Thursday, June 20, 2024

Jaime S

Já se apresenta como Jaime S., nos sites de tracking de navios, dando assim a indicação de que é o novo navio da GS Lines, o ex-Orion. Este navio ficará a ostentar o nome do pai de Luís Miguel de Sousa, o atual dono da GS Lines e quebra assim a recente tradição de atribuir aos navios nomes femininos recebendo este o nome de um dos fundadores da Empresa de Navegação Madeirense.




Aguarda-se a formalização da apresentação por parte do grupo e a indicação de qual a rota a que ficará ligado este navio.

Wednesday, June 19, 2024

Corvetas Abandonadas e NRP Cacine


As Corvetas Baptista de Andrade (F486 junto ao Cais, desativada em 2007), e a Corveta João Coutinho (F485, desativada em 2014) parcialmente submersas, atracadas no antigo estaleiro da Lisnave na Margueira, junto à base militar no Alfeite. Pela popa de ambas o navio balizador Schultz Xavier (A521, desativado em 27 de Fevereiro de 2017).

Embora não estejam propriamente abandonadas, uma vez que mantém vigilância, estes navios estão à espera de um final definitivo. Na foto acima vemos o NRP Cacine também parcialmente submerso e aguardando o mesmo final. O NRP Cacine (P1140) desempenhou inúmeras missões nos mares da ilha da Madeira.



O Schultz Xavier, apresenta alguns sinais de vandalismo, com grafittis já um pouco por todo o costado.


As proas e as chaminés de ambas as corvetas. A variação das marés define a cota inundada a cada dia.



Ainda dentro da base militar do Alfeite, encontra-se o NRP Bérrio, o único navio abastecedor da Marinha Portuguesa que já foi desativado e que é mais um candidato a esta lista de navios "abandonados".




O NRP Cacine (P1140), um navio patrulha de 1969 que recebeu o nome de rios dos territórios então Ultramarinos.

Falou-se na possibilidade destes navios criarem recifes artificiais na Madeira e nos Açores, mas o avançado estado de degradação e naufrágio comprometem esse plano, o que de certa forma é uma pena, pois assim perde-se uma grande oportunidade de lhes dar uma segunda vida condigna e de enorme potencial turístico a nível nacional e internacional, pois seriam poucos os países que possuiriam um cemitério de navios militares naufragados visitáveis com fins lúdicos e desportivos.


De todos estes 4 navios, o Schultz Xavier, navio balizador da Marinha é o único que ainda flutua. Os restantes 3 já submergiram parcialmente, tocando já no leito do rio Tejo. o NRP Cacine inclusive apresenta adorno, e as corvetas assentaram no fundo marinho do cais.

Mustafa Sofuoglu, Wicko e Canneto M


Um pequeno registo dos dois navios que estavam fundeados no Tejo no fim de semana passado, o Mustafa Sufuoglo que ainda se encontra em Lisboa, agora atracado no Cais do Beato e o Wicko que continua fundeado no Tejo descarregando cereais vindos de La Pallice, visto que em Portugal não se produz cereais suficientes para a produção do próprio pão. 

O Wicko da Polsteam navega com o IMO 9393474 e com a bandeira de Malta. É um navio com 190 m de comprimento e 23,6m de boca, com um calado máximo de 9,3m. Tem uma tonelagem bruta de 20603 t. O seu armador é a Polska Zegluga Morska P.P. - Polsteam. É habitual navios desta companhia virem ao deixar descarregar cereais para as fábricas que os transformam no interland do porto de Lisboa.

Já o Mustafa Sufuoglo é um navio de carga geral, construído na Turquia em 2006. Tem 106m de comprimento e 17 m de boca. Navega com a bandeira do Panamá e com o IMO 9343950. Tem por porto de registo Istambul. 

Ainda visto desde Lisboa, o habitual Canneto M a descarregar no terminal do Barreiro, depois da descarga no porto de Leixões.

O Mustafa Sufuoglo com o Canneto M pela proa a estibordo. Ao fundo o Castelo de Palmela a partir do qual se avista o porto de Setúbal.

Monday, June 17, 2024

Orion na NavalRocha

O navio cargueiro Orion atracado no cais de aprestamento do estaleiro da NavalRocha, em Lisboa. Nesta viagem o Orion veio de Gibraltar para o estaleiro em Lisboa e daqui deverá sair com destino a Cádiz já no próximo fim de semana. É um navio porta contentores construído em 2008, com 130 m de comprimento e 20 m de largura. Navega com a bandeira de Antigua e Barbuda, e com o IMO 9428217.
Na imagem acima vemo-lo atracado ao cais com uma defensa, e a estibordo o rebocador Fogueteiro, dentro da doca seca em reparações. Já ostentou os nomes Samskip Blafell, Sunrise X, e Ice Moon.
O Orion tem 16 anos de idade que começa a expressar-se na pintura do casco. Curiosamente é mais um navio sem gruas, ótimo para o short sea, e serviços feeder. Tem 7545 t GT e foi construído na China, no estaleiro Saint Yangzhou shipbuilding. Tem características muito idênticas e é em tudo muito semelhante ao anterior navio Ilha da Madeira atual Conmar Najade e ao atual que se encontra a alguns metros no interior da doca seca número 1 deste estaleiro.

Sunday, June 16, 2024

Borealis e Silver Whisper

Foram os 2 navios de cruzeiros que marcaram presença no porto de Lisboa, no dia de hoje. O Borealis e o Silver Whisper. O Borealis saiu pelas 18 h com destino a Southampton e o Silver Whisper saiu pelas 21:30 h com destino a Málaga.

Tuesday, June 4, 2024

A estreia do Silver Ray

O novo navio da SilverSea estreou-se hoje em Lisboa. O novo navio do grupo Royal Caribbean, e segundo da Classe Nova da Silversea, irá partir amanhã, pelas 18h com destino a Vigo numa mini viagem promocional que o levará a Cádiz, antes de iniciar a temporada  de Verão num cruzeiro com saída de Lisboa e com destino a Barcelona. 
Fotos da estreia do Silver Ray em Lisboa, de Rui Agostinho.

Thursday, May 30, 2024

Ilha da Madeira, em estaleiro

O São Jorge na doca seca em conversão. Pela sua popa o Moss Wilson, ex-Montalvo e atrás desde o Ilha da Madeira.
O navio porta contentores, Ilha da Madeira, prepara-se para a primeira visita à doca seca depois de ter ingressado no frota da Transinsular. Assim com esta docagem é esperado que o navio mude de dores e passe a ostentar o azul no costado, tal como os restantes navios da frota da Transinsular. O navio irá entrar na doca 1 da NavalRocha, ao lado da doca 2 onde já se encontra o navio São Jorge em conversão depois de ter sido comprado pela Velatagus. O Ex-transtejo, irá assim ser convertido em navio de turismo, com cruzeiros no Tejo. Uma excelente escolha, face ao potencial que tem, nomeadamente por ser tratar de um dos navios que mais deck exterior possui.

World Voyager de passagem por Lisboa

O World Voyager do operador registado nos EUA, Atlas, de passagem por Santa Apolónia. Este é um dos navios de exploração construídos em Viana do Castelo. Navega com registo em Portugal. 
Sairá de Lisboa para Londres, numa viagem de 10 dias, que o levará ainda a atracar nos portos de Leixões, La Coruña, Bordeús, Saint Malo e Honfleur, antes de passar pela Tower Bridge em Londres, um momento sempre marcante para os passageiros e para quem está na zona a assistir a passagem do navio pela torre. Apenas os navios pequenos conseguem passar por esta ponte icónica para os Londrinos e a nível mundial.

Moss Wilson ex-Montalvo

O Rebocador de alto mar, Montalvo, prepara-se para deixar Portugal, depois de uma mudança de nome no estaleiro da NavalRocha em Lisboa. O rebocador deixará o estaleiro com o nome Moss Wilson. Antes de se chamar Montalvo, este navio com 469 t e que navega com o IMO 7508037, já ostentou os nomes Mammoth Tiger desde a sua construção em Singapura em 1976 até 1993 e Miclyn Moon até 1996.

A estrela de oito pontos que caracteriza a companhia do novo operador deste rebocador, ex-Rebonave.

Tuesday, May 21, 2024

Seven Seas Mariner e Sea Cloud Spirit

O Seven Seas Mariner que efetuou hoje escala em Lisboa tendo deixado a capital pelas 19h com destino ao Funchal.
O Sea Cloud Spirit atracou em Santa Apolónia montante e tem a sua saída agendada apenas para o dia de amanhã pelas 14h. Em Santa Apolónia a tripulação efetuou os treinos regulares a bordo.

Ao lado do Sea Cloud Spirit está o paquete Funchal que assiste serenamente ao embarque dos cerca de 160 novos autocarros para renovação de frotas no transporte público na ilha que lhe empresta o nome da sua maior cidade.

Um momento de muito movimento em que passava pelos navios atracados o graneleiro, Cape Doukato e o rebocador que o retirou do cais.