Tuesday, November 16, 2021

Gil Eanes

Navio Hotel Gil Eanes, operado pela CroisiEurope, no rio Douro desde 19 de Abril de 2015. Altura em que iniciou as suas viagens semanais pelo rio Douro, dando assim o primeiro passo nos cruzeiros no rio Douro que tem vindo a ganhar cada vez mais notoriedade e popularidade entre os turistas que por enquanto ainda são em maior número, estrangeiros do que cidadãos nacionais. O Gil Eanes tem capacidade para 132 passageiros em 66 camarotes. As suas dimensões são as medidas padrão dos navios hotel no rio Douro, 80 m de comprimento, 11,4 m de largura e 1,8 m de calado. Navega com o ENI 1840470 e com a bandeira Francesa. Tem 262 toneladas e 4 decks. Foi construído em 2015, na Bélgica ao contrário da maior parte dos navios que atualmente operam no Douro que já são felizmente de construção nacional. O Gil Eanes foi construído na Bélgica no estaleiro Meuse et Sambre em Beez-Namur, ao longo do rio Mosa. A CroisiEurope opera no rio Douro desde 2002.
O navio de cruzeiros fluviais, Gil Eanes atracado no cais do Pinhão, concelho de Alijó. Importante não confundir este Gil Eanes com o Gil Eannes, o navio museu, antigo navio hospital que se encontra atracado em Viana do Castelo. Ambos nem o nome possuem em comum, uma vez que o Gil Eannes de Viana do Castelo possui o nome com dois "n's" e ambos desempenham funções distintas. 

O Gil Eanes em construção na Bélgica, foto de Hugues Van Peel

Foto: Alain Pascal 16-12-2014

Sunday, November 14, 2021

Emerald Radiance

O navio Emerald Radiance atracado no Pinhão, concelho de Alijó. O navio de cruzeiros fluviais construído em 2017 nos estaleiros da West Sea, em Viana do Castelo, navega para a Emerald Cruises no Douro. Tem 79 m de comprimento, 11,4 m de largura e 1,8 m de calado, as dimensões padrão dos maiores navios que operam no rio Douro. Isto porque encontram-se limitados pelas dimensões das eclusas das barragens e pelos fundos do rio Douro na zona do Pinhão-Tua, que rondam os 2,5 m de profundidade, apenas.


Navega a 11 nós de velocidade, com dois motores Scania de 552 kW. A capacidade de transporte é de 112 passageiros e 38 tripulantes, um rácio que é praticamente comum a também todos os navios hotel que operam no rio Douro.

Navega com a matrícula Portuguesa, PT-110190-AL, e com o registo no Douro.
Este navio fluvial, faz parte do grupo Scenic Cruises, que opera no rio Douro com dois navios, o Emerald Radiance e o Scenic Azure.
As viagens normalmente têm 8 dias de duração com partidas e chegadas ao Porto, com passagem dos passageiros do navio em excursão até Salamanca, Espanha. O mercado preferencial é Britânico com as viagens a serem vendidas com valores a começar nas 1700 £ por pessoa.

Monday, November 8, 2021

Viking Helgrim


O Viking Helgrim, ou outro navio operado pela Douro Azul, em exclusivo para a Viking Cruises, no rio Douro. Este navio com 80 m de comprimento e 11,4 m de largura foi construído em 2019 no estaleiro West Sea, em Viana do Castelo.
Tem capacidade para 106 passageiros servidos por 34 tripulantes. Nas imagens vemo-lo a navegar na aproximação e largada da barragem de Bagaúste (Régua). 

A entrada na eclusa, exige o rebaixamento da estrutura de painéis solares, que oferece sombreamento aos passageiros no deck exterior.

A eclusagem de descida do Douro, com destino ao cais da Régua, onde permaneceu durante a noite.


O barco Viking, a imagem de marca da Viking Cruises, iluminado no costado do navio durante a noite.

Algumas das comodidades oferecidas aos passageiros, a piscina exterior, o salão do bar e o restaurante por altura da hora de jantar.
A proa alargada que oferece uma zona de lazer aos passageiros, tal como no irmão de frota Viking Torgil, do post anterior.

Thursday, November 4, 2021

Viking Torgil

 

O Viking Torgil aproximando-se da Barragem de Bagaúste (Lamego - Peso da Régua).
O Viking Torgil, navio de cruzeiros que opera no rio Douro, desde Março de 2014. O navio propriedade da Douro Azul, opera em exclusivo para a Viking Cruises. Foi construído em Aveiro na NavalRia, em 2014. Tem 79,85 m de comprimento, 11,40 m de boca e 1,80 m de calado. Em termos de casario possui cerca de 7,20 m.
Alguns aspectos do Viking Torgil, subindo o rio Douro.

O Viking Torgil, tal como o seu irmão gémeo Viking Hemming, podem transportar até 106 passageiros em 53 camarotes. Já os tripulantes possuem apenas 15 camarotes. O navio é caracterizado por possuir uma proa com um design que lhe permite aproveitar o espaço e ali criar uma zona de lazer agradável para os passageiros poderem desfrutar das paisagens do Douro.

Friday, October 29, 2021

Lisboa e Porto


Recordando os dois navios, que ostentaram os nomes das duas principais cidades do país, o Porto ex-Arion e o Lisboa, ex-Princess Danae. Ambos não resistiram ao tempo e já se encontram desmantelados, sendo este registo obtido na Matinha, uma foto de um passado recente.

Juromenha

Juromenha, um dos barcos casa, que operam no maior lago Português, a albufeira da Barragem de Alqueva.

Wednesday, October 20, 2021

Diane A

O porta contentores Diane A, entrando a barra do rio Tejo, vindo do porto de Leixões em mais uma viagem que o levará até às ilhas de Cabo Verde, com escala nas ilhas Canárias.

Este navio encontra-se fretado pelo Grupo Sousa, GS Lines, no serviço internacional. Efectua a ligação entre Portugal, Canárias e Cabo Verde com transhipment de carga para estes destinos, deste Algeciras.

O Diane A é um navio porta contentores, com 184 m de comprimento por 24,7 m de largura. Navega com o IMO 9385532 e sob a bandeira de Malta. 

Foi construído em 2008 (13 anos) no estaleiro Alemão PS Werften Wolgast em Wolgast (no mar báltico próximo da fronteira com a Polónia). Tem 17687 t GT que podem transportar 1604 TEUS a 20 nós de velocidade. 
Tem 5 porões e 3 gruas com capacidades de 45 t de elevação máxima. Pode transportar carga refrigerada pois tem capacidade para 105 contentores nos porões e 245 no deck exterior. É propriedade da Arkas mantendo por isso no exterior as pinturas identificativas.
 
A atual viagem do Diane A, segundo o site do Grupo Sousa.


Lontra do Tejo

Numa altura em que a poluição de embarcações marítimo turísticas no rio Tejo, simplesmente passou do 8 ao 80, pensávamos que com o facilitismo que se abriu neste sector, iam surgir navios bonitos a navegar no rio ou embarcações típicas e que proporcionassem conforto aos passageiros e sobretudo oferecessem qualidade, mas eis que entretanto trazem isto da Alemanha para cá...
Uma embarcação que roubou as lonas das feira da Ladra e as trouxe para dentro do rio, imitando as mais recentes esplanadas que surgem nas ruas de Lisboa, mesmo ao lado dos veículos estacionados. A Lontra do Tejo, chamemos-lhe assim a esta coisa, é baixinha para poder passar debaixo dos 72 m de altura do tabuleiro da ponte 25 de Abril, sem embater em nenhum dos comboios que os franceses fotografam pela manhãs.

Entretanto ainda não houve tempo ($) para mudar o nome à "Lontra do Tejo".

E lá continua ela, diariamente a passear o tecto retrátil de piscina e a sua lona de plástico, nas águas do Tejo, mostrando Lisboa aos turistas.

Tuesday, October 19, 2021

Ainda o MSC Seaview

Mais dois registos do MSC Seaview, onde se pode ver a sua proa, deixando Lisboa com destino a Cádiz, tendo a protecção do Cristo Rei, pela popa.

Amera

Amera, o ex-Prinsendam, esteve de regresso a Lisboa. Agora com as cores da Phoenix Reisen com as quais fica melhor do que ao serviço da Holland America Line. 

Este navio de 1988, é já um verdadeiro clássico nos mares, visto que a pandemia veio acelerar a retirada de serviço de navios mais antigos do que este. 

O ex-Seabourn Sun, e Royal Viking Sun tem capacidade para 835 passageiros e 44o tripulantes. Navega as suas 39051 t GT, a 22 nós de velocidade máxima sensivelmente 41 km/h. Em termos de dimensões principais tem 29 m de largura, 205 m de comprimento e 7,25 m de calado.

Como curiosidade este já foi um navio da Cunard, que sempre o operou com o nome de construção, tendo-lhe inclusive mantido o logótipo na chaminé, quando adquiriu a Royal Viking Line em 1994.

A proa de design antigo, lançada sobre as águas. Já não se constroem proas assim, uma verdadeira pena...

As guardas das varandas em metal, caracterizam um dão um ar de navio aos navios. As atuais guardas em vidro, ferem a vista e tornam os navios feios. O objectivo foi substituir as guardas de metal por guardas em vidro de forma a proteger os passageiros do frio...enfim sinais de que algumas pessoas não deviam ir para sítios onde não sabem estar, nem se sentem confortáveis com isso.


A subida dos cabos, sinal da partida iminente. De notar também a melhoria das condições de segurança dos trabalhadores portuários que cada vez mais possuem equipamentos de protecção individual, para desempenhar tarefas tão simples como retirar um cabo de um cabeço.
O Amera atracado no terminal de cruzeiros de Santa Apolónia, minutos antes de deixar Lisboa com destino a Cádiz, num cruzeiro que o tráz desde Bremerhaven até Veneza (chegará lá no dia 27 deste mês).
Veja a última escala do Prinsendam em Lisboa, aqui e ainda um outro registo das suas passagens por Lisboa, aqui.