Wednesday, June 16, 2021

Pirata Azul no Douro

Com a pandemia a dar sinais de abrandamento em zonas onde as pessoas conseguem viver em sociedade e em respeito uns pelos outros, começam os navios a regressar às suas rotinas com os primeiros turistas. É o caso do rio Douro em que algumas companhias já retomaram os seus itinerários habituais e cruzeiros, ainda que a meio gás. 
O Pirata Azul, atracado no Cais da Régua.

A Barcadouro, a empresa que opera o navio Pirata Azul, já o fez e o Pirata Azul foi um dos seus primeiros navios a  sulcar novamente as águas do rio Douro. Hoje apresento alguns registos de um dos meus navios preferidos, navegando no rio Douro por entre vinhedos e socalcos em rochas de xisto. Assim como o registo de uma das suas descidas na barragem de Bagaúste (Barragem da Régua), sem passageiros, após ter efectuado o desembarque destes no Pinhão, numa viagem de subida do rio Douro, desde a Régua. O Pirata Azul é um navio que foi adquirido na ilha da Madeira, onde se encontrava semi-abandonado, após ter deixado de realizar as travessias entre a Madeira e a ilha do Porto Santo, por ter sido substituído nessa linha por navios mais recentes. Após a aquisição sofreu algumas alterações que lhe devolveram o esplendor e graça que tem e que fazem dele o navio mais bonito que navega no rio Douro. 
Navegando em direcção ao Pinhão na passagem pela Quinta do Tedo.

A saída da eclusa da barragem de Bagaúste (Régua).



A aproximação à eclusa com o mastro baixado, mesmo ao lado na N222.


Atracando no Pinhão para desembarcar turistas.


Na sua nova casa depois do mar da Travessa.





A barragem de Bagaúste, com o Pirata Azul no interior da eclusa


Friday, May 21, 2021

Ramfor Atlas no Tejo

O Sacor II de braço dado ao gordinho Ramfor Atlas.

Ao fundo o navio Trammo Paris no terminal do Barreiro.


O navio Ramfor Atlas abastecendo combustível no Mar da Palha, rio Tejo, neste que não é um fundeadouro de bancas habitual.

Thursday, May 20, 2021

Ramfor Atlas

É um dos navios mais estranhos do planeta, o navio Ramfor Atlas, que faz parte de um grupo de 5 navios semelhantes a ele que se dedicam à investigação sísmica com finalidades de exploração comercial de eventuais descobertas de matérias primas importantes. 

Tem Tem 104 m de comprimento, 6,4 m de calado e 70 m de largura, uma largura de boca que se traduz numa popa plana e uma desproporcionalidade de formas em relação ao restante corpo de casco do navio. Torna-o estranho, mas tudo isso porque isso o transforma num dos mais funcionais navios de varrimentos sísmicos e prospecções geofísicas existentes. 

Veio até ao estaleiro da Lisnave (desde a costa Africana, Angola) para efectuar reparações e saiu ontem dia 18 pelas 18 h do estaleiro. Hoje esteve ao largo da costa Portuguesa, nomeadamente Grândola e Sines a efectuar testes de mar. Tem chegada prevista a Lisboa, pelas 11 h com a finalidade de abastecer combustível e previsão de por aqui ficar fundeado alguns dias. Ocupou a doca 21 ao lado da doca 22 onde se encontra o Vasco da Gama numa reparação e preparação profunda para poder receber passageiros em boas condições nos próximos anos.
A reparação do Vasco da Gama inclui uma lubrificação aos veios das hélices.


A par do Ramfor Atlas a Lisnave repara também o maior navio de cruzeiros Português e ainda alberga o Hamburg, em paragem prolongada.

Wednesday, May 19, 2021

Dona Tututa no Seixal

Um olhar abrangente sobre o estaleiro da NavalTagus, grupo E.T.E, no Seixal. Ali se encontra o ferry que foi transferido do estaleiro da Rocha, para ali finalizar os seus aprestamentos, o Dona Tututa. Além deste ferry o estaleiro encontra-se também a reparar o ferry local, Fernando Pessoa que sofreu um acidente no Tejo, os rebocadores Guardião, Safado e Ajax, a draga Açoriana, Ilhéu da Mina e ainda o ex-navio de investigação das pescas, Noruega.
O Dona Tututa já ostenta as cores e nome da CV Interilhas, uma empresa do grupo E.T.E. 

Os trabalhos de recuperação da rampa de popa. Entretanto em Cabo Verde o anúncio da entrada deste navio ao serviço em 2021 já foi realizado e aguarda-se a sua chegada de forma a poder reforçar as ligações essenciais entre as ilhas de Cabo Verde.

Rocha Conde D´Óbidos

 

Uma bonita perspectiva da gare de passageiros da Rocha Conde d´Óbidos. Esta gare encontra-se desactivada ao serviço de passageiros, mas ainda serve de museu ao porto de Lisboa, para mostrar painéis de Almada Negreiros. Recomendo a visita virtual que é sugerida por um leitor num comentário a este post. 

Monday, May 17, 2021

World Explorer

Sequência de imagens do navio cujo nome em Português é Explorador do Mundo, saindo de Lisboa, para ir explorar uma gasolineira em Espanha. Diz-se que o combustível lá é mais barato, daí este navio ter deixado Lisboa várias vezes durante os últimos meses para lá ir abastecer, aproveitando assim a viagem para treino da tripulação e funcionamento de máquinas.





Sagres no PAN Tróia


O navio escola Sagres, visto este sábado dia 15, no Ponto de Apoio Naval (PAN) de Tróia. Desconhece-se a razão da visita a este cais de 230 m de comprimento, na freguesia de Grândola e que pode acolher navios com até 8 m de calado. Contudo por se tratar de um cais Militar, não é de todo estranho a presença do navio escola Sagres ali atracado, ainda por mais quando se trata de um ponto bastante próximo da base Militar do Alfeite onde costuma estar baseado o navio Sagres e um cais muito utilizado pela Marinha Portuguesa.

Fotografia obtida desde Setúbal

Saturday, May 15, 2021

Västanvik

O elegante navio cimenteiro Sueco, Västanvik, carregando cimento a granel no terminal da cimenteira Secil, em Setúbal. Horas mais tarde saiu com destino à ilha da Madeira, para onde tem viajado várias vezes nos últimos meses, desde este terminal. Também tem efectuado viagens aos Açores, e efectuado escalas em Vigo e em Lisboa. Este navio tem o IMO 6600618. Foi construído na Finlândia nos atuais estaleiros STX Finland em Turku, em 1966 (55 anos). Tem uma tonelagem bruta de 2256 t (GT), 90 m de comprimento, 13 m de largura e 5,77 m de calado. Na Madeira opera no terminal dos Socorridos, em Câmara de Lobos. É operado pela empresa especializada no transporte de produtos cimentícios, Eureka Shipping de Limassol (Chipre), embora em Portugal esteja agenciado pela Transinsular.



O Västanvik tem a particularidade de ter a proa, quebra gelo. Esta característica está directamente relacionada com o seu país de origem, onde as águas geladas são uma condição normal do estado do mar.

Boluda em Portugal

A Boluda, adquiriu a Iskes Towage & Salvage, e iniciou as suas operações em Portugal, com o seu rebocador posicionado em Lisboa, o Sirios,  a já apresentar as cores da Boluda.

SeaDream II na doca seca

Com a saída do ferry Dona Tututa, da doca número 1 do estaleiro da NavalRocha, deu-se a entrada do SeaDream II para esta mesma doca. Entretando o Dona Tututa continua os seus aprestamentos no estaleiro do mesmo grupo, no Seixal.

O SeaDream II encontra-se numa reparação mais demorada, devido à paragem global do mercado de cruzeiros, estando a sua saída deste estaleiro prevista apenas para o final da primeira semana de Junho.

A reparação deste pequeno navio de cruzeiros, vem afirmar a capacidade técnica de Portugal em reparar este tipo de navios, estando os estaleiro navais Portugueses em pé de igualdade com os restantes mundiais, em qualificações e conhecimentos.