Monday, May 17, 2021

World Explorer

Sequência de imagens do navio cujo nome em Português é Explorador do Mundo, saindo de Lisboa, para ir explorar uma gasolineira em Espanha. Diz-se que o combustível lá é mais barato, daí este navio ter deixado Lisboa várias vezes durante os últimos meses para lá ir abastecer, aproveitando assim a viagem para treino da tripulação e funcionamento de máquinas.





Sagres no PAN Tróia


O navio escola Sagres, visto este sábado dia 15, no Ponto de Apoio Naval (PAN) de Tróia. Desconhece-se a razão da visita a este cais de 230 m de comprimento, na freguesia de Grândola e que pode acolher navios com até 8 m de calado. Contudo por se tratar de um cais Militar, não é de todo estranho a presença do navio escola Sagres ali atracado, ainda por mais quando se trata de um ponto bastante próximo da base Militar do Alfeite onde costuma estar baseado o navio Sagres e um cais muito utilizado pela Marinha Portuguesa.

Fotografia obtida desde Setúbal

Saturday, May 15, 2021

Västanvik

O elegante navio cimenteiro Sueco, Västanvik, carregando cimento a granel no terminal da cimenteira Secil, em Setúbal. Horas mais tarde saiu com destino à ilha da Madeira, para onde tem viajado várias vezes nos últimos meses, desde este terminal. Também tem efectuado viagens aos Açores, e efectuado escalas em Vigo e em Lisboa. Este navio tem o IMO 6600618. Foi construído na Finlândia nos atuais estaleiros STX Finland em Turku, em 1966 (55 anos). Tem uma tonelagem bruta de 2256 t (GT), 90 m de comprimento, 13 m de largura e 5,77 m de calado. Na Madeira opera no terminal dos Socorridos, em Câmara de Lobos. É operado pela empresa especializada no transporte de produtos cimentícios, Eureka Shipping de Limassol (Chipre), embora em Portugal esteja agenciado pela Transinsular.



O Västanvik tem a particularidade de ter a proa, quebra gelo. Esta característica está directamente relacionada com o seu país de origem, onde as águas geladas são uma condição normal do estado do mar.

Boluda em Portugal

A Boluda, adquiriu a Iskes Towage & Salvage, e iniciou as suas operações em Portugal, com o seu rebocador posicionado em Lisboa, o Sirios,  a já apresentar as cores da Boluda.

SeaDream II na doca seca

Com a saída do ferry Dona Tututa, da doca número 1 do estaleiro da NavalRocha, deu-se a entrada do SeaDream II para esta mesma doca. Entretando o Dona Tututa continua os seus aprestamentos no estaleiro do mesmo grupo, no Seixal.

O SeaDream II encontra-se numa reparação mais demorada, devido à paragem global do mercado de cruzeiros, estando a sua saída deste estaleiro prevista apenas para o final da primeira semana de Junho.

A reparação deste pequeno navio de cruzeiros, vem afirmar a capacidade técnica de Portugal em reparar este tipo de navios, estando os estaleiro navais Portugueses em pé de igualdade com os restantes mundiais, em qualificações e conhecimentos.

Tuesday, April 27, 2021

A estreia do Viking Venus em Lisboa

O Viking Venus aproximando-se de Lisboa sob um cenário promissor de melhores dias.
Longe já vão os dias em que navios de cruzeiros subiam e desciam o Tejo quase diariamente. Tão longe que ver um navio de cruzeiros subir o Tejo, cativou a admiração de muitos aqueles que desconfinavam na tarde desta segunda-feira chuvosa. 

A aproximação à torre VTS (torre dos pilotos) do porto de Lisboa.
O dia que o Viking Venus escolheu Lisboa, para afectuar uma escala para abastecimento de mantimentos, depois de ter escalado Gibraltar, Civitavecchia, Malta, e de ter saído do estaleiro em Ancona no passado dia 15 de Abril, por volta das 21 h.


O Viking Venus tem 221 m de comprimento, 34 m de boca e ostenta orgulhosamente o registo de Bergen na popa.
A subida do Tejo com passagem por alguns dos maiores símbolos nacionais.

A chegada ao cais de Santa Apolónia onde se cruzou com o World Explorer que por aqui descansa.




A utilização de máscara a bordo, entre os tripulantes, únicos passageiros desta viagem.

O Viking Venus o sétimo de uma série de 10 navios gémeos, consruído em Ancona, pelos estaleiro Fincantieri. Tem capacidade para 930 passageiros em 465 camarotes. Tem 47800 t GT, tal como todos os restantes navios da série, o que lhes permite operar em portos menores e evitar o mercado de massas. Os irmãos do Viking Venus são os Viking Star, Viking Sea, Viking Sky, Viking Sun e Viking Orion. Estão previstos mais 9 irmãos destes que serão entregues nos próximos anos, caso a pandemia não venha a alterar estes planos ou entretanto já os tenha alterado.

Sunday, April 25, 2021

Grande Texas em Setúbal

Chegada esta tarde a Setúbal do navio de transporte de veículos, Grande Texas da Grimaldi. Com apenas 3 meses de idade este navio é um dos mais recentes navios de transporte de veículos. Entregue à Grimaldi no dia 26 de Janeiro de 2021, o navio tem 199 m de comprimento, 36 m de largura e 65148 t GT. Navega com o IMO 9796365 e com a bandeira Italiana. 

O Grande Texas tem capacidade para transportar até 7600 veículos, sendo possível várias combinações de carga, onde se incluem decks ajustáveis e possibilidade de transporte de veículos de grandes dimensões como autocarros, camiões e máquinas de construção civil. Para saber mais sobre o Grande Texas, pode ver a nota de impressa da Grimaldi aqui.

O momento do cruzamento dos dois navios de transporte de veículos, quando a lancha de pilotos, Portinho da Arrábida já ganhava algum avanço sobre o Parana, para poder recolher o piloto deste fora do porto.
Ao chegar a Setúbal cruzou-se com o Parana, que estava de saída para Santander (Espanha), e com quem trocou de cais. Pois esteve várias horas ao largo de Grândola aguardando a saída deste navio para ir ocupar o seu cais, mesmo ao lado do Grande Halifax, seu companheiro de frota na Grimaldi Lines.
O Parana habitual frequentador de Setúbal, da companhia Alemã F. Laeisz.

Grande Halifax



O Grande Texas efectuando a manobra de rotação para ficar com a rampa virada para o cais.

Saturday, April 24, 2021

As balsas do Vasco da Gama

O navio Vasco da Gama encontra-se na Lisnave em manutenção e renovação. De entre os equipamentos do navio, encontram-se em manutenção e revisão as suas balsas, os meios salva vidas do navio. É público também através de comunicados da empresa que o opera, de que alguns interiores estão sendo renovados com vista a satisfazer os clientes mais exigentes e que estejam dispostos a usufruir do navio de forma mais confortável. Entretanto no mercado Alemão ao qual o navio se destina, já existe enorme expectativa da entrada do navio ao serviço. Diz-se que também será destinado aos passageiros Portugueses, mas ainda não se conhece mais pormenores sobre isso.


O Vasco da Gama e o navio tanque Bull Sumbawa
O Vasco da Gama é um navio que foi salvo das sucatas e dos especuladores de navios, pelo empresário Português Mário Ferreira. Sabe-se que o empresário tinha interesse na aquisição de mais navios da extinta Cruise & Maritime Voyages, contudo os elevados valores pedidos pelos especuladores de navios, levaram a que o mesmo tivesse desistido dos mesmos, acabando os mesmos na sucata ou parados na Grécia. Actualmente o Vasco da Gama, com 28 anos de idade, ex-Statendam da Holland America Line, é o maior navio de passageiros Português. Mantém ainda as cores da companhia que o mandou construir a Holland America Line, pelo que a sua identidade ainda está demasiado associada a esta companhia e não ao operador Português cuja identidade também ainda não se encontra bem definida no mercado, uma vez que nem logótipos nas chaminés os seus navios possuem ainda.

Isartal ex-Norderau

O navio de carga geral Isartal em pequenos trabalhos, fundeado no meio do rio Tejo, em Lisboa. O Isartal é o ex-Norderau, bem conhecido dos portos Portugueses. Tem 16 anos e 87 m de comprimento por 13 m de largura. Tem 2461 t GT, e neste momento navega com a bandeira da ilha da Madeira.


HB Tucunare

 O estaleiro da Lisnave em Setúbal repara os maiores navios do mundo. Navios que vêem a Portugal única e exclusivamente para serem reparados e depois seguem as suas vidas normais. Não chegam a operar nos portos Portugueses, salvo algumas excepções em que aproveitam para reabastecer e seguir viagem. É o exemplo do navio Brasileiro HB Tucunare que se encontra em reparação na Lisnave. Este é um navio denominado na nomenclatura Anglo Saxónica por Ore Carrier. É um tipo de navio destinado ao transporte de minérios a granel. Operam muitas vezes em lastro, uma vez que a maior parte das suas viagens, é de apenas uma direcção, sendo que apenas vão carregados num sentido, e no regresso vem vazios. O HB Tucunare é um navio com 6 anos, construído em 2015, tem 48495 t GT, 245 m de comprimento e 40 m de boca. Como se pode ver pelas imagens possui 6 porões de carga e parte da bandeira Brasileira pintada no seu casario. Nas imagens vê-mo-lo em doca seca no estaleiro da Lisnave em Setúbal. Anteriormente chamou-se Log in Tucunare.

O HB Tucunare é um navio gigante e que demonstra o enorme potencial deste estaleiro Português que tem capacidade para receber os maiores navios do mundo, repará-los e ao mesmo tempo ainda proceder à reparação de mais cerca de 10 navios. Este estaleiro enfrenta a desleal concorrência dos  estaleiros Turcos, que são capazes de oferecer melhores preços do que os estaleiros da União Europeia, mas que são também conhecidos por terem mão de obra menos qualificada e mais escrava, o que resulta em reparações com menor qualidade.