MSC Cristiana

Modelos de veículos montados em Portugal aguardando embarque

Registo de uma outra área de negócios da MSC a líder do mercado Português em cruzeiros, o transporte de veículos. Este navio encontrava-se a carregar veículos em Setúbal. Daqui partiu com destino a Valência e depois deste porto fará a distribuição dos veículos montados em Portugal, por todo o Mediterrâneo. 

O MSC Cristiana é um navio de 2011, que navega sob a bandeira Panamenha. Tem 22288 toneladas, 199 m de comprimento, 32 m de boca e 11,2 m de calado. A capacidade para acomodar veículos é de 6700, uma vez que se trata de um Pure Car and Truck Carrier (PCTC). O MSC Cristiana tem um irmão Gémeo, o MSC Immacolata, ambos construídos no estaleiro STX em Dalian (China).

Mais conhecida pelo transporte de contentores, a MSC nos últimos anos tem apostado mais forte em outras vertentes de mercado. Note-se apenas que esta companhia Italiana, privada tem cerca de 520 navios e emprega cerca de 70 mil pessoas no mundo inteiro, sendo a segunda maior companhia do mundo no transporte de contentores. Neste momento encontra-se a posicionar-se entre as principais companhias do mundo, no mercado de cruzeiros. Com este tipo de transporte começa a competir directamente com a Grimaldi, a outra companhia Italiana, especializada no transporte de veículos. 

Neptune Kefalonia

Navio de transporte de veículos Neptune Kefalonia, entrando em Setúbal para carregar veículos para exportação. O Neptune Kefalonia tem 170 m de comprimento, por 28 m de boca e um calado de 8,1 m. Foi construído em 2009 e navega com a bandeira da Grécia. Foi construído pela Hynday na Coreia, e tem 36825 toneladas. Tem capacidade para transportar 3800 veículos ligeiros e 850 m lineares para trailers e veículos pesados. A altura à entrada da rampa é de 5,2 m e 7 m de largura (importante para a dimensão máxima das cargas a embarcar). A rampa pode receber até 120 toneladas. O navio atinge os 19,4 nós de velocidade máxima e é um dos 17 navios da Neptune Lines, empresa que se dedica exclusivamente ao transporte de veículos com navios dedicados apenas a este tipo de transporte. 

A Lancha de pilotos do porto de Setúbal, Torre, e o cargueiro Neptune Kefalonia.

O olho, bem típico da mitologia Grega, presente no casco do Neptune Kefalonia.

Astoria ex-Athena com final à vista?

Será o final do Astoria? 

O navio Português Astoria, atualmente ao serviço da Cruise&Maritime Voyages (CMV), vê o final da sua carreira cada vez mais perto. A CMV anunciou que não irá renovar o contrato de afretamento do navio após Outubro de 2020. Nessa altura o navio poderá ficar sem operador e voltar a Lisboa. De referir que este navio é o único que resta, ainda em operação, dos ex-navios de George Potamianos. É também considerado o navio de cruzeiros mais antigo do Mundo, com 74 anos. É célebre também por maus motivos, pois foi o navio que afundou o Andrea Doria em 1956, após uma colisão devido ao nevoeiro...

O navio encontra-se desde 2015 a operar para a CMV.

Corvo

O navio porta contentores da Mutualista Açoreana, atracado no cais de Alcântara no passado domingo dia 26 de Janeiro. Ainda é dos poucos que mantém a bandeira Portuguesa. O verdadeiro orgulho Açoreano.

Nordic Incheon

O navio graneleiro Nordic Incheon, um dos navios que visitou Lisboa apenas para reabastecer e seguiu viagem. Navio graneleiro de 2008 com 180 m de comprimento, 30 m de boca e 10 m de calado. 

O Nordic Incheon deixando Lisboa. Ao fundo vemos as barracas que crescem a cada dia no concelho de Almada.

Momento em que o reabastecimento termina e se recolha a mangueira de abastecimento.

Apesar de ser um navio de 2018 a asa da ponte ainda não reflecte isso, como é usual nos navios de carga.

Pouparam na peça de lego mais pequena da proa...

Lavando o ferro pouco antes de partir.

AIDAmar

O AIDAmar, abençoado pela igreja de Santo Estevão, monumento nacional desde 1918.

O navio da Aida Cruises encontra-se atracado em Santa Apolónia em mais uma noite na capital Portuguesa. O navio encontra-se a viajar pelo Mediterrâneo e Atlântico. No final de fevereiro vai navegar até Hamburgo com passagem por Lisboa, e ali realizar uma série de viagens. Então em plena Primavera e Verão vai operar no Báltico. Entretanto efectuará mais duas escalas em Lisboa, com pernoita e a seguinte será apenas em Outubro, quando regressar do Norte da Europa.

Lisboa, debaixo de nuvens, numa noite fria de Janeiro.

Acquamarina

Depois do anterior post, em que mostrei o Acquamarina a descarregar no Barreiro, voltei a apanhá-lo, saindo a barra do Tejo. Um navio elegante.

Graneleiro Tomini Harmony

O terminal de granéis alimentares da Trafaria é o maior terminal de cereais de Portugal, do Mediterrâneo e Europa Ocidental. Tem capacidade para receber 4 navios de grande porte em 4 cais, com 210, 220 225 e 240 m com um calado máximo de 15,5 m. É aqui que habitualmente se encontram os maiores navios cargueiros que visitam Lisboa, normalmente navios do tipo Panamax e Capesize. É possível descarregar ali simultaneamente 3 tipos de produtos, sendo o ritmo de descarga de 25.000 t/dia.  Este terminal é também usado para operações de transhipment, ou seja, para carregar, normalmente navios mais pequenos. Esta operação pode ser realizada de um navio maior para o mais pequeno directamente, ou desde os silos para o navio, com um ritmo idêntico ao de descarga.

O navio que ali registamos é o Tomini Harmony, um navio de 2015 com 200 m de comprimento, 32 m de boca e 13 m de calado que ali está a descarregar. O navio teve precedência de Nova Orleães. Ficará em Lisboa até ao próximo dia 15 de Fevereiro, por isso é provável que venha fundear no Tejo após a descarga neste terminal. 

Elite no nevoeiro

O navio cargueiro, Elite, deixando o cais de Santa Apolónia sob uma neblina que se abateeu sobre o Rio Tejo, no dia 26 de Janeiro de 2020. Embora este tipo de neblina seja usual em Lisboa, nos dias de Inverno, costuma estar presente apenas nas primeiras horas do dia. Neste caso prolongou-se um pouco mais além da hora de almoço, altura em que o navio deixava Lisboa.

Ultrapassagem marítima

Uma ultrapassagem marítima, o navio Acquamarina que havia saído do Barreiro ultrapassa o cargueiro Kurushima que tinha vindo à "gasolineira do Tejo". Isto porque o Acquamarina tinha prioridade por ser um navio de transporte de mercadorias perigosas.