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Ao lado do Funchal encontra-se o navio cimenteiro Roaz, um navio mesmo Português. |
Ao longo do dia de ontem foi avançado pela comunicação social que o navio Funchal irá mesmo transformar-se em navio hotel no cais da Matinha, em Lisboa. Informação que já circulava pelo meio marítimo sem confirmação oficial contudo. Assim, sabe-se através da lavagem cerebral aos jornalistas que o Funchal irá transformar-se num navio hotel de luxo. Luxo, palavra que ultimamente é empregue ao desbarato uma vez que fica associada a boas vendas.
Notícia essa que teve origem num convite à imprensa realizado no estaleiro onde o navio se encontra em obras, NavalRocha. Fala-se num proprietário Americano que tem como representação um mandatário permanente no navio e de quem vieram as primeiras declarações à comunicação social. Os projectos são gigantes, interessantes e serão excelentes caso se venham a realizar.
Fala-se na retirada da totalidade do amianto presente a bordo do Funchal, para que exista segurança e confiança na sua frequência pelos seus futuros hóspedes. Fala-se também no redimensionamento dos camarotes do Funchal, para serem transformados em acomodações maiores e com comodidades que actualmente não possuem.
A mesma empresa através do seu representante, informou também que adquiriu o navio Astoria, que deverá chegar a Lisboa nos próximos tempos, para ser reparado e colocado numa linha regular de passageiros, entre a Madeira e Lisboa. Linha que se diz ser de baixo custo. Algo inovador umas vez que ainda não existiu nada semelhante no mercado. Note-se que por 75€ conseguia-se navegar entre Portimão e Madeira, num anterior armador que não vendia a viagem como sendo de baixo custo. Pelo que qualquer valor inferior a este será considerado um verdadeiro LOW cost, apesar da saída ser em portos diferentes mas as distâncias já pouco consideráveis no valor final.
Ideias fantásticas que fazem-nos recordar os navios de cruzeiros de Rui Alegre e do Montepio Geral, ou a mais recente ideia de transformar o Funchal em boate flutuante no Mediterrâneo. Ambos estes dois projectos não se realizaram, tendo no entanto o banco Montepio investido uns bons milhões que entretanto se "perderam algures". São muitas vezes projectos que ainda não passam de ideias, mas que são apresentados como realidades.