Monday, June 1, 2020

Graneleiros

Com a chegada do terceiro mês de ausência dos navios de passageiros resta fotografar os que sempre vão chegando e partindo ao Tejo, os navios mercantes. 

Estes nunca param e tem sido fulcrais a nível mundial para as economias fragilizadas e alimentar as populações. No Tejo hoje estavam o Komi e o Cape Veni, ambos fundeados no mar da Palha. O Cape Veni, um navio com 289,7 m de comprimento, já se encontra no Tejo desde o dia 13 de Maio, proveniente do porto de Saldanha na África do Sul. 

Segundo a informação disponibilizada pelo Porto de Lisboa, aguarda material sobresselente, daí que ainda não tenha data de partida. Como se sabe, a nível mundial, as empresas de entregas encontram-se com milhões de encomendas para distribuir o que está a gerar atrasos nas entregas de mercadorias. 
Já o Komi, um navio de 2015 com 200 m de comprimento, chegou no dia de ontem do porto Marroquino de Jorf Lasfar e está a carregar com destino à Colômbia, porto de Barranquilla. 

O Komi e o rebocador Baía do Seixal que traz os batelões com carga até ao navio.

Os ferrys abandonados


O velhinho Recordação e o Expresso
O Mar e Sol, morrendo na praia
Na zona da Mitrena, em Setúbal encontram-se os antigos ferrys da ligação Setúbal-Tróia. Encontram-se encalhados numa pequena praia de areia, em avançado estado de abandono e desconhece-se qual o futuro previsto para os mesmos. Ficam as imagens daqueles que a muitos boas memórias de idas à praia, em Tróia, trazem.

Saturday, May 30, 2020

Star Pride e Royal Clipper

Os navios Star Pride e Royal Clipper atracados em Santa Apolónia em modo pandemia, enquanto se observa a cidade numa lenta retoma à normalidade, num estado de incerteza e insegurança.

Max Stability

O navio Max Stability da Transinsular a operar no terminal de contentores de Santa Apolónia juntamente com o Laura S. Ambos os navios encontram-se a efectuar serviços para as ilhas Portuguesas. O Max Stability regressava da Madeira e teve como destino seguinte o porto de Leixões. Já o Laura S tem como próximo destino o porto de Ponta Delgada nos Açores. É a partir deste terminal que chega às ilhas grande parte da carga com origem na zona centro e sul de Portugal continental. Leixões serve para carregar a carga com origem no norte de Portugal. Aqui também se fazem carregamentos das cargas vindas do exterior do país, com a mudança de navios a acontecer neste terminal. A carga sobretudo contentorizada é transferida dos navios maiores para estes mais pequenos, denominados navios de cabotagem, e aqui carregada para o seu destino final.
Pela popa do Laura S, escondido pelo pórtico estava o Furnas e ao fundo vemos o Wes Gesa proveniente de Roterdão.
Também é aqui que são descarregadas as cargas vindas das ilhas, madeiras para pasta de papel e sucatas são as mais fáceis de identificar, além do negócio do gás.

Thursday, May 28, 2020

As novas barges da marina da Expo

Com o turismo a atingir os níveis mais baixos de qualidade de sempre, em Lisboa, as empresas promotoras de actividades turísticas desenvolveram soluções mínimas de investimento e máximas em lucro. Assim surgiram novas atractividades na cidade. Supõe-se que estas barges façam parte desses novos investimentos. Soluções de alojamento náutico não tradicionais nem típicas de Lisboa, mas soluções importadas e que satisfazem plenamente quem quer sentir-se um hipopótamo dormindo uma noite no meio da lama. 
Fica apenas o registo destas novas embarcações e o desejo de que possam ter sucesso, e que possam contribuir para o acesso ao rio, de todos os cidadãos, e não apenas para tornarem o rio cada vez mais distante das pessoas por praticarem preços que não satisfaçam a relação serviço-qualidade-experiência oferecida, tal como tem vindo a acontecer com os cruzeiros náuticos que disparam em quantidade mas em qualidade e preço continuam a milhas de uma realidade ajustada ao serviço oferecido.

Santa Maria Manuela

O veleiro Português, com registo na ilha da Madeira e propriedade do Recheio Cash&Carry uma empresa do universo Jerónimo Martins, encontra-se atracado no cais da Marina da Expo. 
O veleiro que completou 83 anos no passado dia 10 de Maio, encontra-se com cerca de 15 tripulantes a bordo a efectuarem trabalhos de manutenção. As viagens para 2020 encontram-se suspensas, face à situação global. É frequente este navio utilizar este cais quando vem a Lisboa, contudo prefiro saber que não se encontra ali mas sim a navegar por algum lugar...


Royal Clipper e Star Pride

O Royal Clipper é um dos veleiros mais bonitos do Mundo
Depois do MSC Fantasia ter deixado Lisboa para agora se encontrar em Génova junto dos seus irmãos MSC Splendida e MSC Opera, chegaram a Lisboa os navios Royal Clipper e Star Pride. Ambos com marcação em estaleiro para efectuarem reparações. O Royal Clipper depois de sair do estaleiro, escolheu o cais de Santa Apolónia, como destino e aqui tem agendada permanência até ao próximo dia 7 de Junho. Já o Star Pride deverá sair de Lisboa apenas no final de Julho. Este é um raro momento para poder apreciar um dos mais bonitos e elegantes navios de cruzeiros, à vela, que por estes dias embeleza este cais e permanece em Lisboa pelas piores razões, aquelas que assolam o mundo e todos estamos a experienciar.
Ao fundo os navios graneleiros Spring Sky (200m) e Cape Veni (290m).
Mobiliário arrumado e piscina vazia num dia com quase 40º C, em Lisboa...sinais da pandemia.
Comboio partindo de Santa Apolónia mesmo ao lado do Royal Clipper.

Monday, May 25, 2020

Cyclades

O navio Cyclades descarregando briquetes de ferro no terminal da Sapec, do porto de Setúbal. Quem souber qual o destino da carga que informe.
 O tempo que o material fica em porto é quase nulo, uma vez que como se pode ver, a mercadoria é descarregada e quase de imediato carregada em camiões que a retiram do porto. O Cyclades é um navio de 2017, com 200m de comprimento e 32m de boca. Navega com a bandeira de Malta e com o IMO 9799616. Tem 34094 toneladas.

Saturday, May 23, 2020

Lisnave, Setúbal


Uma perspectiva diferente do maior estaleiro de reparação naval Português. Situado numa península artificial a península da Mitrena em Setúbal e fundado sobre areia, é considerado uma obra prima da engenharia civil. Embora tenha sido projectado também para a construção naval, desde quase sempre tem vindo a dedicar-se na maior parte à reparação naval onde se encontra entre os líderes mundiais do sector. Aqui são reparados dos maiores navios do mundo.
Na doca 20 (acima) pode ver-se o navio Atlantic Orchard em reparação. Esta doca inicialmente foi destinada à construção dos cascos dos navios que posteriormente seriam aprestados na doca 21, apenas alguns metros mais perto da água mas no mesmo enfiamento.
Ao fundo nos cais podemos ver o petroleiro Negra Matea (de popa para as imagens) e a draga HAM 318 (de proa). À esquerda nas docas 31 vemos o porta contentores Maria Luisa e na doca 33 o Bocs Spirit.
O Maria Luisa à direita e o Bocs Spirit à esquerda

Friday, May 22, 2020

Exportações da Auto Europa

Centenas de veículos aguardando a sua vez para embarcarem nos navios Patara e Grande Scandinavia, ambos com destino a países do Norte da Europa. De Setúbal vai-se para o Mundo. O Patara é um navio de 2012, com 182 m de comprimento e 31 m de largura. Pode transportar até 5000 veículos.  Foi construído na China.

O Grande Scandinavia da Grimaldi Lines é um navio de 2001, com 182 m de comprimento e 32 m de boca, tendo uma capacidade de transporte de veículos similar ao Patara.