Saturday, May 30, 2020

Star Pride e Royal Clipper

Os navios Star Pride e Royal Clipper atracados em Santa Apolónia em modo pandemia, enquanto se observa a cidade numa lenta retoma à normalidade, num estado de incerteza e insegurança.

Max Stability

O navio Max Stability da Transinsular a operar no terminal de contentores de Santa Apolónia juntamente com o Laura S. Ambos os navios encontram-se a efectuar serviços para as ilhas Portuguesas. O Max Stability regressava da Madeira e teve como destino seguinte o porto de Leixões. Já o Laura S tem como próximo destino o porto de Ponta Delgada nos Açores. É a partir deste terminal que chega às ilhas grande parte da carga com origem na zona centro e sul de Portugal continental. Leixões serve para carregar a carga com origem no norte de Portugal. Aqui também se fazem carregamentos das cargas vindas do exterior do país, com a mudança de navios a acontecer neste terminal. A carga sobretudo contentorizada é transferida dos navios maiores para estes mais pequenos, denominados navios de cabotagem, e aqui carregada para o seu destino final.
Pela popa do Laura S, escondido pelo pórtico estava o Furnas e ao fundo vemos o Wes Gesa proveniente de Roterdão.
Também é aqui que são descarregadas as cargas vindas das ilhas, madeiras para pasta de papel e sucatas são as mais fáceis de identificar, além do negócio do gás.

Thursday, May 28, 2020

As novas barges da marina da Expo

Com o turismo a atingir os níveis mais baixos de qualidade de sempre, em Lisboa, as empresas promotoras de actividades turísticas desenvolveram soluções mínimas de investimento e máximas em lucro. Assim surgiram novas atractividades na cidade. Supõe-se que estas barges façam parte desses novos investimentos. Soluções de alojamento náutico não tradicionais nem típicas de Lisboa, mas soluções importadas e que satisfazem plenamente quem quer sentir-se um hipopótamo dormindo uma noite no meio da lama. 
Fica apenas o registo destas novas embarcações e o desejo de que possam ter sucesso, e que possam contribuir para o acesso ao rio, de todos os cidadãos, e não apenas para tornarem o rio cada vez mais distante das pessoas por praticarem preços que não satisfaçam a relação serviço-qualidade-experiência oferecida, tal como tem vindo a acontecer com os cruzeiros náuticos que disparam em quantidade mas em qualidade e preço continuam a milhas de uma realidade ajustada ao serviço oferecido.

Santa Maria Manuela

O veleiro Português, com registo na ilha da Madeira e propriedade do Recheio Cash&Carry uma empresa do universo Jerónimo Martins, encontra-se atracado no cais da Marina da Expo. 
O veleiro que completou 83 anos no passado dia 10 de Maio, encontra-se com cerca de 15 tripulantes a bordo a efectuarem trabalhos de manutenção. As viagens para 2020 encontram-se suspensas, face à situação global. É frequente este navio utilizar este cais quando vem a Lisboa, contudo prefiro saber que não se encontra ali mas sim a navegar por algum lugar...


Royal Clipper e Star Pride

O Royal Clipper é um dos veleiros mais bonitos do Mundo
Depois do MSC Fantasia ter deixado Lisboa para agora se encontrar em Génova junto dos seus irmãos MSC Splendida e MSC Opera, chegaram a Lisboa os navios Royal Clipper e Star Pride. Ambos com marcação em estaleiro para efectuarem reparações. O Royal Clipper depois de sair do estaleiro, escolheu o cais de Santa Apolónia, como destino e aqui tem agendada permanência até ao próximo dia 7 de Junho. Já o Star Pride deverá sair de Lisboa apenas no final de Julho. Este é um raro momento para poder apreciar um dos mais bonitos e elegantes navios de cruzeiros, à vela, que por estes dias embeleza este cais e permanece em Lisboa pelas piores razões, aquelas que assolam o mundo e todos estamos a experienciar.
Ao fundo os navios graneleiros Spring Sky (200m) e Cape Veni (290m).
Mobiliário arrumado e piscina vazia num dia com quase 40º C, em Lisboa...sinais da pandemia.
Comboio partindo de Santa Apolónia mesmo ao lado do Royal Clipper.

Monday, May 25, 2020

Cyclades

O navio Cyclades descarregando briquetes de ferro no terminal da Sapec, do porto de Setúbal. Quem souber qual o destino da carga que informe.
 O tempo que o material fica em porto é quase nulo, uma vez que como se pode ver, a mercadoria é descarregada e quase de imediato carregada em camiões que a retiram do porto. O Cyclades é um navio de 2017, com 200m de comprimento e 32m de boca. Navega com a bandeira de Malta e com o IMO 9799616. Tem 34094 toneladas.

Saturday, May 23, 2020

Lisnave, Setúbal


Uma perspectiva diferente do maior estaleiro de reparação naval Português. Situado numa península artificial a península da Mitrena em Setúbal e fundado sobre areia, é considerado uma obra prima da engenharia civil. Embora tenha sido projectado também para a construção naval, desde quase sempre tem vindo a dedicar-se na maior parte à reparação naval onde se encontra entre os líderes mundiais do sector. Aqui são reparados dos maiores navios do mundo.
Na doca 20 (acima) pode ver-se o navio Atlantic Orchard em reparação. Esta doca inicialmente foi destinada à construção dos cascos dos navios que posteriormente seriam aprestados na doca 21, apenas alguns metros mais perto da água mas no mesmo enfiamento.
Ao fundo nos cais podemos ver o petroleiro Negra Matea (de popa para as imagens) e a draga HAM 318 (de proa). À esquerda nas docas 31 vemos o porta contentores Maria Luisa e na doca 33 o Bocs Spirit.
O Maria Luisa à direita e o Bocs Spirit à esquerda

Friday, May 22, 2020

Exportações da Auto Europa

Centenas de veículos aguardando a sua vez para embarcarem nos navios Patara e Grande Scandinavia, ambos com destino a países do Norte da Europa. De Setúbal vai-se para o Mundo. O Patara é um navio de 2012, com 182 m de comprimento e 31 m de largura. Pode transportar até 5000 veículos.  Foi construído na China.

O Grande Scandinavia da Grimaldi Lines é um navio de 2001, com 182 m de comprimento e 32 m de boca, tendo uma capacidade de transporte de veículos similar ao Patara.

Wednesday, May 20, 2020

Marina da Expo

A draga Odin operando na entrada das comportas da marina
Esta marina é uma herança da Expo 98, exposição que se realizou nesta zona da cidade e que pretendia dotar esta zona de uma infraestrutura para acolher centenas de embarcações. Tal nunca aconteceu, uma vez que desde cedo esta marina apresentou alguns problemas bem visíveis aos olhos de quem por lá passa, como seja o excesso de sedimentos que chega ao limite de extinguir locais de atracação de embarcações.
Esta é uma das cinco marinas da cidade de Lisboa. Situa-se mais a montante do rio Tejo, face às restantes. É considerada uma marina nobre por se situar numa zona cara da cidade em termos imobiliários, tal como é normal em infraestruturas deste tipo, contudo em termos de embarcações e para quem gosta de shipspotting, não é das melhores para se fotografar embarcações, na região de Lisboa. Apesar do acesso ser fácil e a obtenção de fotografias estar facilitada pela ausência de vedações ou obstáculos visuais que impeçam a visualização das embarcações ali atracadas. Oficialmente chama-se Marina Parque das Nações e é triste o estado em que se encontra face ao que foi sonhado para a sua utilização, obra que inclui passagens em pontes móveis, sistemas de comportas, edifícios flutuantes, entre outros serviços essenciais de qualquer marina.

Ao fundo consegue-se visualizar o Santa Maria Manuela no Cais do Oriente, parte desta marina.

Tuesday, May 19, 2020

Royal Clipper na doca seca

O navio veleiro de cruzeiros, da Star Clippers,  Royal Clipper encontra-se na doca seca a efectuar a sua reparação. No cais do estaleiro encontra-se também o navio de cruzeiros SeaDream II. O Royal Clipper deverá deixar a doca seca do estaleiro da NavalRocha apenas no dia 31 de Maio. 

O Royal Clipper, o SeaDream II e o iate Balto pela sua proa.