As Corvetas Baptista de Andrade (F486 junto ao Cais, desativada em 2007), e a Corveta João Coutinho (F485, desativada em 2014) parcialmente submersas, atracadas no antigo estaleiro da Lisnave na Margueira, junto à base militar no Alfeite. Pela popa de ambas o navio balizador Schultz Xavier (A521, desativado em 27 de Fevereiro de 2017).
Embora não estejam propriamente abandonadas, uma vez que mantém vigilância, estes navios estão à espera de um final definitivo. Na foto acima vemos o NRP Cacine também parcialmente submerso e aguardando o mesmo final. O NRP Cacine (P1140) desempenhou inúmeras missões nos mares da ilha da Madeira.
O Schultz Xavier, apresenta alguns sinais de vandalismo, com grafittis já um pouco por todo o costado.
As proas e as chaminés de ambas as corvetas. A variação das marés define a cota inundada a cada dia.
Ainda dentro da base militar do Alfeite, encontra-se o NRP Bérrio, o único navio abastecedor da Marinha Portuguesa que já foi desativado e que é mais um candidato a esta lista de navios "abandonados".
O NRP Cacine (P1140), um navio patrulha de 1969 que recebeu o nome de rios dos territórios então Ultramarinos.
Falou-se na possibilidade destes navios criarem recifes artificiais na Madeira e nos Açores, mas o avançado estado de degradação e naufrágio comprometem esse plano, o que de certa forma é uma pena, pois assim perde-se uma grande oportunidade de lhes dar uma segunda vida condigna e de enorme potencial turístico a nível nacional e internacional, pois seriam poucos os países que possuiriam um cemitério de navios militares naufragados visitáveis com fins lúdicos e desportivos.
De todos estes 4 navios, o Schultz Xavier, navio balizador da Marinha é o único que ainda flutua. Os restantes 3 já submergiram parcialmente, tocando já no leito do rio Tejo. o NRP Cacine inclusive apresenta adorno, e as corvetas assentaram no fundo marinho do cais.