O catamarã, Expresso do Triângulo no seu estado atual, em doca seca, no estaleiro da NavalRia, em Aveiro, aguardando um novo destino. Anteriormente navegou com os nomes Helgeland de 1983 a 1997, Helgeland II de 1997-1998 e Fjordtroll de 1998 a 2001.
O navio construído em 1983 no estaleiro Fjellstrand na Noruega, operou nos mares dos Açores desde agosto de 2001 até sensivelmente 2014, altura em que cessou operações e ficou parado no porto da Horta até 2018, data em que deixou a frota da AtlânticoLine e rumou até Aveiro, por inviabilidade de reclassificação e poder continuar a operar no transporte de passageiros nos mares dos Açores.
Nos Açores, o Expresso do Triângulo, a partir de Dezembro de 2001, esteve ao serviço da Transmaçor assegurando o transporte de passageiros entre as ilhas do Faial, Pico e São Jorge (Triângulo). Tem 31,5 m de comprimento, 9,40 m de boca e 3,5 m de pontal. Tem uma arqueação de 287 t e atinge uma velocidade de 22 nós.
Encontra-se ao lado do Trafaria Praia o cacilheiro que foi adquirido por um cidadão do Porto e chegou a operar no Tejo transportando turistas, sem sucesso, depois de uma cidadã obesa o ter transformado numa pseudo obra de arte e que inclusive representou Portugal numa exposição em Veneza.
O Expresso do Triângulo que ainda ostenta o nome, porto de registo e matricula tal como quando chegou dos Açores.
O Expresso do Triangulo foi comprado pela Empresa Black & Blue, que é nada mais nada menos que uma empresa do grupo que detém este estaleiro naval. Por sua vez o cidadão proprietário do Trafaria Praia é também acionista neste estaleiro, pelo que dadas estas circunstâncias ambos os navios estão apenas "em casa" aguardando planos para o seu futuro.
Desconhece-se o futuro de ambos os navios, contudo sabe-se que o estaleiro da NavalRia é o primeiro estaleiro Português que possui licenciamento para demolição de navios, podendo estes dois vir a ser aqui reciclados, ao invés de dizermos desmantelados.