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Tuesday, August 24, 2021

Roaz

O navio cimenteiro Português, Roaz, esteve recentemente cerca de um mês na doca seca número dois do estaleiro NavalRocha, em reparações. Saiu quase como novo, não mostrando os seus 30 anos de idade. Construído em 1991, com o nome Formentor, em Vigo, o Roaz apenas veio a assim chamar-se em 2002, depois de ter sido adquirido pela Seacarrier, uma empresa do universo Secil. Antes entre 1994 e 2002, chamou-se Cementor. 


Tem apenas 82 m de comprimento, 13 m de boca e 2169 toneladas. Normalmente opera, em serviço "coastering"; transporte de bens entre portos próximos por via marítima, evitando dessa forma o transporte rodoviário. É habitual vê-lo por Leixões ou Vigo, descarregando o cimento carregado na fábrica da Secil no Outão (Setúbal).


O logótipo da Seacarrier pintado na chaminé do navio que leva aos diferentes portos por onde passa o nome do mamífero mais célebre de Setúbal e do rio Sado, o golfinho Roaz.

Saturday, July 31, 2021

Hamburg na Lisnave

Com alguns indicadores de que a actual pandemia pode estar a entrar numa fase de abrandamento e maior controlo, a maior parte do Mundo começa a voltar a viver de uma forma quase normal. O mesmo acontece com o mercado de cruzeiros. Contudo algumas companhias adiam o seu regresso para o mais tarde possível. É o caso da Plantours que apenas deve colocar o navio Hamburg ao serviço a 10 de Agosto próximo.
Entretanto o navio continua atracado num dos cais da Lisnave em Setúbal, ao lado do Negra Matea e dos restantes navios que por ali vão efectuando as suas reparações com o Stena Performance (à direita na foto) e o Bull Sumbawa (à esquerda).

Sunday, July 25, 2021

Funchal na doca seca

Ao lado do Funchal encontra-se o navio cimenteiro Roaz, um navio mesmo Português.
Ao longo do dia de ontem foi avançado pela comunicação social que o navio Funchal irá mesmo transformar-se em navio hotel no cais da Matinha, em Lisboa. Informação que já circulava pelo meio marítimo sem confirmação oficial contudo. Assim, sabe-se através da lavagem cerebral aos jornalistas que o Funchal irá transformar-se num navio hotel de luxo. Luxo, palavra que ultimamente é empregue ao desbarato uma vez que fica associada a boas vendas. 

Notícia essa que teve origem num convite à imprensa realizado no estaleiro onde o navio se encontra em obras, NavalRocha. Fala-se num proprietário Americano que tem como representação um mandatário permanente no navio e de quem vieram as primeiras declarações à comunicação social. Os projectos são gigantes, interessantes e serão excelentes caso se venham a realizar. 

Fala-se na retirada da totalidade do amianto presente a bordo do Funchal, para que exista segurança e confiança na sua frequência pelos seus futuros hóspedes. Fala-se também no redimensionamento dos camarotes do Funchal, para serem transformados em acomodações maiores e com comodidades que actualmente não possuem.

A mesma empresa através do seu representante, informou também que adquiriu o navio Astoria, que deverá chegar a Lisboa nos próximos tempos, para ser reparado e colocado numa linha regular de passageiros, entre a Madeira e Lisboa. Linha que se diz ser de baixo custo. Algo inovador umas vez que ainda não existiu nada semelhante no mercado. Note-se que por 75€ conseguia-se navegar entre Portimão e Madeira, num anterior armador que não vendia a viagem como sendo de baixo custo. Pelo que qualquer valor inferior a este será considerado um verdadeiro LOW cost, apesar da saída ser em portos diferentes mas as distâncias já pouco consideráveis no valor final.

Ideias fantásticas que fazem-nos recordar os navios de cruzeiros de Rui Alegre e do Montepio Geral, ou a mais recente ideia de transformar o Funchal em boate flutuante no Mediterrâneo. Ambos estes dois projectos não se realizaram, tendo no entanto o banco Montepio investido uns bons milhões que entretanto se "perderam algures". São muitas vezes projectos que ainda não passam de ideias, mas que são apresentados como realidades. 

Wednesday, July 7, 2021

Maersk Bahamas

O Maersk Bahamas no hidrolift de entrada para a doca nº 32.
Um dos muitos navios que vêem propositadamente à Lisnave para efectuar reparações, sem tocarem em cais de portos nacionais. Neste caso o Maersk Bahamas, um navio da Maersk que está posicionado nas Bahamas e que cruzou o Atlântico, vindo de Cólon no Panama, de onde partiu no passado dia 7 de Junho pelas 10:30h. De Cólon, descarregou em Tanger Med e deste porto saiu já com destino à Lisnave. O Maersk Bahamas é um navio porta contentores, celular. Tem 195 m de comprimento, 32,26 m de boca e um calado de 7.8 m. Navega com a bandeira de Singapura e apresenta necessidade urgente de pintura nova no casco pois este encontra-se mesmo mal tratado. 


Thursday, May 20, 2021

Ramfor Atlas

É um dos navios mais estranhos do planeta, o navio Ramfor Atlas, que faz parte de um grupo de 5 navios semelhantes a ele que se dedicam à investigação sísmica com finalidades de exploração comercial de eventuais descobertas de matérias primas importantes. 

Tem Tem 104 m de comprimento, 6,4 m de calado e 70 m de largura, uma largura de boca que se traduz numa popa plana e uma desproporcionalidade de formas em relação ao restante corpo de casco do navio. Torna-o estranho, mas tudo isso porque isso o transforma num dos mais funcionais navios de varrimentos sísmicos e prospecções geofísicas existentes. 

Veio até ao estaleiro da Lisnave (desde a costa Africana, Angola) para efectuar reparações e saiu ontem dia 18 pelas 18 h do estaleiro. Hoje esteve ao largo da costa Portuguesa, nomeadamente Grândola e Sines a efectuar testes de mar. Tem chegada prevista a Lisboa, pelas 11 h com a finalidade de abastecer combustível e previsão de por aqui ficar fundeado alguns dias. Ocupou a doca 21 ao lado da doca 22 onde se encontra o Vasco da Gama numa reparação e preparação profunda para poder receber passageiros em boas condições nos próximos anos.
A reparação do Vasco da Gama inclui uma lubrificação aos veios das hélices.


A par do Ramfor Atlas a Lisnave repara também o maior navio de cruzeiros Português e ainda alberga o Hamburg, em paragem prolongada.

Wednesday, May 19, 2021

Dona Tututa no Seixal

Um olhar abrangente sobre o estaleiro da NavalTagus, grupo E.T.E, no Seixal. Ali se encontra o ferry que foi transferido do estaleiro da Rocha, para ali finalizar os seus aprestamentos, o Dona Tututa. Além deste ferry o estaleiro encontra-se também a reparar o ferry local, Fernando Pessoa que sofreu um acidente no Tejo, os rebocadores Guardião, Safado e Ajax, a draga Açoriana, Ilhéu da Mina e ainda o ex-navio de investigação das pescas, Noruega.
O Dona Tututa já ostenta as cores e nome da CV Interilhas, uma empresa do grupo E.T.E. 

Os trabalhos de recuperação da rampa de popa. Entretanto em Cabo Verde o anúncio da entrada deste navio ao serviço em 2021 já foi realizado e aguarda-se a sua chegada de forma a poder reforçar as ligações essenciais entre as ilhas de Cabo Verde.

Saturday, April 24, 2021

As balsas do Vasco da Gama

O navio Vasco da Gama encontra-se na Lisnave em manutenção e renovação. De entre os equipamentos do navio, encontram-se em manutenção e revisão as suas balsas, os meios salva vidas do navio. É público também através de comunicados da empresa que o opera, de que alguns interiores estão sendo renovados com vista a satisfazer os clientes mais exigentes e que estejam dispostos a usufruir do navio de forma mais confortável. Entretanto no mercado Alemão ao qual o navio se destina, já existe enorme expectativa da entrada do navio ao serviço. Diz-se que também será destinado aos passageiros Portugueses, mas ainda não se conhece mais pormenores sobre isso.


O Vasco da Gama e o navio tanque Bull Sumbawa
O Vasco da Gama é um navio que foi salvo das sucatas e dos especuladores de navios, pelo empresário Português Mário Ferreira. Sabe-se que o empresário tinha interesse na aquisição de mais navios da extinta Cruise & Maritime Voyages, contudo os elevados valores pedidos pelos especuladores de navios, levaram a que o mesmo tivesse desistido dos mesmos, acabando os mesmos na sucata ou parados na Grécia. Actualmente o Vasco da Gama, com 28 anos de idade, ex-Statendam da Holland America Line, é o maior navio de passageiros Português. Mantém ainda as cores da companhia que o mandou construir a Holland America Line, pelo que a sua identidade ainda está demasiado associada a esta companhia e não ao operador Português cuja identidade também ainda não se encontra bem definida no mercado, uma vez que nem logótipos nas chaminés os seus navios possuem ainda.

HB Tucunare

 O estaleiro da Lisnave em Setúbal repara os maiores navios do mundo. Navios que vêem a Portugal única e exclusivamente para serem reparados e depois seguem as suas vidas normais. Não chegam a operar nos portos Portugueses, salvo algumas excepções em que aproveitam para reabastecer e seguir viagem. É o exemplo do navio Brasileiro HB Tucunare que se encontra em reparação na Lisnave. Este é um navio denominado na nomenclatura Anglo Saxónica por Ore Carrier. É um tipo de navio destinado ao transporte de minérios a granel. Operam muitas vezes em lastro, uma vez que a maior parte das suas viagens, é de apenas uma direcção, sendo que apenas vão carregados num sentido, e no regresso vem vazios. O HB Tucunare é um navio com 6 anos, construído em 2015, tem 48495 t GT, 245 m de comprimento e 40 m de boca. Como se pode ver pelas imagens possui 6 porões de carga e parte da bandeira Brasileira pintada no seu casario. Nas imagens vê-mo-lo em doca seca no estaleiro da Lisnave em Setúbal. Anteriormente chamou-se Log in Tucunare.

O HB Tucunare é um navio gigante e que demonstra o enorme potencial deste estaleiro Português que tem capacidade para receber os maiores navios do mundo, repará-los e ao mesmo tempo ainda proceder à reparação de mais cerca de 10 navios. Este estaleiro enfrenta a desleal concorrência dos  estaleiros Turcos, que são capazes de oferecer melhores preços do que os estaleiros da União Europeia, mas que são também conhecidos por terem mão de obra menos qualificada e mais escrava, o que resulta em reparações com menor qualidade.

Seadream II de regresso à NavalRocha

Chegou a Lisboa na passada quinta-feira, pela manhã o pequeno navio de cruzeiros, SeaDream II. Vem ao estaleiro da NavalRocha, efectuar reparações anuais programadas. No ano passado por volta desta mesma data o navio encontrava-se também em Lisboa, na doca seca deste estaleiro. A NavalRocha tem vindo a fidelizar este operador de navios de pequena dimensão. Depois da sua saída do estaleiro, será a vez do seu irmão gémeo SeaDream I entrar, a 10 de Junho. A reparação terá a duração prevista de cerca de 30 dias, com ida a doca seca.
Os pontos de oxidação do casco, que nesta reparação deverão desaparecer.

Os trabalhos a bordo já começaram, embora o navio ainda esteja no cais do estaleiro.



A SeaDream foi uma das companhias que operou os seus navios durante a pior fase da pandemia que nos assola. Operou todo o Verão de 2020, na Noruega, onde a incidência da pandemia era mais baixa e as restrições também. Após a confirmação de casos positivos a bordo, já num cruzeiro com destino às Caraíbas, acabou por cancelar, os seus cruzeiros em 2020 até aos dias de hoje. Esteve parado em Alesund, de onde é proveniente. Tem prevista o reinício das duas operações a 16 de Junho em Veneza precisamente com este navio SeaDream II, numa viagem de 10 dias com fim em Piréu, Grécia. O Seadream I, o seu irmão encontra-se neste momento atracado em Alesund, aonde chegou a 18 de Dezembro último depois da escala que efectuou em Ponta Delgada a 10 de Dezembro de 2020.

Thursday, April 22, 2021

Dona Tututa

É uma homenagem à maior pianista Cabo Verdiana, o novo nome atribuído ao navio da Interilhas, ex-Fiesta, que se encontra em trabalhos de reconversão no estaleiro da NavalRocha, em Lisboa, para entrar ao serviço em Cabo Verde.

Thursday, April 15, 2021

Montalvo com registo Hamilton?

O rebocador Montalvo prestes a deixar a doca seca, na Lisnave. O registo Setúbal caiu do costado deste rebocador ostentando agora um registo da capital das Bermudas, Hamilton. Será que vai deixar os portos Portugueses para sempre? Não. Trata-se apenas do registo anterior ainda por pintar e ficará na mesma pelos portos nacionais com a matrícula Portuguesa. 

Wednesday, April 14, 2021

Vasco da Gama na Lisnave

Deu início esta semana à sua actividade com passageiros o navio Português, World Voyager, nas ilhas Canárias com passageiros Alemães. Enquanto isso o seu "irmão" de frota continua a sua extensa reparação no estaleiro da Lisnave, em Setúbal, local onde ainda permanece o também navio de cruzeiros Hamburg, fora de serviço devido à atual pandemia.

Friday, April 9, 2021

Fiesta

A falta de asa da ponte e o mastro de proa que tornam este navio feio...
O ferry Fiesta, na doca seca do estaleiro da NavalRocha. Tal como se previu o ferry está a fazer uma mudança de cores para mudar de operador. Por enquanto o azul e o branco sobressaem e ao que tudo indica serão essas as cores do seu novo esquema de cores. Quanto ao nome não se consegue ainda descortinar se irá manter o antigo ou mudar, mas observando os trabalhos, parece que se prepara também para uma mudança de nome, para assim começar a operar em Cabo Verde.




As cores antigas ainda presentes no car-deck...