O navio de carga geral, Marian R, que chegou a Lisboa no primeiro dia do mês, já se encontra pronto a partir, sem carga. Seguirá viagem até Aveiro, onde deverá carregar. É um navio que navega com a bandeira do Luxemburgo, e o IMO 9491903. Tem 3845 t GT, 89,96 m de comprimento, 15,62 m de largura e um calado que pode ir até aos 6,40 m. Veio desde o porto de Vasteras na Suécia com passagem pelo canal de Kiel, até Lisboa, sem paragens. Tem capacidade para transportar 195 TEUS.
Sunday, September 5, 2021
Star Courage
O navio frigorífico Star Courage a operar no terminal do Beato, em Lisboa. Este terminal dispõe de armazenamento frigorífico. Este é um navio de transporte de cargas refrigeradas, vulgarmente conhecidos como navios frigorífico. Transporta frutas avaliando pelos registos da carga paletizada, e colocada armazenada no exterior do armazém à sombra.
Operou no terminal do Beato e daqui saiu com destino a Roterdão o seu próximo porto de descarga na Europa.
O Star Courage é um navio que teve proveniência da África do Sul. Antes de escalar Lisboa, fez escalas em Durban, Port Elizabeth e Cape Town portos onde carregou e de onde saiu no passado dia 21 de Agosto com destino a Lisboa.
É um navio de 2017, relativamente recente e com características que assim o indiciam como a sua irreverente proa, que maximiza o espaço de carga, assim como a popa que imita um casco de catamarã, tudo pequenos segredos da engenharia naval que melhoram a eficiência de um navio que é obrigado a dispender muita energia para poder conservar em boas condições a carga que tranporta.
Tem 188 m de comprimento, 26 m de largura e 17411 t (GT). O seu calado nesta escala estava nos 9,20m com a capacidade de carga quase total (calado máximo de 9,72 m).Navega com o IMO 9765859 e com a bandeira do Panamá, tal como a foto acima confere. Operou no terminal do Beato e daqui saiu com destino a Roterdão o seu próximo porto de descarga na Europa.
Este navio apareceu na ribalta, o ano passado quando as autoridades da Colômbia descobriram um contentor com cocaína, colocado abaixo da linha de água do navio, quando este se preparava para deixar a Colômbia com destino a Espanha. A tripulação do navio que pode chegar aos 23 elementos, foi ilibada do caso e o navio seguiu a sua viagem, após a remoção da carga extra.
Friday, September 3, 2021
Alpha Hero
O Alpha Hero, entrando em Lisboa, proveniente do Brasil. O navio veio ao Tejo algumas horas para efectuar um abastecimento e prosseguir viagem até ao porto de La Curuña. Esteve em porto sensivelmente 5:30 h, apenas para efectuar um abastecimento. Este é um navio de 2018 com 3 anos de idade e 229 m de comprimento. Navega com o IMO 9671826, e mede 32.26 m de boca. Navega totalmente carregado, com 14,45 m de calado, o que o faz parecer um navio pequeno.
Recordação
Mais alguns aspectos do estado actual do ferry Recordação.
Podendo ver-se também nas imagens o ferry Expresso que se encontra ao seu lado num mesmo processo de degradação e vandalismo, aguardando apenas a ida para sucata.
Clio
Chegou a Lisboa, para ser reparado no estaleiro da NavalRocha o navio Clio. Proveniente do porto de Texel na Holanda. O navio chegou no dia 1 de Setembro pelas 23h. Deverá deixar Lisboa apenas depois da docagem. Recorde-se que foi neste estaleiro que este navio sofreu uma das transformações mais marcantes, quando deixou de se chamar Le Levant e passou a Tere Moana.
Wednesday, September 1, 2021
Recordação
Um dos mais conhecidos destroços marítimos "shipwerck" Português. O ferry Recordação que se encontra a montante do rio Sado na zona da rampa naval de Setúbal. Este antigo ferry que serviu a ligação marítima Setúbal-Tróia e anteriormente no Tejo, encontra-se no seu final de vida servindo de sala de chuto, cenário de fotografia de mulheres semi nuas, mural para vândalos aspirantes a pintores, fotos de nasceres e pores do sol, até ao dia que alguém se lembrar que não passa de lixo e dali o remover. Facto que já devia ter acontecido mas ao que parece a administração portuária e a APA (Agência Portuguesa do Ambiente), ainda não passaram por esta zona. Mantém-se assim a única memória viva dos antigos cacilheiros com casco em madeira, existentes no rio Tejo. Este navio apresenta características nas quais se supõe terem servido de base para os cacilheiros de aço que ainda hoje navegam no Tejo da classe Cacilhense. Este navio foi construído em 1961 na Arrentela, Seixal. Serviu no Tejo até 1983, depois no Sado até 2007, quando foi retirado de serviço definitivamente.
Tango Rio
O navio de carga geral, Tango Rio, descarregando no terminal da Sapec, no porto de Setúbal. As cargas a granel são descarregadas com recurso a pás carregadoras que são içadas para o interior dos porões do navio e que ali movimentam a carga para as garras das gruas que assim descarregam o navio.
O Tango Rio é um navio do ano 2000, com 128 m de comprimento, 16 m de largura e 5 m de calado. Navega com a bandeira do Vanuatu, que no meio naval é considerada uma bandeira sem importância e de conveniência. Tem 5968 t GT, e já navegou com a bandeira da Suiça com o nome Sabina.
O Tango Rio é um navio do ano 2000, com 128 m de comprimento, 16 m de largura e 5 m de calado. Navega com a bandeira do Vanuatu, que no meio naval é considerada uma bandeira sem importância e de conveniência. Tem 5968 t GT, e já navegou com a bandeira da Suiça com o nome Sabina.
Tuesday, August 31, 2021
Wec Van Ruysdael
Saída do porto de Lisboa do navio Wec Ran Ruysdael, que visitou Lisboa para efectuar um reabastecimento, vindo de Liverpool. Este navio efectua a rotação entre Setúbal, Leixões e Liverpool. Tem 140 m de comprimento, 22 m de boca e 6,5 m de calado. Navega com a bandeira de Portugal com registo na Madeira e o IMO 9287792. Tem capacidade para 804 TEUS. É um navio de 2004, e já se chamou Neuburg e Geeststroom.
Monday, August 30, 2021
Lisnave com casa cheia
O estaleiro de reparação naval de Setúbal, continua a liderar as reparações navais em Portugal com grande vantagem sobre qualquer outro estaleiro, uma vez que se encontra entre os melhores da Europa e até do Mundo, competindo directamente com os mercados Asiáticos e Turco. Até aqui chegam dos maiores navios do mundo apenas para serem reparados. Na imagem abaixo vemos o OOCL Europe e o Dan Swift no cais. O Stena Performance na doca 21 e o Eagle Louisiana na doca 22. Todos navios de grande porte e de companhias diferentes que exigem muita mão de obra e espaço para serem devidamente reparados. Algo com que a Lisnave consegue corresponder e por isso captar e manter clientes. Do outro lado do Eagle Pouisinana, em cais estão os navios Bull Sumbawa e o Espada Desgagnés e ainda o Hamburg que na semana passada foi até Espanha reabastecer e depois voltou novamente para o cais deste estaleiro, ao lado do Negra Matea.
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