Santa Maria Manuela

O Rebocador Ulisses na proa do Santa Maria Manuela. Na popa parte do iate Balto.

Encontra-se no estaleiro NavalRocha o antigo navio bacalhoeiro Santa Maria Manuela. O navio encontra-se na reparação anual antes de iniciar mais uma temporada de cruzeiros que se iniciará em Março e prolongará ao longo de todo o ano de 2020. A primeira viagem está prevista para 21 de Março e será um mini cruzeiro ao Porto Santo, Desertas e Madeira. De referir que muitas viagens de 2020, estão já praticamente esgotadas, mas ainda existem vagas em algumas das viagens. O navio tem a saída da doca seca nº 2 do estaleiro da NavalRocha, prevista para o próximo dia 31 de janeiro. A partilhar a doca com o Santa Maria Manuela, está o rebocador Ulisses que ali deverá permanecer mesmo depois do veleiro sair, estando a sua saída prevista apenas para 9 de março. Poderão consultar o calendário das viagens do Santa Maria Manuela AQUI. Este navio é propriedade do gigante da distribuição alimentar em Portugal, o Recheio Cash&Carry, uma empresa do grupo Jerónimo Martins. Aproveitamos para desejar ao Santa Maria Manuela um excelente ano de cruzeiros que agora vai dar início.

Penhar para o Beato

Navio misto de carga geral e contentores precedente de Southampton e com descarga agendada no terminal do Beato. No momento da foto encontrava-se fundeado no meio do Tejo, a aguardar cais, uma vez que horas depois rumou ao cais de destino para ali operar. O terminal do Beato é um terminal multi purpose, uma vez que pode receber navios com cargas fraccionadas e mistas.

O Penhar é o ex-CFL Penhar, um navio construído em 2010 na Holanda e com 118 m de comprimento, 14 m de boca e 6 m de calado. Mais informação sobre o navio e até um desenho técnico do mesmo podem ser encontrados nos seguintes links:Link 1 e Link 2.

Acquamarina

Depois de no dia de ontem ter aqui mostrado o navio tanque de transporte de gás, Angela, hoje é a vez de um navio tanque, mas de transporte de produtos químicos. 

Trata-se do navio Acquamarina, um navio construído pelo estaleiro Cantieri Navale Morini em 2004 em Itália e que mantém a bandeira Italiana e registo no porto de Ancona, onde foi construído. O Acquamarina encontra-se a operar no cais da Alkion, no Barreiro. Este é um dos terminais do porto de Lisboa destinado à operação com produtos químicos, combustíveis e óleos. 

Segundo a informação disponibilizada pelo porto de Lisboa, encontra-se ali a descarregar acrilonitrilo, um composto químico utilizado na indústria têxtil e na produção de plástico de engenharia. De referir que as matérias primas descarregadas neste terminal podem ali ser armazenadas e depois seguir por via terrestre até ao destino final dentro do hinterland do porto que abrange no caso deste terminal a parte sudoeste de Espanha.

Neste terminal com capacidade máxima para 175 000 m3 de armazenamento, existe especial cuidado com o manuseio das mercadorias, como seja a recuperação de vapor, manutenção de mercadorias explosivas em atmosferas de azoto e sopragem dos braços de carga e descarga dos navios com azoto para garantir a sua inertização. O Acquarina é um navio com 136 m de comprimento, 20 m de boca e 8,1 m de calado. Neste terminal podem atracar navios com até 9,5 m de calado. Para ali chegarem têm de navegar no canal próprio de acesso ao pontão. 

Funchal

O paquete Funchal continua a sua longa paragem no cais da Matinha em Lisboa, assistindo ao nascer e pôr do sol e à calmaria do Tejo nesta zona. 

Angela

Apenas mais um dos inúmeros navios que descarregam combustíveis na margem sul do Tejo, na zona da Trafaria, para as várias empresas de combustíveis que ali possuem reservatórios de armazenamento.

Neste caso trata-se do Angela, um navio de transporte de gás, com 97 m de comprimento e 17 m de boca. O combustível a granel ali descarregado destina-se ao enchimento de botijas de gás para distribuição comercial no hinterland. O Angela é um navio de 2009 com registo em Hong Kong. Navega com o IMO 9474541. Tal como todos os navios tanque são navios que gozam de condições especiais de navegação devido ao tipo de carga que transportam. Assim como são obrigados a utilizar corredores especiais de navegação e o outro tráfego marítimo tem de lhes dar prioridade quando entram nos portos, de forma a minimizarem-se os riscos de acidentes com consequências bastante graves.

Balto

O elegante Balto, um ex-navio hidrográfico Finlandês, que após uma reconversão é agora um iate privado. Aguarda há já largos meses no cais privado do estaleiro da NavalRocha em Lisboa. É uma construção de 1975, do estaleiro Rauma Repola Savonlinna, na Finlândia. Tem 160 toneladas, 39,76 m de comprimento, 9 m de boca e 3,2 m de calado. Tem o IMO 7392854. 

Max Stability

O navio de carga geral operado pela Transinsular, Max Stability, deixando o cais de Santa Apolónia no passado dia 10 de Janeiro, pelas 19h com destino a Leixões. Destaque para a sua carga, uma auto-betoneira que faz jus ao nome do navio...

Wes Janine

Navio porta contentores Wes Janine chegando a Lisboa no pretérito dia 5 de Janeiro, proveniente de Leixões. Operou em Lisboa, no cais de contentores de Santa Apolónia até às 22 h do dia 6 e daqui o navio Cipriota partiu com destino a Londres. Navio com 150 m de comprimento e 23 m de boca.

Queen Mary 2

Efectuou hoje escala em Lisboa o navio almirante da frota Cunard, o Queen Mary 2, na sua viagem de "volta" ao Mundo. O mês de Janeiro é o mês característico para alguns navios efectuarem as suas grandes viagens anuais. Divididas em segmentos menores ou compradas apenas como uma única viagem. 

O navio almirante da Cunard esteve cerca de 12 h em Lisboa, vindo de Southampton onde teve início oficial esta sua viagem, embora já tenha feito embarques em Nova Iorque antes de ter chegado a Southampton. Daqui saiu com destino ao porto de Nápoles.

A presente grande viagem do Queen Mary 2 que terá a ilha da Madeira incluída no seu regresso.

Funchal ao Luar

Enquanto aguarda definições para o seu futuro, nas mãos dos proprietários Ingleses, o navio Funchal continua a embelezar mais um noite de luar, no cais da Matinha. Apesar de quase todo às escuras, lá vai resistindo e mostrando o seu charme a todos os que por ali passam e que já se habituaram à sua presença e denotam por ele uma admiração. Ali ficaria bem como navio hotel...sempre disse.

             Os reflexos das luzes da cidade nas suas janelas e da sua silhueta nas lamas do rio Tejo