S. Julião

O catamarã S. Julião navegando no rio Tejo, quando se avizinham novos tempos para a Transtejo Soflusa, com a entrada ao serviço dos navios elétricos que foram comprados sem baterias.

A estreia do MSC Seaside em Lisboa

 

Estreou-se hoje em Lisboa o MSC Seaside, numa viagem que o trás de Miami até Valência no seu regresso à Europa. Nesta escala teve proveniência do Funchal e como destino Gibraltar. Em Lisboa e como é habitual neste tipo de escalas, recebeu a bordo convidados e a comunicação social com o intuito de divulgar o navio e falar-se da companhia, para atrair a atenção e clientes, para este gigante que pode receber mais de 5 mil passageiros.

A par dos seus 3 irmãos, MSC Seaview, MSC Seashore, MSC Seascape, o MSC Seaside é um navio com 323 m de comprimento, 41 m de boca e 8,5m de calado. Tem 18 decks e consegue navegar a 21,3 nós, aproximadamente 40km/h. Tem 153516 t GT, e navega desde Novembro de 2017 (8 anos). Note-se que a MSC Cruzeiros é de momento uma das companhias que mais cruzeiros vende no mercado Português, uma vez que é a que tem os preços mais atrativos face aos rendimentos dos Portugueses. É também a companhia que nos últimos anos tem possibilitado que muitos portugueses naveguem e façam cruzeiros pela primeira vez, o mesmo não acontecendo com companhias de cruzeiros nacionais.

Caledonian Sky ex-Hebridean Spirit

Acima, o navio Hebridean Spirit em Abril de 2008, no porto de Lisboa, cais interior da Doca da Rocha Conde D'Óbidos. Abaixo o mesmo navio 17 anos depois, descendo o rio Tejo com o nome Caledonian Sky, no dia de hoje. 

A principal diferença que se nota no ex-Renaissance VI, Sun Viva 2 ou MegaStar Capricorn é na popa, com o desparecimento das embarcações auxiliares que o Hebridean Spirit possuia e o surgimento de um bar à popa com um toldo semi-circular a fazer lembrar uma barraca de venda de cachorros quentes nos arraiais. A chaminé continua original neste pequeno navio com capacidade para 100 passageiros. 

Abril, navios Mil

Abril e novembro são por excelência os meses de maior movimento de navios de cruzeiros no porto de Lisboa. E este ano, este mês, tem provado uma vez mais, exactamente isso. Com uma lista de escalas bem repleta com vários navios por dia a efectuar escalas em Lisboa. Hoje foi a vez o Queen Victoria, do L'Austral, Caledonian Sky e do Star Flyer. Navios pouco frequentes por cá, mas que por esta altura do ano efectuam as suas viagens posicionais e acabam por utilizar Lisboa, como porto de passagem.

O veleiro Star Flyer, foi o último a deixar Lisboa, tendo partido com destino a Portimão, já passava das 21h.

Wind Spirit

 

O navio de cruzeiros Wind Spirit deixando Lisboa em um fim de tarde primaveril deste mês de Abril de 2025. Saiu com destino a Gibraltar, um porto pouco comum nas saídas de Lisboa. Provavelmente navegará içando as velas nesta viagem.

Argus

O navio Dinamarquês, Argus, fundeado no Mar da Palha em Lisboa. O Argus é um navio quebra gelos com 54 anos de idade, que é operado pela Icetugs, uma empresa que se dedica ao turismo em locais remotos. Tem 68,5 m de comprimento, 12 m de boca e um calado de 4,60m. Tem 1244 t GT, e pode receber até 48 passageiros a bordo, em 37 camarotes. A Icetugs tem escritórios na Islândia e costuma operar na Gronelândia.

 

O acidente da Vigorosa

Com a passagem de uma pequena tempestade em Lisboa, um dos danos causados pelos ventos fortes foi o arrastamento da grua flutuante Vigorosa, que acabou por embater na ponte cais da Matinha, destruindo parcialmente parte da ponte já em muito mau estado e por causar o afundamento parcial desta grua flutuante icónica do porto de Lisboa.

O batelão Rute, onde a grua Vigorosa costumava atracar nos últimos tempos, conforme foto abaixo e de onde terá partido arrastada pelo vento, destruindo também na sua passagem uma antiga ponte cais que já se encontrava desactivada devido ao avançado mau estado de conservação e risco de colapso.

Espera-se que a Vigorosa volte à posição vertical em breve e que possa continuar a operar no Tejo por mais alguns anos, na estiva dos graneleiros, em pleno rio.

Norwegian Aqua

 

Estreou-se ontem em Lisboa, o novo navio da Norwegian Cruise Lines, o Norwegian Aqua.

O navio está agora a receber, em Lisboa os primeiros convidados a bordo, antes de realizar a sua viagem inaugural marcada apenas para 28 de Março com partida de Southampton. Nesta viagem o navio vem directamente do estaleiro Fincantieri de Marghera (Veneza). Chegou ontem a Lisboa, por volta das 5h da manhã. Contudo o mau tempo que se fez sentir em Lisboa, adiou a sua entrada no porto apenas para o meio dia, tendo o Norwegian Aqua ficado ao largo de Cascais e barra Sul a descrever uma pequena rota em arco até as condições metereológicas terem melhorado e que permitiram a sua chegada a este porto, em segurança. O Norwegian Aqua é um dos mais ecológicos navios de cruzeiros, uma vez que é também ao momento o navio mais recente.

O Aqua é um gémeo alongado do Norwegian Prima e Norwegian Viva, denomaindado de Classe Prima Mais. Tem cerca de 10% mais capacidade que os seus irmãos. Tem 322 m de comprimento e 40,5 m de largura. Evidencia claramente um aproveitamento dos espaços exteriores do navio com a concepção de espaços abertos, com mobiliário diverso que permite aos passageiros desfrutarem do contacto com os mares e oceanos.

O Norwegian Aqua deverá deixar Lisboa amanhã pelas 17:30h com destino a Southampton. Depois irá atravessar o Atlântico e ficará posicionado pelas Américas pelo menos até ao final de Março de 2027. O casco do navio está decorado com uma pintura intitulada " Quando o Céu conhece o Mar", que representa a mitologia moderna com representações do mar e do céu, da artista Allison Hueman e produção da Goldman Global Arts.

A par do Norwegian Aqua, Lisboa recebeu hoje dia 22 a visita do Azamara Quest, numa viagem de 64 dias desde a cidade do Cabo na África do Sul, até Roma, Itália.

Guardian

O gigante Guardian a descarregar estilha de madeira para a indústria de celulose sedeada no hinterland do porto de Setúbal.Com proveniência do Sul do Brasil e uma ligeira paragem em ancoradouro em Las Palmas, nas ilhas Canárias o ex- SBI Echo, efectuou uma escala em Setúbal para descarga da sua carga. Com o IMO 9714692, o Guardian impressiona pela sua dimensão face aos navios mais pequenos. Com 199,98 m de comprimento e 32,24 m de boca o Guardian navega com a bandeira das ilhas Marshall. Com uma tonelagem de 34859 t GT e uma capacidade de carga de 77674 m³ este navio consegue movimentar-se a 14,5 nós de velocidade, com um calado que pode ir até aos 13 m. Visto de perfil o pontal do Guardian impressiona pois é uma autêntica parede de aço com 18,6 m de altura.

O navio Abana

Registo do navio Abana atracado no terminal multiusos do Poço do Bispo, em Lisboa.

Com um nome curioso (se analisado na língua Portuguesa), para um navio, que se associa facilmente ao balanço das ondas e do mar, o Abana é um navio de carga geral com o IMO 9158070 e que conta já com 27 anos de idade. Está a navegar com a bandeira de Barbados atualmente. Tem 121.5 m de comprimento e 15,85 m de boca. Tem 7,6 m de calado. Já navegou com os nomes Zuiderdiep, Netburg e agora como Abana. Tem 5638 t GT. A sua capacidade de carga é 401 TEU e 11240m³ de carga nos porões. Foi cnstruído pelos estaleiros Damen em Hoogezand nos Paises Baixos.