramente diferente, o Britannia, que já visitou Lisboa, algumas vezes, desde 2015.
Deixo algumas imagens da chegada e da partida do navio, no dia de hoje. Veio de Cádiz pelas 8 h e saiu para o Funchal, pelas 18 h.

Tuesday, November 12, 2019

World Voyager

Fotografias da construção do navio World Voyager uma cópia do navio Português recentemente inaugurado World Explorer. O World Voyager está sendo construído no estaleiro naval da cidade de Viana do Castelo, tal como o World Explorer o foi. Este será o segundo navio de três, previstos para a primeira encomenda da Mystic Cruises, a este estaleiro. 

O terceiro navio será o World Navigator. Estes navios destinam-se ao mercado de afretamento focado nos mercados emergentes de viagens de exploração, em destinos onde o Homem ainda pode ir poluir e conspurcar a Natureza pura tal como a Antárctida, Amazónia e aos sítios onde o turismo de massas não consegue chegar nos mega navios. 

O objectivo passa agora então por construir navios mais pequenos que lá consigam injectar centenas de passageiros, diariamente de forma a poder destruir os ecossistemas e criar desequilíbrios naturais em nome da ganância e do lucro fácil, com a venda sob as insígnias de turismo sustentável e amigo da natureza. Cada viagem individual é vendida a preços elevados face a outras opções de cruzeiros noutros destinos mais vulgares, o que faz com que estes navios possam eventualmente ter elevadas margens de lucro quando comparados com outros, daí que nos últimos anos o número deste tipo de navios cresceu de forma bem visível, entre as várias companhias de cruzeiros a nível mundial. Além disso são navios que não oferecem muitas opções de diversão a bordo, devido à limitação física do espaço existente o que significa que o retorno é maior face à oferta que é disponibilizada ao passageiro a bordo.
O Estaleiro Naval da cidade de Viana do Castelo concessionado até 2031, por uma renda mensal aproximada de 0,15€/m2 (415 mil €/ano)
Parte do estaleiro encontra-se concessionado a uma empresa de produção de componentes para a produção de energia, através de energias renováveis. Mais info aqui.