Wednesday, October 11, 2023

Vasco da Gama e Mein Schiff 1

Vasco da Gama e pela sua proa o Mein Schiff 1

Ambos estes navios marcaram a sua presença em Lisboa, sendo mais destacada a presença do navio Português, Vasco da Gama, que daqui partiu para uma viagem de cruzeiro de volta ao Mundo com a duração prevista de 183 dias, uma duração típica para este tipo de viagem, certamente memorável para aqueles que a possam pagar ou que trabalhem a bordo e dela possam desfrutar parcialmente.


Vasco da Gama, antes da partida para a sua viagem de volta do mundo.

Monday, October 2, 2023

Scenic Eclipse II e Norwegian Viva

Registo da passagem dos navios Scenic Eclipse II e Norwegian Viva, ontem ao final da tarde pela praia de Algés. Ambos os navios estiveram de visita a Lisboa, juntamente com o Le Chaplain e o Island Sky que sairam mais tarde de Lisboa.
O Scenic Eclipse II comparado com um iate de alugueres a turistas "low profile".
O Norwegian Viva no momento em que o piloto regressava à torre VTS.

Thursday, September 28, 2023

NRP Mondego e irmãos

Foto do NRP Mondego P592, ex-HDMS Glenten P557 da Marinha Real Dinamarquesa, navegando no Tejo acompanhando o desfile dos Tall Ships, na sua descida do Tejo. O NRP Mondego, é o célebre navio cuja tripulação recusou uma missão nos mares da Madeira por alegadamente o navio estar gravemente avariado.

Vemos também o registo dos irmãos do Mondego o NRP Douro na foto abaixo, em reparação no estaleiro do Alfeite assim como o NRP Guadiana P593.

Também numa reparação profunda está o canhoneiro da Classe Osprey 55 da Marinha Real de Marrocos, o El Tawfiq (P309), sendo já um dos vários navios desta classe que o estaleiro do Alfeite efetua reparações profundas para esta Marinha.

Tuesday, September 26, 2023

Expresso do Triângulo e Trafaria Praia

O catamarã, Expresso do Triângulo no seu estado atual, em doca seca, no estaleiro da NavalRia, em Aveiro, aguardando um novo destino. Anteriormente navegou com os nomes Helgeland de 1983 a 1997, Helgeland II de 1997-1998 e Fjordtroll  de 1998 a 2001.

O navio construído em 1983 no estaleiro Fjellstrand na Noruega, operou nos mares dos Açores desde agosto de 2001 até sensivelmente 2014, altura em que cessou operações e ficou parado no porto da Horta até 2018, data em que deixou a frota da AtlânticoLine e rumou até Aveiro, por inviabilidade de reclassificação e poder continuar a operar no transporte de passageiros nos mares dos Açores.

Nos Açores, o Expresso do Triângulo, a partir de Dezembro de 2001, esteve ao serviço da Transmaçor assegurando o transporte de passageiros entre as ilhas do Faial, Pico e São Jorge (Triângulo). Tem 31,5 m de comprimento, 9,40 m de boca e 3,5 m de pontal. Tem uma arqueação de 287 t e atinge uma velocidade de 22 nós. 

Encontra-se ao lado do Trafaria Praia o cacilheiro que foi adquirido por um cidadão do Porto e chegou a operar no Tejo transportando turistas, sem sucesso, depois de uma cidadã obesa o ter transformado numa pseudo obra de arte e que inclusive representou Portugal numa exposição em Veneza.

O Expresso do Triângulo que ainda ostenta o nome, porto de registo e matricula tal como quando chegou dos Açores.

O Expresso do Triangulo foi comprado pela Empresa Black & Blue, que é nada mais nada menos que uma empresa do grupo que detém este estaleiro naval. Por sua vez o cidadão proprietário do Trafaria Praia é também acionista neste estaleiro, pelo que dadas estas circunstâncias ambos os navios estão apenas "em casa" aguardando planos para o seu futuro.

Desconhece-se o futuro de ambos os navios, contudo sabe-se que o estaleiro da NavalRia é o primeiro estaleiro Português que possui licenciamento para demolição de navios, podendo estes dois vir a ser aqui reciclados, ao invés de dizermos desmantelados.

Tuesday, September 19, 2023

Cegonha Branca

Chegou a Lisboa a 18 de março último, o navio Cegonha Branca, o primeiro navio 100% eléctrico da frota da Transtejo. Desde que chegou a Lisboa não efetuou nenhuma viagem com passageiros, para o serviço para o qual foi construído. Portanto, este activo da empresa pública está a desvalorizar mesmo sendo novo e sem utilização.

Mostramos algumas imagens do Cegonha Branca atracado na doca 13 da antiga Lisnave da Margueira. Esta que já foi  a maior doca seca do mundo e que agora serve apenas de abrigo à decadente frota de navios de passageiros de tráfego local.

Em nossa opinião este e os próximos navios iguais a este que ainda estão para chegar são um erro. Como só possuem uma proa, isso torna-os mais difíceis de manobrar em viagens curtas o que faz a viagem demorar mais tempo para os passageiros. Além disso continua sendo um erro não apostar em navios com espaços abertos numa região em que existem mais dias de sol do que chuva ao longo do ano e onde a travessia convida a uma viagem desfrutando o rio. 

A utilização de baterias é uma aposta de futuro, mas convém comprá-las quando se compra o equipamento, que neste caso é o navio, que nem carregador trouxe também...
A ponte do Cegonha Branca, que deverá estar equipada com câmaras de visibilidade lateral Se com o passar do tempo lhe acoplarem uns espelhos retrovisores significará que é disfuncional, tal como fizeram aos antigos cacilheiros, que devem ser os únicos navios no mundo que possuem espelhos retrovisores.

Monday, September 18, 2023

Encontro de Pursuit's em estreia de um.

O Seabourn Pursuit estreou-se em Lisboa, no dia de ontem. Como companheiro de cais teve o Norwegian Gem e no cais da Rocha a presença do seu homónimo de uma companhia diferente, o Azamara Pursuit.
O Norwegian Gem a aproveitar a escala para reabastecimento de combustível, pelo Sacor II. 



O momento em que as duas proas dos Pursuit se cruzaram no rio Tejo, pela primeira vez.

Octopus no Tejo

O ex-iate do cofundador da Microsoft, Paul Allen esteve no passado sábado no rio Tejo. Atualmente propriedade de um milionário Sueco o iate avaliado em 295M€, esteve até domingo de manhã fundeado no mar da palha, em Lisboa. Veio de Gibraltar e saiu com destino a Vigo onde já se encontra também fundeado.

O Octopus está entre os maiores iates do mundo, estando bastante associado ainda ao seu antigo proprietário. Tem 126 m de comprimento e 21 m de boca. Tem capacidade para 26 passageiros e 63 tripulantes onde se enquadram as assistentes com uniforme de mini saia das imagens. Se calhar ainda se vão constipar, com o frio do mar.


A balsa do Octopus com o registo das ilhas Cayman, o paraíso fiscal para os que possuem muito dinheiro.



A Lürssen é o estaleiro responsável por esta construção. A internet disponibiliza uma brochura online onde é possível aceder a algumas fotos do interior do iate e inclusive a um deck plan onde se pode contatar que o último deck é o "owner's deck". Consulte aqui.

NRP Sagres em Sines

NRP Sagres e o rebocador do porto de Sines, Golias

O NRP Sagres ao lado do cargueiro Blue Antares

Escala do NRP Sagres no porto de Sines na passada sexta-feira. Além do NRP Sagres estavam também neste porto do NRP Vega e o NRP Polar.

O NRP Polar que marcava a sua presença na marina de Sines.

Friday, September 1, 2023

Alto Douro

O navio de cruzeiros fluviais Alto Douro, atracado à doca flutuante da Naval Ria em Aveiro. Depois de ter deixado a frota da Douro Azul, fala-se na sua conversão em navio hotel fixo, a exemplo do que aconteceu com o Invicta que atualmente está atracado na Costa Nova onde explora os estrangeiros que ali se deslocam na esperança de encontrarem casas típicas da Costa Nova. 

Com o registo P-104-AL o Alto Douro é um navio com 57 m de comprimento e 8,9 m de largura, com capacidade para 48 passageiros. Foi o primeiro navio hotel da Douro Azul a operar no rio Douro, tendo pertencido à sua frota desde 1997. Teve tanto sucesso que transformou os cruzeiros fluviais no Douro num dos cartazes turísticos nacionais. Já os cruzeiros no Guadiana que o dono do Alto Douro tentou implementar não tiveram sucesso nenhum.

Sunday, August 20, 2023

Norwegian Viva

Depois de o termos fotografado em Outubro de 2022 no estaleiro de Veneza, em construção, veja aqui, hoje foi o dia da estreia do Norwegian Viva em Lisboa. Chegou de manhã bem cedo e partiu pela hora do pôr do sol, o que nos permitiu um registo da sua descida do Tejo na passagem pelo Cristo Rei e pela ponte 25 de Abril.

As diversões são uma constante nos novos navios, que se estão a transformar em parques aquáticos e a perder a identidade de navios. Prova disso é meter tantas pessoas dentro deste navio impossibilitando o descanso daqueles que procuram no mar, uma viagem de relaxamento, transformando-a assim num autêntico inferno com milhares de pessoas a chatearem-se umas às outras pior que em qualquer centro comercial bem lotado ou rua de uma cidade em dia de saldos.