Chegada do AIDAsol ao Funchal

 

Registo da passagem do navio AIDAsol pelo Azura e AIDAnova, quando efectuava a manobra de atracação ao cais Norte do porto do Funchal, em marcha à ré. No momento da foto encontrava-se a passar pelo cais 8, um cais que continua sem utilização no porto do Funchal, cais este que foi construído após a aluvião do dia 20 de fevereiro de 2010. Precisamente 13 anos antes deste registo fotográfico de 20 de Fevereiro de 2023.

O AIDAsol foi recebido em apoteose por 2 almas no extremo do cais sul.

A breve passagem do Sea Installer por Lisboa

Efectuou uma escala de apenas 7 horas para reabastecimento em Lisboa, a plataforma Sea Installer. Este tipo de navio bastante raro neste porto, está em trânsito da Turquia (Yalova) para Roterdão.

O Sea Installer atracou no terminal do Porto Brandão, onde reabasteceu combustível e seguiu a sua viagem. Este navio tem a particularidade de conseguir erguer-se da água, subindo nos 4 pilares cilíndricos que transporta, que por sua vez assentam no solo subaquático. Serve para efectuar trabalhos marítimos onde seja exigida estabilidade de uma plataforma de trabalho.

Está ao serviço da DEME. Como principais características tem 132,4 m de comprimento, 39 m de boca e 6,6 m de calado. Tem uma tonelagem de 15966 t GT e navega com o IMO 9646481 e porto de registo em Fredericia (Dinamarca). 

Lobo Marinho de regresso à Madeira

 

O navio Lobo Marinho está a navegar de Viana do Castelo para a Madeira, para retomar o seu serviço regular de ligação insular, após reparação nos estaleiros navais de Viana do Castelo.

A passagem do Borealis por Lisboa

 

Apesar de ser Inverno o porto de Lisboa continua a registar algumas escalas de navios de cruzeiros. Certo que são as operações de Turnaround com o navio AIDAstella e o Norwegian Sun, que mais têm marcado este Inverno, mas o regresso de companhias habituais como a Fred. Olsen ajudam a animar o caótico centro de diversões para turistas tesos em que se tornou Lisboa.

Assim a Fred. Olsen esta semana colocou cá os dois navios "novos" em substituição dos manos Boudicca e Black Watch. O Borealis efectou a sua escala no último dia de Janeiro e hoje dia 2 de Fevereiro foi a vez do Bolette efectuar a sua escala em Lisboa.

O ex-Rotterdam, que recebeu o nome Borealis, acabou por zarpar de Lisboa com algumas horas de atraso em relação à hora inicialmente prevista no seu cruzeiro de 14 dias com término em Liverpool amanhã. 

Estas viagens de Inverno são bastante apreciadas pelos Britânicos e realizam-se desde sempre pelas companhias Inglesas.

O pôr do sol sintonizando-se com o nome do navio. Com capacidade máxima para até 1695 passageiros, o ex- Holland America Line Rotterdam VI é neste momento já quase considerado um navio pequeno quando em 1997 data em que foi construído era um navio considerado de grande porte.

Estas viagens marcam também o regresso aos cruzeiros dos navios da Fred. Olsen depois do cancelamento de algumas viagens devido aos elevados preços dos combustíveis e pouca procura.

HC Opal

O navio da HC Chartering, no fundeadouro de Cascais. Propriedade de uma empresa Inglesa que se dedica ao fretamento de navios, com muitos desses fretes a serem operados nos portos de Lisboa e Setúbal. O HC Opal é um navio de carga geral construído em 2010 e que navega com a bandeira de Antigua e Barbuda. Tem 129,5 m de comprimento, 19,27 m de largura e tem 8395 t GT. Navega com o IMO 9377846.

À esquerda conseguimos ver o Castelo de Sesimbra, na silhueta do horizonte.

É um navio que pode transportar até 671 TEUS, 272 dos quais nos porões, mas também está preparado para o transporte de cargas especiais e pesadas. Tem 2 gruas com capacidade para 60 t cada. 

Ao fundo o radar da NATO na Fonte da Telha

Nashwan

O navio tanque químico Nashwan a descarregar no terminal químico do Barreiro. O Nashwan deu entrada no porto de Lisboa, do qual o terminal do Barreiro faz parte, no dia 19 por volta da meia noite do dia 20 já, proveniente diretamente do porto Egípcio de Sokhna, situado a Sul do canal do Suez.

O Nashwan é um navio com 15 anos (ano de construção 2008). Navega com o IMO 9394208 as suas 16804 t GT. Tem uma capacidade de transporte de 22050 metros cúbicos de Gas Líquido, em 154 m de comprimento e 25,5 m de largura.

É um dos 11 navios da frota da Petredec, uma companhia especializada no transporte de produtos químicos, como Amonnia, Etano e Etileno e ainda outros gases de petróleo liquefeito.

Manobras de cruzeiros em Cascais

Registo do cruzamento do MSC Virtuosa com o Spirit of Adventure ontem ao final da tarde ao largo de Cascais. Em primeiro plano na foto acima vemos o navio graneleiro Great Hope que veio do Brasil, abasteceu em Lisboa, fundeou em Cascais e saiu esta manhã com destino a Sul. 

O MSC Virtuosa tinha acabado de sair a barra do Tejo e o Spirit of Adventure estava a chegar a Lisboa, manobrando na entrada da barra Sul. Cruzaram-se com uma distância lateral de cerca de 750 m apenas.

O MSC Virtuosa e o graneleiro  Karvuna, que veio da Turquia e tem como destino Roterdão.

O MSC Virtuosa seguiu a sua viagem para Cádiz e o Spirit of Adventure navegou Tejo acima até Santa Apolónia, de onde saiu apenas hoje por volta das 17h com destino a Las Palmas, Canárias.

Os outros 2 navios fundeados em Cascais o graneleiro Eylem e o navio de carga geral Bonacieux

Fotos obtidas em frente ao fundeadouro de Cascais e Boca do Inferno, um dos pontos turísticos do concelho de Cascais, onde acorrem diariamente centenas de turistas em usufruto de momentos de lazer, em busca de um pôr do sol sobre o oceano, que para muitos até pode ser uma oportunidade única, ou simplesmente em busca de uma foto que lhes valha patrocínios e muitos likes nas redes sociais.

O Spirit of Adventure dirigindo-se para a barra Sul do porto de Lisboa.

Uma das maravilhas da Natureza que atrai muitos turistas a Cascais, mas que para os Portugueses que vivem no litoral é apenas uma banalidade diária.

MSC Sinfonia em Kotor

 

Algumas fotos do MSC Sinfonia em Kotor, o porto Montenegrino considerado um dos mais bonitos no Adriático por possuir os únicos fiordes do Sul da Europa.

Além dos fiordes Kotor oferece uma diversidade interessante de igrejas ortodoxas, dentro de uma cidade muralhada.

No cimo da muralha é possível obter alguns registos como o da foto acima ou das duas abaixo, em que vemos os convés dos navios atracados em porto.

O porto do Montenegro que apenas permite a presença de um navio grande atracado. Caso existam escalas simultâneas os navios fundeiam ao longo da baía, incluindo em frente a Perast famosa pelas ilhas com os mosteiros.

O MSC Sinfonia é um dos mais velhos navios da frota MSC e um dos navios que não foram construídos de raíz para esta companhia. O MSC Sinfonia era o European Stars da ex-Festival Cruises.

A estreia do Arvia em Lisboa

O ano de 2023 começou com a escala ao terceiro dia de Janeiro dos navios Spirit of Discovery, Aurora e a estreia do Arvia. O Arvia deixou Lisboa próximo das 19h com destino a Southampton, juntamente com o Aurora que também tem este porto como destino. Já o Spirit of Discovery tem como destino Leixões.

O Arvia é um navio da classe Excellence da Carnival, onde se incluem navios como o AIDAnova, o AIDAcosma, o Costa Toscana ou o Carnival Celebration e o gémeo da P&O Cruises, Iona.

Eco Malta

Eco Malta o ferry ro-ro cargo da Grimaldi que não emite gases poluentes em porto. É o sexto de um grupo de 12 navios bastante eficientes em termos energéticos. Este navio foi entregue à Grimaldi no início de Março deste ano. Nas imagens vemo-lo a navegar no Adriático rumo ao Sul de Itália com saída de Ravenna.

Com 238 m de comprimento e navegando sob a bandeira Italiana, o Eco Malta tem 38 m de boca, 67311 t (GT), e uma velocidade de serviço de 20,8 nós. Tem 7 decks de carga que podem albergar cerca de 500 trailers e 180 veículos. Ou seja, 7800 m lineares de espaço de carga sendo 2 decks ajustáveis.

Em porto pode cortar a emissão de gases para zero devido ao abastecimento de eletricidade desde terra para as suas baterias de 5 MWh. Conta ainda com 350 metros quadrados de painéis solares.

Faz parte de um lote ainda restrito de navios bastante avançados em termos ambientais, face aos outros. A quase ausência de emissões deve-se aos sistemas de retenção avançados de partículas, que minimizam a sua exaustão quando o navio se encontra a navegar consumindo combustíveis fósseis.

Um dos elementos de design que mais se destacam neste navio é a sua proa, além do casario bem distribuído a meio navio, assim como a larga porta de popa, para rápidas operações em porto.